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JOGOS E BRINCADEIRAS

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EA
D
Outras Possibilidades 
de Aplicação do Conteúdo 
Jogo na Escola 7
1. OBJETIVOS 
•	 Entender	o	jogo	como	meio	educativo	que	contemple	os	
objetivos	da	escola.	
•	 Utilizar	o	jogo	como	coadjuvante	no	trabalho	com	os	Te-
mas	Transversais.	
2. CONTEÚDOS 
•	 Jogo	e	Temas	Transversais:	significados.	
•	 Jogo	e	Orientação	Sexual.	
•	 Jogo	e	Ética.	
•	 Jogo	e	Pluralidade	Cultural.	
•	 Jogo	e	Trabalho	e	Consumo.	
•	 Jogo	e	Meio	Ambiente.	
•	 Jogo	e	Saúde.	
© Jogos e Brincadeiras I188
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE 
Antes	de	 iniciar	o	estudo	desta	unidade,	é	 importante	que	
você	leia	as	orientações	a	seguir:	
1)	 Após	entrar	em	contato	com	o	amplo	conhecimento	a	
respeito	dos	jogos	e	brincadeiras,	você	estudou	formas	
diferentes	 de	 aplicar	 esse	 conhecimento	 às	 diferentes	
faixas	etárias	escolares.	Para	que	este	conhecimento	se	
torne	permanente,	você	deverá	refletir	sobre	os	exem-
plos	 concretos,	 dados	 nesta	 unidade,	 que	 podem	 ser	
aplicados	ao	ensino	dos	Temas	Transversais.	
2)	 No	decorrer	de	nosso	estudo,	você	entrará	em	contato	
com	 uma	 literatura	 que	 é	 atual	 na	 escola,	 para	 todas	
as	 disciplinas,	 incluindo	 a	 Educação	 Física.	 Aprenderá	
que	 existem	 vários	 Temas	 Transversais	 propostos	 pelo	
Governo	Federal,	por	meio	do	Ministério	da	Educação.	
Pense	que	você	poderá,	também,	propor	outros	temas,	
a	serem	discutidos	e	ensinados	na	escola.	
3)	 Leia	 atentamente	 esta	 unidade,	 já	 elaborando	 outros	
temas	que	atendam	às	necessidades	atuais	de	nossa	so-
ciedade.	
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE 
Você	certamente	ouviu	e	ouvirá	falar	muito	a	respeito	dos	
Temas	 Transversais.	Originalmente,	 os	 Temas	 Transversais	 foram	
introduzidos	no	Ensino	Fundamental	brasileiro	pelos	Parâmetros	
Curriculares	Nacionais	(PCNs)	(BRASIL,	1996),	documento	que	pro-
curou	orientar	o	trabalho	dos	professores,	levando	em	considera-
ção	a	Lei	de	Diretrizes	e	Bases	da	Educação	Nacional	nº	9394/96,	
promulgada	em	1996.	
Os	Temas	Transversais	caracterizam-se	como	temas	a	serem	
vistos	por	todas	as	escolas	do	país,	em	todas	as	disciplinas,	envol-
vendo	não	apenas	os	atores	da	escola	(alunos,	professores	e	de-
mais	funcionários),	mas	também	pais,	governos	e	a	sociedade	em	
189
Claretiano - Centro Universitário
© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
geral.	Dessa	forma,	você	deve	compreender	que	os	Temas	Trans-
versais	abrangem	a	Educação	Física	e	todos	os	seus	conteúdos,	in-
cluindo	o	jogo,	objeto	de	estudo	deste	caderno.	
Observe	o	texto	a	seguir	sobre	esse	assunto:	
Ao	se	admitir	que	a	realidade	social,	por	ser	constituída	de	diferen-
tes	classes	e	grupos	sociais,	é	contraditória,	plural,	polissêmica,	e	
que	isso	implica	na	presença	de	diferentes	pontos	de	vista	e	proje-
tos	políticos,	será	então	possível	compreender	que	seus	valores	e	
seus	limites	são	também	contraditórios.	Por	outro	lado,	a	visão	de	
que	a	constituição	da	sociedade	é	um	processo	histórico	perma-
nente	permite	compreender	que	esses	limites	são	potencialmente	
transformáveis	pela	ação	social.	E	aqui	é	possível	pensar	sobre	a	
ação	política	dos	educadores.	A	escola	não	muda	a	sociedade,	mas	
pode,	partilhando	esse	projeto	com	segmentos	sociais	que	assu-
mem	os	princípios	democráticos,	articulando-se	a	eles,	constituir-
-se	não	apenas	como	espaço	de	reprodução,	mas	também	como	
espaço	de	transformação	(BRASIL,	1998,	p.	23).	
Esperamos	que,	ao	 final	desta	unidade,	você	esteja	apto	a	
utilizar	jogos	que	envolvam	os	Temas	Transversais,	copiando,	mo-
dificando	ou	criando	jogos	que	abranjam	os	Temas	Transversais.	
Boa	leitura	e	bom	trabalho!	
5. JOGO E TEMAS TRANSVERSAIS: SIGNIFICADOS
Os	Temas	Transversais	foram	elaborados	com	a	intenção	de	
transformar	nossa	sociedade	com	base	na	Educação,	permitindo	
aos	jovens	que	cresçam	com	o	ideal	da	solidariedade	e	da	cidada-
nia	e	que,	também,	respeitem	as	diversidades	regionais,	culturais	
e	políticas.	
Os	Parâmetros	Curriculares	Nacionais	 têm	como	objetivos,	
os	quais	você,	futuro	professor,	deve	saber	já:	
Os	Parâmetros	Curriculares	Nacionais	 indicam	como	objetivos	do	
ensino	fundamental	que,	ao	final	da	escolarização,	os	alunos	sejam	
capazes	de:	
•	 compreender	a	cidadania	como	participação	social	e	política,	
assim	como	exercício	de	direitos	e	deveres	políticos,	civis	e	so-
ciais,	adotando,	no	dia-a-dia,	atitudes	de	solidariedade,	coo-
© Jogos e Brincadeiras I190
peração	e	repúdio	às	injustiças,	respeitando	o	outro	e	exigindo	
para	si	o	mesmo	respeito;	
•	 posicionar-se	de	maneira	crítica,	responsável	e	construtiva	nas	
diferentes	situações	sociais,	utilizando	o	diálogo	como	forma	
de	mediar	conflitos	e	de	tomar	decisões	coletivas;	
•	 conhecer	 características	 fundamentais	 do	 Brasil	 nas	 dimen-
sões	 sociais,	materiais	 e	 culturais	 como	meio	para	 construir	
progressivamente	a	noção	de	identidade	nacional	e	pessoal	e	
o	sentimento	de	pertinência	ao	país;	
•	 conhecer	e	valorizar	a	pluralidade	do	patrimônio	sociocultural	
brasileiro,	bem	como	aspectos	socioculturais	de	outros	povos	
e	nações,	posicionando-se	contra	qualquer	discriminação	ba-
seada	em	diferenças	culturais,	de	classe	social,	de	crenças,	de	
sexo,	de	etnia	ou	outras	características	individuais	e	sociais;	
•	 perceber-se	 integrante,	dependente	e	agente	 transformador	
do	 ambiente,	 identificando	 seus	 elementos	 e	 as	 interações	
entre	eles,	contribuindo	ativamente	para	a	melhoria	do	meio	
ambiente;	
•	 desenvolver	o	conhecimento	ajustado	de	si	mesmo	e	o	senti-
mento	de	confiança	em	suas	capacidades	afetiva,	física,	cog-
nitiva,	 ética,	 estética,	 de	 inter-relação	 pessoal	 e	 de	 inserção	
social,	para	agir	com	perseverança	na	busca	de	conhecimento	
e	no	exercício	da	cidadania;	
•	 conhecer	o	próprio	corpo	e	dele	cuidar,	valorizando	e	adotan-
do	hábitos	saudáveis	como	um	dos	aspectos	básicos	da	quali-
dade	de	vida	e	agindo	com	responsabilidade	em	relação	à	sua	
saúde	e	à	saúde	coletiva;	
•	 utilizar	as	diferentes	linguagens	–	verbal,	musical,	matemática,	
gráfica,	plástica	e	corporal	–	como	meio	para	produzir,	expres-
sar	e	comunicar	suas	idéias,	interpretar	e	usufruir	das	produ-
ções	culturais,	em	contextos	públicos	e	privados,	atendendo	a	
diferentes	intenções	e	situações	de	comunicação;	
•	 saber	utilizar	diferentes	fontes	de	informação	e	recursos	tec-
nológicos	para	adquirir	e	construir	conhecimentos;	
•	 questionar	 a	 realidade	 formulando-se	 problemas	 e	 tratando	
de	resolvê-los,	utilizando	para	isso	o	pensamento	lógico,	a	cria-
tividade,	a	intuição,	a	capacidade	de	análise	crítica,	selecionan-
do	procedimentos	e	verificando	sua	adequação	(BRASIL,	1997,	
n.	p.).	
Com	esses	objetivos,	foram	então	definidos	os	principais	te-
mas,	também	denominados	Temas	Sociais	Emergentes,	que	são:	
191
Claretiano - Centro Universitário
© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
ética,	meio	ambiente,	pluralidade	cultural,	saúde,	trabalho	e	con-
sumo	e	orientação	sexual.	A	partir	deles,	autores	da	Educação	Fí-
sica	passaram	a	estudar	e	a	projetar	conteúdos	que	pudessem	dar	
conta	dessa	complexidade.	
Trabalhar	 com	 os	 conteúdos	 da	 cultura	 corporal	 de	movi-
mento,	com	base	nos	Temas	Transversais,	não	é	uma	tarefa	fácil,	
porém	 Darido	 et	 al.	 (2006)	 criaram	 ou	 adaptaram	 estratégias	
partindo	 da	mídia	 impressa.	 Essas	 estratégias	 foram	 concebidas	
sob	a	óptica	das	dimensões	conceituais,	procedimentais	e	atitu-
dinais.	Darido	e	Rangel	(2010)	elaboraram	propostas	abrangendo	
os	Temas	Transversais	sob	a	óptica	das	dimensões	dos	conteúdos.	
Nesta	unidade,	você	terá	a	oportunidade	de	estudar	esses	
temas	e	verificar	sua	aproximação	com	o	conteúdo	jogo.	Os	demais	
conteúdos	da	cultura	corporal	de	movimento,	provavelmente,	lhe	
fornecerão	outros	exemplos	de	aplicações.	
Você	deve	perceberque,	nesta	unidade,	os	jogos	serão	vis-
tos	como	um	meio	para	se	atingir	o	objetivo	de	trabalhar	os	Temas	
Transversais.	Note	também	que	nesta	unidade	não	trataremos	de	
faixa	etária,	portanto,	quando	você	trabalhar	na	escola,	procurará	
analisar	seus	alunos	e	optar	por	algumas	dessas	sugestões.	
6. JOGO E ORIENTAÇÃO SEXUAL 
Segundo	Darido	et	al.	(2006,	p.	67):	
Esse	 tema	 engloba	 os	 conceitos	 de	 sexualidade	 ligados	 natural-
mente	à	vida	e	à	saúde,	às	questões	de	gênero,	dando	ênfase	ao	
papel	social	de	homens	e	mulheres	e	aos	estereótipos	da	relação	
entre	ambos,	além	das	discussões	relacionadas	às	doenças	sexual-
mente	transmissíveis	e	à	gravidez	na	adolescência.	
Pelo	fato	de	a	Educação	Física	estar	diretamente	relacionada	
ao	corpo,	principalmente,	a	sexualidade	deve	ser	levada	em	conta.	
Entretanto,	muito	ainda	teremos	que	estudar,	principalmente	em	
relação	aos	preconceitos,	para	que	possamos	ter	uma	atuação	re-
almente	educadora.	
© Jogos e Brincadeiras I192
Não	é	difícil	perceber	os	trabalhos	que	podem	ser	feitos	em	
relação	ao	tema:	trabalhar	as	questões	de	gênero,	a	discriminação	
dos	homossexuais	e	mulheres	no	esporte,	os	homens	na	dança,	o	
uso	do	doping	para	que	algumas	mulheres	se	tornem	mais	fortes,	
as	mulheres	na	luta	e	no	futebol,	entre	outros.
Esses	 temas	 podem	 ser	 provocados	 ou	 o	 professor	
pode	 aproveitar	 conversas,	 apelidos	 pejorativos	 ou	 trejeitos	
discriminatórios	que	possam	surgir	em	aula.	
Em	 relação	aos	 jogos,	 vamos	 sugerir	 alternativas	para	que	
as	meninas	tenham	a	mesma	oportunidade	que	os	meninos,	pois,	
como	se	sabe,	elas	são	alvo	de	gozações	ou	até	mesmo	exclusões	
por	parte	dos	meninos	quando	o	assunto	é	jogar	com	os	pés.	
Jogo com times mistos 
Delimitar	uma	área	e	um	objeto	a	ser	atingido	(trave,	cone,	
garrafa	plástica):	
•	 Durante	 5	 minutos,	 apenas	 os	 meninos	 podem	 chutar	
tentando	acertar	o	alvo.	
•	 Nos	próximos	5	minutos,	apenas	as	meninas	podem	chu-
tar.	
•	 Se	um	chute	certeiro	for	dado	por	uma	menina,	o	próxi-
mo	só	poderá	ser	dado	por	um	menino.	
Times de meninos e meninas 
1)	 Em	um	mesmo	campo,	dois	times	de	meninos	jogam	en-
tre	si	(A	x	B),	o	que	também	acontece	com	um	time	de	
meninas	(C	x	D).	
2)	 Quando	um	time	faz	um	gol,	mudam-se	os	times	que	se	
enfrentam	(A	x	C)	e	(B	x	D).	
3)	 Todas	as	vezes	que	um	alvo	é	acertado,	trocam-se	os	ti-
mes	que	se	enfrentam.	
4)	 Tanto	na	primeira	quanto	na	segunda	forma	de	se	jogar,	
são	dadas	oportunidades	iguais	para	as	crianças,	até	que	
193
Claretiano - Centro Universitário
© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
estas	consigam	 jogar	sem	uma	estratégia	diferenciada.	
Esse	 será	 o	 objetivo	 do	 professor:	 dar	 oportunidades	
iguais	para	pessoas	diferentes!	
7. JOGO E ÉTICA 
A	Ética	diz	respeito	às	questões	da	moral	que	envolvem	os	
valores	humanos,	bem	como	ao	sentido	de	convivência	entre	os	
seres	humanos.	É	impossível	falarmos	de	ética	sem	nos	reportar-
mos	aos	direitos	e	deveres	dos	cidadãos.	
A	escola	tem	sido	alvo	de	inúmeros	exemplos,	atualmente,	
de	atitudes	de	jovens	que	a	desrespeitam	escrevendo	em	cartei-
ras,	livros,	pichando	muros	e	até	maltratando	professores	e	dire-
tores.	Isso	prova	que,	muitas	vezes,	eles	entendem	seus	direitos,	
mas	esquecem-se	de	seus	deveres.	
Como	o	professor	de	Educação	Física	poderá	contribuir	para	
que	os	alunos	construam	uma	moral	cidadã,	relacionando-se	paci-
ficamente	com	os	outros?	Não	é	uma	tarefa	tão	fácil,	entretanto,	
os	jogos	apresentam	várias	possibilidades	de	trabalho	nesse	sen-
tido.	
Vamos	exemplificar,	analisando	algumas	atitudes	observadas	
durante	a	realização	de	jogos,	bem	como	a	de	esportes.	Lembre-
-se:	o	professor	é	peça	fundamental	para	que	os	alunos	entendam	
determinadas	ações	ocorridas	durante	os	jogos.
Um	 dos	 pontos	 fundamentais	 desta	 discussão	 é	 a	 contri-
buição	para	a	formação	do	espírito de equipe.	De	que	forma	isto	
acontece?	De	 forma	bem	simples,	podemos	e	devemos	explicar	
aos	nossos	alunos	assuntos	que,	às	vezes,	parecem	redundantes,	
mas	que	são	fundamentais	para	a	formação	do	espírito	de	equipe.	
Uma	equipe	necessita	de	todos	os	integrantes	para	jogar.	A	falta	
de	um	ou	mais	companheiros	torna	o	jogo	esportivo	desmotivan-
te,	enfadonho	ou	descaracterizado.	Assim,	todos	são	importantes.	
Ainda	nessa	linha	de	pensamento,	não	importa	quanto	um	jogador	
seja	bom,	sem	o	restante	da	equipe	não	pode	haver	o	jogo.	
© Jogos e Brincadeiras I194
Explique	isso	a	seus	alunos,	faça-os	entender	que	todos	são	
importantíssimos	para	a	equipe.	Aliás,	o	significado	de	equipe	é	
justamente	o	de	grupo	de	pessoas	que	trabalham	pelo	mesmo	ob-
jetivo.	Embora	possamos	trabalhar	outros	tipos	de	jogos,	os	jogos	
cooperativos	 apresentam	a	 característica	 de	 que	 todos	 realizam	
uma	tarefa	com	o	mesmo	objetivo	(ORLICK,	1978;	BROTTO,	2000),	
podendo	ser	utilizados	no	trabalho	com	Ética.	Vamos	a	um	exem-
plo:	
1)	 Formar	um	círculo	com	todos	os	alunos	da	turma.	O	pro-
fessor	ficará	do	lado	de	fora	do	círculo,	com	um	saco	de	
bolas.	
2)	 O	objetivo	do	jogo	é	manter	o	maior	número	de	bolas	no	
ar,	sem	deixá-las	cair.	
3)	 O	professor	entregará	para	a	primeira	criança	uma	bola.	
Esta	deverá	passar	a	bola	para	outra	criança,	que	a	pas-
sará	 para	 outra,	 até	 que	 todas	 tenham	 recebido	 uma	
única	vez	a	bola.	
4)	 A	bola	sempre	deverá	ser	passada	para	a	mesma	pessoa.	
5)	 O	último	a	passará	para	o	primeiro,	que	recomeçará	o	
jogo.	
6)	 O	professor	deverá	ir	introduzindo	outras	bolas,	na	me-
dida	em	que	as	crianças	consigam	passá-las	sem	deixar	
nenhuma	delas	cair.	
Nesse	 jogo,	as	bolas	podem	variar	conforme	o	tamanho,	o	
peso	e	a	 cor.	 Isso	 também	auxiliará	na	questão	da	 coordenação	
motora.	
Ao	final	da	atividade,	o	professor	conversará	com	as	crianças	
sobre	o	fato	de	todos	colaborarem	para	o	alcance	do	objetivo	do	
jogo,	de	como	todos	são	importantes	e	de	como	tiveram	que	res-
peitar	cada	companheiro	para	quem	lançavam	a	bola.	
Se	apenas	o	jogo	for	dado,	sem	a	análise	do	professor,	pro-
vavelmente,	as	crianças	sairão	da	aula	sem	prestarem	atenção	ao	
que	fizeram	em	relação	à	Ética.	
Veja	o	texto	a	seguir	sobre	esse	assunto:	
195
Claretiano - Centro Universitário
© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
[...]	devemos	entender	que	o	movimento	que	a	criança	realiza	num	
jogo	tem	repercussões	sobre	todas	as	dimensões	do	seu	compor-
tamento	e	mais,	que	esta	atividade	veicula	e	faz	a	criança	introje-
tar	determinados	valores	e	normas	de	comportamento.	Portanto,	
aquela	 idéia	de	que	atuando	sobre	o	 físico	estamos	automatica-
mente	e	magicamente	atuando	sobre	as	outras	dimensões,	precisa	
ser	superada	para	que	estas	possam	ser	levadas	efetivamente	em	
consideração	na	ação	pedagógica	[...]	(BRACHT,	1992,	p.	66).	
Podemos	compreender	que	o	jogo	é	uma	prática	de	trans-
formação	social,	desde	que	o	professor,	principalmente,	o	encare	
como	tal.	
Outro	fator	importante	é	mostrar	aos	alunos	que	jogar	con-
tra	é	jogar com (BELBENOIT,	1976;	BRACHT,	1992).	Não	há	jogo	ou	
competição	sem	a	equipe	adversária	e,	portanto,	o	adversário	é	
peça	fundamental.	O	coletivo	deve	estar	além	do	individualismo,	
o	que	equivale	 a	 compreender	que	o	 adversário	 é	um	compan-
heiro	tanto	quanto	o	companheiro	de	sua	equipe.	Mesmo	por	que	
o	jogo	esportivo,	como	qualquer	jogo,	possui	a	magia	de	ter	um	
começo,	um	meio	e	um	final.	Terminada	esta	magia,	todos	voltam	
à	realidade,	ou	seja,	todos	os	alunos	se	encontrarão	em	outras	au-
las,	em	diversos	 locais	da	escola	e	em	outras	aulas	de	Educação	
Física.	Assim,	o	mesmo	colega-adversário	poderá,	 em	dado	mo-
mento,	estar	em	sua	equipe.	
Dessa	forma,	no	jogo	encontramos	várias	formas	de	desen-
volvimento	 da	 cooperação.	 Podemos	 percebê-la	 na	 cooperação	
interna	entre	o	grupo	(da	própriaequipe	e	da	equipe	adversária)	
para	que	o	jogo	aconteça.	Além	disso,	o	professor	pode	solicitar	a	
cooperação	de	seus	alunos	para	a	organização	do	jogo,	que	inclui	
a	divisão	das	equipes,	a	organização	do	material	necessário	(trans-
portar,	 cuidar,	 conservar,	 guardar),	 a	 arbitragem,	 a	 contagem,	 o	
tempo	etc.	Os	alunos,	então,	não	serão	tratados	como	meros	es-
pectadores.	
Outra	característica	do	esporte	é	a	competição;	não	podem-
os	negá-la,	mas	podemos	discuti-la.	Muitas	questões	podem	ser	
levantadas	 com	 os	 alunos,	 como,	 por	 exemplo:	 qual	 o	 valor	 da	
© Jogos e Brincadeiras I196
competição?	Quais	os	exageros	ligados	à	competição?	O	doping,	
a	 corrupção	e	 a	 violência	 são	 valores	 a	 serem	aproveitados?	As	
agressões	a	que	assistimos	ultimamente	entre	torcidas	são	exem-
plos	a	serem	copiados?	
Os	 fatos	 que	 geralmente	ocorrem	quando	 a	 competição	é	
exagerada	 podem	 oferecer	 uma	 oportunidade	 de	 discussão	 e	
acordo	da	turma.	O	professor	não	pode	continuar	como	promotor	
das	resoluções	desses	conflitos,	atuando	como	juiz	e	resolvendo	
todos	os	problemas.	Um	momento	de	discórdia	sempre	pode	ha-
ver,	o	que	deve	incentivar	a	resolução de conflitos pelos	próprios	
alunos.	Isto	pode	significar,	às	vezes,	perda	de	tempo	em	termos	
de	horário	de	aula.	Entretanto,	deixar	que	estes	decidam	pode	sig-
nificar	muito	em	ganho	de	vivência	e	participação	social.	Muitas	
vezes,	os	alunos	acabam	percebendo	que	a	discussão	sem	resulta-
dos	faz	que	a	aula	seja	perdida,	e	geralmente	chegam	a	um	enten-
dimento.	Quando	o	professor	decide	quem	está	certo	ou	errado,	
evita	discórdias,	mas	impede	também	a	participação	e	a	tomada	
de	decisão	dos	alunos.	
Quanto	às	regras,	estas	não	devem	servir	como	suporte	para	
a	alienação	e	a	subserviência	dos	alunos.	Muito	pelo	contrário,	é	
necessário	compreender	os	motivos	pelos	quais	determinadas	re-
gras	foram	criadas	e	por	que	podemos	questioná-las.	A	possibilida-
de	de	discussão sobre as regras do	jogo	esportivo,	ou	a	adaptação	
de	novas	regras,	não	faz	que	o	jogo	perca	suas	características,	mas	
permite	que	seja	entendido,	e	não	simplesmente	copiado.	Nesse	
ponto	outros	esportes	podem	surgir	adaptados	às	condições	 re-
gionais	da	escola.	
O	incentivo	à	lealdade	também	é,	algumas	vezes,	esquecido,	
e	até	mesmo	a	deslealdade	é	praticada	quando	o	 interesse	está	
em	ganhar	a	qualquer	preço.	Ações	como	ficar	na	frente	da	bola	
para	o	juiz	não	enxergar	corretamente,	ou	elevar	os	braços	à	fren-
te	do	adversário	são	ensinadas	aos	alunos,	parecendo	sem	muita	
importância	ou	consequências,	mas	que	camuflam	a	deslealdade.	
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© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
Aprender	a	dizer	quando	uma	bola	foi	dentro	ou	fora	e	reconhecer	
uma	falta	cometida,	ao	contrário,	são	ações	que	incentivam	o	fair 
play,	tão	fora	de	moda	ultimamente.	Geralmente,	comportamen-
tos	desleais,	como	os	descritos,	são	passados	aos	alunos	por	pro-
fessores	frustrados	que,	não	conseguindo	ser	técnicos	esportivos,	
tentam	fazer	de	seus	alunos	atletas,	quando	na	realidade	nem	de	
atletas	deveríamos	aceitar	tais	condutas.	
8. JOGO, TRABALHO E CONSUMO 
Este	tema	traz	para	debate	o	fato	de	vivermos	em	uma	época	
na	qual	o	trabalho	é	extremamente	valorizado,	ao	mesmo	tempo	
em	que	o	consumo	também	o	é.	Isso	é	importante,	uma	vez	que,	
estando	 dentro	 da	 escola,	 valorizaremos	 a	 ascensão	 dos	 alunos	
por	meio	do	trabalho.	A	escola	é	entendida	como	um	dos	facilita-
dores	dessa	ascensão.	No	entanto,	não	podemos	nos	esquecer	de	
que,	se	existe	trabalho,	existem	também	as	horas	de	não	trabalho,	
que	 foram	 conseguidas	 com	 sacrifício	 pelos	 trabalhadores,	mas	
que	não	têm	sido	muito	bem	aproveitadas.	
Chamamos	de	lazer	as	horas	de	não	trabalho.	No	Caderno de 
Referência de Conteúdo de	Jogos e Brincadeiras II,	você	entrará	em	
contato	mais	detalhado	com	as	questões	do	lazer.	Por	ora,	quere-
mos	que	você	compreenda	que	pode	trabalhar	de	diferentes	for-
mas,	unindo	os	interesses	do	jogo	aos	do	lazer.	
Seus	 alunos	 poderão	 dizer	 quais	 jogos	 praticam	 em	 suas	
horas	de	lazer,	que,	para	eles,	correspondem	às	horas	extraesco-
lares,	em	que	não	estão	fazendo	lição	de	casa,	nem	alimentando-
se	ou	cuidando	de	sua	higiene.	
Você	 ficará	 surpreso	 com	 as	 respostas.	 Muito	 provavel-
mente,	as	crianças	passam	boa	parte	de	suas	horas	de	 lazer	em	
frente	à	TV.	A	partir	daí,	poderão,	então,	iniciar	as	considerações	
sobre	as	questões	de	movimento,	unindo	saúde	e	lazer.	
© Jogos e Brincadeiras I198
Mas,	voltando	aos	jogos,	que	tal	perguntar	a	eles	se	usam	os	
jogos	que	aprenderam	na	escola	para	se	divertir?	Se	já	ensinaram	
a	seus	amigos	algum	jogo	escolar?	Que	tal	aprenderem	um	jogo	o	
qual	seus	avós	praticavam	na	rua?	Ou,	que	tal	transformar	um	jogo	
de	video game	que	conhecem	em	um	jogo	para	brincar	nas	horas	
de	lazer?	Não	será	uma	tarefa	fácil,	mas	é	possível,	sim.	
As	considerações	sobre	o	consumo	também	podem	ser	alvo	
das	aulas	de	Educação	Física.	
Para	Darido	et	al.	(2006,	p.	148):	
Mais	 acentuadamente	 como	 problema	 social,	 o	 consumismo	 é	
uma	tendência	na	nossa	sociedade,	pois	as	pessoas	parecem	ser	
valorizadas	cada	vez	mais	pelo	que	têm,	e	não	por	seus	valores	pes-
soais	ou	costumes	morais,	enfim,	pelo	que	são.	Também	a	Educa-
ção	Física	parece	ter	incorporado	"essa	tendência	ao	longo	das	últi-
mas	décadas	do	século	XX,	especialmente	com	a	ênfase	no	esporte	
em	fitness,	que	ressaltam	a	estética	e	o	desempenho.	Entretanto,	
a	Educação	Física	também	pode	ser	uma	prática	(ou	um	estilo	de	
vida)	associada	ao	ser,	e	não	apenas	ao	fazer	(algum	esporte)	ou	ao	
ter	(um	corpo	bonito).	
Com	 os	 alunos	 de	 escola	 fundamental,	 pode-se	 chamar	 a	
atenção	para	os	jogos	que	não	exigem	nenhum	ou	pouco	material.	
Que	tal	propor	que	façam	um	trabalho	mostrando	jogos	sem	uso	
de	material?	
9. JOGO E PLURALIDADE CULTURAL 
Iniciemos	este	tópico	com	o	texto	a	seguir:	
O	tema	transversal	'Pluralidade	Cultural'	tem	como	objetivo	o	de-
senvolvimento	do	respeito	e	da	valorização	das	diversas	culturas	
existentes	no	Brasil,	contribuindo	assim	para	uma	convivência	mais	
harmoniosa	em	sociedade,	com	o	repúdio	a	todas	as	formas	de	dis-
criminação	(DARIDO,	RANGEL,	2010,	p.	90-91).	
Ampliar	a	visão	sobre	a	Pluralidade	Cultural	significa,	grosso	
modo,	aceitar	 as	diferenças,	 sejam	elas	de	 cunho	 social,	 étnico-
racial,	 de	 gênero,	 entre	 outras,	 que	 várias	 culturas	 apresentam.	
Na	 Educação	 Física,	 significa,	 também,	 entender	 que	 as	 habili-
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© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
dades	motoras	dos	alunos	se	apresentam	de	formas	diferenciadas,	
mesmo	que	tenham	tido	a	mesma	oportunidade	de	aprendizado.	
Igualmente,	devemos	respeito	aos	deficientes,	que	são	diferentes	
em	termos	motores,	mas	iguais	em	direitos.	Nesta	unidade,	o	en-
foque	não	abrangerá	a	questão	dos	deficientes,	mas	ela	é	tão	im-
portante	que	receberá	um	tratamento	especial	em	outro	caderno	
do	seu	curso.	
Nas	unidades	anteriores,	você	pôde	aprender	diversos	jogos	
indígenas,	africanos	e,	até	mesmo,	de	outras	regiões	do	país.	Além	
de	jogos,	que	podem	ser	ensinados	durante	toda	a	escolarização,	
você	deve	prestar	 atenção	às	práticas	preconceituosas	que	pos-
sam	ocorrer	em	aula,	referentes	a	apelidos	ou	frases	sutis,	declara-
ções	em	momentos	de	grande	tensão	em	um	jogo,	brincadeiras	e	
gozações	sempre	com	as	mesmas	crianças,	principalmente,	as	que	
diminuem	não	apenas	as	crianças,	mas	uma	etnia	inteira.	
Além	dessas	observações,	o	professor	deve	prestar	atenção	
aos	seus	próprios	preconceitos,	lembrando	que	os	alunos	estão	at-
entos	não	apenas	às	palavras,	mas	também	às	ações	do	professor.	
Apresentamos,	a	seguir,	parte	de	um	texto	que	mostra	como	
a	profa.	Cristiane	Pereira	de	Souza	estudoue	realizou	um	belíssimo	
trabalho	com	jogos	africanos,	conseguindo	vencer	o	preconceito	
étnico-racial	em	suas	aulas.	Ela	 fez	um	projeto	com	oito	etapas.	
Seu	texto	completo	pode	ser	encontrado	em	Rangel	(2010,	p.	261-
269)	sob	o	título	"Educação	física	escolar: consciência	negra".	
As	crianças	participantes	estavam	no	5º	ano	de	uma	escola	
pública,	com	idade	compreendida	entre	nove	e	dez	anos.	O	pro-
jeto	durou	cerca	de	cinco	meses.	
As etapas 1 a 3 constituíram-se do resgate da definição do 
que é brincadeira e qual sua importância na 5ª etapa –––––––
Apresentação de algumas brincadeiras africanas, mostrando seu local de origem 
e a forma como se brinca neste lugar, deixando aberto a modificações dos alunos 
para aumentar o interesse e participação de todos no segundo momento. Foram 
elas: pisa, negação de impostos, gato come rato, terra e mar e nztho. Além de 
compará-las com atividades já conhecidas pelos alunos: pisa (alerta ou stop), 
© Jogos e Brincadeiras I200
negação de imposto (rio vermelho ou elefantinho colorido), gato come rato (gato 
e rato), terra e mar (vivo e morto) e nztho (pega-pega).
Discussão sobre outras que são pejorativas e têm sua origem enraizada na 
escravidão como: belisco, cavalinho, barra-manteiga, chicotinho queimado e 
escravos de Jó. 
5ª etapa.
Resgate da definição de jogo e sua importância 
Apresentação de jogos africanos, mostrando seu local de origem e a forma como 
se joga neste lugar, deixando aberto a modificações dos alunos para aumentar 
o interesse e participação através da modificação do grau de dificuldade dos 
mesmos em um segundo momento. Foram estes: labirinto, coché, espreita 
calcinha e My God. Também utilizando a comparação destes com jogos já 
conhecidos: labirinto (os jogos de labirinto de revistas), coché (queimada), 
espreita calcinha (não identificaram nenhum jogo parecido com este), My 
God (queimada com objetos), corrida da hiena (tabuleiros de trilhas e banco 
imobiliário) e mancala (não conseguiram identificar um jogo parecido). Além 
disso, neste momento os alunos puderam construir os tabuleiros dos jogos com 
sucatas e materiais recicláveis, ou utilizá-los como instrumentos dos jogos, como 
no My God, onde utilizamos latas.
Discussão e pesquisa com a família e parentes sobre brincadeiras ou jogos 
que estes achavam ser de origem negra. Foram levantadas as seguintes: três 
marias ou bugalha (não identificamos origem), pião (registro da pré-história), 
pipa (China), bonecas negras de pano (não descobrimos sua origem, porém está 
sempre interligada com a valorização da identidade das crianças negras). 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
O	 resultado	 desse	 trabalho	 auxiliou	 a	 própria	 professora,	
que	voltou	seu	olhar	para	a	discriminação,	tendo	que	buscar	em	
livros,	sites	e	estudar	muito	sobre	o	assunto.	Além	disso,	esse	tra-
balho	trouxe	benefícios	para	todos	os	alunos,	não	apenas	para	os	
que	se	sentiam	discriminados.	
A	título	de	exemplo,	apresentamos	o	jogo	My God (PRISTA;	
TEMBE;	EDMUNDO,	1992):	
Dividir	a	turma	em	dois	grupos,	A	e	B	(no	jogo	original,	joga-
-se	com	grupos	de	oito	a	12	crianças).	
Os	dois	grupos	serão	novamente	divididos	em	dois,	ficando	
metade	de	cada	lado	da	quadra.	
Ao	centro,	ficarão	oito	latinhas	de	leite	em	pó	ou	similar.	
O	objetivo	do	grupo	A	será	empilhar	duas	pilhas	de	latas	com	
quatro	latas	cada	uma,	entrando,	para	tanto,	duas	crianças	por	vez	
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© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
ao	centro.	Quando	conseguirem	empilhar,	passarão	a	perna	por	
cima	das	latas	e	gritarão	"My	God",	marcando	um	ponto	para	sua	
equipe,	derrubando	com	um	pontapé	e	sendo	substituídas	por	ou-
tras	duas	crianças.	
O	objetivo	do	grupo	B	será,	de	posse	de	uma	bola	de	meia,	
derrubar	as	latinhas	ou	queimar	quem	estiver	tentando	montar	as	
colunas	de	latas.	
Principais	regras:	
1)	 O	grupo	B	 (que	arremessar	a	bola	de	meia)	só	poderá	
arremessá-la	atrás	de	uma	linha	delimitada,	distante	9	m	
do	centro,	ou	conforme	distância	combinada.	
2)	 Quem	estiver	no	centro,	do	grupo	A,	só	poderá	tocar	na	
bola	quando	conseguir	pegá-la	no	ar.	Caso	tenha	êxito,	
poderá	 arremessá-la	 o	 mais	 longe	 possível,	 obtendo	
mais	tempo	para	montarem	as	latinhas.	
3)	 O	jogo	só	terá	início	após	três	passagens	de	bola	da	equi-
pe	B.	
4)	 Quem	 for	 queimado	 sai,	 entrando	 outro	 elemento	 do	
grupo.	
5)	 Estipular	um	tempo	para	que	a	equipe	A	tente	marcar	
o	maior	 número	 de	 pontos.	 Após	 esse	 tempo,	 trocar:	
quem	tentava	marcar	pontos,	agora,	tentará	queimar	ou	
derrubar	as	latinhas.	
10. JOGO E MEIO AMBIENTE 
Na	última	década,	 temos	presenciado	o	 aumento	do	 inte-
resse	pelas	questões	sobre	o	meio	ambiente.	Muito	se	tem	falado,	
nem	tanto	se	tem	feito,	entretanto,	a	população	mundial	está	se	
dando	conta	de	que	é	preciso,	em	caráter	de	urgência,	tomarmos	
providências	quanto	ao	que	fazer	para	a	melhoria	de	nosso	plane-
ta.	
As	 escolas,	 como	 sistema	 importantíssimo	 na	 tomada	 de	
consciência	 dos	 futuros	 habitantes	 do	 planeta,	 têm	 contribuído	
© Jogos e Brincadeiras I202
para	a	formação	de	cidadãos	que,	cada	vez	mais,	procuram	fórmu-
las	ativas	na	preservação	do	meio	ambiente.	A	Educação	Física	não	
pode	deixar	de	trazer	sua	contribuição	e	já	tem	criado	alternativas	
para	o	aumento	do	interesse	nesse	assunto.	
Procurando	essas	alternativas,	professores	têm	criado	jogos,	
sejam	eles	de	quadra,	sejam	de	tabuleiro,	com	a	premissa	do	cui-
dado	com	o	meio	ambiente.	
Além	dos	jogos,	pode	haver	por	parte	dos	professores	a	re-
flexão,	por	exemplo,	sobre	o	local	de	prática	(arborizado	ou	não),	a	
qualidade	do	ar	(poluição),	da	água	e	das	condições	sonoras.	
Vamos	exemplificar	o	tema	com	um	jogo.	
Quiz – Atividade física e meio ambiente. –––––––––––––––––
Dividir a turma em dois grupos. Cada grupo será representado por um aluno por 
vez para responder questões relacionadas à atividade física e ao meio ambiente. 
Você pode modificar a forma de jogar, por exemplo, dando um tempo para que 
toda a turma discuta a resposta e eleja alguém para dizê-la. 
As questões podem ser feitas por você ou pelos próprios alunos. Existe ainda a 
possibilidade de se realizar um trabalho interdisciplinar com os professores de 
ciências ou biologia. 
Exemplos de questões: 
A China, país onde foram realizadas as Olimpíadas de 2008, teve que combater 
a poluição por exigência do Comitê Olímpico. ( ) certo ( ) errado 
O Rio Tietê, antes de sua total poluição, era palco de competições de remo. 
( ) certo ( ) errado 
As pessoas que praticam trekking têm consciência ambiental e não jogam lixo 
nas trilhas. ( ) certo ( ) errado 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Com	esses	exemplos,	cremos	que	você	 já	compreendeu	as	
regras	do	jogo	e	poderá	ampliá-lo	ou	modificá-lo,	de	acordo	com	
seus	conhecimentos.	
Outra	 possibilidade	 de	 se	 trabalhar	 com	o	meio	 ambiente	
é	reutilizar	materiais	para	a	confecção	de	brinquedos	ou	até	criar	
materiais	que	possam	ser	usados	em	aula.	
Vamos	exemplificar	fornecendo	parte	de	uma	lista	apresen-
tada	em	Rangel	(2010,	p.	320-322):	
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Claretiano - Centro Universitário
© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
1. Cabide de arame com meia de nylon:	são	os	utilizados	por	tin-
tureiros.	Os	cabides,	puxados	e	cobertos	com	meia	de	nylon,	
transformam-se	em	raquetes.	
2. Cabo de vassoura ou pedaços roliços de madeira:	 cortados	
de	N	tamanhos,	transformam-se	em	bastões	que	podem	servir	
para	saltar,	marcar	ou	para	corridas	de	revezamento,	suporte	
de	redes	ou	barreira	(cada	duas	com	outra	madeira	na	horizon-
tal).	Podem	também	servir	para	marcação	de	ritmos.	
3. Caixa e tampinhas de garrafa:	ambas	podem	ser	encapadas	e	
transformam-se	em	jogos	de	tabuleiro.	A	própria	caixaserve	
para	guardar	as	peças.	
4. Caixas de papelão:	de	diferentes	tamanhos.	Servem	para	obs-
táculos	 em	 saltos	 em	 distância	 e	 altura.	 Podem	 também	 se	
transformar	 em	materiais	 para	 aulas	 historiadas	 (trem,	 casi-
nha,	castelos...).	
5. Caixote:	devemos	tomar	cuidado	com	os	pequenos	pedaços	
de	madeira	(lixar	a	caixa)	e	pregos.	Servem	para	saltar,	trans-
portar,	marcar	etc.	
6. Câmara de pneu de carro ou bicicleta:	podem	ser	cortadas	no	
comprimento	ou	na	 largura.	Amortecem	quedas,	podem	ser	
guiadas	com	um	pedaço	de	madeira,	tendo	a	ponta	de	arame	
(encapado).	Servem	também	como	obstáculos	e,	cheias	de	ci-
mento	com	um	suporte	de	madeira	ao	centro,	transformam-se	
em	mastros	para	redes.	
7. Cone de máquina industrial, de papel higiênico ou papel de 
cozinha, alumínio ou filme plástico:	 são	 bem	 aproveitados	
para	atividades	manipulativas,	marcações,	equilíbrios.	Podem	
também	ser	empilhados	ou	usados	para	jogos	de	lançamento	
(boliche,	por	exemplo).	
8. Copos plásticos:	de	vários	tamanhos.	Excelentes	para	brinca-
deiras	com	água	e/ou	areia;	podem	servir	para	marcação	com	
areia	dentro,	serem	empilhados,	equilibrados	etc.	
9. Embalagens de sabão líquido ou garrafas plásticas (pet):	po-
dem	ser	utilizadas	da	mesma	 forma	que	os	 copos	plásticos,	
bem	como	para	boliche	ou	tiro	ao	alvo.	Com	alça,	podem	ser	
cortadas	ao	meio,	servindo	para	receber	bolinhas,	por	exem-
plo.	
10. Garrafinhas de iogurte:	além	de	servirem	para	marcação	de	
lugares	e	manipulação,	podem	ser	transformadas	em	choca-
lhos,	colocando-se	grãos	ou	pedrinhas	dentro.	
11. Jornal:	é	um	dos	melhores	materiais	que	conhecemos,	além	
de	 ser	de	 fácil	 aquisição,	 é	 extremamente	 versátil.	 Enrolado	
© Jogos e Brincadeiras I204
bem	fino,	com	as	bordas	para	dentro,	transforma-se	em	bas-
tões	de	qualquer	tamanho	(basta	cortar	o	jornal	no	tamanho	
desejado).	Com	cola,	pode	ser	transformado	em	espadas,	dis-
cos	e	pelotas	para	arremessos,	lanças,	barreiras.	Casinhas	de	
jornal,	 chapéus,	bolinhas	e	aviãozinhos	são	alguns	exemplos	
de	brinquedos	que	podem	ser	confeccionados	com	jornal.	
12. Latinhas:	(de	refrigerante,	cerveja,	leite	em	pó,	chocolate)	ser-
vem	para	marcar,	manipular,	boliche	 (uma	 sobre	a	outra	ou	
uma	ao	lado	da	outra).	Encher	com	cimento	ou	areia	molhada	
para	ficarem	mais	firmes.	
13. Mangueira de jardim ou de chuveiro:	caninhos	para	piscina,	
arcos	de	diferentes	tamanhos	que	podem	ser	unidos	por	um	
toquinho	de	madeira.	Petecas.	
14. Palha de milho e penas:	 colchões	 que	 podem	 ser	 cobertos	
com	lonita.	
15. Pedaços de madeira:	 (podem	 ser	 conseguidos	 em	 fábricas),	
cortados	de	diferentes	 formas	 (quadrados,	 triângulos	etc.)	 e	
pintados	de	diferentes	cores	com	números	e	letras.	
16. Retalhos de tecidos:	marcar	times,	capas;	cortados	em	tiras,	
servem	para	fazer	cordas.	
1) Roupas velhas:	fantasias.	
Você	já	pensou	sobre	esse	assunto	e	sua	relação	com	a	ativi-
dade	física	e	os	jogos?	Cremos	que,	a	partir	deste	momento,	você	
passará	a	criar	e	modificar	jogos,	com	o	intuito	de	auxiliar	o	trata-
mento	dado	ao	meio	ambiente,	não	é	mesmo?	
11. JOGO E SAÚDE 
Quando	 se	 fala	em	atividade	 física,	na	mente	de	um	 leigo	
sempre	 virá	 atrelada	a	palavra	 "saúde".	 Essa	é	uma	verdade	 in-
teressante,	 embora	outras	questões,	 que	 já	 foram	discutidas	 ao	
longo	deste	caderno,	 façam	também	parte	da	área	da	Educação	
Física.	E	 isso	não	poderia	ser	diferente,	 tendo	em	vista	que	esta	
área	está	diretamente	relacionada	ao	corpo,	consequentemente,	
à	saúde.	
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© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
Outra	palavra	atrelada	à	Educação	Física	é	a	palavra	movi-
mento.	Movimento	é	saúde!	
Assim,	desde	pequenos,	nossos	alunos	devem	ser	incentiva-
dos	a	se	movimentar.	Se	ligarmos	a	televisão	ou	procurarmos	em	
livros	e	na	 Internet,	veremos	que	o	grande	mal	da	humanidade,	
atualmente,	é	não	se	movimentar.	Muitas	doenças	que	acometem	
os	seres	humanos	podem	ser	tratadas	(ou	amenizados	seus	sinto-
mas)	pelo	movimento,	especialmente	os	movimentos	dirigidos	por	
um	especialista.	
Como	nossa	unidade	 trata	dos	 jogos,	vamos	sugerir	que	o	
tema	saúde	seja	visto	por	meio	de	um	jogo	pouco	utilizado	na	es-
cola:	o	jogo	de	tabuleiro.	
Os	jogos	de	tabuleiros	são	conhecidos	desde	a	Antiguidade,	
muitos	 já	foram	esquecidos,	outros	são	transformados	em	video	
games.	 Você,	 como	 professor,	 poderá	 incentivar	 seus	 alunos	 a	
criarem	mais	 jogos.	Essa	possibilidade	também	foi	 levantada	em	
relação	ao	meio	ambiente	e	à	pluralidade	cultural.	
Como	agir	para	que	seus	alunos	criem	jogos	de	tabuleiro?	
1)	 Peça	para	guardarem	sucatas	que	possam	ser	transfor-
madas	 em	 jogos	 (tampinhas,	 latinhas,	 papel	 colorido,	
revistas,	jornais).	
2)	 Prepare	cola,	cartolina	e	canetas	coloridas	(geralmente	
as	escolas	possuem	esse	material).	
3)	 Escolha	um	tema:	no	caso,	relacionado	à	saúde.	
4)	 Divida	a	turma	em	pequenos	grupos.	
5)	 Relembre	 com	os	 alunos	quais	 jogos	de	 tabuleiro	 eles	
conhecem	 (valem	os	de	baralho	 também):	 trilha,	war,	
detetive,	puzzle,	batalha	naval,	mico,	entre	outros.	
Você	verá	como	os	alunos	são	extremamente	criativos,	basta	
deixá-los	tentar...	
© Jogos e Brincadeiras I206
12. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS 
Confira,	a	seguir,	as	questões	propostas	para	verificar	o	seu	
desempenho	no	estudo	desta	unidade:
1)	 Os	 Parâmetros	 Curriculares	 Nacionais	 (BRASIL,	 1998)	 propõem	 os	 Temas	
Transversais	a	serem	estudados	em	todas	as	disciplinas.	Escolha	um	deles	
e	faça	a	sua	proposta	para	o	desenvolvimento	de	jogos	e/ou	brincadeiras,	
optando	também	por	uma	faixa	etária.	
2)	 Por	que	podemos	dizer	que	outros	Temas	Transversais	podem	ser	propostos	
para	o	desenvolvimento	de	jogos	e	brincadeiras?	
3)	 Procure	um	jogo	e/ou	uma	brincadeira	de	outra	cultura	e	justifique	sua	uti-
lização	para	o	desenvolvimento	do	Tema	Transversal	Pluralidade	Cultural.	
4)	 Procure	um	jogo	e/ou	uma	brincadeira	de	outra	cultura	e	justifique	sua	utili-
zação	para	o	desenvolvimento	do	Tema	Transversal	Saúde.	
13. CONSIDERAÇÕES 
Nesta	última	unidade,	você	conheceu	uma	forma	diferente	
de	ensinar	o	jogo,	na	qual	os	Temas	Transversais	ditaram	o	objetivo	
a	 ser	 desenvolvido.	 Esperamos	 que	 esses	 exemplos	 sirvam	para	
que,	no	futuro,	você	tenha	condições	de	escolher	estratégias	de	
ensino	que	facilitem	sua	prática	profissional.	Esperamos,	também,	
que,	além	de	tais	exemplos	terem	despertado	o	seu	interesse	pelo	
ensino	diferenciado	do	jogo,	você	reflita	atentamente	sobre	out-
ros	temas	que	possam	surgir	em	relação	à	vida	e	à	sociedade	atual.	
Quem	sabe	daqui	a	alguns	anos	os	temas	sobre	o	meio	am-
biente	e	os	preconceitos	não	 representem	mais	um	problema	e	
outros	estejam	em	voga.	Porém,	temos	certeza	de	que	você	será	
capaz	de	enfrentá-los	e,	talvez,	utilize	o	jogo	para	amenizá-los.	
Chegamos	 ao	 fim	 deste	 estudo	 com	 a	 esperança	 de	 que	
você,	 aluno	 EaD,	 tenha	 refletido	 sobre	 um	 conteúdo	 chamado	
jogo,	que	não	lhe	era	desconhecido,	já	que	você	certamente	jogou	
em	sua	infância,	mas	que	oferece	muitas	outras	possibilidades	de	
trabalho.	
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Claretiano - Centro Universitário
© U7 – Outras Possibilidades de Aplicação do Conteúdo Jogo na Escola
Ao	término	deste	estudo,	você	estará	se	questionando	sobre	
as	inúmeras	possibilidades	de	aplicação	e	aprendizado	do	jogo	e,	
também,	se	não	seria	mais	 fácil	apenas	aplicar	um	 jogo	e	 ...	 só!	
Respondemos	a	você	com	uma	pergunta:	é	isso	o	que	se	espera	de	
um	professor	de	Educação	Física	competente?	
Ensinar	 um	 jogo	 é	 fácil,	 qualquer	 um	 pode	 fazê-lo;	 en-
siná-lo	e	prestar	atenção	aos	alunos,	 ter	uma	ou	mais	 intenções	
metodológicas	é	que	são elas.	Esperamos	que	você,	aluno	do	Cen-
tro	Universitário	Claretiano,	tenha	conseguido	perceber	o	quanto	
podeser	 importante	na	vida	de	seu	aluno,	ajudando-o	a	 ir	além	
do	jogo.	
Desejamos,	portanto,	que	você	possa	"fazer	a	diferença"	no	
ensino	da	Educação	Física	na	escola,	 indo	"além	do	aprendizado	
deste	Caderno de Referência de Conteúdo".
14. E-REFERÊNCIAS 
Sites pesquisados 
BRASIL.	Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:	 LDB	9394/96.	Disponível	em:	
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>.	Acesso	em:	8	mar.	2012.	
BRASIL.	 Secretaria	 de	 Educação	 Fundamental.	 Parâmetros curriculares nacionais:	
apresentação	dos	 temas	 transversais,	ética.	Disponível	em:	<http://portal.mec.gov.br/
seb/arquivos/pdf/livro081.pdf>.	Acesso	em:	8	mar.	2012.	
ECOBSERVATÓRIO	 –	 Comunicação	 para	 um	 olhar	 sustentável.	China disfarça poluição	
durante Olimpíadas.	 Disponível	 em:	 <http://ecobservatorio.blogspot.com/2008/07/
china-disfara-poluio-durante-olimpadas.html>.	Acesso	em:	9	mar.	2012.	
O	 GLOBO.	 Disponível	 em:	 <http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/08/01/china_
corre_contra_relogio_para_combater_poluicao-547520080.asp>.	 Acesso	 em:	 29	 jul.	
2010.	
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELBENOIT,	G.	O desporto na escola.	Lisboa:	Estampa,	1976.	
BRACHT,	V.	Educação Física e aprendizagem social.	Porto	Alegre:	Magister,	1992.	
BRASIL.	 Secretaria	 de	 Educação	 Fundamental.	 Parâmetros curriculares nacionais:	
© Jogos e Brincadeiras I208
apresentação	dos	temas	transversais,	ética.	Brasília:	MEC/SEF,	1997.	
BRASIL.	Secretaria	de	Educação	Fundamental.	Parâmetros curriculares nacionais:	terceiro	
e	quarto	ciclos:	apresentação	dos	temas	transversais.	Brasília:	MEC/SEF,	1998.	
BROTTO,	F.	O.	Jogos cooperativos:	se	o	importante	é	competir,	o	fundamental	é	cooperar.	
Santos:	Projeto	Cooperação,	2000.	
DARIDO	 et	 al.	 Educação Física e temas transversais:	 possibilidades	 de	 aplicação.	 São	
Paulo:	Ed.	Mackenzie,	2006.	
DARIDO,	 S.	 C.;	 RANGEL,	 I.	 C.	A.	Educação Física na escola:	 implicações	para	 a	prática	
pedagógica.	Rio	de	Janeiro:	Guanabara-Koogan,	2010.	
ORLICK,	T.	Libres para cooperar, libres para crear: nuevos	juegos	y	deportes	cooperativos.	
Barcelona:	Paidotribo,	1978.	
RANGEL,	I.	C.	A.	Educação Física e infância.	Rio	de	Janeiro:	Guanabara-Koogan,	2010.	
PRISTA,	A.;	TEMBE,	M.;	EDMUNDO,	H.	Jogos de Moçambique.	Portugal:	INEF,	1992.

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