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INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO História da Administração Profª Daniella Faria Bernardo Anápolis, 10/2013 A História da Administração Sumário da Unidade Períodos históricos, Eras Econômicas e a Administração: Aspectos relevantes; Revolução Industrial e a Teoria Administrativa Moderna As Teorias Administrativas Clássicas: A Administração Científica: Princípios de Taylor A Administração da Organização – Princípios de Fayol A Teoria da Burocracia A Evolução da Teoria Administrativa: As Relações Humanas, a Ciência do Comportamento, a Abordagem Comportamental REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7.ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. MAXIMIANO, E.L. Introdução à administração. São Paulo: Ed. Atlas, 2010. KWASNICKA, E.L. Introdução à administração. São Paulo: Ed. Atlas, 1995. Períodos Históricos, Eras Econômicas e a Administração: Aspectos Relevantes Administrar é sinônimo de gerir e gerenciar. O termo “gestor” entrou em voga na década 90, substituindo o “administrador”, que havia se popularizado na década de 70, para indicar cargos até então ocupados por “gerentes”. Essas alterações do termo com que se referencia quem administra ocorreram devido a mudanças no comportamento desejado para a função no tempo. Períodos Históricos, Eras Econômicas e a Administração: Aspectos Relevantes Administrar foi visto como arte, realização da prática: “Administrar é a arte de fazer coisas através das pessoas”. Mary Parkey Folley Evoluiu pouco até o século XIX e firmou-se como ciência no séc. XX Conceito Atual de Administração Administração é o processo de tomar decisões sobre a utilização de recursos e colocá-los em prática para se alcançar os objetivos planejados. DECISÕES RECURSOS OBJETIVOS Abrangência de Assuntos na Administração DECISÕES RECURSOS OBJETIVOS Planejamento Organização Execução e Direção Controle Pessoas Informações e conhecimento Espaço, Tempo Dinheiro Instalações Resultados esperados do sistema Evolução do Conceito As ideias sobre os recursos e os objetivos na humanidade evoluíram e, do ponto de vista econômico, pode considerar-se três importantes períodos – as Eras. As Eras Econômicas da Humanidade são determinadas pelo recursos que mais geraram a riqueza e pode nesses períodos: Era da Terra; Era do Capital; Era do Conhecimento. O Trabalho e a Administração O trabalho sempre existiu na humanidade. O trabalho é um recurso socioeconômico do ser humano para obter recursos para sobreviva e desenvolva as sociedades. O trabalho é tão importante para a Administração, que leva a classificar a área de conhecimento como ciência social aplicada. Essa classificação é devida a ela estudar as atividades das pessoas que se organizam para fins produtivos determinados. Evolução das Teorias Administrativas As teorias da Administração são englobadas em grandes blocos, relacionados com os contextos socioeconômicos que ocorreram nessas Eras e com as ideias então vigentes sobre como administrar-se uma organização. Era Pré-Científica da Administração Era Científica da Administração Os Períodos das Eras Administrativas Era Pré-Científica da Administração Abrange a Era (Econômica) da Terra (Feudalismo) e no início da Era (Econômica) do capital (Capitalismo), da Revolução Industrial até o início do Séc. XX. Era Científica da Administração Abrange a Era Econômica do Capital no Séc. XX: Teorias Industriais Clássicas: 1903 a 1950 Teorias Industriais Neoclássicas: 1950 a 1980 Abrange a Era da Informação (final do Séc. XX até o presente): Teoria contingencial: 1980 até o presente. CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS EVENTOS DOS PRIMÓRDIOS DA ASMINISTRAÇÃO Anos Autores Eventos 5000 a.C. Sumérios Tinhamregistros governamentais 4000 a.C. Egípcios Necessidade de planejar,organizar e controlar. 2600 a.C. Egípcios Descentralização na organização 2000 a.C. Egípcios Necessidade de ordens escritas. Uso de consultoria 1800 a.C. CódigodeHamurai(Babilônia) Uso de controle escrito e testemunhal;estabelecimento do salário mínimo 1491 a.C. Hebreus Conceito de organização; princípio escalar 600 a.C. Nabucodonosor (Babilônia) Controle de produção e incentivos salariais 500 a.C. Mencius(China) Necessidade de sistemas e padrões Séc. IV a.C. Sócrates (450-399 a.C.) Discutiu a universalidade dos princípiosda organização, a administração como uma habilidade pessoal diferente do conhecimento técnico e da experiência. Séc. III a.C. Platão (429-347 a.C.) Descreveu a especialização do trabalho e a forma democrática de se administrar uma república. 175 a.C. Cato (Roma) Descrição de funções 284 Dioclécio(Roma) Delegação de autoridade As Organizações na Era da Terra Natureza do trabalho: Física (agricultura, artesanato e outros serviços manuais – com tração animal), Separação do trabalho e ócio (ócio é tempo para pensar, não é o do lazer – só aos senhores era permitido o ócio); Principal fonte de recursos e poder: terra; Administração: Pré-científica: tradição/senso comum; Papel da gerência: controle do talento e da perícia dos trabalhadores empregados na tarefa; Decisão de constituir uma organização: exclusiva do soberano e seus senhorios. Organizações Formais: sociedades de ofícios – oficinas, organizações religiosas, exércitos.... Organizações Informais: mutirões de lavradores... Os modelos organizacionais pré-científicos Ocidentais na Era da Terra Modelos: Exército Espartano A função de assessoria de especialidades; Princípio de direção (orientar sobre os objetivos) Igreja Católica Romana Coordenação Funcional Influenciados pelos modelos utilizados na administração pública dos gregos e dos Romanos. Características Comuns aos Dois A hierarquia de autoridade Princípios da unidade de comando Centralização de comando e descentralização da ação: planejamento pelo alto comando e execução pelas bases. As Revoluções nas ideias e nos valores A revolução tecnológica só foi possível porque estava em curso também uma revolução nas ideias e valores. No Séc. XVIII, a sociedade ocidental começa a se interessar pelos direitos intrínsecos do homem, inclusive os políticos (Rousseau etc.); pela lucratividade (até então vista como usura); e pelo liberalismo econômico (individualismo e livre concorrência) As Novas forças que abalam a Era da Terra Séc. XVII – Inglaterra: lavradores expulsos do campo pela nova nobreza anglicana e Denis Papin descobre a força elástica do vapor. Séc. XVIII – Inglaterra: 1709 – Fabricação ferro doce de boa qualidade com coque (Abraham Darby) No Séc. XVIII, ainda se está na Era da Terra, mas inicia-se a Revolução Industrial que vai levar à Era do Capital. Eventos que precipitam o fim da Era da Terra 1776 – Os Estados Unidos torna-se independente da Inglaterra e adota a República, acaba o feudalismo em suas terras. 1776 – Adam Smith (Inglaterra), no livro A Riqueza das Nações, apresenta que, para se utilizar de homens e máquinas, é importante a decomposição do trabalho, o estudo de tempos e movimentos e a especialização para produtividade. 1785 – Tear mecânico 1789 – Ocorre a Revolução Francesa, o homem do povo passa a ter direitos, acaba o feudalismo na França. Pode-se dizer que, então, se encerra a Era da Terra. O Trabalho, na Era da Terra era preponderantemente manual. Na Era do Capital, passa a ter uma parte significativa automatizada. É efeito da Revolução Industrial. A Era do Capital Após a revolução francesa, a 1ª Revolução Industrial continua em aceleração: O carvão e o Ferro é aplicado para movimentar a indústria; Há ênfase na Produção e no seu Transporte Precisa-se de muito capital nas organizações. 1792 – Surge o desencaroçador de algodão; 1807 – Navegação a vapor 1825 – 1ª Estrada de ferro (Inglaterra), 1829 (EUA) e 1832 (Japão) 1832 – Inicia a abordagem científica do trabalho com Charles Babbage (Inglaterra). 1ª Revolução Industrial: Fatos Séc. XVIII 1709 – A industrialização começa na Inglaterra. 1767 – 1ª máquina de fiar Jenny (James Hangreaves). 1769 – 1ª Tear hidráulico (Richard Arkwright) e Tear mecânico (Edmundo Cartwright) 1775 – Condensador na máquina a vapor por James Watt. 1ª Revolução Industrial: Fatos Séc. XVIII A Revolução Industrial de uma sociedade é o seu processo de transição de uma base econômica agrícola-artesanal para a urbano-industrial 1ª Revolução Industrial: Fatos Séc. XVIII INGLATERRA Disponibilidade de Capital Mão de obra abundante Meios de transporte eficaz Mercado consumidor em todo o mundo Disponibilidade de matéria-prima Política favorável (monarquia parlamentar Incentivo da religião (protestantismo) Primeira Nação a se industrializada Fases da Revolução Industrial Fases Subfases 1ªRevolução Industrial: Fase do carvão e ferro – surgimento da mecanização e da organização formal empreendedora (1709-1840) Mecanização da indústria e da agricultura. Aplicaçãoda força motriz à indústria 2ª Revolução Industrial:Fase do aço e eletricidade – intensa mecanização e mudanças sócio-políticas (1840-1914) 3. Desenvolvimento do sistema fabril. 4. Intensa mudançanos transportes e nos meios de comunicação Revolução Industrial Problemas Trabalho Infantil Condições laborais degradantes Poluição 1ª Fase da 2ª Revolução Industrial: Desenvolvimento do Sistema Fabril 1840 – Selo postal (Inglaterra) 1844 – Telégrafo 1847 – Legislação Trabalhista; Jornada de 10 horas; limitação do trabalho por crianças; melhoria da alimentação e das condições. 1848 – Karl Marx e Friedrich Engels publicam o livro Manifesto Comunista (Socialismo científico e materialismo histórico). 2ª Fase da 2ª Revolução Industrial Intensificação das mudanças nos transportes e nos meios de comunicação 1856 – Daniel Mac Callum (EUA): organograma e estrutura organizacional para a administração de ferrovias. A partir de 1865 é intensificada a industrialização nos EUA, após a Guerra da Sucessão, e, na Alemanha, após 1870 (Unificação). 1871 – Fundam-se trustes e há a integração vertical das empresas. Desenvolvimento Industrial e Administração A Revolução Industrial chega ao fim no início do Séc.XX, mas a Era do Capital continuará por esse século até pouco depois de sua metade, caracterizando essa etapa como um período em que as organizações se tornam mais complexas, levando ao surgimento da Administração e à sua contínua evolução. A evolução científica da Administração Anos Teorias 1903 AdministraçãoCientífica 1909 Teoria da Burocracia 1916 Teoria Clássica 1932 Teoria das Relações Humanas 1947 Teoria Estruturalista 1951 Teoria dos Sistemas 1953 AbordagemSociotécnica 1954 Teoria Neoclássica 1957 Teoria Comportamental 1962 Desenvolvimento Organizacional 1972 Teoria da Contingência 1990 Novas Abordagens CHIAVENATO, 2003, p. 13 As Principais teorias administrativas e seus principais enfoques Ênfase Teorias Administrativas Principais Enfoques Nas tarefas Administração Científica Racionalização do trabalhono nível operacional Na Estrutura Teoria Clássica Teoria Neoclássica Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Organização formal Princípios gerais da Administração Funções do Administrador. Organização formalburocrática Racionalidade organizacional Múltipla abordagem: Organização formal e informal. Análiseintra-organizacionale análiseinterorganizacional. Nas Pessoas Teoria das Relações Humanas Teoria do Comportamento Organizacional Teoria do Desenvolvimento Organizacional Organização informal Motivação, liderança, comunicação e dinâmica de grupo. Estilos de administração. Teoria das decisões. Integração dos objetivos organizacionais e individuais. Mudançaorganizacional planejada. Abordagem de sistema aberto. As Principais teorias administrativas e seus principais enfoques Ênfase Teorias Administrativas Principais Enfoques No Ambiente Teoria Estruturalista Teoria da Contingência Análiseintra-organizacionale análise ambiental. Abordagem de sistema aberto. Análise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de sistema aberto. Na Tecnologia Teoria da Contingência Administração da tecnologia Na Competitividade Novas abordagensna Administração Caos e complexidade Aprendizagemorganizacional Capital intelectual CHIAVENATO, 2003, p. 12 Desenvolvimento Industrial: Teorias Fase da criação da infraestrutura industrial Ênfase no trabalho: Teorizações sobre a Administração do Trabalho – ótica na tarefa: Teoria da Administração Científica: Taylor Contribuições de Emerson, Gilbraith & Gilbraith, Gantt, Hoxie, Shelfon e Ford. Fase da criação do setor de bens de capital Ênfase na organização: Teorização sobre a Administração das Organizações – ótica na estrutura organizacional: Teoria Clássica da Administração – de Fayol e Mary Parker Follet Evolução: a Teoria Burocrática de Weber, e a Teoria Estruturalista de Weber e de Tzione. Teoria Científica da Administração Frederick W. Taylor (1856-1915): Propõe ideias sobre o trabalho industrial no shop Management (1903), que são consideradas fundadoras da Teoria da Administração Científica. Essas ideias irão compor, com outras posteriores de Fayol sobre a atividade gerencial, a Teoria clássica da administração. O livro Princípios da Administração Científica, de Taylor é considerado o marco de início de ciência da Administração. Taylor era engenheiro em uma indústria americana e já havia escrito, em 1895, sobre a divisão do trabalho. A partir de Taylor, a Teoria da Administração continuou a evoluir, incluindo novas teorias. Os Princípios de Taylor Planejamento: Determinar pela ciência a melhor forma de se executar cada tarefa, substituindo a improvisação e as regras práticas. Preparo: Preparar os equipamentos, maquinaria e arranjo mais adequados à tarefa; e selecionar o indivíduo mais apto, capacitando-o, não permitindo o autotreinamento. Controle: Assegurar que o trabalho seja executado de acordo com os métodos e planos previstos, assegurando treinamento e do aumento da remuneração para os que seguirem os procedimentos corretos. Execução: Distribuir a carga de trabalho entre os empregados e administradores, de modo que fique equilibrada. Taylor e a Teoria da Administração Científica Taylor considerava que: a prosperidade econômica só seria atingida através da otimização da produtividade do trabalhador e esta só seria atingida quando estes se tornassem eficientes (Sem controle, os trabalhadores sozinhos diminuiriam seus esforços no trabalho (vagabundos). a maneira correta de se fazer um trabalho era única (“The best way”) e obtida do “redesenho da tarefa”, com observação e cronometragem do trabalho, “estudo de tempos e movimentos” e criação de um sistema de pagamento por peça produzida. A Administração Científica: uma teoria de Administração do Trabalho A concepção da Teoria da Administração Científica é pragmática, de engenheiros americanos. Volta-se para a administração do trabalho na indústria, preconizando o reagrupamento das tarefas, movimentos, operações e cargos. Deu origem à Organização Racional do Trabalho (ORT). Influencia ainda hoje o desenho do cargo, o lay-out do trabalho e a programação de tarefas. Os Problemas do Taylorismo Apesar de ter proporcionado com suas ideias maiores ganhos para os trabalhadores, receava-se que, por ser o trabalho realizado de maneira mais rápida, ocasionasse demissões de trabalhadores. Concluía que os trabalhadores agiam em favor de seus próprios interesses (e subsequentemente dos da organização), se entendessem os procedimentos de trabalho “corretos” e se fossem recompensados por segui-los. Nas aplicações de sua teoria, as pessoas eram tratadas como seres racionais e econômicos, quase que uma extensão das máquinas com que trabalhavam. Essa interpretação errônea da sua teoria é denominada Taylorismo, e se ligada à linha de montagem, Fordismo. FORD: Contribuições nada teóricas! Henry Ford (1863-1947) contribuiu, pela aplicação da especialização do trabalhador em sua fábrica automotiva, levando à divulgação da Administração Científica , com ênfase na analise e divisão do trabalho do operário, ainda que só tenha apresentado tardia contribuição autobiográfica (My life and Work) em 1923. Propagava a ideia de produção maciça do automóvel Ford modelo T (“Ford bigode”) para que cada família americana pudesse adquirir um, para o lazer. Para isso, o preço deveria ser compatível com a renda familiar. A economia nos custos foi obtida com a padronização do modelo (Apenas um, de cor preta) e a produção em série por meio de linha de montagem. Problema: Exagerou na especialização do trabalhador e no uso da linha de montagem, levando o trabalhador a doenças pela repetição contínua de certos movimentos e pelo empobrecimento intelectual da atividade laborativa. A esse quadro doentio em uma empresa, denomina-se Fordismo. A Administração das Organizações O estudo da administração das organizações foi desenvolvido por HENRY FAYOL (1841 - 1925), com o nome de “Teoria Clássica da Administração”. Sua preocupação era voltada à eficiência e à eficácia da organização como um todo. Contribuições à Teoria da Administração : 1) Distinção entre supervisão e gerenciamento. 2) Definição do que os gerentes faziam como “Funções de Administração “. 3) Desenvolvimento dos “Princípios Gerais da Administração”. 4) Os princípios devem ser flexíveis em sua aplicação. 5) Novos gerentes podem aprender como gerenciar – é possível “fabricar” um líder. Princípios de Fayol 1.Divisão do Trabalho. 2.Autoridade e responsabilidade. 3.Disciplina. 4.Unidade de Comando (um só chefe para cada um). 5.Unidade de Direção (objetivo). 6.Subordinação do Indivíduo ao interesse geral. 7.Remuneração do pessoal. 8.Centralização. 9. Rede ou cadeia escalar ou hierarquica. 10.Ordem – um lugar para cada um 11.Equidade (senso de justiça). 12.Estabilidade Pessoal (Adaptação ao trabalho, Equilíbrio). 13. Iniciativa. 14. Espírito de Equipe. Sintetizando os princípios de Fayol Divisão do trabalho: refere-se à especialização das tarefas e ao controle da quantidade de objetos sob cada trabalhador ou gerente para melhorar a eficiência e eficácia. Autoridade e responsabilidade: confere à pessoa com autoridade o direito de dar ordens, e o poder para obter obediência. A responsabilidade emerge diretamente da autoridade. Unicidade de comando: ninguém deve ter mais de uma chefia. Remuneração: o pagamento deve ser justo e satisfatório para o empregador e para o empregado. Espírito de equipe: o moral e um sentimento positivo em relação à organização são intensificados pela comunicação face a face e pela coesão do time. As cinco funções de Fayol Para Fayol, a Administração se caracteriza por cinco funções específicas : 1) Previsão (prever - planejar) 2) Organização (estrutura organizacional e hierárquica). 3) Comando (comunicação eficaz, comportamento gerencial, recompensa e punição). 4) Coordenação (interdependência e interrelação na organização). 5) Controle (acompanhamento - avaliação). Comparação das Teorias de Taylor e Fayol Contribuições a Fayol Prenunciando a teoria das relações humanas, surge a busca de solução para os conflitos no trabalho. MARY PARKER FOLLETT (1868-1933) Pioneira na solução de conflitos. Suas pesquisas desenvolveram um método de colaboração para a solução de problemas, em que defendia o acordo. Desenvolveu a ideia de que a administração devia formular os pedidos de uma maneira lógica e não deve controlar demais os funcionários. Denominava “chefismo” ao controle excessivo. Apresentava suas ideias em palestras, só sendo publicada em 1941 uma coletânea do que tratou. A Teoria da Burocracia e a Teoria Estruturalista São desdobramentos da Teoria Clássica, com ênfase na estrutura organizacional. É devida a Max Weber, filósofo alemão. Ênfase na racionalidade administrativa. Propôs o modelo burocrático de administrar-se, também chamado de racional, com pessoas competentes e especializadas. Foi descrita em 1947 e com as idéias do administrar de empresas americano difunde-se no mundo pós Segunda Guerra. Problemas devido à má interpretação desta teoria: Comunicação exageramente formal, excesso de papel e falta de flexibilidade quanto às inovações. Ideias da Burocracia A posse e a administração de uma organização são separadas; o presidente não é o proprietário da empresa. Um administrador não deve poder controlar a disposição física ou os adornos de um escritório por ser esse um trabalho técnico. Todos os atos administrativos são registrados por escrito. As regras e procedimentos controlam as funções organizacionais Alto grau de diferenciação entre as funções organizacionais. Organização de cargos determinada hierarquicamente. Cada sub-unidade é diretamente subordinada a um cargo de um nível superior. Enfatizam-se regras prescritas ou normas estabelecidas que regulam o comportamento. TEORIA DA BUROCRACIA Autor: Max Weber (1864-1920) É um desdobramento da Teoria da Burocracia, com uma visão mais crítica da organização Visão da sociedade moderna como uma sociedade de organizações Uma organização deve ser interpretada como uma síntese da organização formal e da informal Organização Formal: Objetivos, planejamento e estrutura organizacional Essa teoria apresenta mais críticas do que soluções A Evolução da Teoria Administrativa: As Relações Humanas, A Ciência do Comportamento, a Abordagem Sistêmica, A Abordagem Comportamental A evolução da teoria administrativa vem com a Teoria das Relações Humanas, a Teoria Neoclássica, a Teoria do Desenvolvimento Organizacional, a Teoria dos Sistemas e a Teoria da Contingência. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Grandes autores: Elton Mayo e Kurt Lewin Ênfase: Relações Humanas, no Homem Social e no clima psicológico do trabalho A organização informal é importante Há necessidades psicológicas a atender: liderança e motivação Opõe-se à Teoria Clássica Surgiu da experiência de Hawthorne A experiência de Hawthorne Pesquisador: Elton Mayo, psicólogo e consultor americano Experiência: Na fábrica da Western Eletric Company, Chicago, EUA, no bairro de Hawthorne, iniciada em 1927: Grupo de mulheres especialmente selecionadas para a experiência foi colocada numa sala preparada e o seu comportamento foi cuidadosamente acompanhado, à medida que as condições de trabalho eram alteradas para mensuração de tempo despendido em atividades. Finalidade da experiência: determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, medida através da produção. A descoberta Independente das ações relacionadas às condições de trabalho, melhorando ou piorando-as, a produtividade do grupo e a produtividade individual aumentava; Os integrantes do grupo desenvolveram um moral elevado durante as experiências, o que parecia influenciar positivamente seu desempenho. A experiência de Hawthorne Soluções pela Teoria das Relações Humanas Com a revolução Industrial: Separação entre trabalhadores e a administração (Especialização) Indivíduos sem chances de demonstrar a sua iniciativa e originalidade Cresce o tamanho das organizações (Gigantismo industrial) Problemas de comunicação Na Teoria das Relações Humanas, o administrador deve buscar: Entender o que os trabalhadores desejam do trabalho Elaborar a comunicação A TEORIA NEOCLÁSSICA Engloba teorizações propostas por Peter Drucker, Ernest Dale e outros. É uma evolução da Teoria Clássica, vendo a organização a partir de resultados e objetivos. O ponto fundamental dessa Teoria é o de ser o administrar uma técnica básica, importando os aspectos técnicos e específicos do trabalho de administrar e os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro da organização. Sua decorrência: o Processo Administrativo – Planos, Planejamentos, Objetivos, o método Pert para determinar a folga de tempo máxima em um processo etc. A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL (D.0.) Autores: Chandler e Burke Ênfase: Mudanças planejadas Preocupa-se com o desenvolvimento das pessoas, individualmente e em grupos Prescreve o preestabelecimento de padrões de desempenho e treinamentos Recomenda o diagnóstico dos problemas organizacionais, a busca de solução por mudança organizacional - comportamental e/ou tecnológica, a implementação da mudança e a avaliação dos resultados Propõe o estudo do clima e da cultura organizacionais. A origem da Era do Conhecimento No curso dessa teoria administrativa, o no. de trabalhadores do conhecimento suplantou o no. de trabalhadores manuais Segundo Naisbitt, no seu livro Megatrends, isso ocorreu em 1956, nos EUA O trabalho exigido da maioria dos trabalhadores deixa de ser o manual, que foi em grande parte automatizado, passando a se lhes exigir conhecimentos. O CONHECIMENTO DO TRABALHADOR PASSA A SER O RECURSO GERADOR DE RIQUEZAS Era do Conhecimento A Era do CONHECIMENTO (ou Era da Sociedade da Informação ) é a atual, do momento presente, também dito contemporâneo: Para alguns teóricos, esta era iniciou na década de noventa Para Naisbitt, em 1956 O CONHECIMENTO DO TRABALHADOR PASSA A SER O RECURSO GERADOR DE RIQUEZAS DAS ORGANIZAÇÕES : QUEM SABE O QUE A ORGANIZAÇÃO VALORIZA, é por ela valorizado.
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