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DIREITO DAS COISAS - Adelina

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS DE RONDONÓPOLIS
DISCIPLINA- NOÇÕES GERAIS DE DIREITO
PROFESSORA:- ADELINA NERES DE SOUSA CAMPOS
ALUNO (A) ____________________________________ 2014
DIREITO DAS COISAS
		DEFINIÇÃO
		Direito das Coisas 
Principal diferença entre o Direito das Obrigações e o Direito das Coisas
O direito das obrigações é o vínculo que se estabelece entre um devedor e um credor, tendo por fim uma determinada prestação patrimonial. No direito das coisas, porém, o vínculo se estabelece diretamente de uma pessoa sobre uma coisa, devendo respeitá-lo todos, não importa quem seja.
Classificação dos direitos reais
O direito real pleno ou completo é o domínio ou propriedade. Nesta, o titular exerce todo um feixe de poderes sobre coisa própria. Mas se algum desses poderes, inerentes à propriedade, for destacado e entregue a outro titular, exercerá este um direito real sobre coisa alheia.
O único direito real sobre coisa própria, portanto, é a propriedade. Todos os outros direitos reais são sobre coisa alheia, conferindo ao titular do poder destacado, um direito de gozo ou de garantia sobre a coisa. Mostramos abaixo um esquema de alguns direitos reais, de maior interesse nos centros urbanos.
Direitos 	Sobre coisa		só a propriedade
Reais		própria
		
					De gozo		o usufruto
								O uso
								A habitação
		Sobre coisa	
		alheia
					De garantia		o penhor
								A hipoteca
POSSE
A posse é o uso ou a utilização d coisa, ou, como dispõe o artigo 485 do Código Civil, é o exercício de fato, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes ao domínio ou propriedade.
A natureza jurídica da posse ainda está em discussão. Parece tratar-se de um direito real, por ser um vínculo que liga uma coisa a uma pessoa e pela sua oponibilidade contra todos. Por isso, muitos autores classificam a posse como direito real. Mas há quem a entenda como fato e não como direito, Para outros, a posse é um direito obrigacional, ou um direito especial.
Defesa da posse
A posse pode ser perturbada de três formas: ou pelo esbulho (perda da posse), ou pela turbação (tentativa de esbulho) ou ainda pela simples ameaça de agressão iminente `posse. Daí a existência de três remédios, ou de três ações judiciais específicas para a proteção da pose: a ação de reintegração de posse para o esbulhado, a ação de manutenção de posse para o que está sendo turbado, e ação de manutenção de pose para o que está sendo turbado, e ação de interdito proibitório para aquele que tem justo receio de vir a ser logo molestado na sua posse.
Se o esbulho ou a turbação tiver menos de um ano e um dia, o possuidor, provando a sua qualidade, poderá obter do juiz a reintegração ou a manutenção imediata da posse, como medida provisória, logo no início do processo. Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente a que detiver a coisa, não sendo manifesto que a obteve de algumas das outras por modo vicioso.
Se não houver tempo para as providências judiciais, pode o possuidor exercer a legítima defesa da posse. Como dispõe o artigo 502 do Código Civil, o possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se, ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo. Os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção ou restituição da posse.
Defesa da posse: 	1) – Legítima ( imediata). 
2) – Ação judicial:- de reintegração de posse ( no caso de esbulho)
3) – de manutenção de posse ( no caso de turbação).
4) – de interdito proibitório ( no caso de ameaça).
PROPRIEDADE
A lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua. 
USUCAPIÃO
O usucapião é uma forma de aquisição da propriedade. Ocorre quando alguém detém a posse de uma coisa, com ânimo de dono, por um determinado tempo, sem interrupção e sem oposição, desde que essa posse não seja clandestina, nem violenta, nem precária.
Clandestina é a posse oculta, não praticada à vista de todos.
Violenta é a posse obtida mediante força.
Precária é a posse que foi concedida espontaneamente pelo proprietário, por mera tolerância ou permissão.
	Dentro dessas condições, de posse mansa e pacífica, e decorrido o tempo previsto em lei, pode o possuidor, trazendo as suas provas, pedir ao juiz que lhe reconheça a aquisição da propriedade, por usucapião. A sentença, então proferida, valerá como título de propriedade.
	No caso de imóveis, o prazo do usucapião é de 20 anos.
	Para coisas móveis, o prazo de usucapião é de 5 anos, embora seja bastante raro
Os imóveis públicos não podem ser usucapidos
USUFRUTO
O usufruto é um direito real de gozo, que atribui ao seu titular o direito de usa coisa alheia móvel ou imóvel, e colher para si os frutos por ela produzidos. Os frutos podem ser naturais, como os frutos das árvores e as crias dos animais ou civis, como os juros e rendimentos do capital.
O usufrutuário fica com a posse, com a administração, com o uso e com os frutos da coisa, enquanto que o dono fica apenas com o direito abstrato de propriedade, sendo por isso chamado de nu-proprietário
A reserva do usufruto é muito empregada nas doações, em que os doadores transferem a propriedade para os donatários, geralmente seus filhos ou parentes, reservando para si o usufruto enquanto viverem. Com o término do prazo estipulado, ou com a morte do usufrutuário, extingue-se o usufruto.
PENHOR E HIPOTECA
Tanto o penhor como a hipoteca são direitos reais de garantia. E ambos são semelhantes.
Tanto no penhor como na hipoteca, o devedor oferece ao credor, como garantia, um determinado bem, sobre o qual o credor terá preferência em relação a todos os outros credores, para ser pago com o produto da venda judicial deste bem.
No penhor, em regra, a garantia será dada em bens móveis, e na hipoteca, em regra, a garantia será dada em bens imóveis.
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