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ODONTOLOGIA LEGAL - Odontologia em tempos de AIDS

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Odontologia Legal e Deontologia
GRUPO 04:
Anderson Duarte
Davisson Oliveira
Dayanne Hillary
Gabriela Araújo
Jéssika Julia
Lilian Karla
Rodrigo Almeida
Suenon Italo
Talita Farias
Thayslane Guedes
Prof. Danilo Cavalcante Fernandes
(página 90 a 104)
Condutas frente a acidentes ocupacionais
Na odontologia, é praticamente impossível para o cirurgião-dentista saber, se o paciente é portador de algum patógeno possível de transmissão, já que na anamnese nem sempre permite a identificação;
HIV:
Exposição percutânea: 0,3%
Exposição mucocutânea: 0,09%
Hepatite B:
Exposição percutânea: 40%
Hepatite C:
1 - 10% 
Recomendações para o manejo de exposição ocupacional pelo profissional de saúde
Protocolos escritos para que se possa reportar o fato;
Avaliação do acidente;
Aconselhamento;
Tratamento e acompanhamento do profissional de saúde em risco de adquirir qualquer infecção. 
Procedimentos recomendados em caso de exposição a material biológico:
Lavagem rigorosa com água e sabão (exposição percutânea);
Uso de solução antisséptica degermante (PVP-iodo ou clorexidina);
Exposição em mucosas: lavagem exaustiva com água ou solução fisiológica;
Não utilizar soluções irritantes (ÉTER, hipoclorito e glutaldeído) ou realizar procedimentos que aumentem a área exposta. 
Indicações anti-retrovirais
Avaliação criteriosa, baseada:
Risco de infecção; tipo de acidente; toxicidade das medicações. Exceto a Zidovudina (AZT).
Quimioprofilaxia:
1 a 2 horas após o acidente;
Duração: 4 semanas.
Recomendações da Quimioprofilaxia
 O profissional deve ser informado sobre as limitação da eficácia e a toxicidade dos medicamentos;
 AZT: potencial de prevenir a transmissão em humanos;
Não possui dados suficientes para saber se a combinação com outras drogas traz benefício;
A toxicidade das drogas anti-retrovirais em pessoas não infectadas pelo HIV.
Sorologia do paciente-fonte
O paciente-fonte deve ser testado para hepatite B e C, e para aids;
Testes rápidos (30min.): alto grau de sensibilidade, (Não definitivo ao diagnóstico);
Acompanhamento do profissional de saúde:
Por 6 meses, após o acidente;
Paciente-fonte não reagente: acompanhamento do profissional caso haja possibilidade de exposição do paciente-fonte ao HIV, nos últimos 3 a 6 meses, (“janela imunológica”);
Quimioprofilaxia indicada: acompanhamento semanal; exames laboratoriais;
Sorologia do paciente-fonte
Acompanhamento sorológico anti-HIV (ELISA): momento do acidente; 6 e 12 semanas após o acidente; 6 meses após o acidente;
Coleta após o aconselhamento pré e pós- teste, devendo ser garantida ao profissional a confidencialidade dos resultados dos exames.
Vacina para a Hepatite B
Principais medidas de prevenção é a vacinação para a hepatite B pré-exposição, devendo ser indicada para todos os profissionais da área da saúde;
Vacina extremamente eficaz;
 Os efeitos colaterais são raros e pouco importantes;
As doses recomendadas variam de 10 a 20 mcg de HbsAg/ml para adultos;
Doses maiores são recomendadas para profissionais de saúde que apresentem imunodeficiência;
A aplicação da vacina deve ser realizadas sempre por via intra-muscular no músculo deltóide;
Intervalo entre as doses: zero, um e seis meses após a exposição;
A gravidez e a lactação não são contra-indicações para a utilização da vacina.
Gamaglobulina Hiperimune para Hepatite B 
O que é: imunoglobulina específica, que contém anticorpos contra o antígeno de superfície da hepatite B; 
Deve ser aplicada por via intramuscular;
A dose recomendada é de 0,06ml/kg de peso corporal;
A maior eficácia é entre 24-48 horas depois do acidente;
Não há benefício comprovado na utilização da HBIG após uma semana do acidente.
Solicitação de testes sorológicos
A solicitação de testes sorológicos para o profissional acidentado deve ser realizada no momento do acidente;
HBsAg-positivo, no momento do acidente ou durante o acompanhamento: encaminhamento para serviço especializado para realização de outros testes, acompanhamento clínico e tratamento quando indicado.
Medidas específicas para a Hepatite C
Transmissão do vírus da hepatite C está associado à exposição percutânea ou mucosa a sangue ou outro material biológico contaminado por sangue;
Não existe nenhuma medida específica eficaz para redução do risco de transmissão após exposição ocupacional;
Sempre realizar a investigação do paciente-fonte e o acompanhamento do profissional.
Quando o profissional é exposto ao vírus da hepatite B são feitos testes sorológicos (como o ELISA) para saber se há imunidade contra o vírus. Quando o HBsAg é positivo significa que há infecção pelo vírus. A conduta varia de acordo com o resultado do teste sorológico. Se for negativo ou se o profissional for vacinado se houver resposta vacinal não é necessária nenhuma medida. Porém se a resposta vacinal for desconhecida e o resultado do HBsAg for positivo ou desconhecido, é feita a administração de gamaglobulina hiperimune para hepatite B (HBIG) mais uma dose da vacina contra hepatite B ou duas doses de HBIG, com intervalos de um mês entre as doses.
Recomendações para profilaxia de hepatite B após a exposição ocupacional a material biológico
Registro do acidente de trabalho
Condições do acidente:
 Data e hora da ocorrência;
 Tipo de exposição; 
Área corporal atingida no acidente; 
Material biológico envolvido na exposição; 
Utilização ou não de EPI pelo profissional de saúde, no momento do acidente; 
Avaliação do risco-gravidade da lesão provocada; 
Causa e descrição do acidente; 
Local onde ocorreu o acidente
Dados do paciente-fonte:
Identificação; 
Dados sorológicos e/ou virológicos; 
Dados clínicos.
Registro do acidente de trabalho
Dados do profissional de saúde:
Identificação; 
Ocupação; 
Idade; 
Datas de coleta e os resultados dos exames laboratoriais; 
Uso ou não de medicamentos anti-retrovirais; 
Reações adversas ocorridas com a utilização de anti-retrovirais; 
Uso ou não de gamaglobulina hiperimune e vacina para hepatite B; 
Uso de medicação imunossupressora ou história de doença imunossupressora.
Trabalhista
É importante a comunicação do acidente de trabalho;
O Regime Jurídico Único (RJU) dos funcionários da União, Lei no.8.112/90, regula o acidente de trabalho nos arts.211. Privado: 24 horas e Público: até 10 dias;
Legislação Trabalhista Brasileira no âmbito da iniciativa privada (Consolidação das Leis Trabalhistas e suas Normas Regulamentadoras) e art.213 do RJU da União exige que os medicamentos devem ser disponibilizados;
Normas de Biossegurança na Clínica Odontológica
Procedimentos no início do tratamento:
Lavar as mãos; 
Colocar gorro, máscara, óculos de proteção e jaleco;
Limpar e desinfetar as pontas de alta e baixa rotação, seringa tríplice, pontas do aparelho fotopolimerizador, bem como todas as partes do equipo de toque frequente; 
Colocar a caneta em movimento, por 30 segundos; 
Enrolar as pontas e as áreas de toque frequente com coberturas descartáveis; 
Colocar um saco plástico (de sanduíche) individual no porta-detrito; 
Colocar instrumentos estéreis na bandeja esterilizada; 
Colocar instrumentos termo-sensíveis em solução esterilizante - deixar por tempo estabelecido pelo fabricante, e enxaguar com álcool ou soro fisiológico estéreis;
 Instrumentos esterilizados devem ser mantidos em caixas fechadas, até serem usados; 
Lavar novamente as mãos; 
Colocar luvas de látex descartáveis ou estéreis, escolhidas de acordo com o procedimento a ser realizado; 
Durante o atendimento, evitar tocar outras superfícies com a luva contaminada. Caso haja necessidade, usar sobreluvas de plástico descartáveis.
Normas de Biossegurança na Clínica Odontológica
Procedimento entre pacientes: 
Retirar e descartar as luvas; 
Lavar as mãos; 
Colocar a luva de limpeza; 
Colocar a caneta de alta rotação em movimento, por 15 segundos;
Retirar as coberturas descartáveis; 
Retirar o saquinho de lixo do porta-detritos; 
Remover osinstrumentos cortantes e colocá-los em um recipiente próprio; 
Limpar e desinfetar a cuspideira - retirar o sugador e colocar substância desinfetante no sistema de sucção; 
Desinfetar as superfícies - lavar e secar os instrumentos, e colocá-los para esterilizar, lavar e secar; 
Retirar as luvas de limpeza; 
Colocar novas coberturas - nova bandeja e instrumentos estéreis; 
Lavar as mãos e colocar um novo par de luvas.
Normas de Biossegurança na Clínica Odontológica
Procedimentos no final do dia:
Repetir os procedimentos da etapa "entre pacientes"; 
Colocar a caneta de alta rotação em movimento, por 30 segundos; 
Desinfetar as pontas; 
Lavar as bandejas e instrumentais - colocar para esterilizar; 
Desinfetar cuspideira e sugador; 6 Retirar o avental; 
Retirar as luvas e descartá-las, sempre e logo após o procedimento; 
Lavar as mãos; 
Não preencher fichas, abrir portas ou tocar em qualquer superfície contaminada estando de luvas; 
Lembrar que a máscara também está contaminada, após o atendimento. Não tocar na parte frontal da máscara com as mãos desprotegidas, nem deixá-la pendurada no pescoço após o atendimento ou no final do dia; 
Colocar luvas grossas de borracha antes de iniciar os procedimentos de limpeza e desinfecção.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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