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RESUMO OAB – Administrativo 1 – Desapropriação Publicado em8 de agosto de 2015por Amanda Nonn Administrativo estuda a relação entre Estado (supremacia) e particular. O Estado faz somente o que a lei permite. O particular pode fazer tudo, desde que a lei não proíba! DESAPROPRIAÇÃO | INSTITUTOS AFINS Pior forma de intervenção do Estado. É a única em que o dono deixa de ser dono. I – Introdução A propriedade é um direito constitucional. (Art. 5º, XXII CF) É uma garantia constitucional. No entanto, ela tem que atender a sua função social. Direito relativo, pois a propriedade é sua mas deve atender a função social. II – Regime jurídico Administrativo . Princípio da supremacia do Interesse Público em detrimento do particular (prerrogativas ao Estado). Dois interesses em conflito, o publico prevalece. Ex: cláusulas exorbitantes (artigo 58 da lei 8666/93) nos contratos administrativos, desapropriação. . Princípio da indisponibilidade do interesse público. (restrições, limitações ao Estado) Ex: concurso público, licitação. Desapropriação comum – com indenização prévia, justa e em dinheiro. Desapropriação confisco – toma-se a propriedade e não indeniza. (ex: terreno para plantação de maconha, ou com trabalho escravo). III – Modos de intervenção do Estado na Propriedade 1 – Desapropriação (supressiva, perda da propriedade do particular). A desapropriação é a única forma de intervenção do Estado na propriedade supressiva. As demais são restritivas. 2 – Servidão administrativa (bens imóveis de particulares. Ex: tubulação). Não quer a propriedade em si, apenas utilizá-la. A indenização é condicionada ao dano. Em regra, é perpétua. Mas pode ser extinta quando acabar o interesse público no bem, quando o bem desaparecer, ou quando a propriedade é incorporada ao bem público, deixando de ser do particular. 3 – Limitação administrativa (se achar na prova, pode marcar!) É de ordem geral, ou seja, quando não se identifica um particular. 4 – Ocupação temporária (ocupa-se temporariamente o imóvel, para construção de prédios públicos). Só indeniza se houver dano. 5 – Requisição administrativa (URGÊNCIA, perigo público iminente, também é temporária). Sessou o perigo, sessou a requisição. Para bens móveis, imóveis e serviços. indenização condicionada ao dano. 6 – Tombamento (visa a PROTEÇÃO ao patrimônio historico, turístico, etc). Para bens móveis e imóveis. Total ou parcial. Não existe indenização. DESAPROPRIAÇÃO Desapropriação é gênero. Espécies: 1 –Comum | ordinária – Ocorre por razões de utilidade, necessidade, interesse social. De competência de todos os entes da federação. União, Estado, Município e DF. Indenização prévia, justa e em dinheiro, pois não há carater de punição. 2 – Urbanística – Competência do município. Propriedade urbana que deve atender as regras do Plano diretor do Estatuto da Cidade. Indenização em títulos da dívida pública. 3 – Rural – para fins de reforma agrária. Competência da União. Indenização em títulos da dívida agrária. 4 – Confiscatória – Previsão no artigo 243 da CF. Competência da União. Não gera indenização (punição). Ex: plantação de maconha, trabalho escravo. (em todas as modalidades acima, é observado o devido processo legal. Notificação prévia, etc. Numa ação de desapropriação, não é discutido o mérito. A defesa é restrita ao valor da indenização / ilegalidade no procedimento) 5 – Indireta – desapropriação ILEGAL. Não foi observado o devido processo legal. Art. 37 do decreto lei 3365/41. Aplica-se a teoria do fato consumado, ou seja, a União entrou na propriedade, desapropriou. A ilegalidade é corrigida com a indenização. OBS: Direito de Extensão -> perguntada na última prova! Ele ocorre quando há desapropriação parcial, para que haja a desapropriação total, pois deixou uma área que isoladamente não possui valor econômico. Tredestinação -> mudança de finalidade. Pode ser lícita (era para ser hospital, construiu creche) ou ilícita (hospital mas fez uma doação do terreno). Ilícita consequências – nulidade do ato de desapropriação, condenação pelos prejuízos causados ao particular e a retrocessão do bem, que volta ao patrimônio do particular. Retrocessão é diferente de desistência da apropriação, pois a retro ocorre depois da desapropriação. Desapropriação por zona ocorre em duas situações: quando necessário o desenvolvimento de obras públicas, e quando houver valorização de imóveis próximos à obra que se valorizaram em decorrência do serviço.
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