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Portifólio Serviço Social II

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Universidade Alexânia - Goiás
SERVIÇO SOCIAL – 2º SEMESTRE
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Seminário Interdisciplinar II
Título:
“Trabalho e desemprego no Brasil atual”.
Subtítulo:
“recolocação no mercado de trabalho”.
Alunos:
Ana Cristina Rosário
Regina de Carvalho Macêdo Rabelo
Josiane Rodrigues Ferreira
Kelvyn Rodrigues de Souza
Elizabeth Francisca de Sousa
Professores:
Maria Luzia Silva Mariano, Maria Eliza Corrêa Pacheco, Juliana Chueire Lyra, Wilson Sanches, José Adir Lins Machado, Altair Ferraz Neto.
Disciplinas:
Ética, Política e Cidadania, Sociologia, Filosofia, Psicologia Social e Seminário interdisciplinar II. 
Professores: Valquíria Caprioli, Altair Ferraz Neto, Maria Luiza Mariano
Mayra Campos Francisca, Maria Gisele de Alencar, Paulo Sérgio Aragão.
 
Sumário:
 I – Introdução; 
1. O Bolsa Família 
2. BNDES 
3. O Congresso Nacional
*Verificando muitos agentes financeiros
4. Emprego e desemprego
5. A Reforma Trabalhista em 2017
* Estrutura da Política à mudanças
 II- Considerações Finais;
III- Referências Bibliográficas.
Objetivo: 
 Objeto de análise que o ponto fundamental é saber o que se deveria esperar do cidadão, da produtividade do qual devem sair os recursos para atender os "direitos" do artigo sexto. Sem essa definição, a judicialização no máximo pode gerar "direitos abstratos": transferências voluntaristas e arbitrárias entre cidadãos que beneficiam uns em detrimento de outros. 
Justificativa:
O presente texto tem como base a leitura de fatos relevantes da economia e política nacional na imprensa brasileira, referentes ao período de 11 a 20 de março de 2.017. O economista Antonio Delfim Netto aponta com precisão a razão pela qual não se consegue equilibrar as contas públicas no Brasil. “A Constituição Federal de 1988 aponta para a construção de uma sociedade civilizada, mas contém ambiguidades que estão na base da terrível judicialização que está contribuindo fortemente para a confusão instalada na República. Tomemos o capítulo dois (dos Direitos Sociais, artigo sexto, que já sofreu duas emendas). Ele afirma: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a Previdência Social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".
Introdução: O trabalho pressupõe que o Estado dispõe de recursos infinitos, um maná caído do céu. Quando o Judiciário decide quem vai ter assistência à saúde ou aposentadoria especial, ele está, de fato e ao mesmo tempo, cortando "direitos" do cidadão comum, uma vez que os recursos totais atribuídos à saúde e à aposentadoria foram fixados no Orçamento pelo Poder competente - o Legislativo. Nesse Potifólio, faremos um breve resumo da economia brasileira.
I – Introdução
 O potencial de mão-de-obra latino-americano está longe de seu pleno aproveitamento. Há na economia agropecuária um desemprego latente, disfarçado e, embora generalizado, dificilmente mensurável em termos estatísticos. O mesmo ocorre nas camadas economicamente marginais da população urbana. É também cada vez maior o desemprego nos subgrupos secundário e terciário das atividades econômicas no setor citadino. Observam-se na América Latina os diversos tipos de desemprego comuns à economia capitalista. Como nessa região do mundo coexistem formas de exploração da terra em regime semifeudal pré-capitalista até atividades em centros altamente industrializados, aí estão também desde o subemprego rural, decorrente da concentração da propriedade da terra, até o desemprego tecnológico, conseqüência da maior procura de mão-de-obra especializada em lugar de simples trabalhadores braçais.
Estanislau Fischlowitz chama a atenção para o denominado “fator de patologia social do mercado do trabalho”, ou seja, o desemprego de preponderante origem populacional, que se delineia claramente na América Latina. A população cresce num ritmo tal que os contingentes de pessoas a alcançar a idade de trabalho é maior do que a capacidade de absorção de mão-de-obra. Dada a alta freqüência de adolescentes e a melhora nos índices de sobrevivência, esse sociólogo calcula em vários milhões o número de jovens que, a cada ano, entram no mercado de trabalho, em busca do primeiro emprego remunerado. Em vários países sul-americanos, a situação seria menos sombria se não fosse a altíssima taxa de aumento demográfico, calculada em 2,7% ao ano. A situação é particularmente grave em El Salvador, o país latino-americano de maior densidade populacional.
Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham, em caráter temporário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica, remunerada ou não. Por desemprego se entende a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das “idades ativas” (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalho em qualquer tipo de atividade econômica, remunerada ou não.
As possibilidades de emprego que os sistemas econômicos podem oferecer em certo período relacionam-se com a capacidade de produção da economia, com as políticas de utilização dessa capacidade e com a tecnologia empregada na produção.
O Bolsa Família 
O governo precisa ampliar o Bolsa Família para evitar o aumento da pobreza na recessão, defendeu o Banco Mundial em estudo publicado em fevereiro.
Ao propor o incremento no programa social, a instituição "fez seu papel de advogar pelos pobres", disse seu economista Emmanuel Skoufias.
"Se isso é possível, o Brasil que tem que decidir", afirmou , ao ser questionado sobre a viabilidade da proposta em um momento em que cortar gastos é o mote do governo.
Segundo o Banco Mundial, deter o avanço da pobreza durante a crise depende de aumento do investimento no programa social de R$ 28 bilhões em 2016 para R$ 30,4 bilhões neste ano. A previsão do governo é gastar R$ 29,3 bilhões em 2017.
Esse seria o modo mais efetivo de impedir que o país some 2,5 milhões de novos pobres entre 2015 e 2017 –um retrocesso no combate à desigualdade da última década.
Entre 2004 e 2014, mais de 28 milhões de brasileiros saíram da linha abaixo da pobreza, de acordo com o relatório da instituição.
Sem esse investimento, o banco calcula que a proporção de pessoas em situação de extrema pobreza (com renda per capita inferior a R$ 70) subiria de 3,4% em 2015 para 4,2% em 2017. Com a ampliação do programa, o número em 2017 cairia para 3,5%.
Considerando a faixa de pobreza (renda per capita de até R$ 170), a proporção subiria de 8,7% para 9,8% em um cenário sem elevação do orçamento do programa, ante 9,5% caso o investimento seja feito.
"Até agora o Bolsa Família foi considerado um programa de redistribuição, mas ele também pode ser uma rede de segurança no sentido de dar dinheiro para pessoas que precisam. E, quando a economia melhorar, essas pessoas não precisarão continuar sendo beneficiárias", disse Skoufias em palestra no Insper na sexta-feira , dia 10.
Esses novos beneficiários sairiam rápido do programa porque o perfil do "novo pobre" brasileiro é de pessoas mais jovens e qualificadas, que têm mais facilidade em serem contratadas quando a economia voltar a gerar empregos do que o que o economista chama de "pobres estruturais", que já sofriam com rendas baixas mesmo antes da recessão.
Mas, numa situação de crise fiscal, em que o governo busca fazer cortes em todas as frentes para obedecer ao teto de gastos aprovado em 2016, de onde viriam os recursos para esse investimento?
"Do dinheiro do governo direcionado aos ricos. Dos gastos tributários, a chamada 'bolsa empresário', por exemplo", disse o economista do Banco Mundial.
De acordo com Ricardo Paes de Barros, professor do Insper e economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, o impacto da recessão sobre a pobreza no Brasil pode ser pior do que o estimado pelo Banco Mundial.
O estudo usa como base dados de desempregopara fazer suas projeções. Mas a renda de quem continuou ocupado também caiu durante a crise, o que pode aumentar a proporção de pobres.
A soma de todos os salários pagos no Brasil já caiu quase R$ 10 bilhões desde dezembro de 2014, quando o indicador atingiu o pico de R$ 185,2 bilhões.
A cifra refere-se a trabalhadores formais. Se considerado o setor informal, o tombo pode ter sido maior.
BNDES
Calote em crédito do BNDES
A crise econômica fez dispararem os calotes em financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Em seu balanço de 2016, divulgado nesta sexta, o banco informa que 2,81% de sua carteira de crédito está com inadimplência superior a 30 dias. Em 2015, o índice era de apenas 0,06%.
Devedores sem pagar há mais de 90 dias equivalem a 2,43% da carteira, contra 0,02% registrados no final do ano anterior.
O aumento da inadimplência e a piora na classificação de risco das empresas tomadoras de empréstimos obrigaram o banco a sextuplicar suas provisões para risco de crédito, que chegaram a R$ 9,156 bilhões no fim de 2016.
A medida é citada como um dos fatores que impactou negativamente o resultado do ano. Em 2016, o BNDES teve lucro de R$ 6,392 bilhões, 3,1% maior do que em 2015.
"Como o banco quase nunca empresta sem garantias, o índice de inadimplência não é relevante", disse em entrevista o diretor das áreas de gestão de risco, tecnologia da informação e controladoria do banco, Ricardo Baldin.
"É um número que reflete o cenário macroeconômico do país", completou.
Ele defende que os indicadores de inadimplência do BNDES são inferiores à média do Sistema Financeiro Nacional, o que seria reflexo de uma "gestão cuidadosa" da carteira.
Segundo Baldin, o aumento nas provisões também reflete esse cuidado, já que o banco tem sido conservador ao definir os valores provisionados.
O aumento no lucro do BNDES foi provocado principalmente pela redução das perdas com suas participações acionárias, que saíram de R$ 5,405 bilhões em 2015 para R$ 3,341 bilhões em 2016.
Em 2015, o BNDES promoveu baixas de R$ 9,7 bilhões no valor de suas participações acionárias. Em 2016, as baixas foram menores, de R$ 5,3 bilhões.
Com o lucro, o banco provisionou R$ 1,518 bilhão para o pagamento de dividendos a seu acionista controlador, a União. O valor equivale ao valor mínimo obrigatório, ou 25% do lucro líquido após constituição de reserva legal.
Em janeiro, a nova gestão do BNDES mudou a política de distribuição de dividendos, limitando os repasses a 60% do lucro, com o objetivo de reforçar o caixa após a devolução de R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional, feita no final do ano.
O BNDES terminou 2016 com R$ 876,137 bilhões em ativos, 5,9% menos do que no ano anterior. A queda foi provocada justamente pela devolução dos recursos e compensada pelo aumento do valor da carteira de participações, diante da melhora do mercado acionário no país.
Dados já divulgados pelo banco mostram que o desempenho operacional mostrou retração, acompanhando o cenário econômico nacional.
O valor dos desembolsos, R$ 88 bilhões, representou uma queda de 35% em relação a 2015. De acordo com o teto divulgado nesta sexta, tal volume de desembolsos é suficiente para gerar ou manter 1,334 milhão de empregos diretos e indiretos.
Baldin evitou fazer projeções de desembolsos para este ano, dizendo apenas que espera liberar mais recursos do que em 2016 .
Debêntures crescimento
A meta do BNDES é passar de R$ 4 bilhões para R$ 10 bilhões o volume de debêntures (corporativas e de projetos de infraestrutura) em dois anos", diz Eliane Lustosa, diretora da área de mercado de capitais do banco.
"Estamos avançando na estruturação de debêntures nas novas concessões e em fundos de infraestrutura. As debêntures estão na carteira do banco e agora vamos colocar no mercado."
Hoje, o banco de tem em seu portfólio cerca de R$ 2 bilhões de debêntures de infraestrutura, segundo Lustosa.
Outra decisão da gestão da presidente Maria Sílvia Bastos Marques é que nenhum diretor do banco participa mais de conselhos das empresas da carteira do BNDESPar (subsidiária de participações societárias).
Ainda há alguns representantes, mas o banco busca não ter mais funcionários do banco nos conselhos.
"O banco é um importante credor, financiador, o que cria conflito de interesse."
O BNDES anunciou recentemente que vai reduzir a concessão de TJLP, e com isso, abriu espaço para o mercado, afirma a diretora.
O BNDESPar poderá ocupar esse espaço com debêntures de infraestrutura.
"No fundo o banco poderá ficar com o mesmo percentual de dívida, mas para nós faz muita diferença a forma com que a gente investe. A diferença é que entramos com instrumento que pode ajudar a trazer de volta o mercado."
O banco quer atuar em falhas do mercado, como falta padronização, ratings.
Na área de concessões, o banco está fazendo "uma revolução", diz.
"Quando o BNDES fazia sozinho, tinha mais conforto em relação ao que pedia de fianças, cláusulas contratuais. Agora tem de compartilhar com outros participantes, bancos públicos, com o PPI e o mercado."
Sobre o desinvestimento, Lustosa, não adiantou detalhes do que pode mudar na carteira de participações.
"Somos investidores de longo prazo. Estamos definindo quais são os atributos para entrar em um projeto: tem de gerar benefício para a sociedade, melhorar o mercado de capitais, apoiar projetos de infraestrutura. E acompanhar os resultados. Analisamos o valor justo da empresa e a liquidez da empresa", diz.
"A eventual saída é quando não temos mais papel ali dentro, como se ela já está no mercado de capitais e tiver liquidez. Temos tranquilidade de esperar quando não se encontra o preço justo."
CONGRESSO NACIONAL
Caixa Dois
Segundo o Painel da Folha, auxiliares de Temer garantem que, se o Congresso aprovar, Temer vetará a anistia ao caixa dois. ( F S P, 14.03.2017, p. A-4).
A Odebrecht não tinha interesse no Amazonas, mesmo assim “doou” a Vanzessa Grazziotin do PC do B, R$ 1,5 milhão, entre em espécie, direto a ela. 
Caixa Dois pode não ser corrupção. Gilmar Mendes
O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, afirmou na sexta-feira (10) que doações em caixa dois podem não configurar corrupção.
"Corrupção pressupõe ato de ofício, então alguém pode fazer a doação [por caixa dois] sem ser corrupção", disse ele, por telefone.
O "ato de ofício" mencionado pelo ministro é uma ação de funcionário público, governante ou parlamentar em virtude do cargo ocupado.
A afirmação de Mendes ocorre após declarações de políticos como o presidente do PSDB e senador, Aécio Neves (MG), e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que afirmam que deve haver uma distinção entre quem recebeu recursos de caixa dois e quem obteve dinheiro para enriquecer.
Para o presidente do TSE, o caixa dois só configura corrupção no caso de "a doação ter como propósito obter um ato de ofício". Ou seja, no caso em que doação fosse feita com o intuito de receber em troca alguma ação do receptor.
Ele afirmou ainda que a decisão de realizar as doações a partidos e campanhas pela via do caixa dois não vem dos candidatos, mas é na verdade uma "opção" das empresas para não sofrerem "pressões políticas de adversários".
"O normal dos candidatos é pedir doação, não pedir doação por caixa dois. Porque a princípio não há nenhum ônus para o candidato ter a doação no caixa um, não paga tributo, não tem nada", disse. "Acaba sendo uma opção da empresa porque ela é pressionada por conta do adversário ou por alguma outra razão", disse.
A principal razão que pode levar uma empresa a doar por meio de caixa dois, ou seja, recursos não declarados à Justiça Eleitoral, é a pressão de adversários políticos, disse. "Ela está sendo pressionada com coisas como 'o candidato concorrente obteve, então eu também tenho que obter', ou vai doar àquele candidato então não deve doar para aquele outro, coisas da vivência política da empresa."
Segundo ele, "a rigor jurídico,não tem nenhuma razão para a empresa fazer doação por meio de caixa dois", a menos que se trate de valor acima do limite legal. "Aí é uma outra questão."
A defesa da tese de que o caixa dois deve ser tratado de maneira diferente do que a corrupção tem sido defendida por amplos setores da classe política.
Na quarta (8), Aécio afirmou em jantar com políticos da base e da oposição que alguém "que ganhou dinheiro na Petrobras não pode ser considerado a mesma coisa que aquele que ganhou cem pratas para se eleger".
O discurso ecoava à recente nota de Fernando Henrique Cardoso que, em defesa de Aécio, afirmou ser importante fazer "distinções" entre quem recebeu caixa dois e quem obteve dinheiro para enriquecer.
Segundo FHC, esses são "dois atos, cuja natureza penal há de ser distinguida pelos tribunais". "Há uma diferença entre quem recebeu recursos de caixa dois para financiamento de atividades político-eleitorais, erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido, daquele que obteve recursos para enriquecimento pessoal, crime puro e simples de corrupção", diz o texto.
O ministro do STF afirmou desconhecer as afirmações do ex-presidente, mas que juridicamente há diferença.
"Não sei o que o Fernando Henrique falou, não li as declarações", disse Mendes, questionado sobre se concordava com o posicionamento do tucano. "Não sou eu que acho, juridicamente é assim."
Ao autorizar a abertura de ação penal contra o senador Valdir Raupp ( PMDB-RO), isso significa que pela primeira vez um político será investigado não por uso de caixa dois , mas por suspeita de receber propina disfarçada de caixa um.
Raupp é acusado de receber R$ 500.000 da empreiteira Queiroz Galvão em troca de apoio do esquema de desvio de dinheiro na Petrobrás, mas o pagamento do suborno ao senador deu-se por meio de doações de campanha oficialmente declaradas.
Os políticos ficaram de cabelo em pé e alegam que o ST¨F está misturando o que é legal ( o caixa um) , com o que é ilegal ( o caixa dois) e pondo todos no mesmo barco suspeito.
Argumentam ainda que é comum que candidatos recebam dinheiro de seu partido para fazer campanha e os beneficiados não poderiam ser punidos por desconhecer a origem dos valores. 
O artigo 317 do Código Penal afirma que receber vantagens indevidas em troca de benefícios configura corrupção e portanto isso é que é relevante e o fato de o dinheiro ter sido declarado à Justiça não lhe retira a natureza contaminada. Configura o uso da Justiça Eleitoral para praticar lavagem de dinheiro. Caixa Dois tentativa de descriminalizar
Líderes governistas e de oposição no Congresso articulam a apresentação de um projeto de lei com objetivo de blindar doações eleitorais –oficiais e por meio de caixa dois– e dificultar condenações na Lava Jato a partir de contribuições de campanha. 
A proposta é estabelecer critérios que deixem claro quais atos de um parlamentar devem ser considerados suficientes para que a doação, por dentro ou por fora, seja considerada propina. 
Querem, com isso, diferenciar o que é um ato de corrupção do que consideram atividade parlamentar legítima, em defesa de interesses de setores econômicos. 
A estratégia, articulada por aliados de Michel Temer, foi levada para discussão no Planalto na segunda-feira 13, e explicitada pelo líder do PT, Carlos Zaratini (SP). 
"Tem de chegar a um texto que crie uma definição clara do que será essa prova. Do jeito que está, toda a atividade parlamentar está sendo criminalizada. Tem que separar o que é atividade política legítima do que é atividade política ilegítima. Estão jogando tudo no mesmo balaio", afirmou o deputado. 
A proposta surge no momento em que o Congresso e o Executivo se preparam para a revelação dos pedidos de inquérito que serão feitos pela Procuradoria-Geral da República a partir das delações da Odebrecht. 
A questão ganhou urgência com a decisão do Supremo Tribunal Federal na terça-feira , dia 7 de aceitar uma denúncia contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), acusado de ter recebido propina travestida de doação legal. 
A expectativa deflagrou uma série de declarações de políticos como o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em defesa de "distinções" entre quem recebeu caixa dois e quem obteve dinheiro para enriquecer. 
Os congressistas sabem que a proposta enfrentará resistência da opinião pública, mas dizem que se tornou uma "questão de sobrevivência". 
O risco da classificação de doações legais como propina foi discutido por caciques do Congresso em um almoço na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no último domingo (12). 
Participaram do almoço o presidente do TSE, Gilmar Mendes, os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), os senadores Aécio Neves, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Agripino Maia (DEM-RN), e o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). 
A decisão do Supremo de abrir o processo contra Raupp foi citada como exemplo da distinção que precisa ser feita pelo Congresso. Um dos presentes argumentou que Raupp articulou toda a doação com um lobista, Fernando Baiano, o que legitimaria a tese da acusação de que o pagamento tinha origem ilícita. Outros casos não deveriam ser enquadrados da mesma maneira. 
Brechas diminuem chances punir caixa 2 em delações
Políticos acusados da prática de caixa dois clássico, ou seja, de ocultar da Justiça Eleitoral a real movimentação financeira de suas campanhas, têm se beneficiado de brechas na legislação para escaparem de punição criminal e eleitoral.
Quando não há indício de malversação de dinheiro público, os casos de caixa dois são enquadrados criminalmente em um artigo do Código Eleitoral, o 350, de falsidade ideológica, em que não há jurisprudência pacífica no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para condenação.
A lei diz que a pena poderia ser de até cinco anos de prisão, mas, segundo o tribunal, até hoje não houve condenação neste sentido.
Já em julgamento somente eleitoral, com a pena de perda de mandato e inelegibilidade, há o risco de não haver tempo hábil para punição se a acusação ocorrer fora do prazo estipulado pela Constituição.
"O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude", segundo a Constituição.
Verifica-se muitos agentes financeiros:
Essa é a minha visão - a minha e de todos os observadores da economista brasileira. Não há dúvida de que a grande diferença dessa crise econômica no Brasil, em relação a outras, é a situação política. O governo perdeu o controle da base aliada. O PT tem um discurso. O PMDB, outro. O ministro da Fazenda diz que o País precisa de reformas, como a da Previdência, mas o ministro da Previdência questiona a importância das mesmas medidas. Não se sabe nem qual é o futuro da presidente. Tudo isso não ajuda a economia. E ainda há o impacto da Lava Jato, uma grande discussão a respeito da corrupção, sobre a indústria da construção, sobre a Petrobrás e toda a sua cadeia de fornecedores, que tem um peso importante para o País. O resultado de tudo isso é que a incerteza política se espalha. Compromete os ânimo dos investidores. Também recai sobre os consumidores o aumento do desemprego, que tem impacto sobre a renda. As pessoas se retraem. Na minha opinião, para uma retomada econômica que gradual e sustentável, é fundamental reduzir a incerteza política. Por falta de apoio, o governo não conseguiu passar nem a CPMF. É impossível fazer um ajuste fiscal significativo nesta situação. Não se faz reformas sem apoio político. Não consigo ver saída para a crise na economia sem a solução da crise política.  
 Direito ao Trabalho e Renda é parte dos chamados direitos econômicos e sociais. Por ter como base a igualdade, o direito ao trabalho prevê que todas as pessoas têm direito de ganhar a vida por meio de um trabalho livremente escolhido, de possuir condições eqüitativas e satisfatóriasde trabalho e renda e de ser protegida em caso de desemprego.
No Brasil, a Constituição de 1988, no artigo 6º, reconhece o trabalho enquanto um direito e do artigo 7º ao 11º estão prescritos os principais direitos para os trabalhadores que atuam sob as leis brasileiras. Além da Constituição, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) regulamenta também as relações de trabalho no Brasil.
Pela Constituição brasileira, não só o direito ao trabalho, mas a um salário que garanta a subsistência do trabalhador e de sua família é uma OBRIGAÇÃO que deve ser garantida pelo Estado. Contudo, apesar de ser constitucionalmente garantido, na prática, tanto o direito ao trabalho como o direito à renda são muitas vezes violados e não são raros os casos de desemprego, salários injustos, trabalho sem férias ou repouso, em condições inadequadas etc.
Diferente de alguns outros direitos, não existe nenhum mecanismo formal que garanta trabalho aos cidadãos brasileiros. O que existe são algumas medidas que, durante um período, buscam assistir ao desempregado, como: seguro desemprego, auxílio-transporte (Metrô), isenção de taxas para retirar alguns documentos etc. Além disso, tanto governos como alguns sindicatos possuem serviços de cadastro de trabalhadores para recolocá-los no mercado de trabalho e requalificação profissional.
O mundo social é composto das características culturais e de estruturas sociais, institucionais ou não, que fundamentam e guiam o comportamento daqueles que fazem parte deste mundo. Para que o indivíduo que nasce nesse meio o compreenda, ele deverá aprender os aspectos culturais vigentes dessa sociedade. Esse processo de aprendizagem é chamado de socialização.
Como já sabemos, não nascemos com traços culturais embebidos em nossas mentes. A socialização, enquanto aprendizagem de uma cultura, acontece no convívio diário da criança, que nasce já inserida em uma comunidade que possui formas definidas de compreender sua realidade e de interagir com os demais membros de sua sociedade. Esse processo é responsável por garantir que o novo sujeito social aprenda como se guiar em meio ao mundo de significados que a sua realidade possui, e exercerá grande influência sobre seu comportamento.
Embora se inicie na infância, o processo de socialização não termina na vida adulta. As experiências são diferentes nas várias etapas da vida humana, onde entramos em contato com pessoas diferentes e convivemos com gerações diferentes que, por terem vivido um outro período de tempo e visto que o comportamento e compreensão de mundo se altera no decorrer da vida, possuem formas diferentes de ver o mundo. Esse contato com diferentes gerações garante a continuidade do processo de socialização.
Toda interpretação tende à evidência
Se todas as pessoas individuais quando agirem em uma mesma ação coletiva tiverem o mesmo sentido mentalizado, não haverá a menor necessidade de interpretar esse sentido, pois ele estará dado, será evidente, não precisará de interpretações.
Se há uma Interpretação dada não precisa mais ser perseguida, pensada, procurada em pensamento pelo intérprete.
Weber estudou as concepções que tendiam a abolir a importância dos sujeitos individuais sob a alegação de que esses agiam de acordo com o sujeito coletivo, fosse este um partido, um sindicato ou principalmente uma classe. 
Para ele, quando se falava em ação de classe, dizia-se erradamente que “o indivíduo pode errar em relação a seus interesses, mas a classe nunca erra”. Isso porque, para muitos as classes eram sujeitos da produção e da história e não os indivíduos.)
EMPREGO E DESEMPREGO
Ter um emprego não só constitui o principal recurso com que conta a maioria das pessoas para suprir suas necessidades materiais como também lhes permite plena integração social. Por isso, a maior parte dos países reconhece o direito ao trabalho como um dos direitos fundamentais dos cidadãos. Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham, em caráter temporário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica, remunerada ou não. Por desemprego se entende a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das “idades ativas” (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalho em qualquer tipo de atividade econômica, remunerada ou não. As possibilidades de emprego que os sistemas econômicos podem oferecer em certo período relacionam-se com a capacidade de produção da economia, com as políticas de utilização dessa capacidade e com a tecnologia empregada na produção.Os economistas clássicos entendiam que o estado de pleno emprego dos fatores de produção (entre eles o trabalho) era normal, estando a economia sempre em equilíbrio. John Stuart Mill dizia: “Se pudermos duplicar as forças produtoras de um país, duplicaremos a oferta de bens em todos os mercados, mas ao mesmo tempo duplicaremos o poder aquisitivo para esses bens.” Dentro dessa linha de ideias, o aparecimento de desempregados em certas épocas era explicado como a resultante de um desajustamento temporário. O ajustamento (ocupação da força de trabalho desempregada) ocorreria quando os trabalhadores decidissem aceitar voluntariamente os salários mais baixos oferecidos pelos empresários.
Teorias
John Maynard Keynes contestou essas afirmações, negando que haja um ajustamento automático para o pleno emprego no regime da propriedade privada dos meios de produção. Afirmam os keynesianos que a lei do mercado dos clássicos, segundo a qual “a oferta cria a sua própria procura”, é ilusória e que o pleno emprego é uma situação excepcional, de pouca duração e raramente atingida. Para Keynes, é a procura efetiva que determina a maior produção e em conseqüência o mais alto nível de emprego, enquanto a produção global nem sempre encontra procura efetiva. “Quando a procura efetiva é insuficiente, o sistema econômico se vê forçado a contrair a produção”, o que resulta no desemprego. “Não há meio de assegurar maior nível de ocupação, a não ser pelo aumento do consumo.” A procura efetiva estaria na dependência da renda real, ou seja, do efetivo poder de compra da comunidade, e o subconsumo, causador do desemprego, seria conseqüência do fato de que “uma parte excessivamente grande do poder de compra fica com os beneficiários de rendas importantes”, como disse Bertrand de Jouvenel.
Marx também formulou uma lei da população para explicar o desemprego. Chamou-a de “lei capitalista do desemprego”, e a considerou uma conseqüência da propriedade privada dos meios de produção. Segundo ele, na sociedade burguesa a acumulação do capital faz com que uma parte da população operária se torne inevitavelmente supérflua. É eliminada da produção e condenada à fome. Essa “superpopulação relativa” toma diferentes nomes, segundo os aspectos que apresenta:
(1) Superpopulação flutuante, constituída pelos operários que perdem seu trabalho por um certo tempo, em conseqüência da queda da produção, do emprego de novas máquinas, do fechamento de empresas. Com o incremento da produção, uma parte desses desempregados volta a se empregar; e também consegue emprego uma parcela dos novos trabalhadores que alcançaram a idade produtiva. O número total dos operários empregados aumenta, mas numa proporção decrescente em relação ao aumento da produção.
(2) Superpopulação latente, constituída pelos pequenos produtores arruinados e principalmente pelos camponeses pobres e pelos operários agrícolas que estão ocupados na agricultura somente durante parte do ano. Ao contrário do que ocorre no setor industrial, o progresso técnico na agricultura provoca uma diminuição absoluta da demanda de mão-de-obra.
(3) Superpopulação estagnada, constituída pelos grupos numerosos de pessoas que perderam definitivamente seu emprego e cujas ocupações irregulares são pagas muito abaixo do nível habitual de salário. Encontram-se entre esses os trabalhadores domésticos e os que vivem de trabalho ocasional.
Costuma-se classificar o desemprego segundo sua origem:
(1) Desemprego estrutural, característico dos paísessubdesenvolvidos, ligado às particularidades intrínsecas de sua economia. Explica-se pelo excesso de mão-de-obra empregado na agricultura e atividades correlatas e pela insuficiência dos equipamentos de base que levariam à criação cumulativa de emprego.
(2) Desemprego tecnológico, que atinge sobretudo os países mais adiantados. Resulta da substituição do homem pela máquina e é representado pela maior procura de técnicos e especialistas e pela queda, em maior proporção, da procura dos trabalhos meramente braçais.
(3) Desemprego conjuntural, também chamado desemprego cíclico, característico da depressão, quando os bancos retraem os créditos, desestimulando os investimentos, e o poder de compra dos assalariados cai em conseqüência da elevação de preços.
(4) Desemprego friccional, motivado pela mudança de emprego ou atividade dos indivíduos. É o tipo de desemprego de menor significação econômica.
(5) Desemprego temporário, forma de subemprego comum nas regiões agrícolas, motivado pelo caráter sazonal do trabalho em certos setores agrícolas.
A Reforma Trabalhista em 2.017 
A Reforma Trabalhista no Brasil de 2017 é uma mudança significativa na Consolidação das leis do trabalho (CTL) instrumentalizada pela lei № 13.467 de 2017. Segundo o governo, o objetivo da reforma é combater o desemprego e a crise econômica no país.
O respectivo projeto de lei foi proposto e apresentado pelo Presidente da República, Michel Temer, em 23 de dezembro de 2016 na Câmara dos Deputados. Desde então, em sua tramitação no Congresso Nacional, vinha passando por sucessivas discussões e também aglutinando emendas ao projeto original, como, por exemplo, a proposta do fim da obrigatoriedade do imposto sindical de autoria do então deputado federal, Paulo Eduardo Martins. O Projeto de Lei foi aprovado na Câmara dos Deputados em 26 de abril de 2017 por 296 votos favoráveis e 177 votos contrários. No Senado Federal, foi aprovado em 11 de Julho de 2017 por 50 a 26 votos. Foi sancionado pelo Presidente da República, Michel Temer, em 13 de Julho de 2017 sem vetos. A lei passará a valer no país a partir de 13 de novembro do mesmo ano.
A reforma foi alvo de críticas de diversos setores da sociedade, alegando que ela retiraria direitos garantidos pela CLT.
 Estrutura da Política à mudanças:
	
	Regra atual
	Nova regra
	Contribuição sindical
	A contribuição é obrigatória. O pagamento é feito uma vez ao ano, por meio do desconto equivalente a um dia de salário do trabalhador.
	A contribuição sindical será opcional.
	Banco de horas
	O excesso de horas em um dia de trabalho pode ser compensado em outro dia, desde que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas. Há também um limite de 10 horas diárias.
	O banco de horas pode ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.
	Demissão
	Quando o trabalhador pede demissão ou é demitido por justa causa, ele não tem direito à multa de 40% sobre o saldo do FGTS nem à retirada do fundo. Em relação ao aviso prévio, a empresa pode avisar o trabalhador sobre a demissão com 30 dias de antecedência ou pagar o salário referente ao mês sem que o funcionário precise trabalhar.
	O contrato de trabalho poderá ser extinto de comum acordo, com pagamento de metade do aviso prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS. O empregado poderá ainda movimentar até 80% do valor depositado pela empresa na conta do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego.
	Descanso
	O trabalhador que exerce a jornada padrão de 8 horas diárias tem direito a no mínimo uma hora e a no máximo duas horas de intervalo para repouso ou alimentação.
	O intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser negociado, desde que tenha pelo menos 30 minutos. Além disso, se o empregador não conceder intervalo mínimo para almoço ou concedê-lo parcialmente, a indenização será de 50% do valor da hora normal de trabalho apenas sobre o tempo não concedido em vez de todo o tempo de intervalo devido.
	Férias
	As férias de 30 dias podem ser fracionadas em até dois períodos, sendo que um deles não pode ser inferior a 10 dias. Há possibilidade de 1/3 do período ser pago em forma de abono.
	As férias poderão ser fracionadas em até três períodos, mediante negociação, contanto que um dos períodos seja de pelo menos 15 dias corridos.
	Gravidez
	Mulheres grávidas ou lactantes estão proibidas de trabalhar em lugares com condições insalubres. Não há limite de tempo para avisar a empresa sobre a gravidez.
	É permitido o trabalho de mulheres grávidas em ambientes de baixa ou média insalubridade, exceto se apresentarem atestado médico que recomende o afastamento. Mulheres demitidas têm até 30 dias para informar a empresa sobre a gravidez.
	Home office
	A legislação não contempla essa modalidade de trabalho.
	Tudo o que o trabalhador usar em casa será formalizado com o patrão via contrato, como equipamentos e gastos com energia e internet, e o controle do trabalho será feito por tarefa.
	Jornada de trabalho
	A jornada é limitada a 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais, podendo haver até 2 horas extras por dia.
	Jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas de descanso, respeitando o limite de 44 horas semanais (ou 48 horas, com as horas extras) e 220 horas mensais.
	Multa
	A empresa está sujeita a multa de um salário mínimo regional, por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência.
	A multa para empregador que mantém empregado não registrado é de R$ 3 mil por empregado, que cai para R$ 800 para microempresas ou empresa de pequeno porte.
	Negociação
	Convenções e acordos coletivos podem estabelecer condições de trabalho diferentes das previstas na legislação apenas se conferirem ao trabalhador um patamar superior ao que estiver previsto na lei.
	Convenções e acordos coletivos poderão prevalecer sobre a legislação. Assim, os sindicatos e as empresas podem negociar condições de trabalho diferentes das previstas em lei, mas não necessariamente num patamar melhor para os trabalhadores. Poderá ser negociado: jornada de trabalho, participação nos lucros, banco de horas, troca do dia do feriado, intervalo intrajornada, entre outros. Mas não poderá ser negociado: Direito a seguro desemprego, Salário Mínimo, 13º salário, Férias anuais, Licença maternidade/paternidade, entre outros.
	Plano de cargos e salários
	O plano de cargos e salários precisa ser homologado no Ministério do Trabalho e constar do contrato de trabalho.
	O plano de carreira poderá ser negociado entre patrões e trabalhadores sem necessidade de homologação nem registro em contrato, podendo ser mudado constantemente.
	Remuneração
	A remuneração por produtividade não pode ser inferior à diária correspondente ao piso da categoria ou salário mínimo. Comissões, gratificações, percentagens, gorjetas e prêmios integram os salários.
	O pagamento do piso ou salário mínimo não será obrigatório na remuneração por produção. Além disso, trabalhadores e empresas poderão negociar todas as formas de remuneração, que não precisam fazer parte do salário.
	Representação
	A Constituição assegura a eleição de um representante dos trabalhadores nas empresas com mais de 200 empregados, mas não há regulamentação sobre isso. Esse delegado sindical tem todos os direitos de um trabalhador comum e estabilidade de dois anos.
	Os trabalhadores poderão escolher 3 funcionários que os representarão em empresas com no mínimo 200 funcionários na negociação com os patrões. Os representantes não precisam ser sindicalizados. Os sindicatos continuarão atuando apenas nos acordos e nas convenções coletivas.
	Homologação da rescisão
	O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social.Art. 477.  § 1º  (Revogado).
	Tempo na empresa
	A CLT considera serviço efetivo o período em que o empregado está à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens.
	Não são consideradas dentro da jornada de trabalho as atividades no âmbito da empresa como descanso, estudo, alimentação, interação entre colegas, higiene pessoal e troca de uniforme.
	Terceirização
	O projeto de lei que permite a terceirização para atividades-fim foi sancionado anteriormente.
	Haverá uma quarentena de 18 meses que impede que a empresa demita o trabalhador efetivo para recontratá-lo como terceirizado. O texto prevê ainda que o terceirizado deverá ter as mesmas condições de trabalho dos efetivos, como atendimento em ambulatório, alimentação, segurança, transporte, capacitação e qualidade de equipamentos.
	Trabalho intermitente
	A legislação atual não contempla essa modalidade de trabalho.
	O trabalhador poderá ser pago por período trabalhado, recebendo pelas horas ou diária. Ele terá direito a férias, FGTS, previdência e 13º salário proporcionais. No contrato deverá estar estabelecido o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor do salário mínimo por hora ou à remuneração dos demais empregados que exerçam a mesma função. O empregado deverá ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência. No período de inatividade, pode prestar serviços a outros contratantes.
	Trabalho parcial
	A CLT prevê jornada máxima de 25 horas por semana, sendo proibidas as horas extras. O trabalhador tem direito a férias proporcionais de no máximo 18 dias e não pode vender dias de férias.
	A duração pode ser de até 30 horas semanais, sem possibilidade de horas extras semanais, ou de 26 horas semanais ou menos, com até 6 horas extras, pagas com acréscimo de 50%. Um terço do período de férias pode ser pago em dinheiro.
	Transporte
	O tempo de deslocamento no transporte oferecido pela empresa para ir e vir do trabalho, cuja localidade é de difícil acesso ou não servida de transporte público, é contabilizado como jornada de trabalho
	O tempo despendido até o local de trabalho e o retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho.
II Considerações Finais 
Concluímos que, o desemprego ocorre quando um trabalhador é demitido ou entra no mercado de trabalho (está a procura de emprego) e não consegue uma vaga de trabalho. É uma situação difícil para o trabalhador, pois gera problemas financeiros e, em muitos casos, problemas psicológicos (depressão, ansiedade, etc.) no trabalhador e em sua família. Baixa qualificação do trabalhador: muitas vezes há emprego para a vaga que o trabalhador está procurando, porém o mesmo não possui formação adequada para exercer aquela função; Substituição de mão de obra por máquinas: nas últimas décadas, muitas vagas de empregos foram fechadas, pois muitas indústrias passaram a usar máquinas na linha de produção. No setor bancário, por exemplo, o uso de caixas eletrônicos e desenvolvimento do sistema bankline também gerou o fechamento de milhares de vagas; Crise econômica: quando um país passa por uma crise econômica, o consumo de bens e serviços tende a diminuir. Muitas empresas demitem funcionários como forma de diminuir custos para enfrentar a crise.
Custo elevado (impostos e outros encargos) para as empresas contratarem com carteira assinada: este caso é típico do Brasil, pois os custos de contratação de empregados são muito elevados. Muitas empresas optam por aumentar as horas extras de seus funcionários a contratar mais mão de obra; Fatores Climáticos: chuvas em excesso, secas prolongadas, geadas e outros fatores climáticos podem gerar grandes perdas financeiras no campo. Muitos empresários do setor agrícola costumam demitir trabalhadores rurais para enfrentarem situações deste tipo.
III Referência Bibliográfica
http://www.sermelhor.com.br/trabalho/consideracoes-sobre-o-desemprego.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/29/economia/1469802574_842001.html
http://veja.abril.com.br/economia/reforma-ferias-nao-podem-comecar-2-dias-antes-de-feriado/
http://www.sosestudante.com/geografia/desemprego-no-brasil.html
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/09/desemprego-volta-a-cair-em-agosto-diz-ibge
http://www.valor.com.br/brasil/5058060/brasil-soma-135-milhoes-de-desempregados-aponta-ibge

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