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Resumo constitucionnal. Conceito de constituição. Classificação. Métodos de interpretação

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1 Constituição. 
1.1 Conceito, há varias acepções para este conceito, muitos preferem tipologia 
conceituais. 
Sentido sociológico, Ferdinand Lassale, defendeu que que uma Constituição só seria 
legitima se representasse o efetivo poder social, a somatória dos fatores reais do poder, 
refletindo as forças sociais que constituem o poder.. Do contrário, a constituição escrita 
seria uma folha de papel. 
Sentido político, Carl Schmittt, distingue Constituição de lei constitucional. 
Constituição, segundo José Afonso, apresentando o pensamento de Schmitt ... só se refere 
a decisão política fundamental (estrutura e órgãos do estado, direitos individuais, vida 
democrática etc); as leis constitucionais seriam os demais dispositivos inseridos no texto 
dos documentos constitucionais, mas não contêm matéria de decisão politica 
fundamental. Do titular do poder. 
Sentido material e formal, se aproxima do critério de Schmitt. O que imporá é o 
conteúdo da norma, esteja ou não no texto constitucional. Assim, constitucional será 
aquela norma que defina normas estruturais da sociedade, de seus alicerces fundamentais 
(formas de estado, governo, seus órgãos etc). Seria a constituição de Schmitt. Pelo critério 
formal, seria o que Schimitt chamou de lei constitucional, não importa o conteúdo da 
norma, mas a forma como foi produzida. Exemplo art. 242, §2º, da CF, Colégio Pedro II, 
mantido na orbita federal. 
No Brasil há uma tendência ao critério misto, art. 5º, §3º, que admite que tratado de 
direito humanos (matéria) sejam incorporado como emendas, desde que obedeçam o 
critério diferenciado de incorporação. 
Sentido jurídico, Hans Kelsen, aloca a constituição no mundo do dever ser, e não no do 
ser. Trata o tema sobre dois enfoque. A constituição no sentido logico-jurídico, 
significando norma fundamental hipotética, cuja função é servir de fundamento lógico 
transcendental da validade da Constituição jurídica positiva. Esta é a norma positiva 
suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras normas, lei nacional no 
sentido mais alto. 
Plano lógico-jurídico 
 Norma fundamental hipotética 
 Plano do suposto 
 Fundamento logico-transcendental da validade da 
constituição 
Plano jurídico- positivo 
Norma posta, positivada 
Norma positiva suprema 
 
Quando estuda Kelsen lembrar da verticalidade hierárquica, pirâmide e fundamento de 
validade. 
Sentido culturalista, na visão de J.H. Medeiros, a constituição é produto de um fator 
cultural produzido pela sociedade e que sobre ela pode influir. Nesta visão, constituição 
é um conjunto de normas fundamentais, condicionadas pela cultura total, e ao mesmo 
tempo condicionantes desta, emanadas da vontade existencial da unidade política e 
reguladoras da existência, estrutura e fins do Estado e do modo de exercício e limites do 
poder. 
Constituição aberta, Canotilho, no sentido que ela deve permanecer aberto dentro do 
seu tempo e, assim, evitar riscos de desmoronamento de sua força normativa. 
 
Objeto, constitui-se em estabelecer a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos, 
o modo de aquisição do poder e a forma de seu exercício, limites de atuação, assegurar 
os direitos e garantias dos indivíduos, fixar o regime politico e disciplinar os fins 
econômicos do Estado, bem como os fundamentos dos direitos econômicos, sociais e 
culturais. 
 
 Elementos das constituições, a constituição traz elementos integrantes do estado: 
soberania, finalidade, povo território. 
Para José Afonso são cinco os elementos: 1) elementos orgânicos, 2) elementos 
limitativos, são os direitos e garantias fundamentais; 3) elementos sócio-ideológicos, 
sobre os direitos sociais e ordem econômica, 4) elementos de estabilização constitucional, 
solução de conflito e defesa das instituições; 5) elementos formais de aplicabilidade, são 
os dispositivos como preambulo, promulgação e disposição transitória. 
 Classificações das constituições. Foi adotada como exemplificativa a CF/88 
 Quanto a origem: outorgada, promulgada, cesarista (bonapartista) ou pactuada; 
 Quanto à forma: escrita (instrumental) ou costumeira (consuetudinário, não 
escrita); 
 Quanto a extensão: sintética (concisa, breve, sumaria, sucinta, básica) ou analítica 
(ampla, extensa, larga, prolixa, longa, desenvolvida, volumosa, inchada; 
 Quanto ao conteúdo: formal ou material (tendência para critério misto) ou 
histórica; 
 Quanto ao modo de elaboração: dogmática (sistemática) ou histórica; 
 Quanto a alterabilidade: rígida, flexível, semirrígida (semiflexivel), fixa 
(silenciosa, transitoriamente flexível, imutável (permanente, granítica, intocável), 
super-rígida; 
 Quanto a sistemática: (Pinto Ferreira): reduzida (unitária) ou variada; 
 Quanto a dogmática: (Paulo Jacques): ortodoxa ou eclética (destaque para o 
caráter compromissório do texto de 1988; 
 Quanto a correspondência com a realidade (critério ontológico – essência Karl 
Loewenstein): normativa (pretende ser), nominalista ou semântica; 
 Quanto ao sistema: principiológica ou preceitual; 
 Quanto a função: pré-constituição, constituição provisória, ou constituição 
revolucionaria, e constituição definitiva, ou de duração indefinida para o futuro; 
 Quanto a origem de sua decretação: heterônoma (heteroconstituição) ou autônoma 
(autoconstituição ou homoconstituição); 
 Manoel Goncalves Ferreira Filho: garantia, balança e dirigente; 
 André Ramos Tavares (conteúdo ideológico das constituições: liberais (negativas) 
e sociais (dirigente); 
 Raul Machado Horta: expansivas 
(Este tópico teve como base o livro do Pedro Lenza, 2012, 
 
1.2 Supremacia da Constituição. 
Nossa constituição é rígida. Em consequência, é a lei fundamental e suprema do Estado 
brasileiro. Toda a autoridade só nela encontra fundamento e só ela confere poderes e 
competência governamentais. Nenhum ente federal é soberano, porque todos se limitam, 
a constituição implícita ou explicitamente. Exercem suas atribuições nos limites dela. Por 
outro lado, todas as normas encontram fundamento de validade nela. 
Este tópico foi fundamentado no livro do José Afonso da Silva, 2000. 
 
1.3 Aplicabilidade das normas constitucionais. 
 
De modo geral todas as normas constitucionais apresentam eficácia, algumas jurídica e 
social, de regulamentar algumas relações e de ser aplica a casos concretos; e outras 
jurídicas, já está apta a produzir efeitos nas relações concretas, mas já produz efeitos 
jurídicos, pois sua simples edição revoga as normas que com ela conflite. 
Normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral são 
aquelas que, no momento que entra em vigor, estão aptas a produzir todos os efeitos. 
Como regra geral, criam órgãos ou atribuem aos entes federativos competências. 
Aproxima do que a doutrina chama de normas autoaplicáveis (self-executing, self-
eforcing ou self-acting). 
Normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva tem aplicabilidade direta, mas 
possivelmente não integrada. Embora tenha condições de produzir todos os seus efeitos, 
quando da promulgação ou da emenda que a inseriu, poderá a norma infraconstitucional 
reduzir sua abrangência. O art. 5, XIII, da CF/88, que assegura o livre exercício de 
qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei 
estabelecer, o Estatuto da OAB limita, condiciona a aprovação. RE 603.583, Rel. Min. 
Marco Aurélio, j. 26.10.2010, Pleno, Inf. 646/STF. É constitucional. Para Michel Temer, 
normas constitucionais de eficácia redutível ou restringível. 
Normas constitucionais de eficácia limitada, no momento da promulgação ou da 
introdução da emenda, não tem o condão de produzir todos os seusefeitos, precisando 
de uma lei integrativa infraconstitucional. São, portanto, de aplicabilidade mediata e 
reduzida, ou, segundo alguns autores, aplicabilidade diferida. Para José Afonso, no 
mesmo sentido de Vezio Crisafulli, essas normas produzem um mínimo efeito, ou, ao 
menos, o efeito de vincular a atividade do legislador infraconstitucional aos seus vetores. 
 
Normas de princípio 
instituitivos (ou organizativo) 
 
 
 
 
 
Normas de eficácia limitada, declaratórias de princípios intuitivos ou organizativo 
(orgânico) contem esquemas gerais (iniciais) de estruturação de instituições, órgãos ou 
entidades. 
Já as normas de eficácia limitada, declaratória de princípios programáticos, veiculam 
programas a serem implementados pelo estado, visando a realização de fins sociais (art. 
6º. – direito à alimentação, 196 – direito à saúde; art. 205 – direito à educação; art. 215 – 
cultura; 218, caput – ciência e tecnologia; 227 – proteção da criança. 
A classificação de Maria Helena Diniz 
Compilando varas definições de outros autores, apresenta a seguinte classificação, quanto 
a eficácia. 
Normas supereficazes ou com eficácia absoluta: são intangíveis não podem ser 
emendadas. Contém uma força paralisante total de qualquer ato do legislador. Exemplos, 
são as chamadas cláusulas pétreas. 
Normas com eficácia plena, tem aplicabilidade plena e imediata. 
Normas com eficácia relativa restringível, corresponde as normas de eficácia contida. 
Normas de eficácia relativa complementável ou dependente de complementação 
legislativa, depende de lei complementar. Podem ser de princípio institutivo ou normas 
programáticas. 
Classificação de Celso Ribeiro Bastos e Carlos Ayres Brito 
Normas de aplicação irregulamentáveis e regulamentáveis; 
Normas de integração: complementáveis e restringível 
Normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais e o gradualismo 
eficacional das normas constitucionais 
A regra é que as normas definidoras de direitos e garantias individuais (direitos de 1ª 
dimensão, acrescente-se) sejam de aplicabilidade imediata. Mas aquelas definidoras de 
direitos sociais, culturais e econômicos (direitos de 2ª dimensão acrescente-se) nem 
sempre o são, porque não raro dependem de providências ulteriores que lhes 
complementem a eficácia e possibilitem a sua aplicação. 
Assim, por regra, as normas que consubstanciam os direitos fundamentais democrático e 
individuais são de aplicabilidade imediata, enquanto as que definem os direitos sociais 
tendem a sê-lo também na Constituição vigente, mas algumas, especialmente as que 
mencionam uma lei integradora, são de eficácia limitada e aplicabilidade indireta. 
Eficácia limitada 
l 
L 
 
Normas de princípio 
programático 
Exemplos de normas que definem direito e garantia fundamental que depende de lei, 
direito de greve a aposentadora especial. 
Explicando o art. 5º, §1º, José Afonso da Silva, “em primeiro lugar, significa que elas são 
aplicáveis até possam, até onde as instituições ofereçam condições para seu atendimento. 
Em segundo lugar, significa que o Poder Judiciário, sendo invocado a propósito da 
situação concreta nelas garantida, não pode deixar de aplicá-las, conferindo ao 
interessado o direito do reclamado, segundo as instituições existentes. 
 
1.4 Interpretação das normas constitucionais. 
As normas constitucionais devem ser interpretadas, esta atividade cabe ao exegeta, que 
buscará o real significado da norma. Tal função é importante, pois a constituição é que dá 
validade para as demais normas (Kans Kelsen). O hermeneuta, considerando as realidades 
sociais, econômicas e políticas do Estado definirá o verdadeiro significado do texto 
constitucional. 
Só haverá interpretação no caso de dúvida. A interpretação levará em conta todo o 
sistema, no caso de antinomia, buscar-se-á a solução através de uma solução sistemática, 
orientada pelos princípios. 
As mutações constitucionais que são alterações de significados em função das alterações 
sociais e contextuais atual, em relação aquelas da época da criação da norma. 
Exteriorizam o caráter dinâmico da norma e de prospecções, por meio de um processo 
informal de mudança. Dá-se em função dos usos e costumes constitucionais. 
As reformas são alterações palpáveis e visíveis dos textos constitucionais, dado pelo 
poder constituinte reformado. 
 
 1.4.1 Métodos 
Métodos de interpretação é forma como se interpreta a constituição, são critérios que 
levam em conta certos critérios ou premissas (filosóficos, metodológicos, 
epistemológicas). 
Método jurídico (hermenêutico clássico) 
Para os adeptos deste medo, a constituição deve ser interpretada como uma lei, valendo 
dos métodos tradicionais. 
 Elemento genético – busca as origens e os conceitos utilizados; 
 Elemento gramatical ou filosófico – literal ou semântico, sentido textual ou literal; 
 Elemento logico – procura harmonia logica das normas constitucionais; 
 Elemento sistemático – analisa o contexto e o processo de elaboração, todos os 
componentes deste processo; 
 Elemento teleológico ou sociológico – finalidade da norma; 
 Elemento popular – analisa os movimentos sociais, as massas que influenciaram 
o processo de elaboração, grupos de pressão; 
 Elemento doutrinário – parte da interpretação doutrinaria; 
 Elemento evolutivo – segue a linha de mutação constitucional 
 
Método tópico-problemático 
Parte-se de um problema prático para a norma, atribuindo a interpretação um caráter 
pratico na busca da solução dos problemas. A constituição é um sistema aberto de regras 
e princípios. 
 
Método hermenêutico concretizador 
Parte-se da constituição para o problema, destacando os seguintes pressupostos 
interpretativos: 
 Pressupostos subjetivos – o interprete vale da pré-compreensão sobre o tema para 
obter o sentido da norma; 
 Pressupostos objetivos – o interprete atua como mediador entre a norma e a 
situação concreta, tendo como plano de fundo a realidade social; 
 Círculo hermenêutico – é o movimento de ir e vir dos subjetivos para o objetivos, 
até que o interprete chegue a uma compreensão da norma. 
 
Método cientifico-espiritual 
A análise não se fixa na literalidade da norma, mas parte da realidade social e dos valores 
subjacentes do texto da constituição. O critério dinâmico da interpretação, renova 
constantemente, visto como fenômeno cultural. 
 
 
Método normativo-estruturante 
Inexistência entre a identidade da norma jurídica e o texto positivo. O teor literal da norma 
será descoberto pela interpretação, a luz da concretização, pelo atividade do legislador, 
judiciário, administração e governo. O teor literal da norma, Muller, é apenas a ponta do 
iceberg, para concretizar o direito, todo o resto decorre da interpretação da situação não 
normada. 
 
Método da comparação constitucional 
A interpretação dos institutos se implementam mediante comparação nos vários 
ordenamentos. Savigny (gramatical, logico, histórico e sistemático). 
Princípios de interpretação da constituição. 
Princípio da unidade da constituição, deve ser interpretada como um todo, considerar 
a constituição como um todo, para harmonizar os espaços de tensão; 
Princípio do efeito integrador, Canotilho, deve dar-se primazia aos critérios ou pontos 
de vistas que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política; 
Princípio da eficiência ou da máxima efetividade da constituição, as normas 
constitucionais devem ser entendidas a dar mais ampla efetividade social; 
Princípio da justeza ou da conformidade (exatidão ou correção funcional), o interprete 
máximo STF não poder alterar a separação de funções, o interprete máximonão pode 
chegar a um resultado que perturbe o esquema organizativo. Fidelidade e adequação a 
constituição. 
Princípio da concordância prática ou harmonização, havendo choque entre os bens 
tutelados deve-se buscar a harmonia de modo a evitar o sacrifício total de um deles. O 
fundamento da ideia de concordância decorre da inexistência de hierárquica entre os 
princípios. O campo prático deste princípio tem sido os direitos fundamentais que tem a 
ideia de igual valor dos bens constitucionais. 
Princípio da força normativa, os aplicadores devem conferir máxima efetividade as 
normas constitucionais, dar-se primazia às soluções hermenêuticas que compreendendo 
a historicidade das estruturas constitucionais, possibilitam a actualização normativa, do 
mesmo pé, a sua eficácia e permanência. 
Princípio da interpretação conforme a constituição, diante de normas 
plurissignificativas ou polissêmicas, deve-se preferir a exegese que mais se aproxima da 
constituição, e portanto que não seja contrária a constituição. Essa interpretação será 
implementada pelo judiciário; 
Prevalência da constituição, conservação de normas, exclusão da interpretação contra 
legem, espaços de interpretação, rejeição ou não aplicação de normas inconstitucionais, 
interprete não pode atuar como legislador positivo. 
Princípio da proporcionalidade ou razoabilidade, Karl Larenz, utilizado de ordinário 
para aferir a legitimidade de restrição de direitos. Sua origem emana das ideias de 
justeza, trata-se de princípio muito importante, em especial na aferição da colisão de 
interesses. 
Limites 
Decisões em sentido estrito: 
Sentença de rechaço a corte afasta a interpretação que contrarie a constituição. O 
enunciado permanece válido, mas só pode ser considerada válida na conforme a 
constituição. 
Teoria dos poderes implícitos 
(...) a outorga de competência expressa a determinado órgão estatal importa em 
deferimento implícito, a esse mesmo órgão, dos meios necessários à integral realização 
dos fins que lhe foram atribuídos. 
Propõe Haberle uma interpretação aberta da constituição, na chamada sociedade aberto 
dos intérpretes da constituição. Nesse sentido, quanto mais pluralista for a sociedade, 
mais abertos serão os critérios de interpretação. No direito brasileiro destacamos o 
amicus curiae e as audiência públicas, sendo inclusive deferida as Defensorias Públicas 
convocarem audiências em matérias de suas competências. 
Controle de constitucionalidade. 
OBS: o amicus curaei não tem legitimidade para interpor recurso, pois o terceiro não 
goza de legitimidade recursal.

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