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1 Super Dome, New Orleans, 2005 ABCs DO ATENDIMENTO A DESASTRES Sociedade Panamericana de Trauma ABCs 2 Objetivos: Compreender as prioridades da resposta médica a desastres Busca e Resgate Triagem Cuidados médicos definitivos Evacuação Sociedade Panamericana de Trauma ABCs 3Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Atendimento Médico em Desastres 4Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Busca e Resgate A população próxima ao local do desastre e pertences são os recursos mais imediatos de busca e resgate Terremoto, Bam, Irã, 2003 5Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Muitos países treinaram equipes de busca e resgate como uma parte essencial de seus planejamentos de atendimento a desastres. Terremoto, Peru, 2007 6Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Busca e Resgate Equipes de treinamento compostas de médicos especialistas Especialistas técnicos Unidades de Resgate com Cães Terremoto , Turquia, 1999 7Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Triagem É a missão mais importante e psicologicamente desafiadora do atendimento médico a desastres, seja na fase pré-hospitalar ou hospitalar. 8Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Triagem civil convencional O objetivo é proporcionar o melhor possível a cada paciente individualmente 9Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Triagem médica de campo O objetivo é proporcionar o MELHOR possível para o MAIOR NÚMERO DE PACIENTES. Terremoto, Paquistão, 2005 10Sociedade Panamericana de Trauma ABCs O principal objetivo, e desafio, da triagem é identificar rapidamente a pequena minoria de pacientes gravemente feridos que demandam tratamento de suporte de vida urgente, em relação à grande maioria de vítimas em estado não-crítico 11Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Incidentes com múltiplas vítimas 10-25%: vítimas criticamente feridas 80%: vítimas não-críticas Terremoto, Paquistão, 2005 12Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Erros de triagem, na forma de sub-triagem ou super-triagem, estão sempre presentes no caos dos acontecimentos com múltiplas vítimas 13Sociedade Panamericana de Trauma ABCs SUB-TRIAGEM Classificar em uma categoria de espera vítimas gravemente feridas, que necessitam de cuidado imediato Isso leva a um atraso do tratamento com aumento da mortalidade e morbidade 14Sociedade Panamericana de Trauma ABCs SUPER-TRIAGEM Sobreviventes em estado não-crítico, sem lesões que ameacem a vida, são inapropriadamente classificados como cuidado urgente imediato. Quanto maior a incidência de super- triagem, mais a sistematização médica fica sobrecarregada 15Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Em incidentes com múltiplas vítimas, especialmente explosões, os erros de triagem mais comuns envolvem mais super-triagem do que sub- triagem. Bombardeio, Iraque, 2007 16Sociedade Panamericana de Trauma ABCs A triagem é um processo dinâmico de tomada de decisão que relaciona as necessidades dos pacientes com os recursos disponíveis. Muitos desastres com múltiplas vítimas terão vários níveis de triagem à medida que os pacientes são deslocados da cena do acontecimento até o local definitivo de cuidados médicos. 17Sociedade Panamericana de Trauma ABCs 3 Níveis de Triagem Médica Triagem de campo (Level 1) Triagem médica (Level 2) Triagem na evacuação (Level 3) 18Sociedade Panamericana de Trauma ABCs O nível da triagem de desastres dependerá da proporção entre VÍTIMAS e CAPACIDADES Furacão Katrina, 2005 19Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Triagem de campo (Nível 1) Triagem em campo é uma rápida classificação das vítimas que potencialmente necessitam de cuidados imediatos “no local onde estão” ou no campo de triagem. Terremoto, Peru, 2007 20Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Triagem em campo (Nível I) Vítimas designadas conforme a severidade como agudas ou não-agudas O código de cores pode ser usado: Agudas = VERMELHO Não-agudas = VERDE 21Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Uma maneira efetiva de começar o Nível 1 da triagem de um grande número de vítimas é instruir as pessoas a se levantarem e se moverem até um local determinado (separando vítimas ambulatoriais das não- ambulatoriais). Terremoto, Paquistão, 2005 22Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Triagem médica (Nível 2) Triagem secundária Serviços hospitalares de campo ou fixos 23Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Triagem Médica (Nível 2) Rápida classificação das vítimas no campo por equipe médica experiente, com conhecimento sobre várias lesões ( por exemplo: explosão; esmagamento; acidente biológico, radioativo, químico; queimaduras). Deli usada como estação de triagem por equipes no Ground Zero 24Sociedade Panamericana de Trauma ABCs URGENTE ADIAMENTO OU EXPECTANTE LESÕES LEVES ÓBITO VERMELHO AMARELO PRETO VERDE 25Sociedade Panamericana de Trauma ABCs VERMELHO URGENTE Intervenções de salvamento (vias aéreas, respiração, circulação). 26Sociedade Panamericana de Trauma ABCs AMARELO ADIAMENTO – intervenções de salvamento imediatas não necessárias. EXPECTANTE – sem expectativa de sobrevivência devido à severidade do quadro ou recursos. Vítima com lesões por esmagamento (Categoria: adiamento) 27Sociedade Panamericana de Trauma ABCs VERDE LESÕES LEVES Cuidado médico mínimo ou dispensável Vítimas com abalos psicogênicos Bombardeio, Iraque, 2007 28Sociedade Panamericana de Trauma ABCs PRETO ÓBITO Tsunami, Indonésia, 2004 29Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Triagem de evacuação (Nível 3) Atribuir prioridades para o transporte das vítimas até as instalações médicas O objetivo é uma evacuação apropriada (por terra ou ar) das vítimas de acordo com a severidade das lesões e disponibilidade de recursos. Aeroporto de Nova Orleans, 2005 30Sociedade Panamericana de Trauma ABCs As ciladas da triagem Seleção de um oficial para a triagem no qual falte capacidade de decisão rápida e habilidades de liderança Falta de treinamento da equipe de triagem antes da catástrofe Ausência de um sistema de triagem padronizado entre os médicos responsáveis 31Sociedade Panamericana de Trauma ABCs As ciladas da triagem Início da triagem antes de uma avaliação completa da cena e da segurança Áreas de triagem muito perto do local do desastre (perigoso para a equipe de resgate e para as vítimas) 32Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Unidade de resgate de vítimas Seguro de perigos Em direção oposta ao vento em relação a um meio contaminado Em uma altitude maior em relação a um meio contaminado Protegido de condições climáticas 33Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Unidade de resgate de vítimas Fácil visibilidade para as vítimas do desastre Rotas de saída convenientes para evacuação por ar e terra Unidade de resgate no Ground Zero 34Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Cuidado Médico Definitivo Cuidado que melhorará, ao invés de apenas estabilizar, as condições da vítima Instalações hospitalares fixas Instalações hospitalares móveis Cuidados mínimos aceitáveis Cuidado médico definitivo em uma escola. Terremoto turco,1999 35Sociedade Panamericanade Trauma ABCs Equipes médicas e cirúrgicas móveis, capazes de fornecer um atendimento flexível e em diversos níveis às necessidades definitivas no cuidado em um desastre, são a CHAVE para um atendimento bem-sucedido Cuidado definitivo em um hospital móvel Bam, Irã, 2003 36Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Evacuação Transporte terrestre Helicópteros Aeronaves de pequeno porte Aeronaves de grande porte (C-17, C-130) Interior de um avião militar de transporte e evacuação médica, El Salvador, terremoto, 1987. 37Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Indicações de Evacuação Descongestionar a área do desastre Melhorar o cuidado de feridos críticos Fornecer cuidado especializado para vítimas específicas (queimados, lesões por esmagamento) 38Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Considerações especiais Durante a Evacuação 39Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Meio Hipobárico Atenção especial deve ser prestada a gases presos dentro do tórax, crânio, olhos, orelha média, seios paranasais e intestino na presença de uma obstrução. Conforme a altitude aumenta, a pressão na cabine diminui e o gás preso nas cavidades se expande e pode causar sérias complicações (pneumotórax, lesões no íleo). 40Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Diminuição da pressão parcial de oxigênio A pressão parcial de oxigênio decresce com o aumento da altitude Monitorar vítimas com suspeita de eventos cardíacos ou pulmonares anormais; usar o oxímetro de pulso se disponível e estar preparado para fornecer oxigênio suplementar 41Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Temperatura / Controle da Umidade As vítimas que são mais susceptíveis a um controle irregular da temperatura são os pacientes pós- cirurgicos, crianças jovens e queimados. Caixa de laranja serve como maca de evacuação, Terremoto de El Salvador, 1987 42Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Atendimento de Saúde Pública em Desastres 43Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Observação do campo… As reportagens feitas pela mídia, obtidas com o uso de helicópteros ou no local do desastre, podem fornecer informações valiosas a respeito da magnitude do desastre. Vista aérea de uma devastação causada por Supertyphoon Pongsona, Guam, 2002 44Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Elementos chave para AVALIAÇÃO RÁPIDA DAS NECESSIDADES Tsunami, Indonésia, 2004 45Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Elemento #1 Determinar a MAGNITUDE do Desastre: Natureza do evento Tamanho da comunidade afetada Recursos da comunidade anteriores ao evento Terremoto, Paquistão, 2005 46Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Elemento #2 Determinar a SEPARAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SUPORTE À VIDA (PARA RECEBER ALIMENTOS, ÁGUA, REMÉDIOS). Abrigo temporário após o terremoto Turco, 1999 47Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Saúde e serviços médicos Lesões/doenças que constituem ameaça imediada à vida Doenças epidêmicas e endêmicas Serviços desarticulados/saturados Água potável: qualidade e quantidade Comida: qualidade e quantidade Abrigo Saneamento 48Sociedade Panamericana de Trauma ABCs “Lifeline Services”: Requisitos mínimos de vida Água Potável: 20 L/dia/pessoa (Aumento de 20% para temperaturas elevadas ou esforço físico) Saneamento: 5 L/dia/pessoa Comida Adulto: 1.900 kcal/pessoa/dia Crianças: varia conforme a idade Emergência/Abrigo Temporário 3.5 m2/pessoa Terremoto, Paquistão, 2005 49Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Elemento #3 Estimar a resposta local A comunidade é capaz de responder? É necessária assistência externa? A assistência adequada está sendo fornecida? Terremoto, Peru, 2007 50Sociedade Panamericana de Trauma ABCs Perguntas…
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