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Questões de Direito Penal I - 3

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QUESTÕES GABARITADAS 
950 questões 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 
ALFACON 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 2 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
SUMÁRIO 
PARTE GERAL 4 
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 4 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL 5 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL E 
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL (ART. 1º) 6 
LEI PENAL NO TEMPO (ARTS. 2º AO 4º) 8 
LEI PENAL NO ESPAÇO (ARTS. 5º AO 7º) 10 
PENA E EFICÁCIA DE SENTEÇA ESTRANGEIRA; 
CONTAGEM DE PRAZO E FRAÇÕES NÃO 
COMPUTÁVEIS (ARTS. 8º AO 11) 11 
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS (ART. 
12) 12 
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (ART. 13) 13 
CRIME CONSUMADO E TENTADO (ART. 14) 14 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO 
EFICAZ E POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL (ARTS. 
15 AO 17) 15 
CRIME DOLOSO E CULPOSO E AGRAVAÇÃO PELO 
RESULTADO (ARTS. 18 E 19) 17 
ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DESCRIMINANTES 
PUTATIVAS (ARTS. 20 E 21) 19 
COAÇÃO IRRESISTÍVEL E OBEDIÊNCIA 
HIERÁRQUICA (ART. 22) 20 
EXCLUDENTES DE ILICITUDE (ARTS. 23 AO 25) 21 
CULPABILIDADE E SUAS EXCLUDENTES (ARTS. 26 
AO 28) 22 
AUTORIA/PARTICIPAÇÃO DO CRIME E CONCURSO 
DE PESSOAS (ARTS. 29 AO 31) 23 
CONCURSO DE CRIMES (ARTS. 69 AO 76) 25 
PARTE ESPECIAL 27 
TÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 27 
CAPÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A VIDA 27 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II – DAS LESÕES CORPORAIS 33 
 
CAPÍTULO III – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA 
SAÚDE 34 
 
 
 
 
CAPÍTULO IV – DA RIXA 35 
 
CAPÍTULO V – DOS CRIMES CONTRA A HONRA 35 
 
 
CAPÍTULO VI – DOS CRIMES CONTRA A 
LIBERDADE INDIVIDUAL 36 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO II – DOS CRIMES CONTRA O 
PATRIMÔNIO 37 
CAPÍTULO I – DO FURTO 37 
 
 
CAPÍTULO II – DO ROUBO E DA EXTORSÃO 41 
 
 
 
 
CAPÍTULO III – DA USURPAÇÃO 45 
 
CAPÍTULO IV – DO DANO 45 
 
CAPÍTULO V – DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA 46 
 
 
 
CAPÍTULO VI – DO ESTELIONATO E OUTRAS 
FRAUDES 47 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO VII – DA RECEPTAÇÃO 49 
 
 
CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS 51 
 
TÍTULO V – DOS CRIMES CONTRA O 
SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O 
RESPEITO AOS MORTOS 52 
 
TÍTULO VI – DOS CRIMES CONTRA A 
DIGNIDADE SEXUAL 52 
CAPÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE 
SEXUAL 52 
 
 
 
CAPÍTULO II – DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE 
VULNERÁVEL 53 
 
 
 
 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 3 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
CAPÍTULO V – DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE 
PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA 
FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL 55 
 
 
CAPÍTULO VI – DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR55 
 
TÍTULO VIII – DOS CRIMES CONTRA A 
INCOLUMIDADE PÚBLICA 55 
 
 
TÍTULO IX - DOS CRIMES CONTRA A PAZ 
PÚBLICA 56 
 
 
TÍTULO X – DOS CRIMES CONTRA A FÉ 
PÚBLICA 56 
CAPÍTULO I – DA MOEDA FALSA 56 
 
 
 
 
CAPÍTULO II – DA FALSIDADE DE TÍTULOS E 
OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS 58 
 
CAPÍTULO III – DA FALSIDADE DOCUMENTAL 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO IV – DE OUTRAS FALSIDADES 61 
 
 
 
CAPÍTULO V – DAS FRAUDES EM CERTAMES DE 
INTERESSE PÚBLICO 62 
 
TÍTULO XI – DOS CRIMES CONTRA A 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 62 
CAPÍTULO I – DOS CRIMES PRATICADOS POR 
FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A 
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II – DOS CRIMES PRATICADOS POR 
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM 
GERAL 73 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II-A – DOS CRIMES PRATICADOS POR 
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA ESTRANGEIRA 77 
 
CAPÍTULO III – DOS CRIMES CONTRA A 
ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA 77 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO IV – DOS CRIMES CONTRA AS 
FINANÇAS PÚBLICAS 82 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITOS 84 
PARTE GERAL 84 
 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 4 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE ESPECIAL 88 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE GERAL 
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 
(CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA) 
1. O brasileiro nato, maior e capaz, que praticar vias de fato 
contra outro brasileiro nato: 
a) Será considerado reincidente, caso tenha sido 
condenado, em território estrangeiro, por 
contravenção penal. 
b) Poderá ser condenado a penas de reclusão, de detenção 
e de multa. 
c) Responderá por contravenção penal no Brasil, ainda 
que a conduta tenha sido praticada em território 
estrangeiro. 
d) Responderá por contravenção, na forma tentada, se 
tiver deixado de praticar o ato por circunstâncias 
alheias a sua vontade. 
e) Responderá por contravenção penal e, nesse caso, a 
ação penal é pública incondicionada. 
(FUNCAB - 2016 - SEGEP-MA - AGENTE PENITENCIÁRIO) 
2. As contravenções penais: 
a) Podem ser punidas com pena de detenção. 
b) Não prescrevem. 
c) Não são punidas na forma tentada. 
d) Constituem meros ilícitos administrativos. 
e) Estão inseridas na Parte Especial do Código Penal. 
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) 
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e 
espécies da infração penal, julgue o item a seguir. 
3. Na legislação pátria, adotou-se o critério bipartido na 
definição das infrações penais, ou seja, estas se subdividem 
em contravenções penais e crimes ou delitos, inexistindo 
diferença conceitual entre as duas últimas espécies. 
(VUNESP - 2014 - PC-SP - INVESTIGADOR DE POLÍCIA) 
4. Com relação ao crime e à contravenção, assinale a 
alternativa correta: 
a) A contravenção penal somente pode ser apenada com 
detenção. 
b) O crime é infração penal menos grave do que a 
contravenção. 
c) A contravenção poderá ser dolosa ou culposa. 
d) A contravenção penal poderá ser apenada com prisão 
simples. 
e) O crime é doloso e a contravenção, culposa. 
(CESPE - 2011 - PC-ES - PERITO PAPILOSCÓPICO) 
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e 
espécies da infração penal, julgue o item a seguir. 
5. Consideram-se infrações penais de menor potencial 
ofensivo as contravenções penais e os crimes a que a lei 
comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada 
ou não com multa. 
(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO) 
Em relação à aplicação da lei penal e aos diversos aspectos do 
crime, julgue o item seguinte. 
6. No Código Penal brasileiro, adota-se, em relação ao 
conceito de crime, o sistema tricotômico, de acordo com o 
qual as infrações penais são separadas em crimes, delitos e 
contravenções. 
(CESPE - 2009 - SEJUS-ES - AGENTE PENITENCIÁRIO) 
Acerca dos institutos relativos à parte especial do Código Penal, 
julgue o item. 
7. A tipicidade, elemento do fato típico, é a correspondência 
entre o fato praticado pelo agente e a descrição de cada 
espécie de infração contida na lei penal incriminadora, de 
modo que, sem tipicidade, não há antijuridicidade penal, 
pois, comportadas as exclusões legais, todo fato típico é 
antijurídico. 
(CESPE - 2009 - PC-RN - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) 
8. Em relação à infração penal, assinale a opção correta. 
a) Considera-se crime a infração penal a que a lei comina 
pena de reclusão, de detenção ou prisão simples, quer 
isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente 
com a pena de multa. 
b) Considera-se contravenção penal a infração penal a 
que a lei comina pena máxima não superior a dois anos 
de reclusão. 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 5 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
c) No ordenamento jurídico brasileiro, a diferença entre 
crime e delito está na gravidade do fato e na pena 
cominada à infração penal. 
d) A infração penal é gênero que abrange como espécies 
as contravenções penais e os crimes, sendo estes 
últimos tambémidentificados como delitos. 
e) Os crimes apenados com reclusão se submetem aos 
regimes fechado e semiaberto, enquanto os apenados 
com detenção se submetem aos regimes aberto e 
prisão simples. 
(CESPE - 2009 - PC-PB - AGENTE DE INVESTIGAÇÃO) 
9. A respeito da infração penal no ordenamento jurídico 
brasileiro, assinale a opção correta. 
a) Crimes, delitos e contravenções são termos sinônimos. 
b) Adotou-se o critério tripartido, existindo diferença 
entre crime, delito e contravenção. 
c) Adotou-se o critério bipartido, segundo o qual as 
condutas puníveis dividem-se em crimes ou 
contravenções (como sinônimos) e delitos. 
d) O critério distintivo entre crime e contravenção é dado 
pela natureza da pena privativa de liberdade cominada. 
e) A expressão infração penal abrange apenas crimes e 
delitos. 
(CESPE - 2009 - DPF - AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL) 
Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade, 
julgue o item a seguir. 
10. São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de 
causalidade, tipicidade e culpabilidade, de forma que, 
ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica para 
o direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos 
do direito, podendo configurar, por exemplo, ilícito 
administrativo. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL 
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) 
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, tomando 
como base a doutrina majoritária e tribunais superiores, julgue 
o item subsecutivo. 
11. Conforme o entendimento doutrinário dominante 
relativamente ao princípio da intervenção mínima, o 
Direito Penal somente deve ser aplicado quando as demais 
esferas de controle não se revelarem eficazes para garantir 
a paz social. Decorrem de tal princípio a fragmentariedade 
e o caráter subsidiário do Direito Penal. 
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) 
Julgue o item, acerca dos princípios e fontes do direito penal. 
12. Do princípio da individualização da pena decorre a 
exigência de que a dosimetria obedeça ao perfil do 
sentenciado, não havendo correlação do referido princípio 
com a atividade legislativa incriminadora, isto é, com a 
feitura de normas penais incriminadoras. 
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) 
Julgue o item, a respeito dos princípios aplicáveis ao direito 
penal. 
13. Dado o princípio da intranscendência da pena, o condenado 
não pode permanecer mais tempo preso do que aquele 
estipulado pela sentença transitada em julgado. 
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) 
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o 
item subsecutivo. 
14. Em decorrência do princípio da confiança, há presunção de 
legitimidade e legalidade dos atos dos órgãos oficiais de 
persecução penal, razão pela qual a coletividade deve 
guardar confiança em relação a eles. 
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) 
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o 
item subsecutivo. 
15. Ao se referir ao princípio da lesividade ou ofensividade, a 
doutrina majoritária aponta que somente haverá infração 
penal se houver efetiva lesão ao bem jurídico tutelado. 
(CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZ SUBSTITUTO) 
Com base nos princípios e fontes do direito penal, julgue a 
assertiva. 
16. Depreende-se da aplicação do princípio da insignificância 
a determinado caso que a conduta em questão é formal e 
materialmente atípica. 
(CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZ SUBSTITUTO) 
Julgue o item, acerca dos princípios e fontes do direito penal. 
17. Depreende-se do princípio da lesividade que a autolesão, 
via de regra, não é punível. 
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no 
espaço, julgue o item que se segue. 
18. Sob o prisma formal, crime corresponde à concepção do 
direito acerca do delito, em uma visão legislativa do 
fenômeno; sob o prisma material, o conceito de crime é 
pré-jurídico, ou seja, é a concepção da sociedade a respeito 
do que pode e deve ser proibido. 
(CESPE - 2015 - TCU - AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE) 
No que se refere aos princípios do direito penal e às causas de 
exclusão da ilicitude, julgue o próximo item. 
19. Em consequência da fragmentariedade do Direito Penal, 
ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de 
controle social para a tutela de determinado bem jurídico, 
a criminalização, pelo Direito Penal, de condutas que 
invistam contra esse bem será adequada e recomendável. 
(CESPE - 2014 - TJ-SE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Acerca dos princípios do direito penal, julgue o item. 
20. A prática constante de comportamentos contrários à lei 
penal, ainda que insignificantes, implica a perda da 
característica de bagatela desses comportamentos, devendo 
o agente submeter-se ao Direito Penal, dada a 
reprovabilidade da conduta. 
(CESPE - 2014 - TJ-SE - TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 6 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
Com base na jurisprudência atual e acerca dos princípios e 
fontes do direito penal, julgue o item. 
21. Conforme o STF, para que incida o princípio da 
insignificância e, consequentemente, seja afastada a 
recriminação penal, é indispensável que a conduta do 
agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem 
jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, 
inexpressividade da lesão e nenhuma periculosidade 
social. 
(CESPE - 2014 - MPE-AC - PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
No tocante aos princípios constitucionais penais. 
22. No que se refere à aplicação do princípio da 
insignificância, o STF tem afastado a tipicidade material 
dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem 
levar em consideração os antecedentes penais do agente. 
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) 
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e 
espécies da infração penal, julgue o item a seguir. 
23. O princípio da insignificância, com previsão legal expressa 
na parte geral do Código Penal (CP), é causa excludente da 
ilicitude do crime e exige, nos termos da jurisprudência do 
STF, mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma 
periculosidade social da ação, reduzido grau de 
reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da 
lesão jurídica provocada. 
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do 
Direito Penal, julgue o item subsecutivo. 
24. Dado o princípio da fragmentariedade, o Direito Penal só 
deve ser utilizado quando insuficientes as outras formas de 
controle social. 
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do 
Direito Penal, julgue o item subsecutivo. 
25. Decorre do princípio da ofensividade a vedação ao 
legislador de criminalizar condutas que causem potencial 
lesão a bem jurídico relevante. 
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o 
item que se segue. 
26. De acordo com o entendimento pacificado no STJ e no 
STF, a venda de CDs e DVDs piratas é conduta atípica, 
devido à incidência do princípio da adequação social. 
(CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
O Direito Penal só deve se preocupar com a proteção dos bens 
jurídicos mais essenciais à vida em sociedade, constituindo a 
sua intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente 
será exigida quando não se fizer suficiente a proteção 
proporcionada pelos demais ramos do direito. 
27. Tal conceito tem relação com o princípio da: 
a) Anterioridade. 
b) Reserva legal. 
c) Intervenção mínima. 
d) Proporcionalidade. 
e) Intranscendência. 
(CESPE - 2013 -PG-DF - PROCURADOR) 
À luz das fontes do direito penal e considerando os princípios a 
ele aplicáveis, julgue o item abaixo. 
28. Segundo a jurisprudência do STF e do STJ, a aplicação do 
princípio da insignificância no Direito Penal está 
condicionada ao atendimento, concomitante, dos seguintes 
requisitos: primariedade do agente, valor do objeto 
material da infração inferior a um salário mínimo, não 
contribuição da vítima para a deflagração da ação 
criminosa, ausência de violência ou grave ameaça à pessoa. 
(CESPE - 2012 - AGU - ADVOGADO DA UNIÃO) 
Julgue o item subsecutivo, a respeito dos efeitos da condenação 
criminal e de crimes contra a administração pública. 
29. A jurisprudência do STF e do STJ é dissonante, para este é 
inaplicável o princípio da insignificância aos crimes contra 
a administração pública, pois a punição do agente, nesse 
caso, tem o propósito de resguardar não apenas o aspecto 
patrimonial, mas, principalmente, a moral administrativa. 
Por outro lado, aquele tribunal tem admitido. 
(CESPE - 2003 - TJ-DFT - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do 
Direito Penal, julgue o item subsecutivo. 
30. O indivíduo que, surpreendido por policiais, após consumir 
um cigarro de substância entorpecente, ainda se encontre 
sob influência do tóxico de forma a demonstrar a utilização 
pretérita, responderá pela conduta típica de trazer consigo. 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL E 
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL (ART. 1º) 
(CESPE - 2016 - PC-GO - AGENTE DE POLÍCIA SUBSTITUTO) 
Julgue o item a seguir com base no direito penal. 
31. O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: 
princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e 
princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir 
justiça na aplicação de qualquer norma. 
(CESPE - 2015 - TRE-MT - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Julgue o item a seguir com base no direito penal. 
32. Dado o princípio da legalidade estrita, é proibido o uso de 
analogia em Direito Penal. 
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) 
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei 
penal, julgue o item seguinte. 
33. No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de 
interpretação autêntica, pois é realizada no próprio texto 
legal. 
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) 
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei 
penal, julgue o item seguinte. 
34. Em se tratando de Direito Penal, admite-se a analogia 
quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e sua 
aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 7 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
analogia a aplicação ao companheiro em união estável da 
regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem 
pertencente ao outro cônjuge, na constância da sociedade 
conjugal. 
(CESPE - 2014 - TJ-SE - TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
A respeito do princípio da legalidade, julgue o item. 
35. É legítima a criação de tipos penais por meio de decreto. 
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Julgue o item a seguir com base no direito penal. 
36. Em caso de omissão legal, o uso de analogia não é admitido 
em Direito Penal, ainda que seja para favorecer o réu. 
(CESPE - 2014 - MPE-AC - PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
No tocante aos princípios constitucionais penais, julgue o item 
a seguir. 
37. Prevalece na doutrina o entendimento de que constitui 
ofensa ao princípio da legalidade a existência de leis penais 
em branco heterogêneas, ou seja, daquelas cujos 
complementos provenham de fonte diversa da que tenha 
editado a norma que deva ser complementada. 
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) 
Com referência a fundamentos e noções gerais aplicadas ao 
direito penal. 
38. O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, 
às normas penais incriminadoras, excluindo-se de sua 
incidência as normas penais não incriminadoras. 
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) 
A respeito dos princípios do direito penal, julgue o item. 
39. É permitida a criação de tipos penais por meio de medida 
provisória. 
(CESPE - 2013 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) 
Julgue o item seguinte, referentes à interpretação da lei penal. 
40. Pela analogia, meio de interpretação extensiva, busca-se 
alcançar o sentido exato do texto de lei obscura ou incerta, 
admitindo-se, em matéria penal, apenas a analogia in 
bonam partem. 
(CESPE - 2013 - PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) 
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte 
geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte. 
41. O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo 
das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais 
de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei 
em sentido estrito. 
(CESPE - 2012 - TJ-AC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - AUXILIAR) 
Com base nas disposições constitucionais aplicáveis ao direito 
penal. 
42. Dado o princípio da legalidade, o Poder Executivo não 
pode majorar as penas cominadas aos crimes cometidos 
contra a administração pública por meio de decreto. 
(CESPE - 2012 - PC-AL - AGENTE DE POLÍCIA) 
A respeito de princípios gerais do direito penal, julgue o item 
seguinte. 
43. Em caso de urgência, a definição do que é crime pode ser 
realizada por meio de medida provisória. 
(CESPE - 2012 - PC-AL - AGENTE DE POLÍCIA) 
A respeito de princípios gerais do direito penal, julgue o item 
seguinte. 
44. As leis penais devem ser interpretadas sem ampliações por 
analogia, salvo para beneficiar o réu. 
(CESPE - 2012 - DPF - AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL) 
Julgue o item a seguir com base no direito penal. 
45. O fato de determinada conduta ser considerada crime 
somente se estiver como tal expressamente prevista em lei 
não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, 
que sejam sancionadas condutas praticadas antes da 
vigência de norma excepcional ou temporária que as 
caracterize como crime. 
(CESPE - 2011 - TJ-ES - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Com relação aos princípios de direito penal, à aplicação da lei 
penal e ao crime, julgue o item subsecutivo. 
46. Uma das funções do princípio da legalidade refere-se à 
proibição de se realizar incriminações vagas e 
indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo 
penal incriminador, é obrigatória a existência de definição 
precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com 
base em tal princípio, a criação de tipos que contenham 
(CESPE - 2009 - PGE-PE - PROCURADOR DO ESTADO) 
A respeito dos princípios constitucionais penais, julgue o item. 
47. Fere o princípio da legalidade, também conhecido por 
princípio da reserva legal, a criação de crimes e penas por 
meio de medida provisória. 
(CESPE - 2009 - AGU - ADVOGADO DA UNIÃO) 
Julgue o item a seguir, a respeito da aplicação da lei penal, dos 
princípios da legalidade e da anterioridade. 
48. O princípio da legalidade, que é desdobrado nos princípios 
da reserva legal e da anterioridade, não se aplica às 
medidas de segurança, que não possuem natureza de pena, 
pois a parte geral do Código Penal apenas se refere aos 
crimes e contravenções penais. 
(CESPE - 2008 - TCU - ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO) 
Considere que tenha sido editada uma lei que descriminaliza 
um fato anteriormente descrito como infração penal, por não ser 
mais interessante, legítima e justa a punição dos autores de tal 
conduta. 
49. Nessa situação, a lei de abolitio criminis é retroativa e 
extingue o jus puniendi do Estado. 
(CESPE - 2008 - STF - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Julgue o item a seguir, relativos à interpretação da lei penal. 
50. Se o presidente do STF, em palestra proferidaem 
seminário para magistrados de todo o Brasil, interpreta 
uma lei penal recém-publicada, essa interpretação é 
considerada interpretação judicial. 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 8 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
LEI PENAL NO TEMPO (ARTS. 2º AO 4º) 
(CESPE - 2016 - TJ-DFT - JUIZ) 
Com relação à aplicação da lei penal. 
51. O direito penal, quanto ao tempo do crime, considera 
praticado o crime no momento do seu resultado. 
(CESPE - 2016 - PC-PE - AGENTE DE POLÍCIA) 
Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro. 
52. É possível que uma lei penal mais benigna alcance 
condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a 
aplicação de pena menos severa, seja para contemplar 
situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser 
crime. 
(CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
No que concerne à lei penal no tempo, julgue o item a seguir. 
53. A revogação expressa de um tipo penal incriminador 
conduz a abolitio criminis, ainda que seus elementos 
passem a integrar outro tipo penal, criado pela norma 
revogadora. 
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) 
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei 
penal, julgue o item seguinte. 
54. Não retroage a lei penal que alterou o prazo prescricional 
de dois anos para três anos dos crimes punidos com pena 
máxima inferior a um ano. 
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) 
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 
55. O instituto da abolitio criminis refere-se à supressão da 
conduta criminosa nos aspectos formal e material, 
enquanto o princípio da continuidade normativo-típica 
refere-se apenas à supressão formal. 
(CESPE - 2014 - TJ-SE - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Julgue o item subsecutivo, acerca de crime e aplicação de 
penas. 
56. Na hipótese de crime continuado ou permanente, deve ser 
aplicada a lei penal mais grave se esta tiver entrado em 
vigor antes da cessação da continuidade ou da 
permanência. 
(CESPE - 2014 - DPF - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL) 
No que se refere à aplicação da lei penal o item abaixo apresenta 
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. 
57. Sob a vigência da lei X, Lauro cometeu um delito. Em 
seguida, passou a viger a lei Y, que, além de ser mais 
gravosa, revogou a lei X. Depois de tais fatos, Lauro foi 
levado a julgamento pelo cometimento do citado delito. 
Nessa situação, o magistrado terá de se fundamentar no 
instituto da retroatividade em benefício do réu para aplicar 
a lei X, por ser esta menos rigorosa que a lei Y. 
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) 
Julgue o item subsequente, relativos ao direito penal. 
58. Em relação à aplicação da lei penal no tempo e no espaço, 
no Código Penal adotaram-se, respectivamente, as teorias 
da atividade e da ubiquidade. 
(CESPE - 2013 - TJ-PI - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Túlio sequestrou Caio com o intuito de obter vantagem 
pecuniária por meio da exigência de resgate. Durante o período 
em que a vítima permaneceu presa no cativeiro, entrou em vigor 
uma nova lei penal que agravou a pena referente ao crime de 
extorsão mediante sequestro. Alguns meses depois, a vítima foi 
solta em virtude do pagamento do resgate. 
59. Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência 
firmada pelos Tribunais Superiores, assinale a opção 
correta. 
a) Se Túlio for condenado por extorsão mediante 
sequestro, deve ser aplicada a nova lei penal mais 
gravosa. 
b) Se Túlio for condenado por extorsão mediante 
sequestro, não se deve aplicar a nova lei penal mais 
gravosa, em razão do princípio da irretroatividade da 
lei penal mais severa. 
c) Se Túlio for condenado por extorsão mediante 
sequestro, aplica-se uma combinação da lei antiga com 
a lei nova, para que sejam determinadas as disposições 
mais favoráveis das duas leis. 
d) O crime de extorsão mediante sequestro consumou-se 
com o pagamento do resgate. 
e) O crime de extorsão mediante sequestro consumou-se 
com a exigência do resgate. 
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) 
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei 
penal no espaço e no tempo. 
60. A lei penal, depois de revogada, não pode continuar a 
regular fatos ocorridos durante a sua vigência ou retroagir 
para alcançar os que tenham ocorrido anteriormente à sua 
entrada em vigor. 
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) 
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei 
penal no espaço e no tempo. 
61. No Código Penal (CP), é adotada a teoria da ubiquidade, 
segundo a qual tanto o momento da ação quanto o do 
resultado são relevantes para a definição do momento do 
crime. 
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) 
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei 
penal no espaço e no tempo, julgue o item que se segue. 
62. Em se tratando de crime continuado ou de crime 
permanente, será aplicada a lei penal mais benéfica caso 
surja lei penal mais grave antes da cessação da 
continuidade ou permanência da conduta criminosa. 
(CESPE - 2013 - TJ-DFT - TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal. 
63. De acordo com o Código Penal, considera-se praticado o 
crime no momento em que ocorreu seu resultado. 
(CESPE - 2013 - TC-DF - PROCURADOR) 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 9 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
Julgue os itens seguintes, relativos a aspectos diversos do 
direito penal. 
64. De acordo com o CP, com relação à sucessão das leis 
penais no tempo, não se aplicam as regras gerais da 
irretroatividade da lei mais severa, tampouco a 
retroatividade da norma mais benigna, bem como não se 
aplica o preceito da ultra-atividade à situação caracterizada 
pela chamada lei penal em branco. 
(CESPE - 2013 - STF - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Acerca dos princípios gerais que norteiam o direito penal, das 
teorias do crime e dos institutos da Parte Geral do Código Penal 
brasileiro, julgue o item a seguir. 
65. Considere que Manoel, penalmente imputável, tenha 
sequestrado uma criança com o intuito de receber certa 
quantia como resgate. Um mês depois, estando a vítima 
ainda em cativeiro, nova lei entrou em vigor, prevendo 
pena mais severa para o delito. Nessa situação, a lei mais 
gravosa não incidirá sobre a conduta de Manoel. 
(CESPE - 2013 - SEGESP-AL - PAPILOSCOPISTA) 
Com relação à lei penal no tempo, julgue o item seguinte 
66. Considere que uma pessoa tenha sido denunciada pela 
prática de determinado fato definido como crime, que, em 
seguida, foi descriminalizado pela lei A. Posteriormente, 
foi editada a lei B, que revogou a lei A e voltou a 
criminalizar aquela conduta. Nessa situação, a última lei 
deve ser aplicada ao caso. 
(CESPE - 2013 - PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) 
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte 
geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte. 
67. A extra-atividade da lei penal constitui exceção à regra 
geral de aplicação da lei vigente à época dos fatos. 
(CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma penal, sua 
aplicação temporal e espacial, ao conflito aparente de normas e 
à pena cumprida no estrangeiro. 
68. A lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente tem, 
em regra, efeito extra-ativo, ou seja, pode retroagir ou 
avançar no tempo e, assim, aplicar-se ao fato praticado 
antes de sua entrada em vigor, como também seguir 
regulando, embora revogada, o fato praticado no período 
em que ainda estava vigente. A única exceção a essa regra 
é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo 
favorávelao acusado, terá somente efeito retroativo. 
(CESPE - 2013 - PC-DF - AGENTE DE POLÍCIA) 
Em relação a sucessão de leis penais no tempo, julgue o item. 
69. A abolitio criminis faz cessar todos os efeitos penais, 
principais e secundários, subsistindo os efeitos civis. 
(CESPE - 2013 - PC-BA - INVESTIGADOR DE POLÍCIA) 
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal. 
70. No delito continuado, a lei penal posterior, ainda que mais 
gravosa, aplica-se aos fatos anteriores à vigência da nova 
norma, desde que a cessação da atividade delituosa tenha 
ocorrido em momento posterior à entrada em vigor da nova 
lei. 
(CESPE - 2013 - PC-BA - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal. 
71. Suponha que Leôncio tenha praticado crime de estelionato 
na vigência de lei penal na qual fosse prevista, para esse 
crime, pena mínima de dois anos. Suponha, ainda, que, no 
transcorrer do processo, no momento da prolação da 
sentença, tenha entrado em vigor nova lei penal, mais 
gravosa, na qual fosse estabelecida a duplicação da pena 
mínima prevista para o referido crime. Nesse caso, é 
correto afirmar que ocorrerá a ultratividade da lei penal. 
(CESPE - 2013 - DPF - ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL) 
Julgue o item subsequente, relativo à aplicação da lei penal e 
seus princípios. 
72. No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra é 
a aplicação da lei apenas durante o seu período de vigência; 
a exceção é a extra-atividade da lei penal mais benéfica, 
que comporta duas espécies: a retroatividade e a ultra-
atividade. 
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) 
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 
73. A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa 
de extinção da punibilidade, conduz à extinção dos efeitos 
penais e extrapenais da sentença condenatória. 
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) 
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 
74. Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos 
Tribunais Superiores admite a combinação de leis penais, 
a fim de atender aos princípios da ultratividade e da 
retroatividade in mellius. 
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) 
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 
75. Em relação ao tempo do crime, o legislador adotou, no CP, 
a teoria da atividade, considerando-o praticado no 
momento da ação ou omissão. 
(CESPE - 2011 - TRE-ES - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Julgue os itens que se seguem, à luz dos dispositivos do Código 
Penal (CP). 
76. A lei penal que beneficia o agente não apenas retroage para 
alcançar o fato praticado antes de sua entrada em vigor, 
como também, embora revogada, continua a reger o fato 
ocorrido ao tempo de sua vigência 
(CESPE - 2011 - TCU - AUDITOR DE OBRAS PÚBLICAS) 
Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item seguinte. 
77. A lei penal que, de qualquer modo, beneficie o agente deve 
retroagir, desde que respeitado o trânsito em julgado da 
sentença penal condenatória. 
(CESPE - 2008 - STF - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Com base na parte geral do direito penal, julgue o item abaixo. 
78. Com relação ao tempo do crime, o CP adotou a teoria da 
atividade, pela qual se considera praticado o crime no 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 10 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
momento da ação ou da omissão, exceto se outro for o 
momento do resultado. 
(CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito 
penal, da aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 
79. Na hipótese de o agente iniciar a prática de um crime 
permanente sob a vigência de uma lei, vindo o delito a se 
prolongar no tempo até a entrada em vigor de nova 
legislação, aplica-se a última lei, mesmo que seja a mais 
severa. 
(CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito 
penal, da aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 
80. Considere que um indivíduo seja preso pela prática de 
determinado crime e, já na fase da execução penal, uma 
nova lei torne mais branda a pena para aquele delito. Nessa 
situação, o indivíduo cumprirá a pena imposta na 
legislação anterior, em face do princípio da irretroatividade 
da lei penal. 
(CESPE - 2007 - AGU - PROCURADOR FEDERAL) 
Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item seguinte. 
81. Em caso de abolitio criminis, a reincidência subsiste, como 
efeito secundário da infração penal. 
LEI PENAL NO ESPAÇO (ARTS. 5º AO 7º) 
(CESPE - 2016 - TCE-SC - AUDITOR FISCAL DE CONTROLE) 
Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir. 
82. No Código Penal brasileiro, adota-se a teoria da 
ubiquidade, conforme a qual o lugar do crime é o da ação 
ou da omissão, bem como o lugar onde se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado. 
(CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 
83. De acordo com o princípio da representação, a lei penal 
brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em 
aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando 
estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem 
julgados. 
(CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 
84. De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a 
aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a 
interesse nacional ocorrido no exterior. 
(CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 
85. A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que 
cometa crime no exterior é possível, de acordo com o 
princípio da defesa. 
(CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 
86. De acordo com o princípio da justiça penal universal, a 
aplicação da lei penal brasileira é possível 
independentemente da nacionalidade do delinquente e do 
local da prática do crime, se este estiver previsto em 
convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. 
(CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 
87. Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal 
brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito 
ativo do crime praticado for brasileiro. 
(CESPE - 2015 - TRE-MT - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem 
como à aplicação e interpretação da lei penal no tempo e no 
espaço. 
88. A lei penal brasileira aplica-se ao crime perpetrado no 
interior de navio de guerra de pavilhão pátrio, ainda que 
em mar territorial estrangeiro, dado o princípio da 
territorialidade. 
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no 
espaço, julgue o item que se segue. 
89. Ainda que se trate de tentativa delituosa, considera-se lugar 
do crime não só aquele onde o agente tiver praticado atos 
executórios, mas também aquele onde deveria produzir-se 
o resultado. 
(CESPE - 2015 - TCE-RN - ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO) 
Acerca da aplicação da lei penal, dos princípios de direito penal 
e do arrependimento posterior, julgue o item a seguir. 
90. O crime contra a fé pública de autarquia estadual brasileira 
cometido no território da República Argentina fica sujeito 
à lei do Brasil, ainda que o agente seja absolvido naquele 
país. 
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - JUIZ) 
A respeito da aplicação da lei penal no espaço. 
91. Caso, a bordo de embarcação privada, em alto-mar, de 
propriedade de uma organização não governamental que 
ostente bandeira de país onde o aborto seja legalizado,um 
médico brasileiro provoque aborto em uma gestante 
brasileira, com seu consentimento, ambos responderão 
pelo crime de aborto previsto na lei penal brasileira. 
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - JUIZ) 
A respeito da aplicação da lei penal no espaço. 
92. Dado o princípio da extraterritorialidade incondicionada, 
estará sujeito à jurisdição brasileira aquele que praticar, a 
bordo de navio a serviço do governo brasileiro em águas 
territoriais argentinas, crime contra o patrimônio da União. 
(CESPE - 2013 - SEGESP-AL - PAPILOSCOPISTA) 
Acerca de aplicação da lei penal, julgue o item que se segue. 
93. Segundo o princípio da territorialidade, se uma pessoa 
comete latrocínio em embarcação brasileira mercante em 
alto-mar, aplica-se a lei brasileira. 
(CESPE - 2013 - PC-BA - INVESTIGADOR DE POLÍCIA) 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 11 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo, à territorialidade 
e à extraterritorialidade da lei penal. 
94. A extraterritorialidade da lei penal condicionada e a da 
incondicionada têm como elemento comum a necessidade 
de ingresso do agente no território nacional. 
(CESPE - 2013 - PC-BA - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Acerca da parte geral do direito penal e seus Institutos, julgue o 
item seguinte. 
95. Somente mediante expressa manifestação pode o agente 
diplomático renunciar à imunidade diplomática, porquanto 
o instituto constitui causa pessoal de exclusão da pena. 
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) 
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade 
da lei penal. 
96. A lei penal brasileira será aplicada aos crimes cometidos 
no território nacional ainda que praticados a bordo de 
aeronaves estrangeiras de propriedade privada em voo no 
espaço aéreo correspondente, sem prejuízo de convenções, 
tratados e regras de direito internacional. 
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) 
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade 
da lei penal. 
97. A lei penal brasileira será aplicada a crime cometido contra 
a administração pública por servidor público em serviço, 
ainda que seja praticado no estrangeiro. 
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) 
No que se refere à aplicação da lei penal. 
98. Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP, 
a teoria do resultado, considerando praticado o crime no 
lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
(CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO) 
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP. 
99. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no 
estrangeiro, os crimes contra a administração pública 
praticados por quem esteja ao seu serviço, exceto se o 
agente for absolvido no estrangeiro. 
(CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO) 
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP. 
100. Os crimes praticados no estrangeiro, em embarcações 
brasileiras mercantes, ficam sujeitos à lei brasileira, desde 
que, entre outras condições, não sejam julgados no 
estrangeiro. 
(CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO) 
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP. 
101. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no 
estrangeiro, os crimes de genocídio praticados por 
brasileiros natos, mas não os praticados por estrangeiros, 
ainda que residentes no Brasil. 
(CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO) 
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP. 
102. Os crimes cometidos no exterior por agente estrangeiro 
contra o patrimônio de sociedade de economia mista 
instituída pelo poder público federal brasileiro não se 
sujeitam à lei brasileira. 
(CESPE - 2007 - TJ-PI - JUIZ) 
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade 
da lei penal. 
103. O embaixador de um país estrangeiro que praticar um 
crime contra a vida do presidente da República Federativa 
do Brasil, neste país, deverá ser processado e julgado 
segundo as leis brasileiras. 
PENA E EFICÁCIA DE SENTEÇA ESTRANGEIRA; 
CONTAGEM DE PRAZO E FRAÇÕES NÃO 
COMPUTÁVEIS (ARTS. 8º AO 11) 
(CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ SUBSTITUTO) 
Acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da 
sentença estrangeira, julgue o item seguinte. 
104. Sentença penal estrangeira pode ter eficácia no Brasil, 
possibilitando, inclusive, a reparação civil ex delicto. A sua 
eficácia depende de homologação pelo STJ, desde que haja 
comprovação da ocorrência do seu trânsito em julgado no 
país de origem. 
(FCC - 2015 - CNMP - ANALISTA DE DIREITO) 
Para fins da contagem do prazo no Código Penal: 
105. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-
se as horas, os dias, os meses e os anos.do prazo no Código 
Penal. 
(CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma penal, sua 
aplicação temporal e espacial, ao conflito aparente de normas e 
à pena cumprida no estrangeiro. 
106. Considere a seguinte situação hipotética. Jurandir, cidadão 
brasileiro, foi processado e condenado no exterior por ter 
praticado tráfico internacional de drogas, e ali cumpriu seis 
anos de pena privativa de liberdade. Pelo mesmo crime, 
também foi condenado, no Brasil, a pena privativa de 
liberdade igual a dez anos e dois meses. Nessa situação 
hipotética, de acordo com o Código Penal, a pena privativa 
de liberdade a ser cumprida por Jurandir, no Brasil, não 
poderá ser maior que quatro anos e dois meses. 
(CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Acerca do direito penal, julgue o item subsecutivo. 
107. Na contagem dos prazos de prescrição e decadência, e 
assim também na contagem do prazo de cumprimento da 
pena privativa de liberdade, deve-se incluir o dia do 
começo. 
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) 
Acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da 
sentença estrangeira, julgue o item seguinte. 
108. A homologação de sentença estrangeira no Brasil, nos 
casos em que a aplicação da lei brasileira produza na 
espécie as mesmas consequências, independe de pedido da 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 12 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
parte interessada, a fim de obrigar o condenado a reparar o 
dano. 
(CESPE - 2012 - TJ-RO - TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Com relação à aplicação da lei penal, julgue o item. 
109. Na contagem do prazo penal, incluem-se o dia do início e 
o dia do final; por essa razão, incluem-se no cômputo das 
penas privativas de liberdade as frações de dia. 
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) 
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 
110. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas 
restritivas de direitos, as frações de dia, mas, nas de multa, 
não se desconsideram as frações da moeda. 
(CESPE - 2012 - TJ-AL - AUXILIAR JUDICIÁRIO) 
Determinado cidadão brasileiro praticou delito de genocídio na 
Argentina, tendo matado membros de um grupo étnico daquele 
país, onde foi condenado definitivamente à pena máxima de 
oito anos de reclusão, segundo a legislação argentina. Após ter 
cumprido integralmente a pena, esse cidadão retornou a 
Maceió, cidade onde sempre estabeleceu domicílio. 
111. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta 
em relação à extraterritorialidade da lei penal, à pena 
cumprida no estrangeiro e à eficácia da sentença 
estrangeira. 
a) A hipótese revela situação de extraterritorialidade da 
lei penal brasileira, que seria aplicada apenas se o 
brasileiro não tivesse sido condenado na Argentina. 
b) Se tivesse sido absolvido pela justiça argentina, o 
brasileiro não deveria ser submetido à aplicação da lei 
penal brasileira, sob pena de violação doprincípio da 
anterioridade. 
c) Nesse caso, o brasileiro poderá ser condenado 
novamente pela justiça do Brasil e, se a pena aplicada 
no Brasil for superior àquela cumprida na Argentina, 
será atenuada. 
d) A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei 
brasileira produz na espécie as mesmas 
consequências, não pode ser homologada no Brasil 
para fins de reparação civil. 
e) Por se tratar de delito de genocídio, a utilização da lei 
penal argentina afasta a aplicação da lei penal 
brasileira, que só seria aplicada caso as vítimas fossem 
brasileiras. 
(CESPE - 2011 - TJ-ES - JUIZ SUBSTITUTO) 
Julgue o item a seguir, a respeito das relações jurisdicionais 
com autoridades estrangeiras. 
112. A sentença estrangeira não pode ser homologada apenas 
para obrigar o condenado à reparação do dano e a outros 
efeitos meramente civis. 
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS 
(ART. 12) 
(MPE-RS - 2016 - MPE-RS - PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
À luz do direito penal, julgue o item subsequente. 
113. A polícia, no cumprimento de mandado judicial, apreendeu 
na casa de Antônio, guardadas em lugares distintos, cem 
gramas de cocaína e uma balança de precisão para venda 
de cocaína, configurando-se, nessa hipótese, mais de um 
crime de tráfico de entorpecentes. 
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem 
como às normas penais e seu conflito aparente, julgue o item 
seguinte. 
114. De acordo com a atual jurisprudência do STJ, a aplicação 
do princípio da consunção pressupõe a existência de 
ilícitos penais que funcionem como fase normal de 
preparação ou de execução de outro crime com evidente 
vínculo de dependência ou subordinação entre eles. 
(CESPE - 2014 - PGE-BA - PROCURADOR DO ESTADO) 
Julgue o item que se segue, referente aos diversos tipos penais. 
115. Aquele que utilizar laudo médico falso para, sob a alegação 
de possuir doença de natureza grave, furtar-se ao 
pagamento de tributo, deverá ser condenado apenas pela 
prática do delito de sonegação fiscal se a falsidade 
ideológica for cometida com o exclusivo objetivo de 
fraudar o fisco, em virtude da aplicação do princípio da 
subsidiariedade. 
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
No que concerne ao tempo e ao lugar do crime e ao conflito 
aparente de normas penais. 
116. O princípio da consunção enseja a absorção de um delito 
por outro, sendo aplicável aos casos que envolvam crime 
progressivo, crime complexo, progressão criminosa, fato 
posterior não punível e fato anterior não punível. 
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
No que concerne ao conflito aparente de normas penais. 
117. Aplica-se o princípio da especificidade aos tipos mistos 
alternativos, já que, mesmo havendo várias formas de 
conduta no mesmo tipo, somente um único delito será 
consumado, independentemente da quantidade de condutas 
realizadas no mesmo contexto. 
(CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Considerando os princípios orientadores do direito penal. 
118. Considera-se, em relação aos crimes de conteúdo múltiplo, 
que, se em um mesmo contexto, o agente realizar ação 
correspondente a mais de um dos verbos do núcleo do tipo 
penal, ele só deverá responder por um único delito, em 
virtude do princípio da alternatividade. 
(CESPE - 2013 - PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) 
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte 
geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte. 
119. Havendo conflito aparente de normas, aplica-se o princípio 
da subsidiariedade, que incide no caso de a norma 
descrever várias formas de realização da figura típica, 
bastando a realização de uma delas para que se configure o 
crime. 
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) 
Com base nos princípios utilizados para a solução do conflito 
aparente de normas penais, julgue o item seguinte. 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 13 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
120. Considere que Alberto, querendo apoderar-se dos bens de 
Cícero, tenha apontado uma arma de fogo em direção a ele, 
constrangendo-o a entregar-lhe a carteira e o aparelho 
celular. Nessa situação hipotética, da mera comparação 
entre os tipos descritos como crime de constrangimento 
ilegal e crime de roubo, aplica-se o princípio da 
especialidade a fim de se tipificar a conduta de Alberto. 
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) 
Com base nos princípios utilizados para a solução do conflito 
aparente de normas penais, julgue o item seguinte. 
121. Considere que Adolfo, querendo apoderar-se de bens 
existentes no interior de uma casa habitada, tenha 
adentrado o local e subtraído telas de LCD e forno micro-
ondas. Nessa situação, aplicando-se o princípio da 
consunção, Adolfo não responderá pelo crime de violação 
de domicílio, mas somente pelo crime de furto. 
(CESPE - 2012 - TJ-BA - JUIZ) 
 A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal. 
122. Segundo Nelson Hungria, aplica-se o princípio da 
subsidiariedade aos crimes de ação múltipla ou de 
conteúdo variado, ou seja, aos crimes plurinucleares. 
(CESPE - 2012 - TJ-AL - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Julgue o seguinte item no que diz respeito à lei penal no tempo, 
à lei penal no espaço e ao conflito aparente de normas. 
123. Para o princípio da consunção não é importante a relação 
entre meio e fim, mas o grau de violação do mesmo bem 
jurídico. 
(CESPE - 2012 - MPE-RR - PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
A respeito do concurso de pessoas, do concurso de crimes e do 
concurso aparente de normas penais, julgue o item seguinte 
com base na doutrina e no entendimento dos tribunais 
superiores. 
124. Na consunção, há indispensável diferença de bens jurídicos 
tutelados, e a pena cominada na norma consunta deve ser 
maior e abranger a da norma consuntiva. 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - ANALISTA MINISTERIAL) 
Em relação ao conflito aparente de normas penais, julgue o item 
seguinte. 
125. O princípio da consunção, consoante posicionamento 
doutrinário e jurisprudencial, resolve o conflito aparente de 
normas penais quando um crime menos grave é meio 
necessário, fase de preparação ou de execução de outro 
mais nocivo, respondendo o agente somente pelo último. 
Há incidência desse princípio no caso de porte de arma 
utilizada unicamente para a prática do homicídio. 
(CESPE - 2012 - DPF - AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL) 
Julgue o item a seguir com base no direito penal. 
126. Conflitos aparentes de normas penais podem ser 
solucionados com base no princípio da consunção, ou 
absorção. De acordo com esse princípio, quando um crime 
constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou 
execução de outro crime, aplica-se a norma mais 
abrangente. Por exemplo, no caso de cometimento do 
crime de falsificação de documento para a prática do crime 
de estelionato, sem mais potencialidade lesiva, este 
absorve aquele. 
(CESPE - 2012 - DPE-SE - DEFENSOR PÚBLICO) 
No que concerne ao conflito aparente de normas penais. 
127. O princípio da especialidade, aplicado na solução do 
conflito aparente de normas penais, tem a finalidade 
específica de evitar o bis in idem e determina a prevalência 
da norma especial em comparação com a geral, ocorrendo 
apenas no confronto in concreto das leis que definem o 
mesmo fato. 
(CESPE - 2010 - MPE-RO - PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
Com relação às normas penal e processual penal, julgue o item 
subsecutivo. 
128. Caso haja antinomia entre duas leis penais, devem ser 
observados os seguintes critérios: especialidade, 
subsidiariedade, consunção, alternatividade e exclusão. 
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (ART. 13) 
(CESPE - 2016 -PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA) 
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de 
crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. 
Acerca dessa relação, julgue o item seguinte. 
129. O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é 
relevante, uma vez que se observa o elo entre a conduta 
humana propulsora do crime e o resultado naturalístico. 
(CESPE - 2015 - AGU - ADVOGADO DA UNIÃO) 
Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, 
da exclusão de ilicitude e da imputabilidade penal, julgue o item 
que se segue. 
130. Como a relação de causalidade constitui elemento do tipo 
penal no direito brasileiro, foi adotada como regra, no CP, 
a teoria da causalidade adequada, também conhecida como 
teoria da equivalência dos antecedentes causais. 
(CESPE - 2009 - DPE-ES - DEFENSOR PÚBLICO) 
Com relação a direito penal, julgue o seguinte item. 
Considere a seguinte situação hipotética. Alberto, pretendendo 
matar Bruno, desferiu contra este um disparo de arma de fogo, 
atingindo-o em região letal. Bruno foi imediatamente socorrido 
e levado ao hospital. No segundo dia de internação, Bruno 
morreu queimado em decorrência de um incêndio que assolou 
o nosocômio. 
131. Nessa situação, ocorreu uma causa relativamente 
independente, de forma que Alberto deve responder 
somente pelos atos praticados antes do desastre ocorrido, 
ou seja, lesão corporal. 
(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO) 
Em relação à aplicação da lei penal e aos diversos aspectos do 
crime, julgue o item seguinte. 
132. Nos crimes omissivos próprios e impróprios, não há nexo 
causal, visto que inexiste resultado naturalístico atribuído 
ao omissor, que responde apenas por sua omissão se 
houver crime previsto no caso concreto. 
(CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA) 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 14 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de 
crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. 
Acerca dessa relação, julgue o item seguinte. 
133. Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo 
causal é relevante, porquanto o CP adotou a teoria 
naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente 
garantidor a uma ação. 
(CESPE - 2016 - PC-GO - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Considerando os aspectos legais, doutrinários e 
jurisprudenciais sobre a infração penal quanto aos elementos 
constitutivos, às espécies e aos sujeitos, bem como à ilicitude, 
às excludentes e ao excesso punível, à consumação e tentativa 
e ao concurso de pessoas, julgue o item seguinte. 
134. Nos crimes materiais, a consumação só ocorre ante a 
produção do resultado naturalístico, enquanto que, nos 
crimes formais, este resultado é dispensável. 
(CESPE - 2011 - TJ-PB – JUIZ) 
A respeito da relação de causalidade, julgue o item seguinte. 
135. O nexo causal consiste em mera constatação acerca da 
existência de relação entre conduta e resultado, tendendo a 
sua verificação apenas às leis da física, mais 
especificamente, da causa e do efeito, razão pela qual a sua 
aferição independe de qualquer apreciação jurídica, como 
a verificação da existência de dolo ou culpa por parte do 
agente. 
(CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA) 
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de 
crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. 
Acerca dessa relação, julgue o item seguinte. 
136. O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, 
dada a afirmação nele constante de que “o resultado, de que 
depende a existência do crime, somente é imputável a 
quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual 
o resultado não teria ocorrido”. 
(CESPE - 2008 - PGE-CE - PROCURADOR DO ESTADO) 
Denis desferiu cinco facadas em Henrique com intenção de 
matar. Socorrido imediatamente e encaminhado ao hospital 
mais próximo, Henrique foi submetido a cirurgia de 
emergência, em razão da qual contraiu infecção e, finalmente, 
faleceu. 
137. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item, com base 
no entendimento majoritário dos Tribunais Superiores. 
a) Trata-se de causa absolutamente independente 
superveniente, que rompeu o nexo causal, devendo 
Denis responder por tentativa de homicídio. 
b) Trata-se de causa relativamente independente e 
superveniente que rompeu o nexo causal, devendo 
Denis responder por tentativa de homicídio. 
c) Não houve rompimento do nexo de causalidade, 
devendo Denis responder por homicídio doloso 
consumado. 
d) Trata-se de causa relativamente independente e 
superveniente que rompeu o nexo causal, devendo 
Denis responder por lesão corporal seguida de morte. 
e) Não houve rompimento do nexo causal, mas Denis 
deve responder apenas por tentativa de homicídio. 
(CESPE - 2016 - TCE-PR - ANALISTA DE CONTROLE) 
138. Considerando a relação de causalidade prevista no Código 
Penal, assinale a opção correta. 
a) As causas supervenientes relativamente 
independentes possuem relação de causalidade com 
conduta do sujeito e não excluem a imputação do 
resultado. 
b) As causas preexistentes relativamente independentes 
não possuem relação de causalidade com a conduta do 
sujeito e excluem a imputação do resultado. 
c) As causas preexistentes absolutamente independentes 
possuem relação de causalidade com a conduta do 
sujeito e não excluem o nexo causal. 
d) As causas concomitantes relativamente independentes 
não possuem relação de causalidade com a conduta do 
sujeito e não excluem a imputação do resultado. 
e) As causas concomitantes absolutamente 
independentes não possuem relação de causalidade 
com a conduta do sujeito e excluem o nexo causal. 
CRIME CONSUMADO E TENTADO (ART. 14) 
(CESPE - 2016 - TCE-PR – AUDITOR) 
139. Configura-se tentativa imperfeita ou crime falho se o 
agente esgota todos os atos executórios e, por 
circunstâncias alheias a sua vontade, o crime não se 
consuma. 
(CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 
140. Admite-se a tentativa nos crimes: 
a) Unissubsistentes. 
b) Culposos. 
c) Preterdolosos. 
d) Complexos. 
e) Omissivos próprios. 
(CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 
141. Não se admite a tentativa aos crimes preterdolosos, 
unissubsistentes, culposos, complexos, de atentado, 
condicionados, habituais e omissivos próprios. 
(MPE-RS - 2016 - MPE-RS - PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
À luz do direito penal, julgue o item subsequente. 
142. Não configura início da conduta de matar alguém, e, 
portanto, não há tentativa de homicídio, na ação da 
empregada doméstica que, desejando matar o patrão, 
coloca veneno no alimento que deixa guardado na 
geladeira, para consumo a noite, tendo ela o dever de 
permanecer no emprego para servir-lhe o jantar. 
(CESPE - 2015 - TRE-RS - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Um agente alvejou vítima com disparo e, embora tenha iniciado 
a execução do ilícito, não exauriu toda a sua potencialidade 
lesiva ante a falha da arma de fogo empregada, fugindo do local 
do crime em seguida. Nessa situação hipotética, a atitude do 
agente configura. 
143. Tentativa imperfeita, pois ele não conseguiu praticar todos 
os atos executórios necessários à consumação, por 
interferência externa. 
(CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 15 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
No que concerne à tentativa, crimes omissivos, arrependimento 
posterior e crime impossível, julgue o item a seguir. 
144. Configura-se tentativa incruenta no caso de o agente não 
conseguir atingir a pessoa ou a coisa contra a qual deveria 
recair sua conduta. 
(CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZ SUBSTITUTO) 
Relativamenteà classificação doutrinária de crimes, julgue o 
item seguinte. 
145. O crime falho, também chamado de tentativa imperfeita, 
ocorre quando o agente voluntariamente desiste de 
prosseguir na execução ou impede que o resultado se 
produza. 
(CESPE - 2015 - DPU - DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL) 
Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao 
crime culposo, julgue o próximo item. 
146. Em relação à tentativa, adota-se, no Código Penal, a teoria 
subjetiva, salvo na hipótese de crime de evasão mediante 
violência contra a pessoa. 
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento 
eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o 
item seguinte. 
147. Admite-se a tentativa nos delitos de imprudência 
(CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Considerando a classificação dos delitos e as normas atinentes 
à tentativa, julgue o item subsecutivo. 
148. É admissível a tentativa tanto nos crimes plurissubsistentes 
quanto nos crimes unissubsistentes. 
(CESPE - 2013 - DPF - ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL) 
No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos, 
formas consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude 
e imputabilidade penal, julgue o item que se segue. 
149. Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser 
fisicamente agredido por Jeremias, tenha comprado um 
revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho 
de seu desafeto, sem, no entanto, o encontrar. Considere, 
ainda, que, sem desistir de seu intento, Aldo tenha se 
posicionado no caminho habitualmente utilizado por 
Jeremias, que, sem nada saber, tomou direção diversa. 
Flagrado pela polícia no momento em que esperava por 
Jeremias, Aldo entregou a arma que portava e narrou que 
pretendia atirar em seu desafeto. Nessa situação, Aldo 
responderá por tentativa imperfeita de homicídio, com 
pena reduzida de um a dois terços. 
(FCC - 2013 - TCE-SP - AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS) 
150. Há crime consumado quando o agente praticou todos os 
atos necessários à consumação do delito, que não ocorreu 
por circunstâncias alheias à sua vontade. 
(CESPE - 2012 - TJ-RO - ANALISTA PROCESSUAL) 
A respeito do iter criminis e do momento de consumação do 
delito, julgue o item a seguir. 
151. A tentativa, uma norma de extensão temporal, não se 
enquadra diretamente no tipo incriminador; faz-se 
necessária uma norma que amplie a figura típica até 
alcançar o fato material. 
(CESPE - 2009 - SEAD-SE (FPH) – PROCURADOR) 
152. O direito penal não pune os atos meramente preparatórios 
do crime, razão pela qual é atípica a conduta de quem 
simplesmente guarda aparelho especialmente destinado à 
falsificação de moeda sem efetivamente praticar o delito. 
(CESPE - 2002 - SEFAZ-AL - TÉCNICO EM FINANÇAS) 
À luz do direito penal, julgue o item subsequente. 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Um indivíduo pretendia matar o seu desafeto, que se encontrava 
conversando com outra pessoa. Percebeu que, atirando na 
vítima, poderia também atingir a outra pessoa. Não obstante 
essa possibilidade, prevendo que poderia matar o terceiro e, 
sendo-lhe indiferente que este último resultado se produzisse, o 
indivíduo atirou contra o desafeto. Com o disparo, o desafeto e 
o terceiro vieram a falecer. 
153. Nessa situação, o indivíduo agiu com dolo direto com 
relação ao desafeto, e dolo indireto com relação ao terceiro. 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO 
EFICAZ E POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL 
(ARTS. 15 AO 17) 
(CESPE - 2015 - TCE-RN - ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO) 
Com relação à teoria do crime e culpabilidade penal, julgue o 
seguinte item. 
154. Se a preparação de flagrante pela polícia impedir 
a consumação do crime, estará caracterizado crime 
impossível. 
(CESPE - 2015 - DPE-RN - DEFENSOR PÚBLICO) 
A respeito de arrependimento posterior, crime impossível, 
julgue o item seguinte: 
155. O arrependimento posterior, por ser uma circunstância 
subjetiva, não se estende aos demais corréus, uma vez 
reparado o dano integralmente por um dos autores do delito 
até o recebimento da denúncia. 
(CESPE - 2014 - TJDFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento 
eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o 
item seguinte. 
156. A desistência da tentativa inacabada deve ser entendida 
como arrependimento eficaz. 
(CESPE - 2014 - TJDFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento 
eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o 
item seguinte. 
157. Aquele que, por ato voluntário, porém não espontâneo, 
devolve a coisa furtada antes do recebimento da denúncia 
não pode beneficiar-se do arrependimento posterior. 
(CESPE - 2014 - TJ-CE - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
A respeito do crime impossível, julgue o item seguinte. 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 16 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
158. Crime impossível e delito putativo são considerados pela 
doutrina como expressões sinônimas. 
(FCC - 2014 - TRT 18R - JUIZ) 
No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é 
correto afirmar que: 
159. Há desistência voluntária quando o agente, embora já 
realizado todo o processo de execução, impede que o 
resultado ocorra. 
(FCC - 2014 - TRT 18R - JUIZ) 
No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é 
correto afirmar que: 
160. Há arrependimento eficaz quando o agente, por ato 
voluntário, nos crimes sem violência ou grave ameaça à 
pessoa, repara o dano ou restitui a coisa até o recebimento 
da denúncia ou da queixa. 
(FCC - 2014 - TRT 18R - JUIZ) 
No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é 
correto afirmar que: 
161. Na desistência voluntária e no arrependimento eficaz o 
agente só responde pelos atos já praticados, se típicos. 
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
162. Acerca da desistência voluntária, do arrependimento 
eficaz, do arrependimento posterior, do crime impossível e 
do crime preterdoloso, assinale a opção correta. 
a) O denominado crime impossível ocorre apenas na 
hipótese de absoluta ineficácia, no que se refere à 
produção do resultado desejado, do meio de execução 
utilizado pelo agente. 
b) Caracteriza-se crime preterdoloso ou preterintencional 
caso o agente cause um resultado mais grave que o 
desejado, em virtude da inobservância do cuidado 
objetivo necessário, inclusive na modalidade tentada. 
c) Em se tratando de crimes materiais, formais e de mera 
conduta, é possível a aplicação dos institutos da 
desistência voluntária e do arrependimento posterior. 
d) Para que fique caracterizado o arrependimento eficaz 
ou a desistência, a atitude do agente deve ser 
espontânea, ou seja, natural, sincera e verdadeira. 
e) O arrependimento posterior só pode ser aplicado se 
crime tiver sido cometido sem violência ou grave 
ameaça a pessoa, se houver reparação do dano ou 
restituição do objeto material antes do recebimento da 
denúncia ou da queixa e se o ato do agente for 
voluntário 
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Acerca da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do 
arrependimento posterior, do crime impossível e do crime 
preterdoloso, julgue o item seguinte. 
163. O denominado crime impossível ocorre apenas na hipótese 
de absoluta ineficácia, no que se refere à produção do 
resultado desejado, do meio de execução utilizado pelo 
agente. 
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) 
A respeito dos institutos da desistência voluntária, do 
arrependimento eficaz e do arrependimento posterior. 
164. Aaplicação do arrependimento posterior restringe-se aos 
crimes dolosos e aos crimes cometidos sem violência ou 
grave ameaça à vítima. 
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) 
A respeito dos institutos da desistência voluntária, do 
arrependimento eficaz e do arrependimento posterior. 
165. A desistência voluntária e o arrependimento eficaz 
constituem causas que excluem a antijuridicidade do fato 
típico. 
(CESPE - 2013 - TJ-ES - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Acerca dos institutos da desistência voluntária, do 
arrependimento eficaz, do arrependimento posterior e do crime 
impossível. 
166. Configura-se a desistência voluntária caso o agente seja 
induzido a desistir no prosseguimento da execução 
criminosa por circunstâncias externas, sem as quais teria 
ele consumado a infração penal. 
(CESPE - 2013 - TJ-ES - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 
Acerca dos institutos da desistência voluntária, do 
arrependimento eficaz, do arrependimento posterior e do crime 
impossível. 
167. Nos termos da lei, em se tratando do crime de furto 
qualificado pela destruição ou rompimento do obstáculo, 
não é possível a aplicação do instituto do arrependimento 
posterior. 
(CESPE - 2013 - BACEN - PROCURADOR) 
Em relação ao crime impossível, julgue o item seguinte. 
168. O Brasil adota, em relação ao crime impossível, a teoria 
objetiva temperada, segundo a qual os meios empregados 
e o objeto do crime devem ser absolutamente inidôneos a 
produzir o resultado idealizado pelo agente. 
(CESPE - 2013 - BACEN - PROCURADOR) 
Em relação ao arrependimento posterior, julgue o item seguinte. 
169. Em se tratando de arrependimento posterior, a reparação 
parcial do dano ou a restituição implica uma redução na 
aplicação da pena, a ser aferida pelo juiz sentenciante. 
(CESPE - 2013 - BACEN - PROCURADOR) 
Em relação ao crime impossível, julgue o item seguinte. 
170. No crime impossível, o erro do agente recai sobre a 
idoneidade do meio ou do objeto material, o que exclui a 
tipicidade; no putativo, o agente acredita realizar um 
indiferente penal, o que exclui a culpabilidade, já que se 
trata do inverso da falta de consciência do ilícito. 
(CESPE - 2012 - DPE-ES - DEFENSOR PÚBLICO) 
Julgue o item a seguir, que versam sobre a desistência 
voluntária, o arrependimento eficaz e posterior e o crime 
impossível. 
171. O crime impossível caracteriza-se pela ineficácia absoluta 
do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, não 
ocorrendo a consumação do crime; nesse delito, 
considerado putativo pela doutrina, o agente acredita estar 
agindo ilicitamente, quando, na verdade, não está. 
 
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 17 
ALFACON 
10/10/2017 
DIREITO PENAL 
TOTAL: 950 
(CESPE - 2009 - DPE-PI - DEFENSOR PÚBLICO) 
Assinale a opção correta acerca da relação de causalidade, do 
crime impossível e da desistência voluntária. 
172. A jurisprudência do STJ pacificou-se no sentido de que a 
presença de sistema eletrônico de vigilância no 
estabelecimento comercial torna o agente completamente 
incapaz de consumar o furto, a ponto de reconhecer 
configurado o crime impossível, pela absoluta ineficácia 
dos meios empregados. 
(CESPE - 2009 - DPE-PI - DEFENSOR PÚBLICO) 
Assinale a opção correta acerca da relação de causalidade, do 
crime impossível e da desistência voluntária. 
173. Em relação à punição do fato que caracteriza crime 
impossível, o CP adotou a teoria subjetiva. 
(TJ-DFT - 2007 - TJ-DFT - JUIZ) 
174. No tocante ao crime impossível é correto afirmar: 
a) No crime de concussão, configura-se o flagrante 
preparado, ainda que o crime já se tenha consumado 
anteriormente pela mera exigência da vantagem 
indevida. 
b) O flagrante esperado equipara-se ao flagrante forjado, 
pois tanto quanto nesta última situação, o agente da 
autoridade e a vítima deixam o sujeito agir, para 
surpreendê-lo no cometimento do fato. 
c) Não se pune a tentativa de crime quando, por qualquer 
ineficácia do meio ou impropriedade do objeto, é 
impossível consumar-se o crime. 
d) Se a autoridade policial, sem ter sido artificialmente 
provocada, vem a conhecer previamente a iniciativa 
do agente, criando a partir de então, situação de 
precaução no sentido de surpreender o agente quando 
este intentar o ato criminoso, evitando, em função do 
aspecto surpresa, o resultado criminoso, não há se falar 
em crime putativo. 
CRIME DOLOSO E CULPOSO E AGRAVAÇÃO PELO 
RESULTADO (ARTS. 18 E 19) 
(CESPE - 2016 - TJ-DFT - JUIZ) 
175. A conduta será culposa quando o agente der causa ao 
resultado por imprudência, negligência ou imperícia e só 
poderá ser considerada crime se houver previsão do tipo 
penal na modalidade culposa. 
(CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ SUBSTITUTO) 
Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de 
revólver, dentro da própria casa, contra Laura, sua 
companheira, porque ela escondera a arma, adquirida dois 
meses atrás. Ele não tinha licença expedida por autoridade 
competente para possuir tal arma, e a mulher tratou de escondê-
la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho e 
temia que ele pudesse usá-la contra esse desafeto. Raivoso, 
Júlio adentrou a casa, procurou em vão o revólver e, não o 
achando, ameaçou Laura, constrangendo-a a devolver-lhe a 
arma. Uma vez na sua posse, ele disparou vários tiros contra 
Laura, ferindo-a gravemente e também atingindo o filho 
comum, com nove anos de idade, por erro de pontaria, 
matando-o instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de 
pronto e eficaz atendimento médico de urgência. 
176. Júlio cometeu homicídio doloso contra Laura e culposo 
contra o filho, porque não teve intenção de matá-lo. 
(CESPE - 2016 - TCE-SC - AUDITOR FISCAL DE CONTROLE) 
Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir. 
177. Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um caçador que, 
confiando em sua habilidade de atirador, dispara contra a 
caça, mas atinge um companheiro que se encontra próximo 
ao animal que ele desejava abater. 
(CESPE - 2015 - DPU - DEFENSOR PÚBLICO) 
Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao 
crime culposo, julgue o próximo item. 
178. No direito penal brasileiro, admite-se a compensação de 
culpas no caso de duas ou mais pessoas concorrerem 
culposamente para a produção de um resultado 
naturalístico, respondendo cada um, nesse caso, na medida 
de suas culpabilidades. 
(CESPE - 2014 - TJ-CE - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
179. Todo crime qualificado pelo resultado é um crime 
preterdoloso. 
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) 
Julgue o item seguinte, relativo a fundamentos do direito penal. 
180. Considere a seguinte situação hipotética. Ricardo, com 
o objetivo de matar Maurício, detonou, por mecanismo 
remoto, uma bomba por ele instalada em um avião 
comercial a bordo do qual sabia que Maurício se 
encontrara, e, devido à explosão, todos os passageiros a 
bordo da aeronave morreram. Nessa situação hipotética, 
Ricardo agiu com dolo direto de primeiro grau no 
cometimento do delito contra Maurício e dolo direto de 
segundo grau no do delito contra todos os demais 
passageiros do avião. 
 (CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) 
Julgue o item subsequente, relativo ao direito penal. 
181. Age com dolo eventual o agente que prevê possíveis 
resultados ilícitos decorrentes da sua conduta, mas acredita 
que, com suas habilidades, será capaz de evitá-los. 
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) 
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e 
espécies da infração penal, julgue o item a seguir. 
182. Ocorre crime preterdoloso quando o agente pratica 
dolosamente um fato do qual decorre um resultado 
posterior culposo.

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