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Estresse aula

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17/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5
O ser humano é capaz de adaptar-se ao meio ambiente desfavorável, mas essa adaptação
não acontece impunemente.
Estresse
NESTA AULA CONHECEREMOS A ORIGEM DO ESTRESSE PSICOLÓGICO, SEU CONCEITO, SEUS TIPOS,
SUAS FASES E SEU TRATAMENTO.
Podemos dizer que o estresse está presente em nossa vida cotidiana e que precisamos aprender a conviver
com ele para que não tenhamos prejuízos. Então, atualmente, a palavra estresse tem sido muito empregada
e associada às sensações de desconforto, sendo cada vez maior o número de indivíduos que se definem
como estressados. É claro que existem diversos fatores que determinam o estresse, mas a personalidade e a
maneira de encarar a vida estão intimamente ligadas ao estresse. A mesma situação que, para alguns
representa uma oportunidade, para outros, pode significar uma ameaça, ou seja, todas as pessoas têm um
limite para suportar a pressão e, quando ela não está em um nível tolerável, o resultado é o estresse.
O estresse psicológico ou emocional é conceitualmente entendido como um processo complexo e
multidimensional, em que atuam estressores agudos ou crônicos.
Dessa maneira, criam um estado de excitação emocional, agradável ou desagradável, que, ao perturbarem a
homeostase (o equilíbrio), disparam um processo de adaptação que produz diversas reações sistêmicas, com
distúrbios fisiológicos e psicológicos. E podem ser entendido como uma relação entre a pessoa e o
ambiente, ou seja, entre o estímulo e a resposta.
A definição de estímulo foca em eventos ambientais, que avalia situações normalmente estressantes, mas
não as diferenças individuais na avaliação dos eventos.
A definição de resposta, que tem sido prevalente na biologia e na medicina se refere ao status de estresse,
ou seja, como a pessoa reage a esses eventos.
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No entanto, as primeiras referências à palavra "stress", com significado de "aflição" e "adversidade", datam
do século XIV. No século XVII, o vocábulo de origem latina passou a ser utilizado em inglês para designar
"opressão", "desconforto" e "adversidade".
Hans Selye, médico endocrinologista, foi o primeiro cientista a utilizar o termo "stress" na área da saúde.
Ele observou que muitas pessoas sofriam de doenças físicas e reclamavam de sintomas comuns.
Tais observações o levaram as investigações científicas em laboratórios, com animais e, em 1936, a definir
"stress" como "o resultado inespecífico de qualquer demanda sobre o corpo, seja de efeito mental ou
somático, e ?estressor?, como todo agente ou demanda que evoca reação de estresse, seja de natureza física,
mental ou emocional".
Em seus estudos, Selye observou que o estresse produzia reações de defesa e adaptação frente ao agente
estressor. A partir dessas observações, ele descreveu a Síndrome Geral de Adaptação (SAG), que pode ser
entendida como "o conjunto de todas as reações gerais do organismo que acompanham a exposição
prolongada do estressor".
Tal síndrome apresenta três fases ou estágios: alarme, resistência e exaustão. Hans Selye apresentou dois
"tipos" de estresse:
Eustresse (do grego eu-, bem): que seria o "bom" estresse, consequente da pressão e dos desafios das
demandas de nosso cotidiano. Possui um tempo de duração, em que é pró-ativo, sendo alternado por
momentos de relaxamento.
Distresse (de di-, mal): o "mal" estresse, que seria o desenvolvimento de um estado crônico de estresse, em
que a reação permanece mesmo após o cumprimento das tarefas e dos desafios diários. Geralmente, está
ligado a estressores, como a depressão, a solidão e a falta de esperança.
Embora Selye tenha identificado três fases do estresse, a psicóloga Marilda Lipp, no decorrer de seus
estudos, identificou uma outra fase do processo de estresse, tanto clínica como estatisticamente.
A essa nova fase foi dado o nome de quase-exaustão, por se encontrar entre a fase de resistência e a de
exaustão. Essa fase recém-identificada caracteriza-se por um enfraquecimento da pessoa que não está
conseguindo adaptar-se ou resistir ao estressor.
Daí as doenças começam a surgir, porém ainda não são tão graves como na fase de exaustão.
Para Marilda Lipp (2001, p. 20), estresse é definido como uma reação do organismo, com componentes
físicos e/ou psicológicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se
confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou
mesmo que a faça imensamente feliz.
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O estresse, portanto, pode ser definido como um"estado de tensão mental e físico que produz um
desequilíbrio no funcionamento global do ser humano e enfraquece seu sistema imunológico, deixando-o
sujeito a infecções e doenças"(LIPP, 2001, p. 15).
Lipp (2002), uma das mais reconhecidas psicólogas nos estudos do estresse, elaborou um instrumento de
avaliação de estresse intitulado Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de LIPP (ISSL) reconhecido
inclusive pelos órgãos fiscalizadores da Psicologia (CRP/CFP) como uma ferramenta que possibilita a coleta
de dados acerca de estresse via levantamento de sintomas físicos e psicológico é um exemplo claro e
objetivo das tentativas de categorizar e identificar sintomas de estimulação e reações ligadas ao estresse.
Para elaboração de seu inventário, LIPP (2002) parte da ideia de que o estresse pode ser categorizado e
identificado via sintomatologia física e psicológica, em diferentes níveis, sendo passíveis de identificação,
observação e análise a depender de: a) Frequência em que ocorrem/aparecem determinados sintomas; b)
Presença de Sintomas de ordem física e/ou psicológica e c) Relação de sintomas frequentemente presentes
relacionados entre si.
A autora pressupõe e indica que compreendamos o estresse na seguinte divisão, pois assim seremos
capazes, a partir do nível de estresse e/ou frequência de estimulação física e/ou psicológica, de orientar o
tratamento adequado:
Este Texto Complementar faz parte da sequência desta aula e, portanto, 
é essencial para a aprendizagem.
COMPLEMENTAR (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/impressos/_g/psicos40/a14tc01_psicos40.pdf)
Embora Lipp (2002) concorde que a presença do psicólogo seja de grande importância na avaliação e
tratamento das quatro fases do estresse, a partir da terceira fase (Quase exaustão) é imprescindível o
acompanhamento médico para intervir nas questões fisiológicas, químicas e biológicas do organismo, uma
vez que se encontram maior frequência e presença de sintomas físicos.
O estresse, quando presente no indivíduo, pode desencadear uma série de doenças. Se nada é feito para
aliviar a tensão, a pessoa cada vez mais se sentirá exaurida, sem energia e depressiva.
Na área física, muitos tipos de doenças podem ocorrer, dependendo da herança genética da pessoa.
Uns adquirem úlceras, outros desenvolvem hipertensão, outros ainda têm crise de pânico, de herpes e
outras doenças.
A partir daí, sem tratamento especializado e de acordo com as características pessoais, existe o risco de
ocorrerem problemas graves, como enfarte, acidente vascular encefálico, entre outros.
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O estresse, portanto, quando persistente e exagerado, poderá ser danoso à saúde do indivíduo. Ele pode ser
de natureza física, psicológica ou social, podendo desencadear um conjunto de reações fisiológicas,
inclusive agravar uma patologia já existente, ou facilitar o seu aparecimento, desde que o indivíduo tenha
uma predisponibilidade a desenvolver tal patologia.
O estressemental ou emocional é um dos desencadeadores do infarto agudo do miocárdio? Leia
sobre esse assunto no link abaixo:
Estresse mental ou emocional. Disponível em: www.colegiosaofrancisco.com.br
(http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/infarto-agudo-do-miocardio/estresse-mental-ou-
emocional.php)Acesso em: 7 abr. 2009.
REFERÊNCIA
ALENCAR, E; KONICHI, I. Relação de tipos psicológicos com sintomas físicos e psicológicos.
CAMELO, S. H. H; ANGERAMI, E. L. S. Sintomas de estresse nos trabalhadores atuantes em cinco núcleos
de saúde da família. Rev. Latino-Am. Enfermagem2004 janeiro-fevereiro; 12 (1): 14-21.
LIPP, M. E. N. (org.) Pesquisas sobre stress no Brasil: Saúde, ocupações e grupos de risco. 2. ed. Campinas:
Papirus, 2001.
LIPP, M. E. N. O stress e a beleza da mulher. São Paulo: Connection Books, 2001.
NICOLETTI, S. L.E.R: Lesões por esforço repetitivo. Literatura técnica continuada de L. E. R. [s.l.]: Bristol –
Myers Squibb Brasil, 1996. Fascículo 3.
Portal São Francisco. Estresse mental ou emocional. Disponível em:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br. (http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/infarto-agudo-do-
miocardio/estresse-mental-ou-emocional.php) Acesso em: 7 abr. 2009.
Santos, A. F; Santos, L. A; Melo, D. O; Alves Júnior, A. Estresse e estratégias de enfrentamento em
pacientes que serão submetidos à cirurgia de colecistectomia. Interação em Psicologia. 2006, 10 (1), p.
6373. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br
(http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/article/viewFile/5772/4208)>. Acesso em: 7 abr. 2009.
Sebastiani, R. W; Maia, E. M. C. Contribuições da psicologia da saúdehospitalar na atenção ao paciente
cirúrgico . Acta Cir. Bras. 2005, v. 20, suppl. 1, pp. 5055. . Disponível em: <http://www.scielo.br
(http://www.scielo.br/pdf/acb/v20s1/25568.pdf)>. Acesso em: 7 abr. 2009.
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