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Planejamento e gestão Tributária

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Planejamento e gestão Tributária 
Conceito de Direto Tributário e Direito Financeiro 
 Principal diferença entre direto tributário e direito financeiro é que o tributário regula a atividade financeira do Estado, no que se refere à tributação. É o ramo do direito público que rege as relações entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere à obtenção de receitas - tributos.
 O financeiro regula toda a atividade financeira do Estado, menos a que se refere à tributação e a fiscalização. Podemos conceituar o direito financeiro como o ramo do direito público que estuda o ordenamento jurídico das finanças do estado e as relações jurídicas decorrentes de suas atividades financeiras que se estabelecem entre o Estado e o particular. Abrange o direito financeiro o estudo da despesa público, da receita publica, do orçamento público e do crédito público. Daí Ricardo Torres ensinar que o direito financeiro deve ser dividido nos seguintes ramos:
 Receita pública (direito tributário, direito patrimonial público e direito de crédito público) 
 Despesas públicas (direito da divida pública e direito das prestações financeiras) 
 Direito Orçamentário
 Então, o que significa Credito?
Credito nada mais é que a captação de recursos pecuniários, na figura de empréstimo para pagá-los, supervenientemente, no prazo e nas condições avançadas, a curto, a médio e em longo prazo. Documenta-os o Estado em papeis de crédito público de vários tipos, tais como bônus do tesouro, letras do tesouro, apólices da divida pública, títulos da divida agrária etc. 
 Um planejamento orçamentário que deverá corresponder não só à receita, mas também à administração das despesas e créditos.
 A atividade financeira do Estado
A partir do século XX tivemos um crescimento em relação às despesas públicas para manter não só um processo de evolução em relação à manutenção da vida, como por exemplo, a introdução de novas tecnologias, o avanço industrial, o surgimento de novos empreendimentos. A busca do desenvolvimento econômico fez surgir investimentos, gastos, despesas, receitas e para isso, o Estado através dos mecanismos de uma atividade financeira pode inserir, no contexto dessa evolução, funções, tais como:
Promover ajustamento na alocação de recursos 
Promover ajustamentos na distribuição de renda
Manter a estabilidade econômica
Como a principal finalidade do Estado é promover o bem comum, satisfazendo as necessidades públicas.
 E para obter os recursos necessários utiliza do seu poder soberano, ou seja, o direito de tributar que decorre do seu poder pela qual pode fazer derivar para seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas das pessoas sujeitas à sua administração, que podemos denominar de receita derivadas.
O poder público quando realiza o ingresso público, busca a realização de um fim que é a concretização do bem comum, promovendo à sociedade- criando hospitais públicos, obras públicas, contratos administrativos para execução de serviços, obras aquisição de bem pata satisfação do interesse público. Com isso, associa-se que gera receita pública, é justamente para o Estado satisfazer seus gastos, suas despesas, porque quando promove o bem comum, esta realizando gastos que deverão ser devolvidos aos cofres públicos. É a chamada “mão invisível do Estado “sob o patrimônio da sociedade. 
 Receita Pública 
Então, a receita pública é a soma dos ingressos, impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas, cuja a classificação econômica da receita orçamentária é estabelecida pela Lei n.º4.320/64 para sustentar o conceito com base no ingresso de recursos financeiros e não pelo reconhecimento do direito. 
Ingresso + impostos+ taxas+ contribuições + demais recursos = Receita Pública 
A despesa pública nada mais é que a utilização de dinheiro do erário público para objetivos públicos e podemos classificar como despesa corrente.
 Fato Gerador da Obrigação Tributária 
É a situação definida em lei como necessária é suficiente á sua ocorrência, a saber:
A) Situação é um fato ou conjunto de fatos, uma situação jurídica;
B) Definida em Lei: é matéria de reserva legal. Só Le em sentido estrito pode descrever, definir, situação cuja ocorrência gera Obrigação Tributaria principal;
C) Necessária: é indispensável que ocorra a situação descrita em lei; para surgir a Obrigação Tributária;
D) Suficiente; basta ocorrer o fato previsto em lei para que surja a Obrigação Tributaria principal.
 Fator Gerador da Obrigação Acessória 
é qualquer situação que na forma da legislação aplicável, impõe a pratica ou abstenção de ato que não configure obrigação principal. É uma situação que pode ser definida pela “legislação tributária” não apenas pela lei, não é matéria de reserva legal. 
Do fato de vender mercadoria, podem decorrer duas obrigações: 
A) Obrigação principal: pagar o ICMS;
B) Obrigação acessória: emitir nota fiscal 
 Fator Gerador da Obrigação Acessória 
Hipóteses de incidência designa a descrição contida na lei, da situação necessária e suficiente da obrigação tributária.
 O fato gerador se considera consumado quando ocorre:
A) situação de fato: desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias matérias necessárias a que produza os efeitos que lhe são próprios (ex: prestação de serviços);
B) situação jurídica: desde o momento em que tal situação jurídica esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável (ex: ser proprietário de um bem).
Obrigação tributária 
 Sujeito Ativo = A pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento; é aquele que pode promover execução fiscal, por exemplo.
Pode ter função de arrecadar ou fiscalizar tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. Pessoas de direito Privado e as pessoas naturais não podem ser qualificados como sujeitos ativos de obrigação tributária.
Sujeito Passivo = pessoa natural ou jurídica que tem o dever de cumprir a obrigação principal, que é pagar, contribuir.
O sujeito passivo da obrigação tributária principal pode ser:
A) Contribuinte: quando tenha relação pessoal e direita com a situação constitua o respectivo fato gerador; 
B) Responsável: quando sem revestir condição de contribuinte, sua obrigação decorra de lei.
O sujeito passivo da obrigação acessória pode ser: o contribuinte ou terceiro. Prestação de fazer, ou não fazer, tolera.
 Sociedade Tributaria - São solidariamente obrigadas as pessoas que tenha interesse comum na situação que constitua o fato gerador.
A sociedade tributária não comporta benefício de ordem, ou seja, não é necessária a observância de ordem entre os sujeitos passivos para a execução, sendo que pode ser cobradas de qualquer dos sujeitos passivos, indistintamente a totalidade do débito. O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais.
Capacidade Tributária – O sujeito passivo da obrigação tributária, uma pessoa natural (pessoa física) incapaz, na forma da Lei, em face do direito tributário, tem em plena capacidade jurídica.
De igual forma, não afetam a capacidade tributária do sujeito passivo o fato de estar privado ou limitado do exercício de atividades civis, comerciais, profissionais ou da administração de seus bens.
Responsabilidade Tributária – É a submissão de determinada pessoa, contribuinte ou não, ao direito do fisco de exigir a prestação da obrigação tributaria. No sentido estrito é a submissão, em virtude de disposição legal expressa, de determinada pessoa que não é contribuinte, mas esta vinculada ao fato gerador da obrigação tributária, ao direito do fisco.
Quem são os Responsáveis Tributários?
1- Sucesso Imobiliária 
2- Sucessão Causa Mortis
3- Secessão Comercial 
4- Responsabilidade de terceiros 
Enquanto no campo da obrigação tributária, estamos diante da questão tributária ilíquida incerta, no Crédito Tributário estamos no campo liquido e certo, materializando a obrigação tributáriaprincipal.
Constituição de crédito tributário é de competência privada da autoridade administrativa, ou seja, da união, do estado, do distrito federal e dos municípios. 
Aula 2- Planejamento Tributário 
Premissa – Ao imaginar um planejamento tributário, devemos fazer uma pequena analogia com o nosso planejamento domiciliar, ou seja, todo mês devemos verificar o quanto de receitas obtivemos e quanto de despesas devemos cumprir tudo para não desorganizar a vida doméstica, e ficar com dividas ou precisamos obter empréstimos financeiros, gerando uma vida de ciclos.
O papel do contabilista o planejamento tributário significa o empresário racionalizar a carga tributário, mas o que falta para efetivar tal processo é o verdadeiro saber, as informações claras e precisas, o conhecimento das normas que permitem tal procedimento ser lícito e que não venha trazer questionamentos do fisco, alcançado o verdadeiro resultado, caso contrário ocorrerá o pagamento de multas pecuniárias por erros tributários.
Tem o dever de cooperar, coordenar e apontar falhas na execução de um planejamento tributário, caso contrário,em vez de busca o menor gasto empresarial estaria prejudicando o desenvolvimento empresarial.
Conceitos básicos – A contabilidade é uma ciência social que objetiva o controle do patrimônio das entidades, bem como seus resultados.
Já o direito objetiva a interpretação e aplicação das normas jurídicas de relacionamento social nas suas diversas vertentes, sendo também considerada uma ciência social.
Dentre os diversos ramos do direito, o que se ocupa da ordem pública e, como subdivisão deste, esta o direito financeiro e tributário que se ocupa da normatização da tributação, arrecadação e divisão dos tributos arrecadados pelo Estado.
A contabilidade Tributária tem como meta o reconhecimento dos institutos tributários incidentes sobre o patrimônio, sobre as operações e os fatos geradores inerentes as relações ambientais, à luz dos regulamentos comerciais, fiscais e tributários, bem como das normas e princípios contábeis. É o ramo que estuda e controla as obrigações tributárias da empresa em consonância com a legislação tributária, de forma que possibilite ao empresário analisar a carga de tributos recolhidos pela empresa, permitindo a execução de um planejamento tributário e evitando possíveis sanções fiscais. Assim, podemos interpretar que dentre os principais objetivos da contabilidade é apurar o resultado econômico do exercício social, demonstrando de forma clara e sintética, para, em seguida, atender de forma extracontábil as obrigações acessórias relacionadas a cada espécie de tributos.
Contabilidade Tributária – para a manutenção da legalidade e da eficácia das principais funções gerenciais de uma organização, é essencial que o empresário mantenha uma boa contabilidade, utilizando as suas diversas vertentes:
 Contabilidade Financeira; Deve utilizá-las de formas integrada para a eficácia das 
 Contabilidade de Custos; informações de planejamento e para a manutenção 
 Contabilidade Gerencial; da legalidade do empreendimento 
 Contabilidade Tributária, 
 entre outros.
O processo de planejamento tributário, deve-se compreender que o objetivo maior é realizar uma gestão tributária, que significa o processo de gerenciamento dos aspectos tributários em uma determinada empresa. A finalidade é de adequação e planejamento, visando controle das operações que tenha relação direta com tributos. Atuando na gestão sobre o departamento de tributos da respectiva empresa, e também em setores diversos como departamento comercial.
O maior objetivo de uma gestão tributária é saber administrar, isso significa para o mundo empresarial:
Corrigir possíveis erros de interpretação de execução no cumprimento das obrigações e rotinas fiscais na empresa.
Evitar contingência fiscais (multas e sanções), bem como o pagamento indevido de tributos. 
Implementar formas lícitas de economia tributarias 
O Planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direto de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e licita a fazenda pública deve respeitá-la.
Elisão e Evasão fiscal – Elisão tributária, assim como chamada a conduta lítica, praticada pelo contribuinte com o objetivo de impedir a realização do fato gerador ou reduzir a carga tributaria sobre determinada operação comercial ou financeira, praticando outro ato ou negócio jurídico, comumente atípico ou incomum, que não se assume perfeitamente à hipótese de incidência tributária, mas que, todavia, atinge resultados econômico e / ou jurídico idêntico ou semelhante à ou negócio típico ou usual que estaria submetido à forma de incidência tributária.
Já a evasão tributaria ocorre com a realização de conduta ilícita, tais como a simulação, o dolo e a fraude de um modo geral, ou seja, os atos ou negócios ilícitos, tanto sob a ótica penal quanto cível. 
Aula 3 - Legislação Tributária Federal 
Premissa: Compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em partes, sobre tributos e relações Jurídicas a eles pertinentes. É composta pela constituição Federal Originária, Emendas Constitucionais, Leis Complementares, Leis ordinárias, Decretos Legislativo e demais Instrumentos Introdutórios de Normas no sistema - sendo esses instrumentos, os primários e os secundários – desde que estes últimos (secundários) não contrariem os primários, e sejam expedidos por autoridade competente. 
Com base na Constituição Federal , compete:
A união do Estado, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - Impostos:
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis , prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição;
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
 A legislação tributária Federal pode ser obtida na secretaria da receita Federal.
Os tributos existente no Brasil têm cada vez mais influenciado a relação entre o Estado e o Empresário.
Tributum provém do verbo latino tribuere que significa dividir ou repartir entre as tribos. Popularmente, a palavra passou a ter o sentido de distribuir, repartir ou dividir. Tributo, assim, consiste na carga pública distribuída entre povo (tribo), podendo ser caracterizada, também, como uma exigência da autoridade para com seus subordinados, afim de atender o interesse coletivo.
Obrigações tributárias 
A PGFN efetua a cobrança, por força do art 12, dos créditos inscritos em dívida ativa da União, tributários ou não tributários, que tem origem em diversos órgãos da administração pública federal, bem como do credito não tributários do FGTS, por força do art 2, que são ditos órgãos de origem, tais como:
Justiça do trabalho 
Justiça Eleitoral 
Justiça Federal 
Ministério da Fazenda 
Ministério da Justiça 
Ministério da Saúde 
Caixa econômica Federal entre outros.
Sobre a PGFN 
A procuradoria – geral da Fazenda Nacional é um órgão vinculado à Advocacia Geral da União – AGU -, e integrante da estrutura administrativa do Ministério da Fazenda.
Dentre as suas principais atribuições estão a apuração, a inscrição e a cobrança dos créditos devidos à Fazenda Nacional.
 Compreende a legislação tributária é, ao mesmo tempo, atender todos os critérios determinados na nossa Carta Magna quanto questão da autonomia (administrativa, fiscal e arrecadatória) dada aos entes da Federação no tocante à obtenção de receita derivadas do sujeito passivo, exigindo assim o cumprimento da obrigação e principal. O não cumprimento das obrigações ensejará uma divida entre o contribuinte e o fisco. Para evitar tal fato negativo, o Planejamento Tributário Empresarial, no âmbito do cumprimento dos deveres e das obrigações tributárias,acerca dos tributos federais, é essencial para o sucesso do empreendimento.
 A legislação tributária federal comporta todos os tributos no âmbito federal, que são passíveis de arrecadação em decorrência do fato gerador, e com isso, alguns Empresários são surpreendidos por tamanha divergência. Os Tributos Federais, no Brasil, constituem-se numa gama extensa de tributos arrecadados pela União, previstos pela Constituição Federal, entre os quais:
Contribuição social para o financiamento da Seguridade Social (COFINS);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Imposto sobre a Exportação (IE);
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);
Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR – pessoas físicas e jurídicas );
Imposto sobre produtos Industrializados (IPI);
Programa de integração Social (PIS);
A Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pela Lei nº7.689/1988.
Aplicam-se à CSLL as mesma normas de apuração e de pagamento estabelecida para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e as alíquotas prevista legislação em vigor.
Dessa forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL).
IE – Imposto de Exportação 
 Segundo a Constituição Federal (art 153), o imposto de Exportação é de competência exclusiva da União.
Tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional.
Uma de suas característica é a cobrança com função fiscal e regulatória, não só na medida em que se presta a arrecadação, mas também de acordo com a variação de suas alíquotas, à disciplina de fluxo de exportação. 
 O imposto de exportação não se sujeita ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado no mesmo exercício financeiro.
 É facultado ao poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas do IE.
 No CTN – Codigo Tributário Nacional – encontramos as regras e as disciplinas para o imposto em seus artigos 23 e 28 .
 Na legislação ordinária, temos o decreto –lei nº1.578/77, que dispõe sobre o imposto de exportação.
ITR – Imposto sobre a propriedade territorial rural 
 O ITR é previsto constitucionalmente, através do inciso VI do art 153 da Constituição Federal. 
O imposto sobre a propriedade territorial Rural, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.
 Considera- se imóvel rural a área continua, formada de uma ou mais parcela de terras, localizada na zona rural do município. A legislação que rege o ITR é a Lei 9.393/1996 e alterações subseqüentes.
IOF – Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários 
Incidências:
O IOF incide sobre:
I – Operações de crédito realizadas:
a) por instituições financeiras 
b) por empresas que exercem as atividade de prestação cumulativas de continua de serviços de assessoria creditícia,mercadológica, gestão de crédito,seleção de riscos,administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
c) entre pessoas jurídicas ou entre pessoas jurídica e pessoas física:
II – operações de câmbio;
III – operações de seguro realizado por seguradoras;
IV – operações relativas a títulos ou valores mobiliários;
V – operações como ouro, ativos financeiro, ou instrumento cambial 
Não incidências 
Não se submetem à incidência do IOF realizadas por órgão da administração direta da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios, e desde que vinculadas às finalidades essenciais da respectivas entidades, as operações realizadas por:
I – autarquia e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público 
II – templos de qualquer culto;
III – partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais de trabalhadores e instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.
Fator gerador – é a entrega do montante ou do valor que constitua o objetivo da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado 
Contribuintes – são pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito. São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional:
I – as instituições financeiras que efetuarem operações de créditos;
II – as empresas de factoring adquirentes do direito creditório;
II- a pessoa jurídica que concede o crédito, nas operações de crédito correspondente a mútua de recursos financeiros.
Imposto de Renda – Pessoa jurídica 
 São contribuintes do Imposto de Renda Pessoas Jurídica (IRPJ) 
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
 As disposições tributárias do IR aplicam- se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não.
As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo.
As empresas públicas e as sociedade de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas.
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados 
O (IPI) incide sobre imposto sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros.
suas disposições estão regulamentadas pelo decreto 7.212/2010. O Campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionando na Tabela de incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles que correspondem a notação “NT” (não tributado).
PIS – Programa de Integração Social 
Contribuintes 
São contribuintes do PIS as pessoa jurídicas de direito privado e as que lhe são equipadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedade de economia mista e suas subsidiária, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Federal.
Base de Cálculo 
é a totalidade da receita auferida pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e classificação contábil adotada para as receitas.
Alíquotas 
A alíquota do PIS é de 0,65% ou 1,65% sobe a receita bruta ou 1% sobre a folha de salário s, nos casos de entidades sem fins lucrativos. Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é diferenciada.
Prazo de pagamento – PIS
O Pis e a COFINS serão recolhidos até o dia 20 do mês seguinte ao da competência (o ultimo dia útil do segundo decêndio subseqüente ao mês de ocorrência do fator gerador).
Antecipa-se o recolhimento se o dia 20 não houve expediente bancário.
até a competência dezembro/2006, p recolhimento do PIS e da COFINS era feito ate o último dia útil da primeira quinzena (dia 15 ou o último dia anterior, se o dia 15 não for útil) do mês seguinte ao mês de ocorrência dos fatos geradores. 
para os importadores de cigarros, o recolhimento das contribuições do PIS e COFINS (tanto em relação à contribuição própria quanto da substituição tributária deverá ser efetivada na data do registro da declaração de importação no SISCOMEX.
Aula 4 – Legislação Tributária Estadual e Municipal 
Aos estados e ao Distrito Federal cabem os seguintes impostos:
Imposto sobre operações Relativas à Circulações 
Mercadorias e sobre Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS
Imposto sobre a propriedade de veículo automotores – IPVA 
O ICMS é de competência dos estados e do distrito Federal.
Impostos dos Municípios 
IPTU – Imposto sobre propriedade predial e territorial Urbana – IPTU 
ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer natureza( não compreendidos na área de incidência do ICMS) – ISS 
Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU 
Possui as seguinte características: 
Fato gerador: é a propriedade de imóvel situado na zona urbana do município.
contribuinte : é o proprietário do imóvel 
Base de cálculo: É o valor venal do imóvel 
Alíquotas: São estabelecidas pela lei municipal, em geral maiores para os imóveis não construídos (terrenos)
Imposto sobre Serviços de qualquer natureza (não compreendidos na área de incidência do ICMS) – ISS
Fato gerador: é a prestação de serviços que não estejam compreendidos na área de incidência do ICMS.
contribuinte: É o prestador de serviço 
Base de cálculo : É o valor do serviço prestado 
Alíquotas: são fixadas pela legislação municipal.
Taxas
 é um tributo que exige a atuação estatal direta em relação ao contribuinte; seu pagamento representa a contrapartida de determinado serviço prestado pelo poder público.
Taxa de policia: Quando

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