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Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 1 Fisiologia Sensorial Sensibilidade: “É a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que é gerada por um estímulo proveniente do ambiente interno ou externo ao corpo” Para que são utilizadas as diferentes informações sensoriais no nosso organismo? • Percepção • Controle motor • Regulação da função dos órgãos internos • Manutenção do estado de vigília Importância do estudo da sensibilidade Razões práticas: • Identificar e se proteger em ambientes de perigo • Desenvolver instrumentos que otimizam a percepção • Desenvolver instrumentos para as pessoas com déficits sensoriais Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 2 Tipos de Sensibilidade Sensibilidade especial: • Visão • Audição, • Olfação, • Gustação • Equilíbrio Sensibilidade somática: • Tato, • Temperatura, • Dor, • Propriocepção Sensibilidade Somática “Estudar como os diferentes tipos de sensibilidade somática (tato, propriocepção, temperatura e dor) são dectectados, transmitidos e processados no SNC” 1 - Receptores somatosensoriais 2 - Os atributos de um estímulo sensorial Modalidade, Intensidade, Duração, Localização 3 - Como esses atributos são preservados? 4- Circuitos Neuronais 5 - Tansmissão da informação sensorial Vias ântero lateral, e coluna dorsal lemnisco medial Propriedades Gerais dos Sistemas Sensoriais Vias sensitivas – elementos comuns Estímulo interno ou externo – receptor Receptor – transdutor Limiar – neurônio sensitivo aferente – SNC (integração) Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 3 Classificação dos Receptores Somatossensoriais Os receptores podem ser classificados de duas formas: • Tipo de estímulo detectado • Origem do estímulo Pele Tecidos profundos Nociceptores térmicos Receptores polimodais Dor, tato grosseiro e temperatura nociceptor peleReceptores de frio e calor temperaturaTermoceptor Mucosa olfativa Língua Corpos carotídeos e aórticos Receptor olfativo Brotamentos gustativos Olfato Gustação Po2 arterial quimioceptor retinaBastonetes, conesvisãoFotoceptor Pele (subcutâneo) Pele (cutâneo) Órgão de corti Corpúsculo de Pacini Corpúsculo de Meissner Célula ciliada Tato Tato audição Mecanoceptor LocalizaçãoReceptorModalidadeTipos de receptor Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 4 9 Mecanorreceptores Tipo de estímulo detectado RECEPTORES ENCAPSULADOS Pele Mucosa bucal Periodonto Músculos Articulações Ligamentos Meissner corpusde Pacinian corpusde Ruffini corpusde Merkel disks Free nerve endings Epiderms Derms Vibração, pressão, rotação das articulações, discriminação, estiramento, propriocepção Corpúsculo de Meissner - encontrados nas papilas dérmicas da pele, principalmente nas pontas dos dedos, lábios (discriminação táctil) - detectam discriminação entre dois pontos, tato e pressão Receptores de Merkel - encontrados na pele - detectam tato, porém são menos adaptativos que os receptores de Meissner Corpúsculo de Pacini - encontrados na pele (subcutâneo) das mãos e pés e em tecidos mais profundos como nos tendões, músculo - detectam alterações de vibração Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 5 Corpúsculo de Ruffini - receptores encontrados nos tecidos profundos (cápsula articular) - detectam estiramento e rotação de uma articulação 9 Mecanorreceptores 9Termorreceptores Sobreposição no eixo das TEMPERATURAS 9 Acima de 36ºC: receptores frio quiescentes 9Abaixo de 36ºC: receptores calor quiescentes 9 Acima de 45ºC: receptores calor inativos Frio: fibras Aδ e C (20 a 35ºC) Calor: fibra C (35 a 45ºC) Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 6 9 Nociceptores * respondem a estímulos nocivos capazes de causarem lesão tecidual - são terminações nervosas livres Duas classes principais de nociceptores 9 Nociceptores térmicos ou mecânicos: fibras Aδ 9 Nociceptores polimodais: fibras C Origem do estímulo 9 Exteroceptores 9 Interoceptores 9 Proprioceptores Classificação Morfológica Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 7 Como é que dois tipos receptores sensoriais detectam tipos diferentes de estímulos sensoriais ? Sensibilidade Diferencial Receptor- Mecanismo de Transdução * Diferentes tipos de estímulo são convertidos em resposta elétrica Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 8 Potencial gerador Potencial gerador excitatório Estímulo limiar POTENCIAL POTENCIAL DE AÇÃODE AÇÃO Impulso Nervoso Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 9 Como podemos distinguir entre os diferentes tipos de estímulos se conduzimos apenas potencial de ação? PRINCÍPIO DA LINHA PRINCÍPIO DA LINHA MARCADAMARCADA Preservando os atributos do estímulo através do código neural Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 10 Quais são os atributos do estímulo? - Modalidade – tátil, proprioceptiva, térmica, dolorosa - Intensidade – fraco, forte - Duração – curta, longa - Localização – qualquer região do corpo Duração do estímulo 9 Adaptação rápida ou Lenta???? FÁSICOS OU TÔNICOS Adaptação Lenta - Tônicos 9 Transmitem informações enquanto o estímulo tiver presente ou pelo menos por minutos ou horas 9 Mantêm o cérebro constantemente informado sobre o estado do corpo e o meio ambiente 9 Exs: Receptores de fusos musculares, orgão tendinoso de golgi, da dor ?, os baroceptores, os quimioceptores, os táteis, termoceptores Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 11 Adaptação Rápida - Fásicos 9 São estimulados quando ocorre mudança de força do estímulo 9 Receptores de velocidade 9 Possuem função preditiva Exs: Receptores táteis Intensidade do Estímulo Número crescente de fibras paralelas (Somação Espacial) Maior número de impulsos sobre uma mesma fibra (Somação Temporal) Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 12 Localização Como é codificada a localização de um estímulo? • Pela ativação dos campos receptivos das fibras neurais • O tamanho do campo receptivo é um fator importante na determinação da resolução espacial •O campo receptivo do neurônio secundário corresponde a soma dos campos receptivos dos neurônios primários que convergem para ele Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 13 Localização Poucos neurônios primários convergem para um único secundário – Campo de Recepção pequeno Muitos neurônios primários convergem para um único secundário – Campo de Recepção muito grande Limiar de Dois Pontos Inibição lateral Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 14 Localização As regiões sensitivas do cérebro são altamente organizadas quanto a procedência do estímulo Cada região do corpo é representada numa área específica do cérebro Representação cortical do corpo Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 15 NEURÔNIO 1ª ORDEMNEURÔNIO 1ª ORDEM NEURÔNIO 4ª ORDEMNEURÔNIO 4ª ORDEM CÓRTEXCÓRTEX NEURÔNIO 3ª ORDEMNEURÔNIO 3ª ORDEM TÁLAMOTÁLAMO NEURÔNIO 2ª ORDEMNEURÔNIO 2ª ORDEM Medula espinhal e Medula espinhal e Tronco encefálicoTronco encefálico VIA DE TRANSMISSÃO VIA DE TRANSMISSÃO TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS PeleDor, prurido, temperatura e tato grosseiro IVC PeleTemperatura, tato grosseiro, Dor em alfinetada IIIAδ PeleTátilIIAβ e γ Órgão tendinosoTátilIbAα Fusos musculares TátilIaAα LocalizaçãoSensaçãoClass. Alternativa Tipos Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 16 Fibras Nervosas Proprioceptores Músculos Esqueléticos Mecanorreceptores da pele Dor Temperatura Dor Temperatura Vibração Aα Aβ Aδ C Grupamentos Funcionais Neuronais 9 SNC compreende grupamentos neuronais 9 Organização Básicade um Grupamento neuronal 9 Estímulos limiares e sublimiares – Excitação e Facilitação 9 Inibição A B 1 2 3 4 5 Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 17 Zona facilitada Zona de descarga Zona facilitada Circuitos nos Grupamentos Funcionais Neuronais Circuito convergente: arranjo no qual vários neurônios convergem para um único neurônio. Repare que este neurônio constitui uma via final comum de vários impulsos nervosos que podem chegar de diferentes regiões do SNC. Nos circuitos divergentes os neurônios estão arranjados de tal modo que uma célula pode redistribuir a informação para vários neurônios situados em diferentes locais do sistema nervoso. Circuito aberto Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 18 Circuitos nos Grupamentos Funcionais Neuronais Circuito fechado Propiciam a recorrência ou reverberação do impulso nervoso, auto- reforçando a propagação do impulso excitatório na cadeia. Denominamos este tipo de circuito de feedback positivo ou facilitatório. Assim, a informação é reverberada por um certo tempo que depende do número e tipos de associação dos componentes da cadeia. Saída de Sinais Contínuos de Circuitos Neuronais 9 Dois mecanismos podem causar tais efeitos: - Sinais Reverberativos Contínuos (Sistema Nervoso Autônomo) - Descarga Neuronal Intrínseca Contínua (interneurônios da medula espinhal, neurônios do cerebelo) Prof Lucindo Quintans Jr (DFS/UFS) 19 Instabilidade e Estabilidade dos Circuitos Neuronais 9 Circuitos Inibitórios 9 Fadiga Sináptica - Se os estímulos de alta freqüência se prolongarem, a membrana pós-sinaptica apresenta fadiga, resultando na suspensão temporária da transmissão nervosa, devido ao esgotamento do NT e à inativação dos receptores pós-sinapticos.
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