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EPS Alunos Penal I

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17/04/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
 CCJ0159_SM_201802020721 V.1 
Aluno(a): DANIELE COSTA DE BRITO DOS SANTOS Matrícula: 201802020721
Acertos: 9,0 de 10,0 Data: 17/04/2018 18:13:28(Finalizada)
 
1a Questão (Ref.:201802998527) Acerto: 1,0 / 1,0
Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere
também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de
tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o
tema, assinale a afirmativa correta.
As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa
atitude puder beneficiar o réu.
 Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente
ainda estava com a droga em depósito.
Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou
a ter a droga em depósito.
As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a
respectiva lei em vigor.
O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja
aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
 
2a Questão (Ref.:201802998510) Acerto: 1,0 / 1,0
Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta:
 A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de
reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal
Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora
típica e ilícita, não é culpável.
O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena.
O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder
punitivo do Estado.
A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da
insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo).
 
3a Questão (Ref.:201802998541) Acerto: 1,0 / 1,0
Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento:
do resultado. (Teoria do resultado)
 da ação ou omissão. (Teoria da atividade)
do trânsito em julgado.
da sentença.
da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade)
 
4a Questão (Ref.:201802998543) Acerto: 1,0 / 1,0
De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA:
Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes pelo
mesmo fato
Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como
onde se produziu ou deveria produzir o resultado.
O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, bem como
não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da anterioridade, vedando a
incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na lei como delito
Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do
resultado
 José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara contra a vítima,
que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o crime de homicídio, devendo
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http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3
responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas previstas no Estatuto da Criança e do
Adolescente.
 
5a Questão (Ref.:201802998568) Acerto: 1,0 / 1,0
Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a
alternativa correta:
O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou
justificadores.
O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções
e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que
não previstas em lei.
 O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade.
O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos
penais.
 
6a Questão (Ref.:201802998609) Acerto: 0,0 / 1,0
Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto,
adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra,
grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou
ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa
de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que
o delito se consuma com a efetiva morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como:
comum, de dano e formal.
comum, de perigo e material.
 de mão própria, de dano e formal.
comum, de mão própria, de dano e material.
 de mão própria, de dano e material.
 
7a Questão (Ref.:201802998653) Acerto: 1,0 / 1,0
Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o
omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o
crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado
Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa;
No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo
impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão;
 no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão
do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão
ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são
considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado;
 
8a Questão (Ref.:201802998612) Acerto: 1,0 / 1,0
Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de
emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido,
injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas
terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina
a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu.
Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
 Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou
negligência.
Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-sede agente garantidor.
Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
17/04/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3
Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
 
9a Questão (Ref.:201802998712) Acerto: 1,0 / 1,0
Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista.
Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil
no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por:
doloso por dolo direto
doloso por dolo eventual;
 culposo por culpa consciente;
culposo, por culpa inconsciente;
preterdoloso.
 
10a Questão (Ref.:201802998699) Acerto: 1,0 / 1,0
 
Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está
sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade
empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente
perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e
que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que
ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por
conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava
pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre
destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto
afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com:
dolo eventual.
negligência.
dolo direto.
 culpa consciente.
culpa inconsciente.

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