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Plano de Aula: REDAÇÃO INSTRUMENTAL REDAÇÃO INSTRUMENTAL - CCJ0130 Título REDAÇÃO INSTRUMENTAL Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 10 Tema Coesão Textual: Operadores Discursivo-Argumentativos Objetivos · Reconhecer que o papel dos conectores discursivo-argumentativos é precisamente o de orientar argumentativamente dois ou mais segmentos discursivos, proporcionando a manutenção ou a ruptura da orientação argumentativa. · Compreender a relevância dos operadores discursivo-argumentativos como um dos recursos de que a língua dispõe no sentido de orientar a argumentação em direção à persuasão. · Entender que as relações semânticas (adição, restrição, concessão [concessiva e adversativa], causa-consequência, dentre outras), que articulam os segmentos que compõem a tessitura do texto, são de extrema importância na construção de um raciocínio coerente, coeso e persuasivo no texto argumentativo. · Estabelecer não só causas e consequências daquilo que se afirma, mas também causas das causas e consequências das consequências, criando-se, assim, um contexto mais amplo e mais complexo do raciocínio jurídico. · Redigir a argumentação jurídica, organizando-a por nexos lógicos adequados, com a sequência de ideias encadeadas logicamente, evitando frases e períodos desconexos. Estrutura do Conteúdo 1. Operadores discursivo-argumentativos 1.1 Análise semântico-retórica dos operadores discursivo- argumentativos no texto jurídico. Aplicação Prática Teórica NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA! Nos fragmentos abaixo, evidenciam-se alguns operadores discursivo-argumentativos que colaboram para o direcionamento para a defesa do réu. Identifique-os, justificando o valor semântico de cada um deles. Questão 1 Nos fragmentos abaixo, evidenciam-se alguns operadores discursivo-argumentativos que colaboram para o direcionamento para a defesa do réu. Identifique-os, justificando o valor semântico de cada um deles. Fragmento 1 Em seu depoimento, na delegacia, às fls. 15, a ofendida declara o seguinte; "que ainda sob ameaça era obrigada a ir até a casa dele". Já no depoimento prestado perante o Exmo. Sr. Dr. Juiz às fls. 96 afirmou o seguinte: "que nunca foi à casa do Querelado. Fragmento 2 "As declarações da ofendida, além de contraditórias e mentirosas, nos permitem deduzir que somente em sua imaginação, poderia correr algum tipo de ameaça, que a forçaria a ceder aos caprichos do denunciado, porém, não existem nos Autos nenhuma prova, ou até mesmo indícios que corroborem com tal afirmativa. (fls. 210)" Fragmento 3 NÃO CARACTERIZADO POR OCASIÃO DO EXAME, ou seja, não havia sequer uma marca, um arranhão, um arroxeado, uma pequena ferida, nada, nada, absolutamente nada que pudesse corroborar com a tese da relação ou relações terem sido protagonizadas sem a anuência da ofendida. (fls. 189) Fragmento 4 Como salienta o ilustre mestre NELSON HUNGRIA, "Na ausência de indícios concludentes, não se deve dar fácil crédito às declarações da vítima, notadamente se ela não apresente vestígios de tal violência, tais declarações devem ser revestidas de crítica rigorosa." (fls. 191-192).
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