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Cinesioterapia 1. Conceitos e fundamentos Força ↔ Interação É a habilidade que tem um músculo ou grupo muscular para desenvolver tensão e força resul- tantes em um esforço máximo, tanto dinâmica quanto estaticamente, em relação às demandas feitas a ele. - Módulo - Direção - Sentido Mobilidade É a capacidade do tecido mole de se deformar quando submetido à tensão. - músculo - tecido conectivo - pele - articular Amplitude de movimento e flexibilidade 2. Procedimentos básicos em cinesio terapia Avaliação Princípios da avaliação * Avaliar as necessidades do paciente, através de dados subjetivos (história do paciente) e da- dos objetivos (avaliação clínica). 1. Informação subjetiva Descreva como ele percebe seus sintomas Descreva qual o comportamento dos sintomas em um determinado período (ex: 24h) Descreva estado geral do paciente História prévia e tratamento prévio Exames complementares Fatores relacionados como, por exemplo, interven- ções cirúrgicas. Se o problema afeta a vida pessoal, profissional, etc. 2. Dados objetivos Inspeção condição cardiovascular função função respiratória palpação capacidade funcional testes neurológicos nível de desenvolvimento testes específicos AVALIAÇÃO • Modelo Médico AVALIAÇÃO • Modelo Fisioterapeuta Informações clínicas Conhecimentos Teóricos Diagnóstico Tratamento Ineficaz!!!! AVALIAÇÃO Tipos de força aplicados durante o exame - Deformação e sobrecarga Curvas relativas de pressão/deformação A tecido rígido – ocorre mínima deformação à medida que aumenta a pressão (ex: tecido ósseo) Pressão Deformação B Informações clínicas Conhecimentos Teóricos Hipóteses Teste das Hipóteses Tratamento Tecido firme – a deformação aumenta proporcionalmente ao aumento da pressão (ex: ligamento) Pressão Deformação C Tecido mole – a deformação ocorre prontamente com mínima pressão (ex: músculo) Pressão Deformação Pré-requisitos base de conhecimentos - Anatomia, cinesiologia, cinesiopatologia, bio- mecânica, fisiologia, etc método de avaliação (ex. físico) Dor (Cyriax) 1.Dor antes da resistência (agudo) 2.Dor simultânea a resistência (subagudo) 3.Resistência antes da dor (crônico) Obs: Existem quatro padrões de dor e força que pro- piciam informação adicional, no que tange ao tecido: 1. Doloroso e forte – indica uma lesão de menor importância. 2. Doloroso e fraco – indica uma lesão importante 3. Indolor e fraco – indica uma lesão de origem neurológica, ou ruptura de unidade miotendínea 4. Indolor e forte – Indica um funcionamento normal Tipo de resistência: sensação terminal de movimento (end feel) Sensações terminais normais 1. Macia 2. Firme 3. Rígida Sensações patológicas ou anormais 1. Espasmo muscular 2. Pastosa 3. Elástica 4. Vazia 5. Capsular 6. Bloqueio ósseo 7. Lassidão Padrão Capsular e Não-Capsular (Cyriax) * Cyriax descreveu um padrão capsular como uma característica de restrição de movimento, devido a uma etiologia artrogênica difusa. A perda da extensão e da flexibilidade das fibras capsulares ocorre secundaria- mente a um processo inflamatório intra-articular. * O padrão de restrição capsular é específico para cada articulação, independente da causa inicial ou do- ença subjacente geradora da inflamação. Tabela1. Padrões capsulares das articulações dos membros Ombro (articulação glenoumeral) Perda máxima da rotação exter- na/moderada perda da abdução míni- ma perda da rotação interna Complexo do cotovelo Perda de flexão maior que de exten- são Antebraço Pleno, indolor. Igualmente restrito em prono/supino em presença de restri- ções do cotovelo Punho Iguais restrições em flexão/extensão Mão Articulação carpometacarpiana I Articulações carpometacarpianas II-V Restrição na abdução e extensão Igualmente restritas em todas as dire- ções Dígito dos membros superiores Perda de flexão é maior que a perda da extensão Coxofemoral Máxima perda da rotação interna, fle- xão e abdução. Perda da flexão é maior que a perda da extensão. Joelho (articulação tíbiofemoral) Perda da flexão é maior que a exten- são. Tornozelo (articulação talocrural) Perda da flexão plantar maior que a dorsiflexão Articulação subtalar Restrição no varo Articulação mediotarsiana Dorsiflexão, flexão plantar, abdução e rotação medial restrita. Dígito dos membros inferiores Articulação metatarsofalangiana I Articulação metatarsofalangiana II-V Articulação interfalagianas Perda da extensão é maior que a fle- xão Variável tendem à restrição da flexão Tendem à restrição da extensão * O padrão não-capsular pode ser causado por ade- rências ligamentares aleatórias, desarranjos articulares internos e lesões extra-articulares, como o encurtamen- to de um músculo. Diferente do capsular é variável de articulação para articulação. (ex: doenças reumáticas) Movimento articular acessório Artrocinemática Lei do côncavo e do convexo Osteocinemática Metas do exercício terapêutico a) As metas e objetivos são baseados em: 1. Problemas identificados durante a avaliação 2. Condições psicológicas, como o ajuste do pa- ciente ao problema, motivação e personalida- de. 3. Reações e expectativas socioeconômicas 4. Assistência em casa ou alternativa; ambiente físico e emocional; reação, cooperação e res- ponsabilidades da família. 5. Planos e metas vocacionais do paciente Aplicação dos recursos Tipo de movimento a ser utilizado - movimentos ativos - movimentos passivos - movimentos ativos assistidos - movimentos ativos resistidos. Evolução metas a curto e longo prazo grau de dificuldade dos exercícios Reavaliação A reavaliação tem que ser diária. Mensurar todos os itens que se relacionam direta ou indiretamente com a disfunção. Alta A alta só deve ser instituída em conformidade com a equipe multidisciplinar que estiver assistindo o paciente. O fisioterapeuta só deve instituir a alta após resta- belecimento das funções e o paciente ter se submetido a provas funcionais.
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