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resumo execução

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Cumprimento de sentença 
Há o cumprimento provisório quando NÃO há o transito em julgado da ação. Considera-se decisão provisória aquele que foi impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo
A execução é definitiva, o que é provisório é a sentença. 
O inicio da execução da decisão provisória não é condicionado à prestação de caução. Esta pode ser exigida, para prática de ato do qual “possa resultar grave dano ao executado”. 
Artigo 520:
I: O exequente tem responsabilidade objetiva pelos danos sofridos pelo executado. O exequente deve arcar com todos os custos. QUEM DA INICIO À EXECUÇAÕ PROVISORIA É RESPONSAVEL FINANCEIRAMENTE. O magistrado não pode iniciar o cumprimento provisório de oficio, pois ele não pode ser responsabilizado financeiramente. Caso ocorra algum dano, estes serão reparados na liquidação da sentença.
II: As partes serão restituídas ao estado anterior sobrevindo decisão que modifique ou anule a decisão executada provisoriamente, no todo ou em parte. A indenização inclui os prejuízos emergentes dos atos executivos e, se tiver sido o caso, dos da liquidação provisória, bem como o lucro cessante. 
§4º - Quando já foi efetivada uma transferência, não se retorna ao estado anterior, pois não se pode prejudicar terceiro. Essa situação se resolverá em perdas e danos. 
Os prejuízos serão liquidados nos mesmos autos, podendo ser caso de liquidação por arbitramento ou pelo procedimento comum 
III: Se a Reforma da sentença for parcial, a perdas e danos limita-se a parte modificada, ou seja, a parte em que o executado obtém êxito. 
IV: O exequente precisa apresentar/ prestar uma caução para assegurar a transferência de posse ou alienação. Pois, caso o executado obtenha êxito no recurso, essa caução seria uma “prévia” de perdas e danos ( a caução fica como uma espécie de garantia), já que a transferência não pode ser desfeita. 
Se o executado sofrer mais danos do que o valor da caução, ele deve provar. 
Hipóteses de dispensa de caução: 
Se o crédito for de natureza alimentar, de qualquer origem. 
Credor demonstrar situação de necessidade
Baixa possibilidade de reforma – Nessa hipótese a dispensa de caução decorre do fato de que muito provavelmente a decisão exequenda não será modificada.
 A exigência de caução será mantida, se de sua dispensa puder “manifestamente resultar risco de grave dano de difícil ou incerta reparação” ao exequente. O magistrado pode vislumbrar ou o exequente provar que a dispensa de caução gerará risco, para que assim esta seja mantida. 
Hipóteses de cumprimento provisório de sentença: 
Artigo 1012, §2º Hipóteses do §1º do 1012
Resp e RE não tem efeito suspensivo 
É possível o cumprimento provisório de decisão que julga liquidação de sentença, se o agravo de instrumento for recebido SEM efeito suspensivo.
Procedimento: 
O cumprimento provisório de sentença se inicia por provocação do exequente. Será realizado em autos apartados, mas faz-se necessário transladar copias do processo original, para que o juízo a quo tenha conhecimento de qual a decisão exequenda, como foi o processo....
Quais são as peças pertinente? Artigo 522, §2º. Dispensa-se a juntada dos documentos referidos no dispositivo se os autos forem eletrônicos. Também não haverá tal necessidade se estiver em execução decisão interlocutória impugnada por agravo de instrumento, hipótese em que o recurso é protocolado diretamente no tribunal. 
O cumprimento provisório de sentença torna-se definitivo quando a sentença volta sem reforma. 
O executado é INTIMADO para pagar (deposito em juízo). O exequente so poderá sacar esse valor se apresentar caução. 
Se o devedor não efetuar o pagamento em 15 dias uteis, aplica-se multa de 10% e honorários advocatícios de 10%. Para não pagar essa multa, o devedor deve depositar o valor judicialmente (não é pagamento) e se o credor quiser levanta-lo, só poderá mediante caução. 
O juízo competente será o mesmo que seria competente para realizar a execução. Recurso não modifica competência.
Execução provisória no título executivo Extrajudicial: Via de regra, não é possivel 
Cumprimento definitivo de sentença: 
Só é possível quando tiver transitado em julgado a sentença.
Aplicam-se subsidiariamente as normas de execução de titulo extrajudicial. 
Não necessita caução. 
Tanto o exequente como o executado podem dar inicio ao cumprimento definitivo de sentença, ou seja, as partes que litigaram no processo de cognição. Porem, é possível que figure no cumprimento de sentença, como exequente ou executado, alguém que não foi parte no processo de cognição, como no caso de cessão de crédito, morte da parte...
A intervenção de terceiro também, via de regra, não é permitida, ressalvando-se a hipótese de assistência (quando “eu” entro no processo para ajudar o outro e faze-lo ganhar). 
O juízo competente para executar é o mesmo que prolatou a sentença. Porem, o artigo 516 , §único traz hipóteses em que é possível modificar o juízo para: Atual domicilio do executado, local onde se encontrão os bens ou onde deva ser executado a obrigação de fazer ou não fazer. O credor/exequente deve pedir a remessa dos autos para o juiz de origem, para que ele mande para o juízo de escolha. 
A intimação para o cumprimento da sentença realiza-se na pessoa do advogado do devedor, como regra. ARTIGO 513,§4° Se o requerimento de cumprimento de sentença for formulado após 1 ano do transito em julgado, a intimação será feita na pessoa do devedor, por carta com assinatura de recebimento. Se o devedor muda e não comunica seu novo endereço, considera-se citado no endereço antigo. 
Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia 
Se o executado não pagar, o credor deve iniciar o cumprimento definitivo de sentença. O juiz não pode instaurar de oficio, o exequente deve acionar o juízo. 
Deve haver apenas um requerimento do exequente, para que o executado seja intimado para pagar o débito no prazo de 15 dias, sob pena de, não o fazendo, o débito ser acrescido de multa de 10% e também honorários de 10%. 
O executado é INTIMADO para efetuar o pagamento no prazo de 15 dias uteis. Quando não há cognição anterior, requer uma citação do executado para pagar no prazo de 15 dias. O requerimento da intimação do executado pode ser feito já na PI, não precisa esperar o transito em julgado. 
Intima a parte, na pessoa de seu advogado, para pagar no prazo de 15 dias (se ele paga, ocorre extinção por pagamento), se não houver pagamento aplica-se multa de 10% + honorários de 10%. Se o pagamento for parcial, aplicam-se as multas ao restante que não foi adimplido. 
Por que pagar parcialmente? O devedor paga o que acha devido e discute o resto, se ele ganhar, extingue por pagamento; se ele perder, incide multa e honorários sobre o restante.
A intimação é feita na pessoa do executado nos casos previstos no artigo 513, §2º II à IV e §4º.
O nome da defesa apresentada pelo executado no cumprimento de titulo judicial é impugnação à cumprimento de sentença. 
O executado tem duas opções: 
Pagar Extinção (924,II)
Não pagar multa + honorários (523,§1º) OU atos expropriatórios (523, §3º). 
Sempre que for fazer uma simples petição requerendo o cumprimento de sentença, orientar-se pelo artigo 524. Quando não houve cognição anterior, for processo novo, combina-se o artigo 524 com o 319, pois se trata de petição inicial. 
O exequente, no final da petição DEVE indicar os bens passiveis de penhora.
O juiz poderá limitar o valor da penhora até o montante que ele achar correto
Caso a elaboração da memoria de crédito depender de dados que estejam em poder de terceiros, o juiz ordenará sua exibição, sob pena de crime de desobediência. Se dados adicionais forem necessário à complementação da memoria, presumir-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente se o executado, intimado, recusar-se em apresenta-los. 
Quanto ao executado: 1º corrente: Aplica-se o crime de desobediência. 2º corrente – Não se aplica o crime de desobediência, mas sim uma sançãoprocessual, que seria “acatar”/ tomar como verdadeiro calculo apresentado pelo exequente. 
Quanto ao terceiro, crime de desobediência. 
Pode o reu antecipar –se ao inicio do cumprimento da sentença, depositando em juízo o valor que considerar devido, apresentando o devido calculo. Há apenas a sujeição do réu ao que consta da sentença, com o fito de evitar a incidência da multa e não de demandar conta o autor . Neste caso, o exequente é intimado para concordar ou impugnar o valor do calculo. O exequente terá 5 dias para apresentar a impugnação, se ele não apresentar, o silencio é entendido como aceitação assim extingue-se a execução por pagamento. Como não há recusa do autor em receber o valor da condenação, mas antecipação do réu à possível execução, não há que se falar em condenação daquele ao pagamento de honorários em favor deste. Concluindo-se pela insuficiência do deposito, sobre a diferença incidirão a multa e os honorários advocatícios ambos fixados em 10%, desde que intimado para fazer o pagamento desta diferença, o reu não o faça. 
Impugnação ao cumprimento de sentença – Art 525.
É o meio cabível para o executado se defender no cumprimento de sentença. A impugnação ao cumprimento de sentença é apresentada nos próprios autos. 
Prevê duas formas de oposição do executado, em se tratando de cumprimento de sentença: a impugnação e a simples arguição (exceção de pré executividade). 
Transcorrido o prazo para pagamento voluntario, sem que este seja realizado, “inicia-se o prazo de 15 dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação”. O prazo para impugnar, começa a correr a partir do fim do prozo para pagamento. O executado tem 15 dias para pagar, não pagando começa a correr o prazo de 15 dias uteis para impugnar. Após o corrimento dos 15 dias para pagar, o exequente já pode dar inicio ao cumprimento forçado (multas + honorários) , as duas ações (cumprimento forçado e a impugnação ao cump) correm concomitantemente. O prazo para apresentação da impugnação é sucessivo ao do termino do prazo para pagamento independendo de nova intimação. 
Via de regra, quem apresenta impugnação ao cumprimento de sentença é o executado. Na hipótese do 526, §1º o exequente apresenta a impugnação (porem, essa é diferente de impugnação ao cumprimento de sentença, visto que só rebate os cálculos apresentados pelo executado). A impugnação ao cumprimento de sentença é defesa EXCLUSIVA do executado. 
Não precisa de previa garantia do juízo para apresentar impugnação ao cumprimento de sentença.
Se não apresentar a impugnação no prazo, não poderá mais apresenta-la. Porem, após transcorrido o prazo e não apresentado defesa, ocorrerá uma penhora, sob esta penhora, ai sim pode ser apresentada defesa.
O terceiro pode apresentar impugnação ao cumprimento de sentença se apresentar interesse. 
A impugnação ao cumprimento de sentença é um misto de ação e defesa. Ação porque veicula pretensão declaratória ou constitutiva. Defesa porque constitui no meio pelo qual o devedor, na própria relação processual, opõe resistência ao modo e aos limites da execução.
Pode o executado pagar parte do valor cobrado e opor impugnação para discutir o restante, alegando excesso de execução. 
Defesas do executado no cumprimento de sentença: 
Impugnação ao cumprimento de sentença 
Exceção de pré executividade. 
Na exceção de pré executividade só pode alegar matérias de ordem pública e dispensa/ não permite dilação probatória (tudo já deve estar no processo). 
Rejeição liminar ao cumprimento de sentença 
Se o executado, na impugnação ao cumprimento de sentença, apresentar apenas a matéria de excesso de execução , deve apresentar o calculo demonstrativo. A discriminação do valor que se pretende controverter é condição para a admissibilidade da impugnação que tenha apenas esse fundamento ou, para conhecimento desse fundamento, quando a impugnação tiver fundamentação mais ampla. 
Artigo 525, §1º - Materias alegáveis. 
I – A chave é “se o processo correu em revelia”. Não se pode alegar no cumprimento de sentença nulidade da citação quando o reu participou da cognição. O comparecimento espontâneo supre a citação. O momento oportuno para ter alegado a falta ou nulidade da citação era na cognição. 
II- Ilegitimidade da parte para figurar na execução, no cum de sentença. Se discute a ilegitimidade da parte do título executivo e não da cognição. 
III- Quando uma sentença será inexigível? Quando uma sentença é sujeita a condição ou termo, esta não será exigível antes da realização do termo ou condição. Quando uma sentença será inexequível? A decisão estrangeira que o STJ ainda não deu exequatur. Deve ser decisão interlocutória. Sentença estrangeira não necessita de exequatur. 
IV – Bens impenhoráveis . Avaliação errônea: O avaliador avalia para mais ou para menos. Quando avalia a menos o executado apresenta impugnação. Quando a mais, o exequente apresenta simples petição .
V – Excesso de execução – Art 917, §2º - Cumulação indevida de execução - Uma execução de título extra e outro judicial. 
VI- Incompetência absoluta ou relativa do juízo de execução. Há preclusão? Relativa, sim. Absoluta, não; 
Se você perder o prazo da impugnação, pode-se alegar incompetência absoluta por exceção de pré executividade. 
VII- Só após a sentença. Inciso geral, para qualquer causa modificativa ou extintiva. 
A defesa do autor (executado) deve ser direta ( o executado nega a existência do fato constitutivo) ou indireta (o executado reconhece a existência do fato constitutivo, mas não opõe fato que modifica-o ou extingue-o). 
§3º - havendo litisconsorte aplica-se o prazo em dobro, se o processo for publico, de advogados diferentes e de escritórios diferentes. 
§6º - Via de regra a impugnação não tem efeito suspensivo. O juiz pode conceder o efeito suspensivo, desde que ocorra:
Garantia do juízo 
Fundamento relevantes (probabilidade do executado obter êxito é razoável)
Prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado gerar dano de difícil ou incerta reparação. 
§7º - Mesmo com efeito suspensivo, pode ocorrer substituição, reforço ou redução da penhora.
 §8º- É necessário garantir toda a execução, se não, não haverá efeito suspensivo.
§9°- Só se estende o efeito suspensivo aos que por ele pleitearam, exceto se o fundamento disser respeito a todos. 
§11º - Transcorrido o prazo para apresentar a impugnação, o executado começa os atos expropriatórios; O executado pode se defender, desde que seja por fato ocorrido após o prazo, por uma simples PI no prazo de 15 dias uteis. 
Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade da obrigação de prestar alimentos. 
Cabe para decisão interlocutória ou para sentença; 
O autor entra com ação de alimento e tutela provisoria, o juiz dá, assim pode começar a cobrar. 
O cumprimento de decisão que reconhece a existência do dever de pagar alimentos pode realizar-se através das seguintes medidas: A) Protesto; B) Prisão; C) Expropriação; D) Desconto em folha de pagamento e outros rendimentos do executado; E) Constituição de Capital. 
O juiz não pode iniciar de oficio, só se inicia a requerimento do exequente. O executado será intimado pessoalmente, se não houver ação de conhecimento anterior, o executado será citado. 
O executado é intimado, para no prazo de 3 dias: Pagar; Provar que pagou ou Justificar a impossibilidade de pagar. Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o inadimplemento. 
Importante citar que desemprego não justifica justifica a impossibilidade de pagar, pois não é o fato de você estar desempregada que você não esta auferindo lucro. O executado deve entrar com uma ação de exoneração de alimentos, para justificar a impossibilidade de pagar. Para diminuir o valor de alimentos, entra-se com revisional de alimentos. O executado deve se antecipar e entrar com uma dessas 2 ações, não se deve esperar que o filho fique sem alimento ou que o exequente entre com a execução. 
O juiz de oficiotem o poder e o dever de mandar protestar a sentença ou a decisão interlocutória que garante alimentos, caso não ocorra o pagamento em 3 dias. 
Transcorrido o prazo de 3 dias, se o executado não pagar ou se sua justificação não for aceita, o magistrado vai: 
Mandar protestar
Prisão (1 a 3 meses)
Se o executado apresenta justificativa de impossibilidade de pagar, o juiz recebe e intima a outra parte para apresentar contrarrazões e dai ele decide. 
É medida executiva adequada à satisfação vincendas, assim como o desconto em folhas ou em rendimentos, mas nada impede que tal desconto seja empregado também em relação a prestações vencidas. As outras medidas executivas podem ser empregadas em relação as prestações vencidas, não havendo ordem de preferencia legal entre elas. O protesto da decisão exequenda é realizado ex officio pelo juiz. 
A prisão civil é medida executiva que pode ser manejada somente em relação ao débito que compreende “as 3 prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as se venceram no curso do processo”. A prisão não exime o pagamento das prestações vencidas e vincendas. Não é porque eu fiquei preso que eu “paguei” esses meses devidos. Paga a prestação, o juiz suspenderá a prisão. 
É possível cobrar os alimentos sem o rito de prisão? O executado pode cumprir a sentença desde logo. O exequente que escolhe, se ele quer o rito da prisão ou de pagar quantia certa. Só poderá escolher pelo rito da prisão se houver 3 prestações em atraso para executar. Para optar pelo pagamento de quantia, não precisa esperar os 3 meses em atraso para executar. 
Pode ocorrer que, ordenada a prisão civil, o exequente desista de tal medida, requerendo que a execução prossiga por atos expropriatórios.
Se o executado consegue efeito suspensivo na impugnação ao cumprimento de sentença na execução de alimentos, o exequente pode levantar o dinheiro sem garantir o juízo. 
Pode o exequente pleitear o cumprimento da decisão que condena ao pagamento de alimentos em seu próprio domicilio, além das hipóteses do art 516, §único ( atual domicilio do executado, onde se encontram bens suscetíveis a penhora ou onde a obrigação deveria ser cumprida). 
Artigo 529 – Funcionario publico, militar, diretor ou gerente de empresa ou empregado sujeito a legislação do trabalho, poderá o exequente requerer o desconto em folha de pagamento da importância da prestação alimentícia. 
O desconto em folha de pagamento ou em rendimentos do executado é medida executiva apropriada à realização de prestações VINCENDAS. 
O desconto começa no mês seguinte ao do protocolo na empresa. 
Sem prejuízo as prestações vincendas, as prestações atrasadas poderão ser cobradas, de forma parcelada, junto com as vincendas desde que as vincendas + as parcelas de vencidos não ultrapasse 50% de seus ganhos líquidos. 
Caso, a despeito de se ter empregado outras medidas executivas ainda assim não se tiver obtido o recebimento da prestação de alimentos devida, a execução prosseguirá com a pratica de atos expropriatórios. 
O procedimento podem dizer respeito a alimentos fixados: A) em decisão de mérito transitada em julgado; B) Sujeita a recurso destituído de efeitos suspensivo, bem como C) em decisão interlocutória que conceba alimentos provisórios. No caso A, o cumprimento da decisão será processado nos mesmos autos, nas hipóteses B e C, em autos apartados. 
Caso o executado recusa-se a cumprir o dever de pagar alimentos poderá restar configurado o crime de abandono material. 
Art 533 - Alimentos decorrentes de ato ilícito ; Constituir capital 
A constituição de capital é tratada pelo CPC como medida executiva. O Código autoriza o requerimento do manejo de tal medida quando já em curso a execução de sentença. 
A constituição de capital ter por finalidade assegurar o pagamento de prestações futuras, relacionadas ao devedor de prestar alimentos, não abrangendo outras parcelas da condenação. 
O capital será constituído por imóveis, direitos reais sobre imóveis suscetíveis de alienação, titulo da divida pública ou aplicações financeiras. A constituição poderá ser substituída pela inclusão do exequente em folha de pagamento de pessoa jurídica de notória capacidade econômica , ou, ainda, fiança bancária ou garantia real. 
A regra que se impõe é de se realizar a constituição de capital ; Dela o juiz somente se poderá afastar quando o executado, seguramente, tiver condições de suportar o cumprimento futuro da obrigação através da inclusão em folha de pagamento. 
Caso o executado recusa-se a constituir o capital, poderá o juiz valer-se de medidas coercitivas. O capital constituído será inalienável e impenhorável enquanto durar a obrigação do executado. Tal impenhorabilidade não pode ser oposta contra o próprio credor da pensão alimentícia. 
Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de pagar quantia certa pela fazenda pública. 
Fazenda Pública: União, Estados, Municípios, Territórios e Distrito Federal . 
Fazenda pública no polo passivo, como executada. 
O Estado paga para as pessoas de duas formas: RPV e Precatório. 
O exequente precisa apresentar demonstrativo do crédito, contendo o disposto no artigo 534. Não existe indicação dos bens passiveis de penhora, pois os bens do Estado são impenhoráveis. 
10% de multa + 10% de honorários não se aplica à fazenda pública, pois ela não tem como pagar no prazo. O entendimento sobre honorários é que só há o dever de pagar honorários quando a fazenda pública impugnar o cumprimento de sentença, se não impugnar não paga honorários. 
E os honorários devidos na cognição? Deve ser pago, não pode ser discutido. 
A Fazenda Pública não é intimada para pagar, pois o pagamento realiza-se exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, mas para apresentar impugnação ao cumprimento da sentença, dentro do prazo de 30 dias. 
A intimação da fazenda pública pode ocorrer por: Carga, Remessa e Meio Eletronico, na pessoa de seu representante. 
A FP é intimada para em 30 dias impugnar (30 porque ela conta com o prazo em dobro). Transcorrido o prazo, não apresentado impugnação, o juiz da uma ordem judicial para expedir RPV ( requisição de pequeno valor) ou precatório. 
Caso a impugnação não seja apresentada ou seja rejeitada, expedir-se-á precatório em favor do exequente, ou , em se tratando de obrigação definida em lei como de pequeno valor, o pagamento será realizado em dois meses da entrega da requisição. Em relação à Fazenda dos Estados e do DF, considera-se de pequeno valor o débito de valor igual ou inferior a quarenta salários mínimos e, em se tratando de Fazenda dos Municipios, a trinta salários mínimos. 
Não cumprida a decisão exequenda, o juiz determinará o sequestro da quantia respectiva. Não tem atos expropriatórios e nem multa. 
Incisos do 535 – Materias que podem ser alegadas na impugnação. 
Quando a Fazenda alegar excesso de execução deve apresentar cálculos, provando o valor que entende correto. 
Se não apresentar impugnação ou o juiz rejeitar, expede-se RPV ou precatório; Se a impugnação for parcial, o restante poderá ser executado.
A impugnação da FP não conta com efeito suspensivo, porem, é como se tivesse, porque a expedição de RPV e precatório depende do transito em julgado.
Cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de fazer coisa, de não fazer ou de entregar coisa. 
Obrigação de fazer ou não fazer 
A sentença (de cognição) que decide sobre fazer ou não fazer tem natureza mandamental ou executiva latu sensu. 
O juiz pode iniciar de oficio a fase do cumprimento de sentença. Entendepse que a sentença já tem uma ordem nela mesmo e que após o transito em julgado a obrigação já deveria ser feita.
Caso não seja possível alcançar a tutela específica (aquilo que foi pedido/ concedido) o juiz pode de oficio determinar a tutela pelo resultado (algo parecido/ próximo ao que foi concedido).
A multa constante no §1º do 536 tem o nome de ASTEINTE, é a multa pelo não cumprimento de uma obrigaçãono prazo legal; Se da em favor do exequente, pois este teve sua obrigação cumprida tardiamente. 
O cumprimento de sentença que reconhece a exigibilidade de fazer ou não fazer é uma continuação do processo de cognição. 
Se o executado não cumprir a obrigação, injustificadamente) pode ser responsabilizado por crime de desobediência. Se a parte incorrer nas penas de litigância de má-fé, a doutrina entende que deve-se aplicar o art 77, IV e §2º. A multa vai para o Estado. Já alguns doutrinadores defendem a aplicação do art 81. 
A obrigação de fazer pode ser pedida na tutela provisória ou concedida de oficio na tutela.
Cabe impugnação ao cumprimento de sentença na obrigação de fazer e não fazer, na forma do contraditório e da ampla defesa.
O executado é intimado para fazer a obrigação no prazo fixado pelo juiz. 1º corrente defende que o prazo para o executado se defender começa a contar após o decurso do prazo fixado pelo juiz para fazer, prazo este que se inicia após a intimação da decisão/ sentença. 2º corrente entende que somente após o transito em julgado da sentença ou da preclusão da decisão é que se inicia o prazo para o cumprimento da obrigação. Após, abre-se o prazo para impugnar. MARJORITARIA 2º. 
Materias alegáveis na impugnação – Art 525, exceto o inciso IV, porque na obrigação de fazer ou não fazer não tem penhora, mas sim medidas coercitivas para que o executado faça. 
Artigo 537 – O juiz pode, independentemente de requerimento da parte, multa (astreinte) para que o executado cumpra a obrigação determinada pelo juiz. A multa pode se dar na execução ou na cognição.
 A multa tem natureza coercitiva a fim de compelir o devedor a realizar a prestação determinada pela ordem judicial. Não tem por finalidade substituir a obrigação.
Tem caráter coercitivo, seja quando o juiz impõe a multa, seja quando a indefere, seja quando altera o valor da multa, deverá expor os motivos que justificam a sua decisão. 
A MULTA SERÁ DEVIDA AO EXEQUENTE.
A multa deverá ser fixada em valor ( pelo juiz) que seja suficiente e compatível com a obrigação, levando em consideração a capacidade econômica do reu ou executado. Por outro lado, não pode também fixar valor irrisório que seja incapaz de atingir a finalidade da multa, que é de persuadir o executado a cumprir. A multa deve ser fixada em valor elevado (mas não elevado ao ponto do executado não conseguir pagar ou ir a insolvência), a ponto de exercer efetivo papel coercitivo. O valor da multa não é limitado ao valor da obrigação principal, embora esta sirva de parâmetro para a fixação. 
A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a decisão que a tive cominado. 
Essa multa pode ser diária ou em momento único (para obrigação instantânea). A multa em momento único será arbitrada em um valor maior. A multa pode se dar em decisão interlocutória, na cognição, sentença na cognição ou decisão na execução. 
O magistrado so vai impor multa, de oficio ou a requerimento, quando o reu tem condições de realizar a obrigação. 
O juiz pode modificar ou revogar as prestações VINCENDAS. Poderá modificar ou revogar, quando verificado que a multa se tornou insuficiente ou excessiva e quando o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento. 
O executado pode pagar a multa provisoriamente, depositando em juízo, podendo o exequente levantar este valor somente após o transito em julgado. 
No cpc/ 15 a intimação deverá ser na pessoa do advogado do devedor, restando sem aplicação a sumula 410 STJ editada a luz do cpc/73. 
Obrigação de entregar – Tudo que foi estuda na obrigação de fazer e não fazer, aplica-se aqui. 
Busca e apreensão – 
Imissão na posse – O autor entra na posse do imóvel do devedor.
§1º - Se você quer ficar com alguma benfeitoria ou indeniza por ela ou DEVE alegar na cognição, se não alegar, perdeu. 
Das diversas espécies de execução .
Disposições gerais; 
Art 797 - A execução se desenvolve no interesse do exequente de modo a satisfazer a obrigação (deve proporcionar o resultado pratico equivalente). 
Principio do prive tempore potiver jure – O primeiro no tempo prefere no direito. Quem penhora primeiro, leva primeiro. O exequente “adquire”, pela penhora, o direito de preferencia sobre os bens penhorados. Tem preferencia o credor cuja ação de execução se realizar em primeiro lugar a penhora sobre o bem do executado, ressalvada preferencias legais. Só vale para credores quirografários (não tem preferencia sobre nada). O credor que tem preferencia (não quirografário), mesmo que não executando/penhorando por 1º, tem preferencia para receber. 
Havendo pluridade de penhora sobre o mesmo bem, devem ser analisadas duas situações: em primeiro lugar, a existência de crédito privilegiado, em decorrência de previsão legal; afastada essa hipótese, em segundo lugar, a anterioridade da penhora. 
É preciso averbar no registro do imóvel preferencia? NÃO, o STJ vem entendendo que não é necessário. Somente com o auto de penhora (data) consegue-se provar a preferencia na penhora. 
Art 798 – Requisitos da PI para execução de titulo extrajudicial. Deve ser combinado com o 319. Independe do tipo de obrigação extrajudicial a ser executada. 
Art 799 – Série de intimações a serem requeridas pelo exequente. As intimações devem ser realizadas com pelo menos 5 dias de antecedência da alienação judicial, considerando-se ineficaz a alienação em relação àquele que deveria ter sido cientificado, caso não realizado a intimação. 
III – Precisa das ciência ao promitente comprador de o imóvel esta constrito ; IV – Intima o promitente vendedor quando a penhora recair sobre o direito do promitente vendedor. Deve avisar ao promitente vendedor que o imóvel objeto da promessa de compra e venda esta em futura constrição.; VII – Antes de eu levar a leilão, eu preciso possibilitar que os sócios comprem/ adquiram essa quota; IV – Incumbe ao EXEQUENTE averbar no registro publico os atos de execução. 
Artigo 800 – Nas obrigações alternativas não cumpridas, o exequente executa o contrato e o executado é citado para escolher a obrigação e cumpri-la no prazo de 10 dias (se o contrato não dispuser outro prazo). Incumbindo a escolha ao devedor, este será citado para faze-la, sob pena de atribuir ao credor a opção. Cabendo ao exequente a escolha (desde o inicio), deve manifesta-la na PI. 
Se o executado não exercer o ato de escolha, volta para o exequente escolher. 
Art 801 – Ao receber a PI, realiza o magistrado o juízo de admissibilidade da demanda executiva. Havendo vícios sanáveis na PI ou nos documentos que a acompanham, o juiz determinará sua correção. Deve o juiz indicar com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Não se corrigindo o vicio, a PI será indeferida por sentença. A parte tem 15 dias para emendar. 
Artigo 802 – IMPORTANTE PARA PROVA.
O DESPACHO INTERROMPE A PRESCRIÇÃO, CONTUDO, RETROAGE A DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. 
A prescrição é interrompida com o pronunciamento do juiz que ordena a citação, desde que esta seja realizada validamente, retroagindo a data da propositura da ação. 
Artigo 803 – Hipoteses de nulidade da execução. 
A nulidade da execução pode decorrer da não observância de quaisquer dos requisitos processuais da demanda executiva. A ausência de requisitos processuais deverá ser pronunciada pelo juiz de oficio ou a requerimento da parte. A parte poderá alegar o vício nos próprios autos de execução, independentemente de embargos. O executado veicula tais alegações através de exceção de pré-executividade, ainda que não se valha desse termo. 
I – Se o titulo extra não for liquido, certo e exigível; II – O executado não for devidamente citado; III- Entrar/ propor a execução se o termo ou condição a que ela se sujeita não tiver ocorrido. 
A parte não precisa entrar com embargos para alegar nulidade, pode apresentar exceção de pré executividade, pois se trata de matéria de ordem pública.
Sumulas 233, 414 e 196 STJ –Na citação por hora certa ou por edital, como não se se a pessoa foi citada corretamente/ ficou sabendo, nomeia-se um curador especial para que apresente embargos ( para que o executado tenha direito de defesa). 
Art 804 – Refere-se a intimação de titulares de direitos sobre o bem penhorado. A intimação deve ser realizada, sob pena de a alienação do bem ser considerada ineficaz. A intimação deve ser realizada com pelo menos 5 dias de antecedência da alienação judicial. 
Caso o exequente não intime o credor pignoratício, hipotecários ou anticrético a alienação do bem é ineficaz para eles. A alienação é ineficaz ( não vale para essa pessoa) se uma das partes acima não foi intimado. 
Art 805 - As medidas executivas devem ser realizadas observando-se a menor onerosidade da medida executiva e a máxima efetividade da execução, que nada mais são que elementos do critério de proporcionalidade. 
Ao executado incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos. .
O exequente, se por vários meios puder executar, deverá escolher o menos gravoso para o executado. Se for muito oneroso, o exequente deve alegar e apresentar uma solução, se não apresentar, mantem-se o meio escolhido pelo exequente. 
QUALQUER DAS PARTES PODERÁ NO PRAZO DE 15 DIAS IMPUGNAR A ESCOLHA FEITA PELO OUTRO.
Execução para entrega de coisa: 
Certa: 
Atitudes do devedor: 
A) Entregar a coisa – Executado tem 15 dias para entregar a coisa; Lavra-se termo de entrega da coisa; Se a coisa for entregue extingue, mas nem sempre ocorre pois intima-se o exequente para ver a coisa entregue e dizer se é aquele o objeto do contrato e se ela esta em boas condições. Se a coisa não esta boa, parte-se para a execução por quantia certa; O exequente pode ter que pagar frutos; O devedor deverá pagar custas e honorários. 
B) Apresentar embargos – 15 dias para apresentar; o prazo começa a contar a partir da juntada do mandato aos autos. 
C) Inerte – Desapossamento 
Coisa móvel Busca e apreensão 
Coisa imóvel Imissão na posse. 
Incerta: 
O que muda: 
A) Escolha do credor: Se o credor tiver que escolher, ele aponta na PI o que ele quer e segue o procedimento de execução por coisa certa (acima), mas a obrigação ainda é incerta. 
B) Escolha do devedor – Se o devedor escolhe, ele é citado para: escolher e entregar a coisa OU se não escolher volta para o credor o direito de esoclha, ele escolhe e intima o devedor. 
Qualquer das partes poderá, no prazo de 15 dias, impugnar a escolha feita pelo outro. 
Execução de obrigação de fazer
3 possibilidades ao credor: 
Ação de conhecimento – Art 785 
Ação monitoria – Art 700, ii
Execução extrajudicial – Artigo 814; O magistrado fixa o prazo (815) porem, se houver um prazo no contrato, o juiz não precisa necessariamente fixar este previsto. O valor da multa e a partir de quando ela incide; O magistrado poderá reduzir ou majorar a multa prevista no contrato. 
3 possibilidades ao executado: 
Cumprir a obrigação – Fazendo o que ele já deveria ter feito em contrato. Se ele faz, extingue-se a obrigação. 
Apresentar embargos – Apresenta defesa no prazo de 15 dias. 
Inerte – Depende se a obrigação é fungível ou infungível. Se é fungível: pede para outro fazer ou perdas e danos (que se converterá em indenização) esta realização por terceiro é duplamente onerosa: ao exequente porque tem que desembolsar ( o exequente terá que adiantar o pagamento do terceiro e depois cobrar do executado) e ao Estado que sabe que terá uma outra execução por quantia certa. Se a obrigação é infungível, não pode ser realizada por terceiro, não há hipótese de sub-rogação, sobrando apenas a conversão em perdas e danos.
Não cumprida, quantitativamente ou qualitativamente, a prestação pelo terceiro, o exequente poderá requerer ao juiz autorização para faze-lo ou, então, realizar a reparação à custa do contratante, em valor a ser fixado pelo juiz. 
Não fazer : 
Atitudes do executado: 
Desfazer a obrigação: “Fiz! Preciso desfazer”. Tudo que foi feito deve ser desfeito no prazo do juiz. 
Apresentar embargos.
Inerte: Prestação negativa instantânea: Quando há impossibilidade de se retornar ao status quo ante. Se resolve em perdas e danos; Prestação negativa permanente: Há a possibilidade de desfazer. Pode ser executada especificamente, com o desfazimento do que se fez OU perdas e danos. Quem custeia? O executado. 
Defesa do executado: 
1) Embargos à execução: 
Os embargos à execução consistem no meio típico de defesa do executado na execução fundada em titulo extrajudicial. 
A execução serve para satisfazer o exequente, o executado so poderá se defender se entrar com embargos, possibilitando a realização de todos os atos cognitivos. 
Se a execução for extinta, os embargos também serão? Depende, se os embargos versarem sobre matéria processual, ao ser extinta a execução, os embargos perdem a razão de ser. Se os embargos versarem sobre direito material, não serão extintos junto com a execução. 
Trata-se de uma ação de conhecimento, incidental, de cognição ampla, de natureza constitutiva negativa (porque visa desconstituir a relação jurídica certa e líquida constante no titulo) ou declaratória (declara a inexistência da relação negocial constante no título, vinculada em processo autônomo.
Legitimidade: Quem tem interesse de entrar com os embargos é o executado. A legitimidade ativa não é necessariamente do devedor, mas sim de quem figurar no polo passivo da execução. 
No caso de litisconsórcio, a legitimidade no poli ativo legitima todos para propor embargos, cada executado pode entrar com um embargo sozinho, mas eles podem apresentar embargos em litisconsórcio. O litisconsórcio no polo passivo não faz necessário que todos os exequentes sejam embargados. O executado poderá apresentar os embargos contra quem ele quiser, porem os embargos só terão validade aos exequentes que forem embargados.
O polo ativo na execução é passivo nos embargos ; O polo passivo na execução é ativo nos embargos.
O juízo competente para decidir sobre os embargos é o mesmo onde esta transitando a execução
OS EMBARGOS DE EXECUÇÃO INDEPENDEM DE PENHORA.
O prazo para apresentação é de 15 dias contados a partir da juntada do mandato de citação aos autos (a contagem é feita de forma individual). NÃO HÁ PRAZO EM DOBRO 
O aparecimento espontâneo do executado supre a falta de citação 
Pode ajuizar os embargos antes da citação, com o prejuízo de não poder parcelar.
 Parcelamento – 916 
Poderá o executado requerer que seja admitido a pagar o valor da execução em parcelas, bem como de honorários advocatícios e custas. Deverá para tanto: 
A) reconhecer o crédito do exequente. NÃO PODE EMBARGAR. 
B) Comprovar o deposito de 30 % do valor da execução, acrescido de custas e honorários advocatícios.
C) Oferecer-se a pagar o restante em até 6 parcelas mensais, corrigidas e acrescidas de juros de um por cento ao mês. 
O exequente tem 5 dias para aprovar; Se ele recusar, deverá provar o não preenchimento de algum destes pressupostos. 
Se todos os pressupostos forem atendidos, o juiz tem 5 dias para deferir o pedido de parcelamento. O juiz deverá deferir. 
Caso não ocorra o pagamento de qualquer das prestações, a execução prosseguirá sobre o saldo integral restante 
Se o executado pedir parcelamento, não poderá o exequente discordas, podem o executado renunciará ao ato de propor embargo. 
917 – Materias alegáveis nos embargos
918 – Rejeição liminar – Se os embargos não forem apresentados na data, rejeição liminar. 
Artigo 919 – De regra, os embargos não terão efeito suspensivo. 
§1º - Possibilidade de conseguir efeito suspensivo: Requerimento da parte embargante. Quando verificado os requisitos da tutela provisória (probabilidade do direito e perigo de dano). Quando o juiz estiver garantido por penhora, deposito ou caução suficientes.
O juiz PODERÁ conceder efeito suspensivo. 
A garantia do juízo é um pressuposto para conceder efeito suspensivo.
 §2º O juiz pode, a qualquer momento, modificar ou revogar a decisão que atribui efeito suspensivo,cessando as circunstancias que a motivou. As partes também podem requerer. 
§4º - Sse os fundamentos do embargos disserem respeito somente a aquele embargante e este consegue efeito suspensivo, o efeito valerá so para ele, não se estendendo e suspendendo a execução contra os que não embargaram. 
Mesmo com a concessão de efeito suspensivo o exequente/ embargado poder realizar atos da fazer constritiva, mas não pode expropriar. 
Art 920 – O recurso cabível para a decisão que concede ou não efeito suspensivo é agravo de instrumento. 
O exequente será intimado , na pessoa de seu advogado, para ser ouvido no prazo de 15 dias após o recebimento dos embargos.
Não se aplica os efeitos da revelia aos embargos – posição não unanime. 
Poderá, no andamento dos embargos, serem produzidas provas. 
2) Exceção de pré executividade. 
Alegação de matéria de ordem publica, não é possível instrução probatória. 
O executado apresenta exceção de pré-executividade, ela se realiza no bojo do processo de execução. 
NÃO PRECISA APRESENTAR CUSTAS PARA PROPOR EXCEÇÃO.
“É uma simples petição no meio do processo de execução”. 
917, §1º - não precisa propor embargos nessa hipótese, simples PI basta. 
Art 803 
SOMENTE MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.
A alegação de pré executividade não impede a prática de atos expropriatoris, pois ela não conta com efeito suspensivo. 
Se a execução for extinta por causa da exceção de pré executividade, são devidos honorários, porque quer dizer que o exequente executou indevidamente. Se a exceção for rejeitada, não há. 
3) Ação autônoma 
O executado tem 3 maneiras de se defender: 
Antes da execução Ação autônoma (cognição)- Artigo 784, §1° 
Durante (no prazo para defesa) Embargos à execução 
Depois do prazo Ação autônoma – via de regra sem efeito suspensivo.
Há conexão nos processos (execução + ação autônoma). 
Execução por quantia certa (titulo extrajudiciais) 
É ajuizado através de uma petição autônoma – Art 524 + 319 
*Alguns doutrinadores entendem que não pode haver produção de provas.
Realiza-se expropriação. 
O STJ entende que não é possível ajuizamento de 2 execuções sobe o mesmo título.
825 – 
Expropriação Ato por meio do qual o Estado- juiz, após separar o patrimônio do devedor bens mediante o ato de penhora, transfere a outra pessoa o próprio bem ou seus frutos, com o intuito de satisfazer o direito representado no título executivo. 
Adjudicação Voce penhora um imove e tem interesse no imóvel e pega ele pra você.
Alienação Outras pessoas compraram o bem e depositam o valor para o exequente. 
Não há ordem de preferencia entre elas.
O exequente pode optar por alienação e se não conseguir vender o bem , por exemplo, pode mudar e optar pela adjudicação. 
Remir = pagar.
Art 826 – O executado pode pagar/ remir a execução a qualquer tempo, desde que ANTES da adjudicação ou alienação. 
Art 827 – Ao despachar a inicial, o juiz fixará os honorários advocatícios de 10% a serem pagos pelo executado. 
§1º - Se forem pagos integralmente no prazo de 3 dias (contados da citação), o valor dos honorários será reduzidos pela metade.
Artigo 828 – Possibilidade do exequente averbar no registro público uma certidão que comprove a existência de uma ação de execução contra aqueles bens, afim de evitar uma fraude a execução. 
§1º - O exequente tem prazo de 10 dias para avisar ao juízo que averbou a certidão. 
O exequente é responsável por eventuais perdas e danos decorrentes da averbação .
§2º - A partir do momento em que ocorra a penhora dos bens até o montante da dívida, cabe ao exequente levantar/retirar a certidão dos registros dos bens que não foram objeto de penhora. Caso o exequente não retire no prazo, o juiz cancelará as averbações de ofício ou a requerimento. 
Art 829 - Executado é citado para pagar em 3 dias, a partir da citação. 
§2º - Os bens indicados pelo exequente serão objeto de penhora; Somente quando o executado indicar outro bem para penhora, pois aquele indicado lhe será muito oneroso, o juiz aceitará e a penhora recairá sobre este. 
Art 830 – Se o oficial de justiça não encontrar o executado, ele irá arrestar (pré penhora, pois não ocorreu a citação) todos os bens que ele encontrar até o limite da dívida. Após a citação e decorrido o prazo legal, a pré penhora converte-se em penhora.
Arresto diferente de sequestro . Arresto pega o que ver pela frente ate o montante da dívida. No sequestro pega-se bens específicos até o montante da dívida.
Execução por quantia certa contra devedor insolvente. 
Rege-se pelo CPC/ 73
Insolvência se da quando o patrimônio do devedor é insuficiente para arcar com suas dívidas. Não se prejudica um só credor, mas sim todos. 
Quando a pessoa não tem patrimônio, faz-se levantamento de todos os seus credores, paga quem der, que não der “senta e chora”
A insolvência esta para a pessoa física assim como a falência esta para a pessoa jurídica. 
É possível contra devedor insolvente sendo esta pessoa jurídica? Sim, para pessoas jurídicas não empresarias (ex: profissionais liberais). 
Diferenças na execução contra devedor solvente e insolvente 
Na execução contra solvente busca-se a satisfação individual do crédito. Na execução contra insolvente, busca-se a realização de todos os créditos, de todos os credores. 
Na execução por quantia certa contra devedor insolvente realizam-se atos de execução e cognição. É chamada de execução universal. 
Etapa 1 – Conhecimento – Averígua-se se o executado esta realmente insolvente. Caso ele esteja insolvente, sentença que decreta sua insolvência. 
Etapa 2 – Administração – Toma-se medidas de: arrecadação, habilitação, verificação e classificação dos créditos (ordem: créditos tributários, trabalhistas, com garantia de dto real, previlegio especial, preferencia geral e quirografário). 
Etapa 3- Liquidação – Transformar os bens levantados na cognição em dinheiro e paga quem da para pagar. Ocorre, então a extinção das obrigações. 
A sentença que decreta a insolvência cria um novo estado jurídico para o devedor: o estado jurídico da insolvência. 
Pressupostos da insolvência: 
Devedor civil (requisito pessoal)
Ser insolvável (não há possibilidade dele ser solvente – requisito econômico).
Sentença judicial (requisito jurídico). 
Quem pode pedir insolvência: credor, o próprio devedor e o inventariante do espólio. 
A legislação diz que só o credor quirografário pode pedir a insolvência. Na prática, algum credor especial pode conseguir pedir também. 
Normalmente começa-se executando o devedor, então descobre-se a insolvência, abre-se outro processo para pedir esta. 
Execução contra fazenda pública – Titulo extra judicial
A fazenda pública não é citada para pagar e sim para opor embargos em 30 dias. Ela não pode ser citada para pagar pois seus bens não podem ser penhorados. 
Só expede-se RPV e precatório após o transito em julgado. 
A fazenda pública então é citada para se defender, caso não seja acolhida, transita em julgado e o juiz manda expedir RPV ou precatório. PRIMEIRO SE DEFENDE, DEPOIS MANDA PAGAR.
E se os embargos forem parciais? A parte não impugnada pode o juiz ordenar pagamento. 
A fazenda pública pode alegar qualquer materia nos embargos. 
Se não houver embargos, não deve honorários. Se embargou, são devidos honorários. 
Execução de alimentos – Titulo extra. 
O executado tem 3 dias, contados da citação para: Pagar; Provar que pagou ; Justificar impossibilidade de pagar. 
912 – O exequente poderá escolher se quer o desconto em folha das pessoas citadas.
§1º Se não descontar na 1º remuneração posterior incide no crime de desobediência. 
Se o executado não pagar em 3 dias, poderá o exequente escolher: 911 – Rito da prisão ou 913 – rito do pagamento por quantia – expropriação de bens. 
Caso o executado consiga efeito suspensivo nos embargos, o exequente não precisa prestar caução para levantar o dinheiro. 
Execução fiscal – Lei 6830 
Execução fiscal é quando o Estado/ Fazenda Pública precisa cobrar um crédito. É uma modalidade de execução por quantia certa,com base em titulo extra constituído pela certidão de divida ativa regularmente inscrita, de carter expropriatório que se realiza no interesse da fazenda pública.
A fazenda publica esta cobrando tributos. Dívidas não tributarias também são passiveis de execução fiscal (custas processuais, aluguel...)
A dívida ativa pode ser de natureza tributaria ou não tributaria. A dívida ativa é doc de 1 lauda com o fisco dizendo que você deve tanto para ele. 
Uma dívida assumida sem a vontade do devedor. 
A dívida não pode ser somente ativa, ela deve ter passado pela inscrição de dívida ativa (dando liquidez e certeza ao título). Quando o devedor não paga no prazo, a CDA que já era líquida e certa torna-se exigível. 
ESSA DÍVIDA É PRESUMIDA.
O juízo competente para a execução fiscal é a vara da fazenda pública ( se a união vai executar – federal; se o estado vai executar – estadual)
O executado é citado para em 5 dias pagar ou garantir a execução. Se ele pagar, acabou. Sse ele não pagar, atos expropriatórios; Se ele garante o juízo, 30 dias para apresentar embargos.
Recebido os embargos, intima-se a FP para impugnar, no prazo de 30 dias.
Caso não haja garantia do juízo e for apresentado os embargos, o juiz pode conhece-los? STJ entende que a ausência de garantia do juízo ou a insuficiência da mesma não obsta o recebimento dos embargos pelo juízo. 
Os embargos não apresentam efeito suspensivo na execução fiscal. 
A sentença de mérito contra a fazenda pública é sujeita a remessa/ reexame necessário (será mandado para o TJ obrigatoriamente). 
Suspensão e extinção da obrigação .
Hipoteses de suspensão – Art 921; I – hipóteses do art 313 e 315, exceto VII; II- Embargos à execução; Alguma tutela de urgência também pode suspender; III – O juiz pode suspender de oficio ou por requerimento do exequente; Prazo de 1 ano quando o executado não possuir bens penhoráveis; A prescrição intercorrente (no meio do processo) volta a correr após decorrido o prazo de 1 ano. ; IV e V – Se não ocorrer a alienação por falta de licitantes e o exequente em 15 dias não requer a adjudicação, suspende.
923 – Providencias urgentes, o juiz autoriza a pratica de atos urgentes no bojo da execução suspensa. 
Extinção do processo de execução – 924 e 925
Quando não se encaixar nos 924 e 925, volta para 487 (sem mérito) 
924 hipoteses ; I – PI indeferida na cognição ; II – o executado pagou ; III – novação...; IV – exequente renuncia; V – prescrição no curso do processo. 
925 – A extinção deve ser declarada por sentença para produzir efeito.
A sentença é terminativa ou definitiva? Discussão: 
Todas as sentenças do processo de execução são terminativas (s/ resolução de mérito). 
POSIÇÃO STJ ; A sentença no processo executivo fundada nos artigo 924 e 925, extingue não so a relação jurídica de direito processual, como ainda o de direito material, declarando a satisfação do crédito exequendo. Havendo que se falar, portanto, em mérito (que é a satisfação do credor), manifestação sobre o dto material das partes e da coisa julgada material.

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