Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DANÇA NA ESCOLA E A SÍNDROME DE DOWN Introdução A Educação Física e os desafios da inclusão. Dança na escola. Inclusão social Síndrome de Down. Conhecimento dos professores na área dos primeiros socorros Desenvolvimento Dança na Educação Física A dança é parte do ser. Consigo traz uma grande evolução na história, onde passou por muitos momentos, sendo eles: de movimentos repetitivos com fundos musicais, rituais religiosos, rituais de agradecimento, danças animais, danças de acasalamento entre outras e a expressão corporal. Tornou-se símbolo de culturas, trazendo a humanidade à possibilidade de expressão total do ser através de seus movimentos e expressões particulares. Na escola ela foi se manifestando aos poucos, onde era usada somente em festivais e apresentações escolares, no qual os professores a trabalhavam como suporte de aprendizagem e nada a mais. Com o passar do tempo se viu a possibilidade e a necessidade da dança se tornar uma matéria curricular nas escolas, pois considerando o corpo e mente um só ser, ela como um instrumento corporal poderia ajudar na área pedagógica. Desenvolvimento Em 1997 a dança foi inserida como disciplina pela primeira vez na história do país no PCN , onde os objetivos a serem alcançados seriam: conhecer diversas formas de interpretação e criação cultural e social, conhecer a relação entre o corpo e a mente, a dança perante a sociedade e buscar a história através de livros, revistas e também profissionais da área. A dança, sendo uma experiência corporal, possibilitará aos alunos novas formas de expressão e comunicação, levando-os à descoberta da sua linguagem corporal, que contribuirá para o processo ensino aprendizagem. Desenvolvimento A dança, contribui com diminuição da timidez, facilita o trabalho em grupo, aumenta autoestima, é uma função recreativa, ajuda no desenvolvimento motor, psíquico, social e afetivo do aluno. Desenvolvimento Síndrome de Down A síndrome de down não é uma doença e acontece quando uma pessoa nasce com um cromossomo a mais em cada célula do seu corpo. As pessoas com síndrome de down tem um cromossomo a mais, no cromossomo numero 21. Normalmente, os humanos apresentam em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. Crianças com síndrome de Down têm 47 cromossomos Desenvolvimento Síndrome de Down Desenvolvimento A inclusão dos alunos com síndrome de down Segundo Fonseca (1995), a dança pode vir a contribuir para o desenvolvimento da percepção corporal das pessoas com síndrome de Down, o que permite um desenvolvimento adequado em relação com o meio. A dança beneficia pelos aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, dando oportunidade para a facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação do gesto. Desenvolvimento A dança beneficia também as crianças com algum tipo de deficiência, sejam elas físico ou mental, facilitando o trabalho pedagógico e lúdico do docente, sem que haja a exclusão. Vídeo dança síndrome de down Desenvolvimento As possibilidades de intervenção pedagógica nas aulas de Educação Física O atendimento a criança com Síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual e facilitada, pois não conseguem absorver grande número de informações. As aulas devem trabalhar com ludicidade ,elementos para o incremento do desenvolvimento e coordenação motora, consciência corporal. Aspectos subjetivos como melhora da autoestima, diminuição da depressão e estresse e também a importante socialização. Desenvolvimento As possibilidades de intervenção pedagógica nas aulas de Educação Física É muito importante que o profissional de educação física responsável pela criança ou adolescente esteja atento a possíveis alterações ortopédicas e saiba motivar o aluno dentro de suas potencialidades. Deve-se estimular a superação sem exageros que possam comprometer a saúde das suas articulações ou sua saúde mental. Entrevista na escola Tema: O trabalho com alunos com deficiência nas aulas de educação física. 1. Na sua formação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência? Resposta professor 1: Sim, jogos adaptados. Resposta professor 2: Não, me formei em 1984 e nessa época não houve nenhum tema que abordasse esse assunto. 2. Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos? Resposta professor 1: Todas as habilidades desenvolvidas nas aulas de psicomotricidade. Resposta professor 2: Assim como para qualquer outra criança ou pessoa, a educação física contribui no processo de seu desenvolvimento nos seus diferentes aspectos: sociais, cognitivos e motores. Oportuniza o conhecimento do próprio corpo, aumento de seu repertório motor, desenvolve sua noção espaço temporal e equilíbrio entre tantas outras capacidades motoras que são fundamentais para as atividades de vida diária. Penso que estas capacidades bem desenvolvidas e respeitando as potencialidades de cada um, trará uma melhora na auto estima e convivência social. 3.Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência. Resposta professor 1: Nunca tive na minha classe. Resposta professor 2: Trabalhei durante dois anos a frente de um projeto de extensão vinculado ao curso de Educação Física do IPA em que desenvolveu-se atividades recreativas, de dança e expressão corporal com uma classe de crianças com deficiência múltipla, todos cadeirantes. As crianças tinham paralisia cerebral e espinha bífida associada a déficit intelectual. Foi uma experiência enriquecedora, repleta de aprendizados e de desafios. 4.Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência? Resposta professor 1: somente a parte de matérias adequadas para prática. Resposta professor 2: Não encontro dificuldades no trabalho com essas pessoas, o que precisamos é pensar que são capazes e valorizar suas potencialidades. Para tanto, é necessário envolvimento no trabalho a ser desenvolvido pois o mesmo, precisa ser muito bem adaptado no caso de pessoas deficientes físicas e bem descritos para pessoas deficientes visuais. O respeito a sua individualidade é fundamental. Humildade de quem ensina é primordial. . 5.Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência? Resposta professor 1: Sim, creio que sim, mas a escola não dispões de materiais para tal trabalho, eu teria que improvisar, pesquisar e tenho certeza que minha experiência de vida, conhecimento na área e consciência humana me proporcionariam bons resultados. Resposta professor 2: Atualmente sim. . 6.Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física? Professor 1: escoriações, entorses nos jogos como vôlei e futsal e fraturas. Professor 2: as quedas são responsáveis pela maioria dos acidentes, tendo como conseqüência: ralados, luxações, fraturas e este ano tivemos uma fratura exposta da tíbia. . 7.Quando ocorre, na instituição, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A instituição dispõe de um kit de materiais para este fim? Resposta professor 1: geralmente conduzo o aluno para coordenação, onde se encontra uma humilde caixinha de primeiros socorros, mas quem acaba fazendo os curativos na maioria das vezes são os professores. Resposta professor2: A Instituição que trabalho possui um serviço de enfermagem. (IPA) . 8.Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? Comente a importância desta disciplina. Resposta professor 1: Sim, tive a disciplina de primeiros socorros. Todos sabemos que na Educação Física podemos ter algumas lesões e ocorrências de todos os tipos, como quedas, desmaios, convulsão, entre outros e quando ocorre esses acontecimentos, sendo na minha aula ou não, quase sempre sou chamada para atender. Resposta professor 2: Sim, teve a disciplina, no entanto creio estar desatualizada com as novas técnicas de primeiros socorros. E considero fundamental este conhecimento para que o professor possa analisar e saber proceder em casos mais graves. . Considerações finais Analisando as respostas dos professores, e atentando-se às datas, percebemos que eles se formaram em Educação Física Plena, os seja, na época em licenciatura e bacharelado era em um único curso, no qual, o segundo professor entrevistado que se formou no ano de 1984 não teve quaisquer informações que na época abordasse a Educação Física voltada para a inclusão de pessoas com deficiências. Hoje em dia, não devemos mais ver a pessoa com deficiência como um peso para sociedade, tão pouco um corpo que não produz que era representado como inválido, sem utilidade. A Educação Física escolar pode atuar como um agente de inclusão. O professor de Educação Física que tenha o conhecimento específico para adaptar aulas direcionadas a pessoas com deficiências de acordo com suas limitações, terá a possibilidade de dar a oportunidade para a valorização do indivíduo, integrando a sociedade, dando autonomia melhorando a autoestima e autoconfiança. Conclusão Diante do que foi apresentado, vimos os muitos benefícios sociais, motores e cognitivos que a dança, devidamente instruída, nos proporciona. contribuindo para a integração e formação de senso crítico e cuidados com a saúde e com o corpo. Os profissionais de Educação Física devem fazer a dança ganhar mais espaço dentro do âmbito escolar, mediante tantos benefícios que ela proporciona. O profissional de Educação Física deve estar sempre se atualizando, ter condições de tornar uma aula comum em uma aula interessante, adicionando a dança para que todos participem e que aprendam a compreender o corpo criando uma consciência corporal mais sensível. Conclusão Vimos também que a Síndrome de Down não é uma doença, portanto não tem cura. Causada pela alteração dos cromossomos dificultando o aprendizado, coordenação motora, e que é de extrema importância a prática da Educação Física para que o aluno com Síndrome de Down assim como qualquer criança, tenha a oportunidade de conhecer o próprio corpo, seus limites, e poder participar, integrar e se socializar. Encerraremos a apresentação com o vídeo: “As coisas que posso fazer!” Encerramento com vídeo: Obrigado! JAIME LUÍS DA ROSA FERREIRA JOÃO MARCELO PISONI MARCIELE DE OLIVEIRA BRASIL YVENS DE ASSIS LOPES
Compartilhar