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Redação Instrumental Aula 5

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Plano de Aula: REDAÇÃO INSTRUMENTAL 
REDAÇÃO INSTRUMENTAL - CCJ0130 
Título 
REDAÇÃO INSTRUMENTAL 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Elementos da Narrativa Jurídica 
Objetivos 
· Identificar os fatos que constarão da narrativa jurídica. 
· Distinguir os fatos juridicamente importantes daqueles que ajudam a compor a situação fática com 
a função de dar-lhe maior clareza. 
· Compreender a necessidade de organização cronológica dos fatos na narrativa jurídica. 
· Utilizar o tempo verbal adequado à narrativa jurídica. 
· Produzir uma narrativa jurídica. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Produção de Narrativa Jurídica 
1.1. Seleção de fatos relevantes. 
1.2. Presença dos elementos da narrativa jurídica (o quê, quem, onde, quando, por quê, como) 
1.3. Organização cronológica dos fatos. 
1.4. Identificação precisa do fato jurídico. 
1.5. Uso adequado do tempo verbal. 
1.6. Adequação à norma culta. 
1.7. Foco narrativo na terceira pessoa. 
Aplicação Prática Teórica 
 
 
NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA! 
Ao procurar um advogado, o cliente fará, logo de início, um relato dos acontecimentos que, em sua 
perspectiva, causaram-lhe prejuízo do ponto de vista moral e/ou material. Relatará a sua versão do 
conflito, marcada, geralmente, por comoção, com reiterados detalhes - descrições minuciosas dos fatos - 
nem sempre muito relevantes juridicamente e com muita parcialidade. 
Já aprendemos, nas aulas anteriores, que saber selecionar essas informações é muito importante e esse 
procedimento depende não só do tipo de texto que se quer redigir, mas também de uma visão crítica, 
madura e bastante aprimorada, pois desses fatos selecionados que serão construídos os argumentos, 
sem se esquecer da função persuasiva da narrativa. 
 
Proposta de trabalho 
Considere que as informações juridicamente importantes são aquelas que precisam constar da narrativa 
jurídica porque o julgador necessita desses fatos para esclarecer o conflito e solucionar a lide. Assim, 
redija uma narrativa jurídica sobre o caso concreto abaixo, selecionando todas as informações relevantes 
em ordem cronológica e verifique, ainda, se constam dela os seguintes elementos que a constituem: o 
quê, quem, por quê, quando, onde, como (passo a passo da narrativa). Faça uso dos tempos verbais no 
passado e na terceira pessoa do singular em busca de maior veracidade para os fatos narrados. 
 
Caso Concreto 
No dia 9 fevereiro de 2015, em uma segunda-feira ensolarada, Iolanda de Araújo Nogueira, aposentada, 
72 anos, portadora de doença degenerativa, com muita pressa, toda maquiada e com um belo coque e 
óculos escuros vermelhos, com roupas e sapatos estranhos à moda atual, dirigiu -se à agência do Banco 
do Estado do Rio Grande Sul (Banrisul) na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar dinheiro para 
custear o seu tratamento médico em Porto Alegre. Ficou em duas filas aguardando atendimento, no 
período das 14h 55min às 16h 26min. 
Neste intervalo, sentiu-se mal, tendo sido acometida por forte diarreia. Pediu, então, à estagiária do 
banco, moça muito magra e extremamente bem vestida, com olhos de ressaca alencariana, acesso ao 
banheiro, mas foi informada de que os banheiros dos funcionários não podiam ser emp restados e o 
destinado aos clientes passava por reformas para tornar-se mais modernoso e atraente aos clientes e aos 
funcionários. 
Sentindo fortes dores abdominais, a aposentada explicou a situação à gerente, que prometeu ceder o 
banheiro privativo assim que dispusesse de uma funcionária para acompanhá-la. 
Com a demora, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência, que era muito alto, forte e malhado, o 
telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas. Como o atraente vigilante não lhe deu atenção, e la 
resolveu ligar para a Brigada Militar (a polícia militar gaúcha). O atendente, após ouvir seu relato, desligou 
o telefone, sem nenhuma explicação. 
Só depois de uma hora, a Srª. Iolanda foi conduzida ao banheiro por uma estagiária chamada Helena 
Miranda. 
Ao sair da agência, acompanhada de Hilda Thomás dos Santos, secretária, 29 anos, morena, muito 
elegante e simpática, cliente do Banco, que também se encontrava no interior da agência e que se 
prontificou a servir de testemunha do constrangimento, martírio e descaso por que passou, a aposentada 
registrou Boletim de Ocorrência, no qual informou que se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada 
em sua dignidade quando precisou expor o problema físico que a acometia, sem que nenhuma 
providência fosse tomada. 
Matilde Correa, baixinha e nada elegante, gerente da agência bancária, ao ser interrogada, alegou que a 
situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente, num dia de pagamento de benefícios, em que a 
agência se encontrava cheia e ainda por cima com o aparelho de ar condicionado com defeito. E disse, 
ainda, que a presença de funcionário para acompanhá-la se fazia necessária, pois o trajeto até o banheiro 
privativo dos funcionários passa pelo cofre do Banco. (Texto adaptado) 
 
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