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SANEAMENTO BÁSICO Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Prof. Ednei Pires o Aspectos Legais do Saneamento Legislação Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Leis orgânicas municipais e constituições estaduais; Descentralização das políticas setoriais; Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano; Fortalecimento dos conselhos municipais. o Art. 225 – Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e Constituição Federal essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. o É definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o conjunto dos serviços, infraestrutura e Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico LEI 11.445/07 • Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. • PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: 1. Universalização do acesso; 2. Integralidade; 3. Componentes: abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais urbanas; 4. Articulação com outras políticas públicas; 5. Eficiência e sustentabilidade econômica; 6. Transparência das ações (sistema de informações); 7. Controle social; 8. Segurança, qualidade e regularidade; 9. Integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico O EXERCÍCIO DA TITULARIDADE: Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços; Deverão elaborar os respectivos planos de saneamento básico; Fixar os direitos e deveres dos usuários; Estabelecer mecanismos de controle social; Intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico PRINCÍPIOS DA REGULAÇÃO: Independência decisória – autonomia administrativa, orçamentária e financeira; Transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico AGÊNCIA REGULADORA NA BAHIA: • A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (AGERSA) é uma autarquia estadual do governo da Bahia. • Atualmente está subordinada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento do Estado da Bahia (SIHS). • Foi criada em 29 de novembro de 2012 pela lei nº 12.602. • Dentro das competências da Agência, estão as diretrizes da Política Estadual de Saneamento Básico, instituída pela lei nº 11.172 de 2008. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico AGÊNCIA REGULADORA NA BAHIA - AGERSA • Estão sob a regulação da AGERSA, além da Embasa, as empresas públicas municipais de saneamento de Itabuna e Sobradinho e os Sistemas Autônomos de Água e Esgoto existentes em 53 municípios baianos. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico NORMAS A SEREM EDITADAS PELA ENTIDADE REGULADORA: • Padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços; Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico NORMAS A SEREM EDITADAS PELA ENTIDADE REGULADORA: • Requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas; Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico NORMAS A SEREM EDITADAS PELA ENTIDADE REGULADORA: • Níveis tarifários, medição, faturamento e cobrança de serviços; Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico NORMAS A SEREM EDITADAS PELA ENTIDADE REGULADORA: • Metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e respectivos prazos; Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico NORMAS A SEREM EDITADAS PELA ENTIDADE REGULADORA: • Avaliação da eficiência e eficácia dos serviços; • Padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação; • Medidas de contingência e de emergências, inclusive racionamento. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico DIRETRIZES DA POLÍTICA FEDERAL DE SANEAMENTO BÁSICO Equidade social e territorial no acesso aos serviços; Promoção da salubridade ambiental e maximização da relação benefício-custo; Promoção do desenvolvimento institucional do saneamento básico; Fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico; Minimização dos impactos ambientais advindos da implantação e desenvolvimento das ações, obras e serviços. - Condicionantes da alocação de recursos públicos federais e dos financiamentos com recursos da União ou com recursos operados por órgãos ou entidades da União. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO – PNSB Objetivos e metas nacionais e regionais de curto, médio e longo prazos para a universalização dos serviços; Diretrizes para o equacionamento das questões de natureza político- institucional, legal e jurídica; Proposição de programas, projetos e ações com vistas ao atingimento das metas da Política Federal de Saneamento Básico, com identificação das respectivas fontes de financiamento. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico Fonte: Embasa SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO – SNIS Coleta e sistematização de dados relativos à prestação dos serviços públicos de saneamento básico; Disponibilização de estatísticas, indicadores e informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta dos serviços; Avaliação e monitoramento da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços. As informações do SNIS são públicas e acessíveis a todos, via internet. Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES Leis Setoriais ( Saúde, Meio Ambiente e Recursos Hídricos) Decreto nº 5440/2005 – Informação ao Consumidor Decreto de Regulamentação da lei de Consórcios – 2007 Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 11.445/07 Elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico; Incentivo a Estados e Municípios para a elaboração de seus respectivos Planos; Incentivo à criação de consórcios (Lei 11.107/05) e ao estabelecimento de parcerias com o setor privado; Programa governamentais ( exemplo: PAC - Saneamento). Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Aspectos legais do saneamento básico Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Plano Municipal de Saneamento Básico Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. o Exemplo: Vitória da Conquista – Ba. • Vitória da Conquista atualmente inicia, com a colaboração da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), a elaboração de seu Plano Municipal de Saneamento Básico, cujo termo de referência já foi concluído. • Dentre os planos que estão sendo elaborados no município, o de Saneamento Básico será composto pelos planos de drenagempluvial, esgotamento sanitário, energia elétrica, resíduos sólidos e abastecimento de água potável. A elaboração do documento envolve, além da Secretaria de Infraestrutura Urbana, as de Meio Ambiente, Serviços Públicos e Mobilidade Urbana. Publicado em PMVC em 12/02/2016 Plano Municipal de Saneamento Básico Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. o Exemplo: Vitória da Conquista – Ba. Etapas para desenvolvimento de um plano de saneamento básico Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. 1ª Etapa: • Definir diretrizes e conceitos básicos, com orientações gerais e específicas para cada órgão relacionado com o saneamento ambiental. • Discutir as diretrizes do Plano em reunião pública do Comitê Consultivo com participação dos diversos setores da sociedade. • Complementar e detalhar o diagnóstico com levantamento da situação atual, identificando as carências e determinando a demanda reprimida. • Realizar prognóstico com avaliação das condições atuais e projeção para o horizonte proposto pelo Plano, considerado o Plano Diretor Urbano existente. Etapas para desenvolvimento de um plano de saneamento básico Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. 2ª Etapa – propostas • Apresentar as conclusões da primeira etapa ao Comitê Consultivo em reunião pública, para crítica e encaminhamento de propostas. • Realizar proposições sobre os seguintes itens: • Diretrizes para a ação municipal (obras, serviços e gestão dos serviços de saneamento ambiental); • Estrutura administrativa para a gestão do Plano e definição de competências.; • Sistema de avaliação de cunho permanente e integrado ao sistema de planejamento.; • Prioridades de investimentos com orientação para o cronograma de implantação. • Discutir as proposições em reuniões públicas do Comitê Consultivo. • Realizar Seminário Final organizado pelo Comitê Consultivo para discussão do relatório e encaminhamento do Plano à Câmara de Vereadores. Etapas para desenvolvimento de um plano de saneamento básico Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. 3ª Etapa – Aprovação • Discussão na Câmara de Vereadores. • Aprovação pela Câmara de Vereadores e sanção pelo prefeito municipal. 4ª Etapa – Institucionalização • Elaborar os decretos regulamentadores. • Realizar as alterações administrativas necessárias para implementar o Plano. • Realizar previsões orçamentárias. 5ª Etapa – Implementação das ações propostas 1. Quais são os principais problemas socioambientais decorrentes da falta de saneamento básico? 2. Qual a importância da implantação do plano de saneamento básico? 3. Qual a avaliação você faz a entidade reguladora que atua na sua cidade? Saneamento Básico – Prof. Ednei Pires. Atividade de fixação Referências • http://www.tratabrasil.org.br/saneamento- no-mundo • http://www.uepg.br/pet/pdf/Saneamento%2 0Ambiental.pdf
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