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Fratura de Galeazzi

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N. ELIAS, R.S. GOMES & L.A.V.M. SANTOS
670 Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 8 – Agosto, 1996
Tratamento da fratura-luxação de Galeazzi*
NELSON ELIAS1, RONALDO DA SILVA GOMES2, LUÍS ANTÔNIO V. MATHIAS DOS SANTOS3
* Trab. realiz. no Serv. de Ortop. e Traumatol. do Hosp. Munic. Barata Ri-
beiro – RJ.
1. Médico Assistente.
2. Médico Residente.
3. Chefe do Serviço.
RESUMO
Foi feito um estudo retrospectivo de 25 casos de fratu-
ra-luxação de Galeazzi submetidos a tratamento cirúrgi-
co no Hospital Municipal Barata Ribeiro, no período com-
preendido entre 1990 e 1995. Havia 17 pacientes do sexo
masculino e oito do feminino, com média de idade de 32
anos. Dos 25 pacientes submetidos a osteossíntese rígida
do rádio, com placa de compressão dinâmica, quatro fo-
ram operados dentro de dez dias pós-fratura e 21 em pe-
ríodo superior a dez dias da lesão inicial. Em quatro pa-
cientes foi realizada a abordagem cirúrgica da luxação
da articulação radioulnal distal. A imobilização gessada
axilo-palmar pós-operatória foi colocada em todos os pa-
cientes, sendo que em sete casos o antebraço foi mantido
na posição neutra e em 18 casos em supinação completa.
O tempo de imobilização foi de seis semanas. As compli-
cações foram: luxação da articulação radioulnal distal em
dois casos, pseudartrose do rádio em um caso e osteomie-
lite em outros dois casos. Seis pacientes apresentavam ins-
tabilidade da articulação radioulnal distal, porém isso não
afetou o resultado funcional. Os autores preconizam o
emprego do algoritmo de Kellam & Jupiter no tratamen-
to das luxações da articulação radioulnal distal.
SUMMARY
Treatment of the Galeazzi fracture-dislocation
The authors conducted a retrospective review of the re-
sults of twenty-five patients with Galeazzi fracture-disloca-
tion submitted to surgical treatment at the Barata Ribeiro
Municipal Hospital from 1990 to 1995. 17 patients were ma-
le and 8 female, with a mean age of 32. Four patients were
operated on within 10 days of the fracture, and 21, after 10
days of the fracture. Four patients were submitted to open
reduction of the distal radio-ulnar joint dislocation. Post-
operative treatment consisted in above elbow plaster cast
with forearm in full supine position in 18 patients, and fo-
rearm in mid prone-supine position in 7 patients. Immobili-
zation was held for 6 weeks. Two patients sustained a persis-
tent distal radio-ulnar joint dislocation, one patient deve-
loped pseudoarthrosis of the radio, and infection occurred
in two patients. Distal radio-ulnar joint remained subluxat-
ed in 6 patients, but this did not appear to affect the func-
tional outcome. The Kellam & Jupiter algorithm is mentioned
by the authors as a guide to treat distal radio-ulnar joint
dislocations.
INTRODUÇÃO
A luxação ou subluxação aguda da articulação radioulnal
distal ocorre numa variedade de situações clínicas, podendo
acontecer isoladamente ou em associação com fraturas da
cabeça do rádio, fratura da extremidade distal do rádio, fra-
turas de ambos os ossos do antebraço ou até mesmo com a
luxação de cotovelo(4).
Estas lesões correspondem a 7% de todas as fraturas de
antebraço em adulto(15).
A lesão de Galeazzi, definida como fratura diafisária do
terço distal do rádio associada a luxação da articulação ra-
dioulnal distal, foi relatada pela primeira vez em 1842 por
Cooper(6). Posteriormente, estas lesões foram denominadas
de fratura-luxação de Galeazzi, após a publicação de 18 ca-
sos por Galeazzi em 1935(8).
O mecanismo de produção da lesão geralmente é a queda
com a mão espalmada e o antebraço em pronação(7). Com a
mão fixa ao solo, a rotação do corpo durante a queda causa
hiperpronação e as forças resultantes cruzam a articulação
radiocarpal, que se encontra fixa, produzindo fratura da diá-
fise do rádio. O rádio fraturado, então, encurta causando uma
lesão do complexo triangular fibrocartilaginoso ou uma fra-
tura do processo estilóide da ulna(3,7,15).
A conduta terapêutica nas fraturas de Galeazzi continua
sendo empírica e variável, de acordo com os relatos encon-
Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 8 – Agosto, 1996 671
TRATAMENTO DA FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI
trados na literatura. Estes incluem vários métodos conserva-
dores(15,16) e muitos procedimentos cirúrgicos(10-14,16).
O objetivo deste trabalho foi rever nossa experiência com
o tratamento cirúrgico das fraturas de Galeazzi.
CASUÍSTICA
No período compreendido entre 1990 e 1995, 25 pacien-
tes com fratura de Galeazzi foram tratados cirurgicamente
no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Muni-
cipal Barata Ribeiro.
Dezessete pacientes eram do sexo masculino e oito, do
feminino. As idades variaram de 11 a 83 anos, com média de
32 anos. O período de acompanhamento variou de seis a 50
meses, com follow-up médio de 22 meses. O tempo transcor-
rido entre o acidente e a internação hospitalar variou de três
a 52 dias, com média de 14 dias. O tempo transcorrido entre
o acidente e a operação variou de sete a 57 dias, com média
de 22 dias. Quatro pacientes foram operados dentro de dez
dias após a fratura e 21, dez dias após.
Seis pacientes apresentavam lesões associadas. Vinte e qua-
tro fraturas eram fechadas e uma era aberta (grau I de Gustil-
lo). Em oito casos, a articulação radioulnal distal estava lu-
xada e em 17 casos encontrava-se subluxada. O desvio da
luxação ou subluxação radioulnal distal foi dorsal em 22 ca-
sos e volar em três (fig. 1). Em seis casos, houve fratura da
estilóide ulnal.
Em todos os casos a osteossíntese do rádio foi efetuada
com placa de compressão dinâmica (3,5mm), sendo de qua-
tro orifícios em um caso, cinco orifícios em dois casos, seis
orifícios em 12 casos, sete em sete casos, oito orifícios em
dois casos e dez orifícios em um caso. Em sete fraturas, o
acesso e a colocação da placa foram volares, em 16 fraturas
o acesso e colocação foram dorsais e em duas fraturas o acesso
foi dorsal e a colocação da placa foi lateral (fig. 2). O enxer-
to ósseo autólogo foi empregado em dois pacientes.
A estabilidade da articulação radioulnal distal foi deter-
minada durante a operação por manipulação e palpação após
a osteossíntese do rádio. Os exames radiográficos peropera-
tórios foram realizados nas incidências ântero-posterior e per-
fil para confirmar a redução da articulação radioulnal distal.
Em quatro pacientes houve a necessidade de abordagem
cirúrgica da articulação radioulnal distal, sendo realizada a
osteossíntese da estilóide ulnal em dois casos e a liberação
da interposição de partes moles em outros dois casos.
Dos 21 pacientes que não foram submetidos a redução ci-
rúrgica da luxação radioulnal distal, dois foram tratados atra-
vés de transfixação metálica provisória e percutânea do rá-
dio à ulna, em sua extremidade distal.
Todos os pacientes foram imobilizados no pós-operatório
com aparelho gessado axilo-palmar por período de seis se-
manas (18 casos com o antebraço em supinação completa e
sete em posição neutra). As placas não foram removidas.
Os resultados foram classificados de acordo com os crité-
rios de Mikic(14): bom, quando houve consolidação do rádio,
sem subluxação e sem limitação dos movimentos; regular,
na presença de um ou mais achados: retarde de consolida-
ção, encurtamento do rádio, subluxação da articulação ra-
dioulnal distal, limitação da pronossupinação menor que 45º
e limitação da função do punho e cotovelo; ruim, dor, defor-
Fig. 1 – Os desvios da ulna na articulação radioulnal distal foram mais
comuns no sentido dorsal do que volar
Fig. 2 – Não houve uniformidade na colocação das placas de compressão
dinâmica, sendo mais freqüente na face dorsal do rádio
N. ELIAS, R.S. GOMES & L.A.V.M. SANTOS
672 Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 8 – Agosto, 1996
midade do antebraço, pseudartrose, acentuado encurtamento
ou angulação do rádio, luxação da articulação radioulnaldis-
tal, limitação da pronossupinação acima de 45º e grave res-
trição dos movimentos do punho e cotovelo.
RESULTADOS
Vinte pacientes apresentaram resultados bons e regulares.
A queixa de dor esporádica do punho foi relatada por dois
pacientes. A pseudartrose da estilóide ulnal ocorreu em três
pacientes e a instabilidade da articulação radioulnal distal
estava presente em seis pacientes, porém tais achados não
afetaram o resultado funcional final, permitindo um movi-
mento de pronossupinação acima de 45 graus. Dos seis pa-
cientes com subluxação da articulação radioulnal distal, dois
mostravam-se insatisfeitos com o aspecto estético do punho.
Cinco pacientes tiveram resultado ruim. Destes, em dois
casos a articulação radioulnal distal estava luxada (fig. 3).
Houve pseudartrose do rádio em um paciente e infecção ós-
sea em outros dois. Os controles radiológicos peroperatórios
não foram realizados em perfil absoluto, levando-nos a crer
que a luxação radioulnal distal ocorrida em dois casos não
foi reduzida. O paciente que evoluiu para pseudartrose do
rádio (fig. 4) foi devido à má qualidade de redução da fratura
e, dos que apresentaram infecção óssea, um deles tinha fra-
tura exposta associada do cotovelo.
DISCUSSÃO
A fratura de Galeazzi também é conhecida como epônimo
de fratura de Monteggia reversa, Piedmont ou Darrach-Hughs-
ton-Milch, sendo que, o que as distingue é a subluxação ou
luxação associada da articulação radioulnal distal(15,16).
A fratura de Galeazzi é pouco freqüente, com incidência
de 4 a 8% de todas as fraturas de antebraço, sendo mais co-
mum no sexo masculino(11,15).
A fratura do rádio normalmente tem o traço oblíquo curto,
freqüentemente com angulação dorsal na incidência lateral e
encurtado na incidência ântero-posterior(13). Os seguintes as-
pectos radiográficos sugerem lesão traumática da articula-
ção radioulnal distal, na presença de uma fratura isolada dia-
fisária do rádio(7,11,12,14) (fig. 5):
• Fratura da estilóide ulnal na sua base;
• Alargamento do espaço da articulação radioulnal distal
na incidência ântero-posterior;
• Luxação do rádio em relação à ulna na incidência late-
ral; e
• Encurtamento do rádio superior a 5mm relativo à ulna
distal.
O tratamento conservador das lesões de Galeazzi, em adul-
tos, tem mostrado persistência dos sintomas ou até mesmo
da luxação recidivante ou persistente na articulação radioul-
nal distal em muitos pacientes(2,14).
Ao contrário destes relatos, estudos mais recentes de adul-
tos submetidos a redução anatômica e fixação rígida de fra-
tura do rádio mostram poucos problemas com articulação
radioulnal distal(12,15,16). Porém, em muitos destes relatos, o
diagnóstico e o tipo de tratamento da lesão da articulação
radioulnal distal não foram enfatizados, sendo um exemplo
Fig. 3 – Osteossíntese rígida do rádio e luxação da articulação radioulnal
distal – Resultado ruim.
Fig. 4
Pseudartrose do
rádio – Resultado
ruim.
Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 8 – Agosto, 1996 673
TRATAMENTO DA FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI
a falta de referência da posição na qual o antebraço foi man-
tido após a fixação da fratura do rádio(12,13,15).
A fixação rígida do rádio é mencionada como um dos ele-
mentos mais importantes para a boa evolução de uma fratura
de Galeazzi(11,12,15).
Em nosso estudo, todos os pacientes foram submetidos a
osteossíntese rígida do rádio, com placa de compressão di-
nâmica de 3,5mm. O número de orifícios variou de quatro a
dez, sendo, na maioria, 19 casos, entre seis e sete orifícios.
Apesar de contrariar as normas atuais da AO de se fixar, no
mínimo, sete corticais de cada lado da fratura, esta infração
técnica não comprometeu o resultado, pois somente em um
caso houve pseudartrose. Acreditamos que o uso da imobili-
zação gessada axilo-palmar por seis semanas teve papel pre-
ponderante nestes resultados.
O maior problema da fratura de Galeazzi concentra-se na
lesão da articulação radioulnal distal. Uma luxação simples
da articulação radioulnal distal pode ser reduzida fácil ou
espontaneamente, após fixação interna da fratura associada,
ou pode ser reduzida através de manipulação incruenta se
for uma lesão isolada(3). Uma luxação é completa quando
estão caracterizadas irredutibilidade, subluxação recidivan-
te ou luxação(3). O tratamento também é controverso, sendo
citado que, na luxação dorsal, após redução, o antebraço de-
veria ser imobilizado em supinação e, na luxação volar, em
pronação seguida de imobilização com aparelho gessado
axilo-palmar por seis semanas, para permitir que a fratura do
processo estilóide ulnal ou a lesão do complexo fibrocartila-
ginoso triangular cicatrizem(4).
A transfixação metálica radioulnal distal ajudaria a manter
a redução da articulação radioulnal, completada com a imobi-
lização gessada axilo-palmar em supinação(4,13). Por outro
lado, Kraus & Horne(12) não recomendam a transfixação tem-
porária da articulação radioulnal distal, nem a imobilização
gessada axilo-palmar, afirmando que o tratamento de esco-
lha consiste na fixação interna rígida da fratura do rádio.
Em nossa casuística, as lesões da articulação radioulnal
distal foram tratadas sem um protocolo específico. A redu-
ção cirúrgica foi efetuada em quatro casos e a transfixação
metálica provisória em outros dois.
Somando-se a isto, existe o fato que torna as lesões em
nosso serviço mais difíceis de tratamento, pois a maioria dos
pacientes só foi operada após dez dias da lesão inicial. Isso
se deve ao fato de que o Hospital Municipal Barata Ribeiro
não possui serviço de emergência e, conseqüentemente, os
pacientes recebem o primeiro atendimento em outros hospi-
tais. Posteriormente, muitos destes pacientes são encaminha-
dos ao nosso serviço para tratamento, tendo que enfrentar
fila de espera, pois a procura é muito grande, o que acarreta
tempo maior para internação.
Em nossos resultados, ocorreram duas luxações e seis sub-
luxações de articulação radioulnal distal. Na verdade, as lu-
xações não foram reduzidas no peroperatório, pois os exa-
mes radiográficos não foram de perfil absoluto. Houve falha
técnica. Apesar do elevado número de subluxações, o resul-
tado funcional não foi muito comprometido. Principalmente
nas lesões traumáticas não tratadas na fase aguda, acredita-
mos que é maior a necessidade da redução aberta da articu-
lação radioulnal distal, caso a redução anatômica e fixação
interna rígida do rádio não restabeleçam a relação anatômi-
ca radioulnal distal. A não redução ou a instabilidade pós-
redução da luxação na articulação radioulnal distal pode ser
por interposição de partes moles (tendão extensor ulnal do
carpo(5), extensor comum dos dedos(1), flexor longo do pole-
gar(9,11) e até mesmo do nervo mediano(17)) ou devido a fratu-
ra desviada da estilóide ulnal(3).
Com o objetivo de corrigir nossas falhas e, conseqüente-
mente, diminuir o número de complicações na articulação
radioulnal distal, adotamos o algoritmo de Kellam & Jupi-
ter(11) (fig. 6), que cita opções terapêuticas para instabilidade
e irredutibilidade na referida articulação.
Fig. 5 – Sinais
radiológicos de
lesão da
articulação
radioulnal distal –
Alargamento do
espaço articular e
encurtamento do
rádio superior a
5mm.
N. ELIAS, R.S. GOMES & L.A.V.M. SANTOS
674 Rev Bras Ortop _ Vol. 31, Nº 8 – Agosto, 1996
Fig. 6 – Algoritmo de Kellam & Jupiter para a abordagem cirúrgica da
articulação radioulnal distal
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1984.
Gostaríamos de salientar que a instabilidade pós-cirúrgica
da articulação radioulnal distal pode ser devida à incapaci-
dade do cirurgião em reconhecer a lesão e também à má qua-
lidade dos exames radiológicos pré, per e pós-operatórios.
REFERÊNCIAS
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