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1 UNIFACS – Universidade Salvador Disciplina: Cálculo Integral Curso: Engenharias Texto elaborado pelos professores Adelmo R. de Jesus / Ilka R. Freire A Integral de Uma Função Introdução Os dois problemas fundamentais do Cálculo – o cálculo da reta tangente e o cálculo de áreas – dividem esta matéria em duas partes: o Cálculo Diferencial e o Cálculo Integral. Veremos como estes dois problemas estão intimamente relacionados. As idéias básicas do Cálculo Integral têm origem bem remota e começaram com o problema de calcular a área de uma figura plana ou o volume de um sólido. Estas foram questões centrais da matemática na Grécia antiga, desde cerca de 4 séculos A.C. Arquimedes ( 287 – 212 A.C. ) se ocupou intensamente com estes problemas calculando áreas e volumes de diversas figuras geométricas. O procedimento usado nesses cálculos empregava o chamado “método da exaustão” que consistia em “exaurir” ou “esgotar” a figura dada por meio de outras de áreas e volumes conhecidos. Este método é atribuído a Eudoxo ( 406-355 A.C. ), que foi quem primeiro deu uma prova satisfatória de que o volume de um cone é um terço do volume de um cilindro de mesma base e altura. O método da exaustão foi desenvolvido e aperfeiçoado por Arquimedes, que é considerado juntamente com Newton e Gauss como um dos três grandes matemáticos da história. Certamente é o maior matemático da Antiguidade. Arquimedes usou técnicas para encontrar áreas de regiões limitadas por parábolas, espirais e várias outras curvas. (C. Boyer , História da Matemática) O Problema da Área As fórmulas para as áreas das figuras geométricas básicas, datam dos primeiros registros sobre matemática. Os egípcios por exemplo – denominados “estiradores de cordas” , ou “agrimensores” – devido às cheias anuais do Rio Nilo, tinham que recalcular freqüentemente as áreas de suas terras. No Papiro Ahmes (1.650 A.C) são encontrados problemas que envolvem cálculos de áreas de retângulos, triângulos, trapézios e até aproximações de áreas circulares (C. Boyer , História da Matemática) Vamos considerar o problema de encontrar a área da região limitada pelo gráfico de uma função y = f(x), não negativa, num intervalo [a,b], o eixo OX e as retas x = a e x = b. Vamos usar o método de soma de áreas de retângulos, para calcular a área dessa região. O método consiste em dividir o intervalo [a,b] em n subintervalos iguais e em cada subintervalo construir um retângulo que se estende desde o eixo OX até algum ponto sobre a curva y = f(x). 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 1 2 3 x y 2 O retângulo tem base igual ao comprimento do subintervalo e altura igual a f() sendo um ponto qualquer do subintervalo ( em geral é tomado como uma das extremidades do subintervalo ou o ponto médio). Para cada subintervalo Si consideremos a base como xi = xi – xi-1 e altura f(i), onde i [xi-1, xi] A área total dos retângulos, que escrevemos n 1i ii x)(f , pode ser vista como uma aproximação da área exata da figura sob a curva no intervalo [a,b]. Fica intuitivamente evidente que quando n cresce essas aproximações vão ficando cada vez melhores e tendem à área exata, como um limite. Assim, a área da região corresponde a S = )x)(f( n 1i ii n lim . Exemplo: Vamos calcular a área da região limitada pela curva y = x2 no intervalo [0,1]. Dividindo o intervalo [0,1] em n subintervalos, cada subintervalo tem comprimento 1/n e os extremos dos subintervalos ocorrem em 1, n 1n ,..., n 3 , n 2 , n 1 ,0 . Vamos construir retângulos em cada um desses intervalos cuja altura pode ser o valor da função em qualquer ponto do intervalo. Vamos escolher nesse caso os extremos direitos. Assim, as alturas dos retângulos serão 1 , n 1n ..., , n 3 , n 2 , n 1 2222 . Uma vez que cada intervalo tem comprimento 1/n, a área total dos intervalos será A(n) = n 1 )1 n 1n ,..., n 3 n 2 n 1 ( 2222 Ou melhor, 33 22222 3 n6 )1n2)(1n(n 6 )1n2)(1n(n n 1 )n ... 4321( n 1 )n(A Usando a fórmula acima, temos por exemplo que se n = 4, a soma das áreas dos quatro retângulos será A(4)= 46875,0 32 15 4 1 )1 4 3 4 2 4 1 ( 222 Vejamos os resultados para alguns valores crescentes de n: n 4 10 100 1.000 10.000 100.000 A(n) 0,46875 0,38500 0,338350 0,333834 0,333383 0,333338 Vejamos alguns exemplos de divisões feitas no intervalo [0,1] (Gráficos construídos no Winplot) 10 subintervalos 0.5 1.0 0.5 1.0 y = x^2 3 20 subintervalos 40 subintervalos 80 subintervalos: 0.5 1.0 0.5 1.0 y = x^2 20 sub-intervalos 0.5 1.0 0.5 1.0 y = x^2 40 sub-intervalos 1.0 1.0 x y y = x^2 4 Na maioria das vezes o limite que expressa a área tem cálculo difícil e trabalhoso. Neste caso particular não é difícil calcular este limite. Vejamos: Vimos que a soma das áreas dos retângulos é dada por 3 3 3 n6 .........n2 n6 )1n2)(1n(n )n(A . Fazendo n , temos que A(n) 3 1 . Mais precisamente, 3 1 6 2 n6 .........n2 lim)n(AlimA 3 3 nn Existe um outro método para o cálculo dessa área que tem conexão com a diferenciação. Sabemos que a derivada de 3 x )x(F 3 é f(x) = x 2 . Calculando a diferença dos valores dessa função nos extremos do intervalo considerado, ou seja, F(1) F(0), obtemos F(1) – F(0) = 3 1 – 0 = 3 1 que é igual à área obtida pelo limite acima. Coincidência ?? O que tem essa função y= F(x) de especial e qual a ligação dela com a função y = x 2 ? Como vimos, derivando–se F(x) obtemos f(x), ou seja, 2 3 x 3 x . Como será explicitado abaixo, há uma forte ligação entre os conceitos de área (integral) e tangente (derivada). Os gênios Newton e Leibniz Historicamente os conceitos básicos da integral foram usados pelos gregos muito tempo antes do Cálculo Diferencial ter sido descoberto. No século XVII vários matemáticos descobriram como obter áreas mais facilmente usando limites. O maior avanço em relação a um método geral para o cálculo de áreas foi feito independentemente por Newton e Leibniz, os quais descobriram que as áreas poderiam ser obtidas revertendo–se o processo da diferenciação. Esta descoberta vista como o começo do Cálculo, foi veiculada por Newton em 1679 e publicada em 1711 num artigo intitulado “Sobre a Análise Através de Equações com Infinitos Termos”, e foi descoberto por Leibniz em cerca de 1673 e declarado num manuscrito não publicado, datado de 11 de novembro de 1675. O limite ))((lim 1 n i ii n xf vai receber uma notação especial, a saber ))((lim 1 n i iin xf = b a dxxf )( e será chamado de integral definida da função y=f(x). O símbolo ( na forma da letra “s” alongada ) foi utilizado pela primeira vez por Leibniz em 1675. Posteriormente Leibniz utilizou ainda mais sua notação escrevendo [ ] dx . (Anton, pg. 383) 5 O que Newton e Leibniz mostraram foi que b a dxxf )( = F(b) F(a) onde F(x) é uma função tal que F´(x) = f(x). Este é um dos resultados mais importantes do Cálculo conhecido como Teorema Fundamental do Cálculo ou Fórmula de Newton-Leibniz. A nossa questão agora será apresentar métodos para encontrar a função F(x), ou seja, dada uma função f(x), encontrar a função F(x) tal que F´(x) = f(x). Este processo é chamado de antidiferenciação. O cálculo dessa “antiderivada”, ou “primitiva” , torna bastante simples o cálculo de áreas de figuras planas. A Integral Indefinida Exercício: Para cada uma das funções f(x) dadas a seguir tente encontrar uma função F(x) tal que F´(x)= f(x). 1. f(x) = x 2. f(x) = 3x2 3. f(x) = 1 4. f(x) = e2x 5. f(x) = cos(2x) 6. f(x) = sen(3x) 7. f(x) = 2/x Definição: Uma função é chamada de uma antiderivada ou uma primitiva de uma função f(x) em um dado intervalo I se F´(x) = f(x) para todo x no intervalo Exemplos: 1) F(x) = x4/4 é uma primitiva de f(x) = x3 2) F(x) = x4/4 + 1 uma primitiva de f(x) = x3 3) F(x) = ex é uma primitiva de f(x) = ex 4) F(x) = ex + 2 é uma primitiva de f(x) = ex Os exemplos anteriores nos mostram que a primitiva de uma função não é única!! Temos os seguintes resultados Se F(x) for qualquer primitiva de f(x) num intervalo I, então para qualquer constante C, a função F(x) + C é também uma primitiva de f(x) naquele intervalo. Além disso, cada primitiva de f(x) pode ser escrita na forma F(x) + C, escolhendo-se apropriadamente a constante C. Como conseqüência temos que duas primitivas de uma função diferem de uma constante A cada primitiva está associada uma família de primitivas A integração ou antidiferenciação é o processo pelo qual a primitiva mais geral de uma função é encontrada.. Se )()( xfxF dx d , então integrando-se ou antidiferenciando-se f(x), obtém~se as antiderivadas F(x) + C 6 Denotamos isso escrevendo CxFdxxf )()( e temos a equivalência )()( xfxF dx d C)x(Fdx)x(f Observações: O símbolo (“S” alongado) é chamado de sinal de integração ou uma integral indefinida A função f(x) é chamada de integrando. A constante C é chamada de constante de integração. f(x)dx é chamado de elemento de integração. O adjetivo indefinida estabelece que não se encontra uma função definida quando se integra mas uma família de funções F(x) + C O símbolo dx nas operações de diferenciação e antidiferenciação servem para identificar a variável independente. Ele será muito útil posteriormente, nas substituições de variáveis. Esta notação para a integral foi dada por Leibniz em 1675. Exemplos 1. Cxdx1)x( dx d 2. x) 2 x ( dx d 2 C 2 x xdx 2 3. 2 3 x) 3 x ( dx d C 3 x dxx 3 2 4. Generalizando: n 1n x 1n x dx d C 1n x dxx 1n n ( n 1 ) 5. Cxsenxdxcosxcos)x(sen dx d 6. Cxcosxdxsenxsen)x(cos dx d 7. Cedxee)e( dx d xxxx Integrais imediatas; casos simples e conseqüências Através do conhecimento das derivadas das funções podemos obter as expressões de algumas integrais indefinidas. Por exemplo: a) (tgx) ´ = sec 2 x Logo, C x tg dx xsec2 b) [arctg(x) ]´ = 2x1 1 Logo, Crctg(x)a dx x1 1 2 Com isso, podemos organizar uma tabela para uso posterior, como a apresentada a seguir: 7 1) Cudu 2) 1α u duu 1α α + C ( -1 constante, é ) 3) Cu lnu du 4) C aln a dua u u 5) Cedue uu 6) Cu cos duu sen 7) Cu sen du u cos 8) duu tg = - ln (cos u) + C = ln(sec u) + C 9) Cu)(sen ln duu cotg 10) du u sec = ln (sec u + tg u ) + C 11) du usec2 = tg u + C 12) duu cossec 2 = Cu cotg 13) C u sec du u tgu. sec 14) C u cosecduu cotg u. seccos 15) 2u1 du = C u sen arc , 2u1 du- = C u cos arc 16) 2u1 du = C u arctg 17) 22 ua du = C ) a u ( arctg a 1 18 2u1 du = C u1 u1 ln 2 1 8 Justificativa da tabela de integrais Algumas integrais acima são visivelmente fáceis, e algumas não. Para comprovar que a integral 10) da tabela está realmente correta, derivamos o resultado para chegar ao integrando. Vejamos este caso: Exercício: Verifique que xd xsec = ln (sec x + tg x ) + C Solução: [ ln (sec x + tg x ) ]’ = )xsec x tg x(sec x tg xsec 1 2 = )x sec x tg(xsec x tg xsec 1 = sec x A integral 18) 2u1 du = C u1 u1 ln 2 1 vai ser feita posteriormente usando o método de decomposição em frações parciais. Interpretação Geométrica da Integral Geometricamente a integral indefinida é um conjunto (ou família) de curvas que se obtém pelo deslocamento de uma delas na direção do eixo OY. Por exemplo, para f(x) = 2x a família de primitivas Cxxdx 2 é uma família de parábolas com eixo de simetria em OY. Vejamos alguns exemplos para C = , 2, 1, 0, 1 Uma pergunta que surge naturalmente é: “Toda função y = f(x) tem uma primitiva, e consequentemente integral indefinida?” A resposta à questão acima é negativa -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 y = x^2 y = x^2+1 y = x^2-1 y = x^2-2 9 Para funções contínuas a resposta é positiva: Pode–se demonstrar que “Toda função contínua em [a,b] tem integral indefinida em [a,b] ” Vale observar que a derivada de uma função elementar é uma função elementar, mas a primitiva de uma função elementar pode não se expressar como um número finito de funções elementares. Por exemplo, as integrais abaixo não podem ser expressas por meio de funções elementares. dxe 2/ 2x ; dx x xsen ( Existem outros exemplos ) Propriedades da Integral Indefinida: Suponhamos que C)x(Fdx)x(f . Temos as seguintes propriedades: P1: A derivada de uma integral indefinida é igual ao integrando. )x(f)x(F)C)x(F()dx)x(f( Observe que o resultado vem da própria definição de integral indefinida Exemplos: 1. C 2 x xdx 2 xC 2 x 2 2. C 3 e dxe x3 x3 x3 x3eC 3 e 3. C 2 x2sen xdx2cos x2cosC 2 x2sen P2: A diferencial de uma integral indefinida é igual ao elemento de integração dx)x(fdx)x(FC)x(Fddx)x(fd Exemplos: 1. xdxdxxd 3sen))3sen( 2. dx)1x()dx)1x((d 22 P3: A integral indefinida da diferencial de uma função é igual à soma da função com uma constante arbitrária C)x(Fdx)x(fdx)x(F))x(F(d 10 P4: A integral indefinida da soma algébrica de duas ou mais funções é igual à soma algébrica de suas integrais dx)x(fdx)x(fdx)x(f)x(f 2121 P5: A integral indefinida do produto de uma constante por uma função é igual ao produto da constante pela integral da função dx)x(fk dx)x(kf ( k R ) Exemplos: 1) Cxxdxx 3 2 12 3 2 2) Cx e dxxe x x 2 3 3 3 )2( 3) Cxx xxx dxxxxx 2 345 234 34 3 5 )123( Observação: Quando integramos uma função multiplicada por uma constante ou uma soma de funções englobamos as constantes de integração em uma única constante. Técnicas de Integração Casos simples de integrais imediatas: 1. dx)x2(x 3 = C 5 x xC 5 x 2 x 2dx)xx2( 5 2 52 4 2. Cxx 3 2 Cx 3 2 C 1 x dxx dx x 2 32 1 2 1 2 1 1 3. C x 2 |)xln(|2 3 x C 2 x |)xln(|2 3 x dx ) x x 2 x(dx x 1x2x 2 323 3-2 3 25 4. C 3 e |)xln(|2dxe x 2 x3x3 Outras integrais (menos) imediatas: 5. C x - x tg dx )1x(sec dx xtg 22 ( note que sec 2 x = 1 + tg 2 x ) 6. dx xcos 1 xcos dx 22 xd xsec2 = tg x + C 11 7. dx)tgxx(secxsec = dx)tgxxsecx(sec 2 = tg x + sec x + C 8. x1 dx = ln(|1+x| ) + C ( a derivada de ln (1+x) dá o integrando) 9. dx)2xsen( = -cos(x+2) + C ( a derivada de -cos (x + 2) dá o integrando) 10. xdx2)1xcos( 2 = sen(x 2 +1) + C ( a derivada de sen (x 2 + 1) é igual ao integrando) 11. Cx| ) 1 (| ln x dx x1 1 dx 1 dx x1 1 dx x1 1x dx x1 11x dx x1 x 12 . C 2 x arctg 2 1 4 x dx x4 1 4 dx 1 dx x4 4 dx x4 4x dx x4 44x dx x4 x 222 2 2 2 2 2 Integração por Substituição de Variáveis Como vimos nos Exemplos 8, 9 , 10 acima, às vezes podemos “adivinhar” a primitiva de uma função. Nos Exemplos 11 e 12 fizemos um artifício algébrico que nos conduziu ao resultado. Pelo visto, resolver integrais dessa forma se resumiria a uma questão de sorte e esperteza. Por outro lado, existe um método que consiste em uma mudança de variável. Este método nos levará a transformar a integral em outra mais simples, com nova roupagem, onde nós poderemos utilizar a tabela de integrais imediatas. Este método é chamado de substituição de variáveis Consideremos o Exemplo 10) anterior, xdx2)1xcos( 2 . Observemos que fazendo t = x 2 +1, a diferencial dt = 2x dx. Dessa forma, a integral acima pode ser reescrita como xdx2)1xcos( 2 = Ctsentdtcos . Como t = x 2 +1 , temos finalmente que xdx2)1xcos( 2 = sen(x 2 +1)+C Com a mesma substituição t = x 2 + 1 resolvemos as integrais abaixo: C1)(x 3 2 C t 3 2 dt t dt t 2xdx 1x 2 3 2 3 2 1 22 C 1) xg(t C tgtdt tsec 2xdx 1) (x sec 2222 De uma maneira geral: 12 Se temos uma integral na forma dx)x(g))x(g(f e se sabemos que F é uma primitiva de f, temos que dx)x(g))x(g(f = F(g(x)) + C De fato, fazendo t = g(x) temos dt = g´(x)dx e portanto dx )x(g ) )x(g ( f = dt )t(f F(t) + C = F(g(x)) + C Exercícios resolvidos: 1. dx)1x( 4 Faça t = x + 1 Logo, dt = dx . Daí, dx)1x( 4 = dtt 4 = C 5 )1x( C 5 t 55 Nos exemplos, 2, 3 e 4 faça t = x 2 +1 e resolva as integrais 2. xdx2)1x( 32 3. xdx2e 1 2x 4. xdx2)1xcos( 2 5. Faça t = 2x , dt = 2dx e resolva a integral dxe x2 Solução: dxe x2 = 2 1 C 2 e C e 2 1 dte 2 1 dx 2 e 2x tt2x 6. Resolva as integrais dx )x2cos( e dx )x2sen( (Multiplique e divida cada integral por 2 e depois faça t = 2x ) Pelos exemplos 6) e 7) podemos generalizar C k e dxe kx kx ; C k )kxcos( dx)kx(sen ; C k )kx(sen dx)kxcos( 7. dx x e x = 2 dx x2 e x . ( Fazendo xt , chega-se ao resultado) 8. dxx2 x 3 32 ( Faça t = 2 – x3 e daí dt = – 3x2 dx . Ajuste o integrando para obter dt ) 9. dx1xx 2 ( Faça t = x 1) 10. dxxe3 2x 3 dxe x 2x (Tente t = x 2 e introduza o fator 2 na integral para ajustar dt ) 13 11. 3 2 x2 dxx ( Note que a diferencial de (2 + x 3 ) é 3x 2 dx . Use procedimento análogo para ajustar dt ) 12. 22 xa dx Esta integral é calculada fazendo inicialmente o seguinte artifício: 22 xa dx = ) a x 1(a dx 2 2 2 = 2 a x2 )(1 dx a 1 . Fazendo t = a x temos x = at e daí dx = a dt . Logo, 22 xa dx = 2 a x2 )(1 dx a 1 = 22 t1 adt a 1 = 2t1 dt a 1 = ) a x (arctg a 1 + C Referências Bibliográficas/Internet: 1. Cálculo – Um Novo Horizonte – H. Anton (vol 1) 2. Cálculo A – Diva Fleming 3. Cálculo com Geometria Analítica – Swokowski ( vol 1) 4. História da Matemática – C. Boyer 5. Peanut Softwares (Winplot) . R. Parris . http://math.exeter.edu/rparris
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