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A Psicanálise

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17/04/2018 AVA UNINOVE
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Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.
SIGMUND FREUD
A Psicanálise
NESTA AULA APRENDEREMOS OS CONCEITOS DA PSICANÁLISE ELABORADOS POR SIGMUND FREUD.
Sigmund Freud (1856 – 1939)
Freud foi um médico vienense que investigou os problemas do sistema nervoso e que se interessou pelas
desordens neuróticas, condições caracterizadas por ansiedade excessiva e, em alguns casos, depressão,
fadiga, insônia ou paralisia.
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Os sintomas foram atribuídos, por Freud, a experiências que a pessoa teve em sua vida. Portanto ele viu
como problemas científicos, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, enfim, a interioridade do homem.
Freud queria entender porque os pacientes esqueciam tantos fatos de sua vida. Portanto, ele deixou seus
pacientes falarem livremente e mencionou que esses conteúdos psíquicos estão localizados no
inconsciente. Dessa forma, para esse novo método de investigação e cura resultante ele denominou de
psicanálise.
A primeira teoria sobre a estrutura do aparelho psíquico
Freud formulou a primeira ideia sobre a estrutura e funcionamento do aparelho psíquico referindo-se a três
sistemas psíquicos. São eles: inconsciente, pré-consciente e consciente.
Consciente: é o que está acontecendo aqui e agora. Estão presentes a percepção do mundo exterior, o
raciocínio e a atenção. Por exemplo, imagine o desktop de um computador, você está vendo a imagem
consciente.
Pré-consciente: é o conteúdo psíquico de fácil acesso à consciência. Você consegue lembrar-se facilmente. É
quando você quer um arquivo e encontra-o rapidamente no computador, como por exemplo, nos meus
documentos.
Inconsciente: é o local onde ficam os conteúdos reprimidos, de difícil acesso ao pré-consciente e ao
consciente. Por exemplo, os conteúdos que ficam numa pasta antiga que você usa-os raramente, como algo
a ser localizado no painel de controle.
Freud abordou sobre três sistemas da personalidade: id, ego, superego.
Id: Fica no inconsciente e é regido pelo princípio do prazer. É como uma criança mimada que quer tudo a
toda hora.
Ego: É o equilíbrio entre o id e o superego e é regido pelo princípio da realidade. Suas funções básicas são:
percepção, memória, sentimentos, pensamentos.
Superego: Está no inconsciente e é regido pelo princípio da moral.
Primeiro surge o id, no qual tudo quer e tudo pode. Depois surge o ego para controlar os desejos do id e
lidar com a realidade. E, por último, o superego separa-se do ego a partir do momento em que adquirimos
valores e padrões tentando atingir a perfeição por meio da moral e bons costumes, portanto refere-se a
exigências sociais e culturais.
Mecanismos de defesa
São processos realizados pelo ego e são inconscientes, isto é, ocorrem independentemente de nossa
vontade. Tem como objetivo evitar o desprazer protegendo o aparelho psíquico. Esses mecanismos são
vários. Vamos conhecer alguns:
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Repressão: É o primeiro dos mecanismos e a base de todos os outros. O ego faz desaparecer da consciência
um conteúdo desagradável ou inoportuno.
Ele suprime a percepção do que está acontecendo e esse fato não é percebido pelo indivíduo e deforma o
sentido do todo. Um exemplo é quando entendemos uma proibição como permissão porque não "ouvimos" o
"não".
Projeção: O indivíduo atribui ao outro as características de personalidade que não aceita em si. Exemplo,
aquele indivíduo que não suporta críticas.
Regressão: É a volta da fase anterior ou das fases anteriores do desenvolvimento. Exemplo, não querer
tomar injeção porque tem medo de agulha, mesmo sabendo que é importante para o tratamento de sua
doença.
Racionalização: O indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que
justifica os estados "deformados" da consciência. Isto é, uma defesa que justifica as outras.
Na racionalização, portanto, o ego coloca a razão a serviço do irracional e utiliza, para isso, o material
fornecido pela cultura, ou mesmo, pelo saber científico. Exemplos: o pudor excessivo (formação reativa),
justificado com argumentos morais e as justificativas ideológicas para os impulsos destrutivos que eclodem
na guerra, como o preconceito ou a defesa da pena de morte. Ou, ainda, as justificações racionais que
tentam explicar de forma "aceitável" a falta a um exame médico, a agressão contra uma mulher etc.
A descoberta da sexualidade infantil
Freud investigando sobre causas e funcionamento das neuroses descobriu que a maioria dos desejos e
pensamentos recalcados referia-se a conflitos de ordem sexual, localizado nos primeiros anos de vida,
sendo esses conteúdos de ordem traumática e que deixavam marcas no psiquismo.
A função sexual, então, existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento. E os conflitos que
existirem nos primeiros anos de vida deixarão marcas profundas na estruturação da pessoa.
O processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo, tem a função sexual ligada à sobrevivência. A
partir disso, Freud formulou o conceito de sexualidade infantil elaborando as seguintes fases:
Fase oral (0 - 2 anos)
A libido é organizada ao redor da boca (lábios, língua e garganta). O objeto de desejo é o único com o qual
mantém relação: o seio. É quando se estabelecem as bases para as futuras relações emocionais. O bebê
começa a se separar da mãe e passa pelo nascimento dos dentes.
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Fase anal: (2 - 4 anos)
A libido encontra-se mais concentrada na região anal e uretral. O prazer está ligado às funções excretoras e
os objetos de desejo, as fezes e urina. A criança reluta em abandonar seus excrementos. Quer senti-los pelo
tato. Está na fase em que abandona as fraldas e a mãe leva a criança para o banheiro e fala "tchau xixi".
Fase fálica: (4 - 7 anos)
A libido concentra-se nos genitais. Quer chamar a atenção do genitor do sexo oposto.
Fase de latência: (7 - 11 anos)
O interesse pelo corpo é transformado em interesse pelas ideias. Preocupações escolares, visão científica e
social do meio.
Traço de caráter na fixação: Tendência ao isolamento social, alta produção intelectual e identificação
profissional.
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Fase genital: (11 anos em diante)
A libido concentra-se homogeneamente por todo o corpo. O objeto de erotização ou de desejo não está mais
no próprio corpo, mas em um objeto externo ao corpo – o outro. Nessa fase espera-se um desenvolvimento
satisfatório do indivíduo sendo capaz de amar, produzir e ser feliz. Não se fala em fixação nessa fase, ela é a
última.
Indicação de Leitura Leia o texto sobre Sigmund Freud na página da UOL Educação. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/csc/v4n2/7113.pdf
(http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u287.jhtm). Acesso em: 6 fev. 2009.
REFERÊNCIA
Bock, A. M.; Furtado, O.; Teixeira, M. L. T. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo:
Saraiva, 1999. p.70-84.
Davidoff, L. L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001. p. 505-510.
Clonninger, S. C. Teorias da personalidade. São Paulo: Marins Fontes, 1999. p. 34-75.
 
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17/04/2018 AVA UNINOVE
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