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O que é Engenharia de Trafego? A Engenharia de Transportes é a aplicação de tecnologia e de princípios científicos para o planejamento, o projeto funcional, a operação e o gerenciamento das instalações (infraestrutura) para qualquer modo de transporte, com o objetivo de zelar pela segurança, pela rapidez, pelo conforto, pela conveniência, pela economia e pela compatibilidade com o ambiente nas movimentações de pessoas e mercadorias. A Engenharia de Tráfego é a parte da Engenharia de Transportes que trata de dos problemas de planejamento, operação e controle de tráfego. Tendo como objetivo uma mobilidade sustentável e socialmente includente. A Engenharia de Tráfego (ET) envolve aspectos como: • projeto geométrico; • planejamento; • operação do tráfego de vias rodoviárias (rurais ou urbanas); • malha rodoviária; • terminais; • interação com o uso solo adjacente (uso do solo) e; • a integração entre os diversos modos de transporte Engenharia de Tráfego visa proporcionar a movimentação segura, eficiente e conveniente de pessoas e mercadorias. Um conceito mais moderno para engenharia de tráfego seria “Engenharia da Mobilidade”, que baseasse em três fatores (Vieira, 1999): • Engenharia Veicular; • Engenharia Viária; • Fatores humanos. Novos Paradigmas • transdisciplinar idade; A ET trata de problemas que não dependem apenas de fatores de físicos, devido à presença do humano (condutor e pedestre) e sua interação com o ambiente. A sustentabilidade e a qualidade de vida são os paradigmas da viabilidade de um sistema de transportes Operação do tráfego: Medidas regulamentadoras – Leis e normas; – Regulamentação da operação. Análise operacional das vias e da segurança; Planos de controle de tráfego – Tipo de sinalização / controle a ser adotado para determinada situação. • Planejamento de tráfego: Estuda as características atuais das viagens urbanas, principalmente transporte público, e projeta soluções futuras, baseada nas linhas de desejo projetadas e nas projeções de crescimento de tráfego; • Projeto geométrico: Projeta as características físicas de vias, intersecções, estacionamentos e terminais. • Gerenciamento: Deve ser realizado por meio de órgãos específicos de gestão de tráfego, os quais são encarregados da criação e aplicação de programas de educação do trânsito, legislação regulamentadora e sua aplicação. O sucesso das medidas de engenharia de tráfego depende fortemente do usuário. O entendimento, não só das limitações físicas e mentais médias, mas também a abrangência da performance do usuário e crítica para propiciar a adequação das medidas operacionais e de controle de tráfego. No Brasil quando começou a ser utilizado a Engenharia de Tráfego? No brasil e engenharia de Tráfego evoluiu como um ramo da engenharia, a partir do final da década de 50, face ao aumento do processo de urbanização causada pela industrialização dos centros urbanos, particularmente da indústria automobilística. Onde e quando começou a ser utilizado a Engenharia de Tráfego? Os primeiros caminhos foram abertos pelos assírios e egípcios. O caminho de pedras mais antigo foi construído pelo rei Keops, usando no transporte das imensas pedras das pirâmides (historiador Heródoto). A engenharia de tráfego surgiu com o advento do automóvel. Em 1769 foi construído pela primeira vez um automóvel movido a vapor. Em 1839 foi construído um carro elétrico. Os primeiros automóveis com motor a combustão foram construídos 1886. A Figura 1.2 ilustra estes quatro veículos. O primeiro semáforo foi instalado em Houston, Texas, em 1921. O primeiro sistema de semáforo coordenado, também, na mesma cidade, em 1922. Quais os componentes da Engenharia de Tráfego? (Disserte sobre cada um) Usuários A distinção mais prática entre os usuários é entre motoristas e pedestres. Os motoristas influenciam nas características de movimento dos veículos, que disputam a infraestrutura com os pedestres. A tarefa de dirigir é complexa, pois ela está relacionada a vários fatores. É necessário conhecer estes fatores para compreender o comportamento do tráfego. Os motoristas estão sujeitos a limitações físicas, mentais e emocionais. Mais especificamente, a idade, o sexo, o conhecimento, a habilidade de dirigir, a estabilidade emocional são alguns desses fatores. Também estão envolvidos fatores circunstanciais, como a motivação da viagem. Os motoristas conduzem os veículos e reagem a estímulos externos. A reação de um motorista a um estímulo segue as seguintes fases: 1. percepção: a sensação é recebida pelos sentidos, transmitida ao cérebro e reconhecida; 2. identificação: envolve identificação e compreensão (relacionado com recordações anteriores); 3. julgamento ou emoção: envolve o processo de decisão (parar, ir ao lado); 4. reação (volution): execução da decisão. Veículos Os veículos são fabricados para diferentes usos, diferenciados por peso, dimensão, manobrabilidade e são condicionados ao traçado e à resistência das vias. As atividades da Engenharia de Tráfego que envolvem as características dos veículos são normalmente: • projeto geométrico de vias rurais e urbanas; • estudos da capacidade das vias; • estudo da segurança de tráfego; • estudo da sinalização; etc. Uma das características mais básicas quanto aos veículos é a sua classificação. Para realizar projetos que envolvem a Engenharia de Tráfego é sempre necessário que os veículos estejam classificados segundo um conjunto de categorias. Os conjuntos de categorias são variados, dependentes de fatores como o modo de aquisição de dados e as exigências de projeto. Vias A Engenharia de Tráfego se preocupa com os aspectos geométricos das vias. Ideias básicas que devemos ter em mente ao estudar o projeto geométrico são que a via deve: • ser adequada para o volume futuro estimado para o cenário em análise; • ser adequada para a velocidade de projeto; • ser segura para os motoristas; • ser consistente, evitando trocas de alinhamentos; • abranger sinalização e controle de tráfego; • ser econômica, em relação aos custos iniciais e aos custos de manutenção; • ser esteticamente agradável para os motoristas e usuários; • trazer benefícios sociais; • não agredir o meio ambiente. Outra ideia básica é a classificação das rodovias. A classificação mais importante é a classificação funcional, que diferencias as vias do sistema entre arteriais, coletoras e locais. Em (DNER, 1999) podem ser encontradas as seguintes definições: • arteriais: proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego; promovem ligação de cidades e outros centros geradores de tráfego capazes de atrair viagens de longas distâncias; • coletoras: tem função de atender o tráfego intermunicipal e centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos pelo sistema arterial; as distâncias são menores e as velocidades mais moderadas em relação às arteriais; 1 Introdução 11 • locais: rodovias geralmente de pequena extensão, destinadas essencialmente a proporcionar acesso ao tráfego inframunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias de nível superior. Operações de tráfego é a ciência da análise, revisão e aplicação de ferramentas de tráfego e de sistemas de dados (incluindo registros de acidentes e de fiscalização), assim como volume e outras técnicas de aquisição de dados necessários para o planejamento de transportes. Isto inclui o conhecimento das características operacionais de pessoas e veículos, para determinar a necessidade de equipamentos de controle de tráfego, as suas relações com outras características do tráfego e a determinação de sistemas de transporte seguros. Projeto de tráfego consiste no projeto de equipamentos de controle de tráfego e do projeto operacional de rodovias. O projeto operacional se refere às características visíveis de uma rodovia, lidando com os elementos como seções transversais, curvatura, distância de visibilidade, canalizações3 e desobstruções para o tráfego.Por isso, depende diretamente das características do fluxo do tráfego. Planejamento de tráfego inclui a determinação dos padrões de viagens de pessoas e de cargas, baseada na análise de engenharia do tráfego e de características demográficas do presente e do futuro, bem como do potencial planejamento do uso do solo. A determinação destes padrões auxilia no segundo passo do planejamento do tráfego: a formulação de recomendações para sistemas de transportes e redes de rodovias. Assim, a Engenharia de Tráfego tem a finalidade de proporcionar a movimentação segura, eficiente e conveniente de pessoas e mercadorias.
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