Apresentação Cultivo Organico

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Boa vista – RR
 2017
Universidade Federal de Roraima - UFRR
Centro de ciências Agrarias - CCA
Programa de pós-graduação em agronomia - POSAGRO
Gestão de Pragas (Artrópodes) em cultivos orgânicos
Geoff Zehnder, Geoff M. Gurr, Stefan Kuhne, Mark R. Wade, Steve D. Wratten, and Eric Wyss. Annual Review of Entomology , 2007, v.52, p.57–80
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Agricultura - Histórico
Período Neolítico: alguns caçadores notaram ser possível semear alguns dos grãos que coletavam da natureza aos arredores de suas habitações. 
Com o consequente aumento da oferta de alimento, as plantas começaram a ser cultivadas mais próximas umas das outras, culminando em maior produtividade
Revolução Industrial: Justus Liebig, realizou experimentos que, tomando por base dados da Chemical Heritage Foundation, possibilitaram a criação dos fertilizantes químicos 
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Agricultura convencional 
Surgimento de problemas ambientais ocorridos pela aplicação do modelo convencional de agricultura, fazendo com que as atenções se voltassem para um modelo pouco difundido
Adubação química: aplicação crescente e simultânea ao aumento de problemas como pragas, fungos e ervas daninhas, que passaram a ser combatidos por inseticidas químicos, fungicidas e por herbicidas. 
A química passou a ser a base da agricultura, sem levar em consideração os custos econômico, social e ambiental para se obter um maior rendimento da cultura. 
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Agricultura orgânica – Primeiros passos
1925 e 1930: trabalhos de inglês Albert Howard demostram a importância da matéria orgânica e do entendimento do solo como um organismo vivo
Surgimento de movimentos ambientalista, os quais eram contra o uso de insumos industriais em favor de praticas adequadas ao meio ambiente
Open Spaces Society (Inglaterra em 1865)
Sierra Club (Estados Unidos em 1892)
União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (1948)
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Agricultura orgânica – Primeiros passos
International Federation on Organic Agriculture – França (1972)
Primeira organização internacional criada para fortalecer a agricultura alternativa (400 entidades “agroambientalistas”)
Principais atribuições:
Troca de informações entre as entidades associadas;
Harmonização internacional de normas técnicas; e,
Certificação de produtos orgânicos
Missão: “liderar, unir e auxiliar o movimento orgânico em toda a sua diversidade”. 
Visão: “adoção mundial de sistemas ecológicos, social e econômicos, baseados nos princípios da Agricultura Orgânica”.
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Agricultura orgânica – Primeiros passos
Brasil (Décadas 70 e 80): Aumento da procura por produtos de origem orgânica, em razão de uma maior conscientização de preservação do meio ambiente e a busca por alimentos mais saudáveis
1979: Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, promoção do desenvolvimento econômico e social, e combate à pobreza
 1987: Atua na educação ambiental como a agricultura regenerativa, medicina natural, manejo sustentável dos recursos naturais, saneamento alternativo, produção de energia entre outros.
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Agricultura orgânica – Conceito
LEI Nº 10.831, 2003
Sistema orgânico de produção agropecuária: sistemas que adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais. 
Objetivo: a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos
Finalidade: oferta de produtos saudáveis isentos de contaminantes intencionais; preservação da diversidade biológica dos ecossistemas naturais, promoção do uso saudável do solo, da água e do ar...
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Agricultura orgânica – Praticas
Uso de adubos orgânicos (composto, esterco, adubo verde)
Produção mais diversificada e aumento da biodiversidade;
Uso de práticas conservacionistas do solo e preservação ambiental;
Busca a auto-sustentabilidade dos sistemas de produção;
Produção de alimentos livres de contaminação por agrotóxicos: mais saúde para o trabalhador rural e para o consumidor; e,
Manejo ecológico das pragas e doenças.
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Agricultura orgânica – MIP
Diversificação dos sistemas produtivos (evitar monocultura);
Manejo da cultura: rotação, consorciação, cultivo em faixas, plantio antecipado ou retardado, plantas repelentes ou companheiras e preservação de refúgios naturais;
Manejo biológico de pragas por meio de técnicas que permitam o aumento da população de inimigos naturais;
Métodos físicos e mecânicos como o emprego de armadilhas luminosas, barreiras e armadilhas mecânicas, coleta manual, adesivos, proteção da produção em campo; e, 
Cultivo em casa de vegetação para plantas muito suscetíveis à pragas.
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Agricultura orgânica – MIP
Tratamento de sementes e mudas com agrotóxicos;
Uso de qualquer agrotóxico e esterilizante de solo de natureza química;
Uso de produtos inorgânicos sintéticos à base de metais persistentes no ambiente (mercúrio, chumbo, arsênio); e,
Uso de organismos geneticamente modificados/transgênicos.
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Estratégia Wyss
Com base nas principais ponderações a respeito no cultivo orgânico, Wyss et al (2004) desenvolveu um programa de gerenciamento de pragas no sistema orgânico baseado em 4 fazes:
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Estratégias de primeira fase
Práticas específicas de produção de culturas implementadas nos estágios iniciais a longo prazo no plano agrícola orgânico, afim de reduzir a probabilidade de infestação de pragas e danos. 
Desafio: identificar area produtora apropriada e práticas específicas que em combinação são efeficazes na prevenção de danos econômicos causados por pragas.
Práticas culturais podem produzir efeitos em diferentes pragas, então a aplicação de práticas específicas deve ser baseada em uma avaliação global do risco de pragas.
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1ª Fase – Isolação / Rotação
Eficaz contra pragas que não se dispersam em grandes distâncias.
Isolamento:
Data e área (evitando o escalonamento de plantio e cultivos muito próximos)
Barreira viva de pelo menos 50m (evita o trânsito de pragas entre as lavouras)
Rotação: Estabelecimento de um sistema da plantio onde a combinação de espécies com diferentes exigências nutricionais, produção de fitomassa e sistema radicular tornam o sistema mais eficiente, facilitando o controle integrado de pragas. 
Efeitos adversos: supressão do rendimento através da competição e/ou compostos de plantas secundárias, ou presença de pragas secundárias em função da cultura rotacional. 
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1ª Fase – Gestão do solo
O estabelecimento de uma praga são reduzidos com praticas da agricultura orgânica, incluindo o estabelecimento e manutenção de solo "saudável " :
 Pilares: Manipulação do habitat e incremento da fertilidade do solo 
Diversificação da biodiversidade da área, evitando-se o monocultivo;
Não utilização de produtos agrotóxicos; e,
Manutenção da MO no solo e cobertura morta
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1ª Fase – Propriedades do solo
A teoria da trofobiose de Francis Chaboussou
Todo e qualquer ser vivo só sobrevive se houver alimento adequado disponível para ele. 
Aminoácidos, açucares redutores, esteróis, vitaminas e outras substâncias simples livres e solúveis.
Poucas enzimasas quais conseguem digerir apenas substâncias simples presentes na planta.
Cobertura de palha e/ou matéria orgânica: decomposição aeróbica e desenvolvimento de organismos benéficos.
Nutrientes quelatizados: capacidade de liberar as quantidades necessárias às plantas
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ste alimento é constituído, principalmente, por aminoácidos, açucares redutores, esteróis, vitaminas e outras substâncias simples livres e solúveis, pois os insetos e fungos possuem poucas enzimas e estas apenas conseguem digerir substâncias simples presentes na seiva da planta. Os teores e principalmente a proporção destas substâncias relacionados com os teores de nutrientes minerais na seiva são determinantes na maior ou menor susceptibilidade das plantas aos parasitas. 
Para que a planta tenha uma quantidade maior de aminoácidos (substâncias simples), basta tratá-la de maneira errada: adubações desequilibradas, aplicações de agrotóxicos, estresses, podas etc.
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1ª Fase – Propriedades do solo
Bioestimulante:
Composto por reguladores de crescimento (hormônios vegetais ou hormônios sintéticos que auxiliam o desenvolvimento)
Adicional: algas marinhas, nutrientes (potássio, nitrogênio, fósforo), aminoácidos e ácido ascórbico.
Vantagens:
Possibilita a planta extrair mais nutrientes da água e do solo, aumentando o seu desenvolvimento e qualidade. 
O solo é novamente nutrido, eliminando os danos sofridos com o cultivo em grande escala.
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ste alimento é constituído, principalmente, por aminoácidos, açucares redutores, esteróis, vitaminas e outras substâncias simples livres e solúveis, pois os insetos e fungos possuem poucas enzimas e estas apenas conseguem digerir substâncias simples presentes na seiva da planta. Os teores e principalmente a proporção destas substâncias relacionados com os teores de nutrientes minerais na seiva são determinantes na maior ou menor susceptibilidade das plantas aos parasitas. 
Para que a planta tenha uma quantidade maior de aminoácidos (substâncias simples), basta tratá-la de maneira errada: adubações desequilibradas, aplicações de agrotóxicos, estresses, podas etc.
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1ª Fase – Práticas de cultivo
O mau uso dos solos em plantios convencionais pode ocasionar sérios danos ambientais e econômicos:
Contaminação do lençol freático por agrotóxicos
Compactação
Erosão
Infertilidade
Adubação verde: técnica que utiliza matéria orgânica, gerada a partir do cultivo de plantas, para adubar o solo, diminuindo ou eliminando o uso de fertilizantes químicos:
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Para que a planta tenha uma quantidade maior de aminoácidos (substâncias simples), basta tratá-la de maneira errada: adubações desequilibradas, aplicações de agrotóxicos, estresses, podas etc.
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1ª Fase – Práticas de cultivo
Afolhamento: técnica e que há a divisão da área agrícola em folhas ou parcelas, cada uma com uma determinada cultura. 
Afolhamento continuo: Se as parcelas forem rotativamente cultivadas sem descanso entre culturas
Afolhamento descontinuo: Se no intervalo de um ano ou mais uma das parcelas ficar em pousio
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Para que a planta tenha uma quantidade maior de aminoácidos (substâncias simples), basta tratá-la de maneira errada: adubações desequilibradas, aplicações de agrotóxicos, estresses, podas etc.
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1ª Fase – Resistência a insetos
Mecanismos que impedem ou limitam o dano da praga a planta hospedeira. 
Resistência parcial (Horizontal): 
Amplo espectro
Caracteriza-se pela redução da taxa de progresso do dano pela praga
Governada pelo somatório do efeito de vários genes de efeito menor
Para ser quebrada seriam necessárias alterações na população da praga que não ocorrem na escala microevolutiva de duração de uma cultivar
Desvantagem: baixa herdabilidade
Mecanismos: não preferência, tolerância e antibiose
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1ª Fase – Resistência a insetos
Não preferência:
Ocorre quando o inseto não prefere a planta para alimentação, oviposição ou abrigo.
Associado principalmente a atributos característico da planta hospedeira:
cor emitida,
constituição da epiderme (dureza, tipo de tricoma, ceras.), 
estímulos químicos (semioquímicos)
Repelente: Orienta em direção oposta à planta
Estimulante locomotor: Inicia ou acelera seu movimento
Supressante: Inibe a picada, mordida ou penetração inicial
Deterrente: Impede a manutenção da alimentação ou oviposição
 
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1ª Fase – Resistência a insetos
Tolerância:
Caracteriza-se quando a planta sofre pouco dano em comparação à outra em uma mesma intensidade de infestação de uma determinada espécie de inseto, sem afetar o comportamento deste ou sua biologia.
 Regeneração de tecidos destruídos, 
Emissão de novos ramos ou perfilhos
Graus de resistência:
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1ª Fase – Resistência a insetos
Antibiose: quando o inseto se alimenta normalmente da planta e esta exerce um efeito adverso sobre a sua biologia:
Alta mortalidade,
Redução do tamanho, 
Redução do peso dos indivíduos 
Redução da fecundidade,
Alteração na razão sexual e tempo de vida, etc..
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2ª Fase – Resistência a insetos
Pode ser aplicado independentemente do primeiro estágio para remediar, parcialmente, situações em que as condições do solo, escolha da area ou variedade é sub-ótima. 
Ajuda no processo de conversão para produção orgânica
“desmame” dos sistemas de produção convencionais.
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2ª Fase – Controle Biológico de Conservação
Controle biológico por conservação: 
Tática que favorece e incrementa a ação de inimigos naturais sobre os insetos-praga em sistemas agrícolas
Disponibiliza alimentos alternativos como néctar e pólen; 
Fornece abrigo e microclima moderado, protegendo os inimigos naturais de fatores ambientais extremos ou de pesticidas; e,
Fornece hábitats para presas e hospedeiros alternativos.
Hábitats não agrícolas: 
Cercas-viva 
Fragmentos florestais 
Faixas de plantas silvestres (plantas floríferas)
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2ª Fase – Trap cropping 
Plantio de uma colheita de armadilhas para proteger a principal cultura comercial de uma certa praga ou várias pragas
Cultura armadilha: mesmo grupo familiar ou diferente, desde que mais atraente para a praga.
Cultivo de armadilha perimetral - Plantio de colheitas de armadilhas que circundam completamente a cultura comercial principal. 
Intercalação de fileiras - Plantio da colheita de armadilha em linhas alternadas dentro da cultura principal.
Vantagens:
Reduz o uso do pesticida;
Preservação dos inimigos naturais;
Melhora da qualidade da colheita; e,
Ajuda a conservar o solo e o meio ambiente. 
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2ª Fase – Trap cropping 
Armadilha
Cultivo principal
Método de plantio
Praga
Soja
Milho
Intercâmbio de fileiras
Heliotissp.
Manjericão
Alho
Cultura de fronteira
Thrips
Planta derícino
Algodão
Cultura de fronteira
Heliotissp.
Repolho chinês
Repolho
Plantado em cada 15 filas de repolho
Pulgão de mostarda
Feijão e leguminosas
Milho
Intercâmbio de fileiras
Besouros das folhas
Milho
Algodão
Intercâmbio de fileiras
Heliotissp.
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3ª Fase – Agentes de Biocontrole
Ação de inimigos naturais sobre uma população de praga, a fim de mantê-la numa densidade populacional que não cause danos econômicos à cultura
Liberação de agentes vivos criados em massa para culturas orgânicas para controle de pragas para uma breve período ou prolongado.
Vantagens sobre o controle químico: 
Redução de exposição dos produtores e técnicos aos pesticidas; 
Ausência de resíduos nos alimentos;
Baixíssimo risco de poluição ambiental; 
Ausência de período de carência entre a liberação do inimigo natural e a colheita,
Aumento da procura de produtos livres de agrotóxicos.
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3ª Fase – Agentes de Biocontrole
Inundativa – Dispersão de grande número de inimigos naturais visando ao controle imediato.
Inoculativa – Dispersão de grande número de inimigos naturais objetivando, além do efeito imediato, a formação de uma população que seja capaz de controlar as gerações das pragas durante todo o período da cultura
Efeitos indesejáveis : Interferência de um inimigo natural no comportamento de outro, predação entre predadores ou modificação do comportamento de uma das pragas devido à presença de um dosinimigos naturais, tornando-a menos vulnerável 
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4ª Fase – Inseticidas
Utilizado quando as demais estratégias falharam
Critério: origem não sintética desses agentes. 
Exceção permitida: uso de feromônios sintéticos, que podem ser usado para rompimento de acasalamento
Inseticidas: Menos agressivos à natureza e menos tóxicos
Desvantagem: Dificuldade de comercialização, visto que a depender das regras utilizadas, um composto pode ou não ser permitido uso no cultivo orgânico
Tabaco: (Europa) proibida a plicação em razão da toxicidade humana e efeitos secundários em organismos benéficos
* Permitido no Brasil (controle de pragas como pulgões e cochinilhas)
Rotenona: (Alemanha) tóxico para peixe.
* Permitido no Brasil (para controlar os pulgões, algumas espécies de besouros e vespões)
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4ª Fase – Repelentes 
Repelentes: Substancias produzidas por plantas ou partes de plantas que promovem efeitos repelentes sobre determinados insetos 
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4ª Fase – Feromônios
Monitoramento: feromônios sexuais fornecendo elementos para que se possa decidir quando, onde e quanto aplicar o inseticida. 
Controle: (abaixo do nível de dano econômico) 
Coleta massal: Empregados de feromônios sexuais e/ou de agregação, produzidos pelas fêmeas, para a coleta de machos ou coleta indistinta de fêmeas e machos.
Confundimento: Impregnação da atmosfera com feromônio (desnorteamento) ou o uso de inibidor que mascara a ação do feromônio (interrupção no acasalamento)
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Conclusão
	A classificação do manejo de pragas (artrópodes) em quatro fases como descrito neste artigo lança ferramenta para melhor abordagem em busca do uso sustentável do meio ambiente.
	No estabelecimento de culturas orgânicas, considerações de primeira fase, devem ser consideradas visando a segunda fase de controle (métodos de controle biológico), podendo estas serem usadas em combinações com os métodos de inoculação e inundação para melhorar o sucesso das estratégias de lançamento em uma abordagem denominada controle biológico integrado.
	A pesquisa realizada em sistemas orgânicos é pequena em comparação com a literatura mais ampla no gerenciamento integrado de pragas para culturas convencionais. 
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