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DA SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO

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DA SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO 
Considera-se a suspensão da execução quando ocorre sua paralisação total ou temporária do processo. 
Sendo a execução suspensa, não serão praticados atos processuais, podendo o juiz, entretanto, salvo no caso de arguição de impedimento ou de suspeição, ordenar providências urgentes.
No artigo 921, do CPC, pode a execução ser suspensa, nas hipóteses a seguir: 
Pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador; 
Pela conversão das partes, ou seja, acordo entre ambas; 
Pela arguição de impedimento ou de suspeição.  O Impedimento se fundamenta em elementos objetivos, prescinde da vontade do agente estatal em consistir na alegação, implicando na proibição absoluto ao exercício da jurisdição, cabendo ação rescisória da decisão proferida por juiz impedido. Exemplo: quando for parte ele próprio. Já a Suspeição, se fundamenta na dogmática subjetiva do agente, ou seja, ao manter algum contato íntimo ou regular com determinada pessoa, que atua como fundamental a grade do processo conecto a ele, podendo o juiz de ofício declare a sua própria suspeição. A sentença proferida por juiz suspeito não é nula, e nem rescindível. Exemplo: advogado, partes, testemunhas, etc.
Pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;
Por motivo de força maior; 
Quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;
Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal; 
No todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução;
Quando o executado não possuir bens penhoráveis. A suspensão será de um ano; 
Se a alienação dos bens penhorados não se realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros bens penhoráveis;
Quando concedido o parcelamento de que trata o art. 916. O art. 916 do CPC trata-se do parcelamento do valor da execução. Ocorre quando o devedor reconhecendo o crédito do credor e comprovante o depósito de 30% do valor em execução, acrescido de custas e honorários advocatícios. Além do valor de entrada de 30%, a dívida é parcelada em 6 meses, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% ao mês;
Ocorrerá a suspensão em caso oportuno as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a obrigação.
Bibliografia: 
CPC/2017;

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