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Osteomielite: inflamação óssea causada por infecção

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pt.wikipedia.org/wiki/Osteomielite 
 
Osteomielite (grego osteos = osso + myelós = medula) é, em princípio, inflamação óssea, 
usualmente causada por infecção, bacteriana ou fúngica, que pode permanecer localizada ou 
difundir-se, comprometendo medula, parte cortical, parte esponjosa e periósteo. 
 Conquanto usualmente refira-se osteomielite no âmbito do ser humano, pode ela ocorrer em 
princípio em qualquer ser vivo animal vertebrado. 
Comprometimento 
Os ossos mais freqüentemente acometidos são os ossos longos dos membros e na coluna 
vertebral, mas pode-se encontrar em qualquer parte do sistema ósseo, geralmente provocada 
por uma bactéria, embora também, em alguns casos, por um fungo. Quando o osso se infecta, 
inflama-se muitas vezes a medula óssea. Como o tecido inflamado faz pressão contra a parede 
exterior rígida do osso, os vasos sanguíneos da medula podem comprimir-se, reduzindo ou 
interrompendo o fornecimento de sangue ao osso. Se o afluxo sanguíneo for insuficiente, 
algumas partes do osso podem morrer. A infecção também pode avançar por fora do osso e 
formar acumulações de pus (abcessos) nos tecidos moles adjacentes, como os músculos. 
 
Sintomas 
Nas crianças, as infecções ósseas contraídas através da circulação sanguínea causam febre e, 
em certas ocasiões, dor no osso infectado alguns dias depois. A área que está por cima do osso 
pode inflamar-se e inchar e o movimento pode ser doloroso. As infecções das vértebras 
desenvolvem-se de forma gradual, causando dores de costas persistentes e sensibilidade ao 
tato. A dor piora com o movimento e não se alivia com o repouso nem com a aplicação de 
calor ou a ingestão de analgésicos. A febre, um sinal frequente de infecção, está ausente. As 
infecções ósseas provocadas por infecções nos tecidos moles adjacentes ou por invasão direta 
causam dor e inchaço na zona localizada por cima do osso; podem formar-se abcessos nos 
tecidos circundantes. Estas infecções podem não provocar febre. Os resultados das análises de 
sangue podem ser normais. É habitual que o doente que apresenta uma infecção numa 
articulação ou num membro artificial sofra uma dor persistente nessa zona. Se uma infecção 
óssea não for tratada de maneira eficaz, pode produzir-se uma osteomielite crônica. Por vezes, 
este tipo de infecção passa despercebida durante muito tempo, já que pode não produzir 
sintomas durante meses ou anos. É freqüente que a osteomielite crônica cause dor no osso, 
produzindo infecções nos tecidos moles que estão sobre o mesmo e uma supuração constante 
ou intermitente através da pele. A drenagem tem lugar quando o pus do osso infectado abre 
caminho até à pele e forma uma fístula (trajeto fistuloso) desde o osso até à pele. 
Causas 
Os ossos, que normalmente estão bem protegidos da infecção, podem infectar-se por três 
vias: a circulação sanguínea, a invasão direta e as infecções dos tecidos moles adjacentes. A 
circulação sanguínea pode transmitir uma infecção aos ossos a partir de outra área do corpo. A 
infecção costuma manifestar-se nas extremidades dos ossos do braço e da perna no caso das 
crianças e na coluna vertebral. As vértebras também podem ser infectadas pelas bactérias 
 
Diagnóstico 
Os resultados do exame físico e os sintomas podem sugerir osteomielite. A zona infectada 
aparece quase sempre anormal numa cintilografia óssea (com isótopos radioativos como o 
tecnécio), exceto nas crianças; em contrapartida, pode não se manifestar numa radiografia até 
3 semanas depois do aparecimento dos primeiros sintomas. A tomografia axial 
computadorizada (TAC) e a ressonância magnética (RM) também identificam a zona infectada. 
Contudo, nem sempre distinguem as infecções de outras perturbações do osso. Para 
diagnosticar uma infecção óssea e identificar a bactéria que a causa, devem colher-se 
amostras de sangue, de pus, de líquido articular ou do próprio osso. Em geral, numa infecção 
das vértebras analisam-se amostras do tecido ósseo que são extraídas por meio de uma agulha 
ou durante uma intervenção cirúrgica. 
 
Tratamento 
Nas crianças ou adultos com infecções ósseas recentes a partir da circulação sanguínea, os 
antibióticos são o tratamento mais eficaz. Se não se pode identificar a bactéria que provoca a 
infecção, administram-se antibióticos eficazes contra o Staphylococcus aureus (a bactéria 
causadora mais freqüente) e, em alguns casos, contra outras bactérias. No princípio os 
antibióticos podem ser administrados por via endovenosa e mais tarde por via oral, durante 
um período de 4 a 6 semanas, dependendo da gravidade da infecção. Algumas pessoas 
necessitam de meses de tratamento. Em geral não está indicada a cirurgia se a infecção for 
detectada na sua fase inicial, embora, por vezes, os abcessos sejam drenados cirurgicamente. 
Para os adultos que sofrem de infecções nas vértebras, o tratamento habitual consiste na 
administração de antibióticos adequados durante 6 a 8 semanas, por vezes em repouso 
absoluto. A cirurgia pode ser necessária para drenar o abcesso ou estabilizar as vértebras 
afetadas. O tratamento é mais complexo quando a infecção óssea é conseqüência de uma 
infecção dos tecidos moles adjacentes. Habitualmente, tecido e osso morto são extraídos 
cirurgicamente e o espaço vazio resultante enche-se com osso, músculo ou pele sãos, e depois 
se trata a infecção com antibióticos. Em geral, uma articulação artificial infectada deve ser 
extraída e substituída por outra. Os antibióticos podem ser administrados várias semanas 
antes da intervenção cirúrgica, de modo a poder extrair-se a articulação artificial infectada e 
implantar simultaneamente a nova. O tratamento só é eficaz em alguns casos e pode ser 
necessário recorrer-se a uma nova intervenção cirúrgica, quer para fundir os ossos da 
articulação, quer para amputar o membro. As infecções que se propagam ao osso a partir das 
úlceras do pé, causadas por má circulação ou diabetes, implicam muitas vezes várias bactérias 
e simultaneamente são difíceis de curar apenas com antibióticos. A cura pode exigir a 
extirpação do osso infectado. 
 
http://osteomielite.tripod.com/id1.html 
 
O que é Osteomielite? 
 A Osteomielite é um processo inflamatório agudo ou crônico do tecido ósseo, produzido por 
bactérias piogênicas (isto é, produtoras de pus). A bactéria responsável varia de acordo com a 
idade do paciente e o mecanismo da infecção. Esses agentes causadores (bactéria) chegam ao 
tecido ósseo de diferentes maneiras: através de infecções originadas em lesões cirúrgicas ou 
acidentais; através de partes infectadas do corpo que aumentam a sua área afetada, atingindo 
os ossos; pelo sangue, que pode trazer infecções de outras partes do corpo. 
A Osteomielite pode ser de origem hematogênica, isto é, causada por bactérias que se 
originam de um foco infeccioso afastado do osso, chegando ao mesmo através da circulação 
sangüínea. Este tipo de Osteomielite ocorre mais comumente em crianças. Os locais dos ossos 
mais afetados são a metáfise (que é uma região altamente vascularizada nos ossos em 
crescimento) e a epífise dos ossos longos. Pode também ser devido a uma lesão contígua ao 
osso, durante um trauma direto (como exemplo: trauma produzido por um instrumento 
pontiagudo, fratura exposta, feridas profundas), cirurgia ou a um foco infeccioso junto ao osso. 
A Osteomielite pode também ser secundáriaa uma doença vascular periférica. Toda 
Osteomielite começa como infecção aguda. Se não tratada, ou se o tratamentonão for eficaz, 
evolui, por definição após seis meses, para Osteomielite crônica. 
 
Como é feito o Diagnostico 
O diagnóstico de osteomielite é feito principalmente através de radiografia (raio X) e, 
eventualmente, de tomografia computadorizada, ressonânciamagnética nuclear ou outras 
técnicas de diagnóstico por imagem. 
Descobrir a causa exata da doença é essencial, pois o tratamento varia de acordo com o 
agente causador. Para isso, utilizam-se amostras de sangue ou da área lesada, onde esses 
organismos são mais facilmente encontrados. 
 
http://idmed.terra.com.br/saude-de-a-z/indice-de-doencas-e-ondicoes/osteomielite.html 
 
O que é a osteomielite? Quantos tipos existem? 
A osteomielite é definida por um processo inflamatório de origem infecciosa que acomete o 
canal medular ósseo e seus componentes, atingindo subsequentemente a camada compacta e 
esponjosa do tecido. Existem 3 (três) tipos de osteomielite, sendo: 
• Osteomielite Aguda: desenvolvimento de processo inflamatório em média depois de duas 
semanas de uma infecção inicial, causada por lesão ou presença de doença infecciosa 
sistêmica; 
• Osteomielite Subaguda: o processo inflamatório ósseo ocorre aproximadamente em dois 
meses após a infecção inicial, também causada por lesão ou doença infecciosa sistêmica; 
• Osteomielite Crônica: o processo inflamatório ósseo ocorre aproximadamente depois de dois 
meses ou mais após uma infecção inicial. 
Quais são as causas? 
A osteomielite é causada por bactérias, podendo ter como causa também fungos e vírus. Desta 
maneira a osteomielite pode se originar de uma infecção preexistente que se espalha pelo 
corpo através do sangue. A inflamação óssea pode ocorrer também após fraturas abertas ou 
após cirurgias com ou sem presença de implantes ou próteses. Pacientes diabéticos são 
geralmente suscetíveis ao desenvolvimento da osteomielite, pois o suplemento sanguíneo é 
reduzido em algumas regiões dos ossos, propiciando um perfeito ambiente para proliferação 
bacteriana. 
 
Como ela surge? 
Após a infecção do tecido ósseo por um agente bacteriano, fúngico ou viral, o sistema imune 
iniciará um processo de combate dessa infecção enviando células de defesa, ou neutrófilos, ao 
local. Os neutrófilos irão, nesse caso, eliminar o agente infectante. Algumas vezes, porém, os 
neutrófilos não são capazes de eliminar todas as bactérias ou agentes infectantes, morrendo 
no local. A presença de neutrófilos mortos e bactérias produz uma substância conhecida como 
pus. A presença de pus no canal medular, juntamente com bactérias remanescentes, produz 
abscessos. Abscessos são bolsas que contêm pus, tecidos e bactérias no interior do osso. Se o 
tratamento antibiótico for efetivo a ponto de eliminar todos os focos de infecção, o abscesso 
não se formará. No entanto, muitas vezes ocorre resistência das bactérias aos antibióticos e os 
abscessos se formam e persistem a tratamentos. Na osteomielite crônica, os abscessos 
bloqueiam o suplemento sanguíneo intraósseo, levando, eventualmente, à morte do tecido 
ósseo, ou necrose. 
 
Como ocorre a osteomielite crônica? 
Na osteomielite crônica o processo inflamatório, ou seja, a ativação dos mecanismos de defesa 
teciduais contra o agente infectante (bactéria, vírus, fungos) ocorre aproximadamente depois 
de dois meses ou mais após uma infecção inicial. Em um primeiro momento ocorre a infecção 
por microorganismos e uma inflamação primária (aguda) pode ocorrer (dias a semanas). Se o 
microorganismo não for eliminado pela inflamação aguda, ele persiste no tecido. Se isso 
ocorrer, esse agente pode continuar ativo provocando então o que é chamado de inflamação 
crônica (ou seja, longa, que pode durar meses para se resolver). Na inflamação crônica, neste 
caso osteomielite crônica, ocorre a tentativa constante de eliminação do microorganismo pelo 
tecido onde células de defesa produzem citosinas. Estas citosinas são úteis para eliminar o 
agente infectante mas também pode causar dano tecidual, fibrose e no caso até necrose 
óssea. 
 
Qualquer pessoa está sujeita a desenvolver essa doença? 
Crianças e indivíduos com sistema imunológico debilitado podem estar mais sujeitos ao 
desenvolvimento desta doença. Infecções sanguíneas que se espalham pelos ossos são mais 
comuns em crianças que em adultos. Isso porque o sistema ósseo da criança não está 
completamente desenvolvido, sendo assim mais vulnerável a este tipo de infecção. Os 
indivíduos com sistema imunológico debilitado ou imunossuprimidos também são suscetíveis a 
infecções que podem atingir também os ossos. Razões para um indivíduo ser imunossuprimido 
incluem: doenças que acometem o sistema imunológico, como AIDS, tratamentos que 
enfraquecem o sistema imunológico, como quimioterapias, radioterapias e longos tratamentos 
à base de corticoides. A desnutrição também é uma das causas da imunossupressão. Pessoas 
portadoras de doenças que comprometem a circulação sanguínea também correm o risco de 
desenvolver osteomielite. Neste caso, diabéticos, anêmicos ou pessoas com arteriosclerose 
podem apresentar este risco. Diabéticos são particularmente vulneráveis pelo elevado risco de 
apresentar lesões nos pés. Presença de fraturas abertas ou cirurgias ortopédicas fornecem alto 
risco de desenvolvimento da osteomielite. 
Nas fraturas abertas a chance de contaminação de tecidos profundos é alta. Já em cirurgias 
ortopédicas, se houver a necessidade de uso de implantes ou próteses, a chance pode 
aumentar. Isso porque o risco de contaminação de materiais metálicos usados como implantes 
é alto. A presença de bactérias isoladas ou biofilmes bacterianos sobre as próteses pode levar 
à posterior infecção e processo inflamatório, comprometendo assim a cicatrização do tecido e 
recuperação do paciente. Por fim, pessoas que utilizam drogas ilegais intravenosas, injetando-
se constantemente, apresentam um risco extremamente elevado de desenvolvimento da 
osteomielite. 
Como é feito o diagnóstico? 
Inicialmente o exame físico pode indicar alterações na textura local óssea ou inchaço. A análise 
irá indicar a presença de fatores de risco. Um exame de sangue para a quantidade de 
leucócitos pode auxiliar em um diagnóstico inicial. Se então houver suspeita de osteomielite, o 
diagnóstico por imagem pode ser solicitado. Neste caso, raios X, tomografia computadorizada, 
ultrassom e ressonância magnética podem ser úteis para o diagnóstico. A remoção de uma 
pequena área da lesão óssea pode ser importante para a identificação do agente infectante e 
tratamento com o adequado método antibiótico. 
 
Quais são os danos que ela causa no organismo (complicações)? 
As complicações relacionadas à osteomielite podem ser a evolução do processo inflamatório 
do canal medular para as articulações, levando à artrite e artrose. Neste caso esta evolução 
pode levar também à osteomielite crônica. Como o risco de infecção generalizada existe 
principalmente em pacientes com osteomielite crônica, pode ser necessária a amputação do 
membro acometido como questão de segurança. 
 
Há prevenção? 
Se o paciente for diagnosticado como imunossuprimido ou for portador de doença que 
comprometa a circulação sanguínea, ainda é possível evitar o desenvolvimento de 
osteomielite. Neste caso as dicas são: 
• Não fumar. O fumo compromete ainda mais o sistema imunológico. 
• Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas. 
• Manter uma rotina de visitas ao médico para garantir a administração de medicamentos 
necessários. 
• Manter uma alimentação saudável e fazer exercícios físicos regularmente. Isso auxilia no 
fortalecimento do sistema imunológico. 
• Lavar as mãos regularmente com água e sabonete, principalmente após o uso do banheiro, 
antes e depois de preparar alimentos, e depois de frequentar lugares muito movimentados. 
 
Existe uma forma de tratamento? 
O tratamento da osteomielite aguda pode ser realizado com o uso de antibióticos e 
antifúngicos via oral ou intravenosa. Infecções causadaspor bactérias resistentes a antibióticos 
devem ser tratadas por tempo mais longo e com a combinação de diferentes drogas. O 
tratamento recomendado para a osteomielite subaguda depende geralmente da severidade da 
infecção, assim como da presença de lesão óssea. Pacientes com osteomielite crônica 
requerem a combinação de antibióticos e antifúngicos seguidos de cirurgia para remoção de 
abscessos e reparo das lesões ósseas. No caso da presença de próteses ou implantes ósseos, é 
necessária a realização de cirurgia para retirada dos implantes, limpeza local e substituição por 
novos implantes. 
Débora Cristina Coraça-Huber possui graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia 
Universidade Católica de Campinas, mestrado em Biologia Celular e Estrutural e doutorado em 
Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente desenvolve pós-
doutorado pela Universidade de Medicina de Innsbruck, na Áustria, na área de Ortopedia 
Experimental. 
http://www.blacklab.com.br/OSTEOMIELITE.htm 
 
Trata-se de uma inflamação da medula óssea e do tecido ósseo circundante devido à infecção. 
Geralmente ocorre a partir de fraturas antigas e feridas em geral. Pode também se originar de 
outras fontes de infecção no corpo, sendo disseminada pelo sangue. 
Independentemente da fonte de infecção, uma vez que estejam presentes bactérias, o osso 
desencadeia uma resposta inflamatória. A bactéria envolvida mais comum é a Staphylococcus 
aureus. 
Normalmente é uma infecção bacteriana purulenta que causa dor e inchaço no tecido mole 
adjacente. A área afetada é quente ao toque e a pele torna-se avermelhada. O animal 
apresenta apatia, diminuição do apetite e febre e geralmente evita apoiar o membro afetado. 
Nos casos de decurso longo, ocorre drenagem de pus para a superfície cutânea através de 
inúmeros trajetos a partir do osso infectado. As infecções não purulentas são crônicas e a 
maioria é causada por fungos. 
A infecção óssea dissemina-se através de canais do osso e interfere com o suprimento 
sanguíneo normal. Isto pode levar à necrose, e o organismo compensa formando novo tecido 
ósseo na área. Pode ocorrer também seqüestro ósseo (fragmento que se destaca do osso). 
Essas alterações podem ser vistas radiograficamente. 
O diagnóstico é confirmado pela biópsia óssea. 
O tratamento é baseado em antibióticos sistêmicos, capazes de penetrar no tecido ósseo. 
Drenagem do pus dos tecidos moles pode ser feita, se necessário. Nos casos crônicos, os 
fragmentos ósseos desvitalizados devem ser retirados cirurgicamente.

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