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A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NAS ORGANIZAÇÕES

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LOGÍSTICA E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NAS ORGANIZAÇÕES
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 
2 DESENVOLVIMENTO ………………………………………………………………… 8
	2.1 A LOGÍSTICA E AS NECESSIDADES DO CONSUMIDOR E SUA RELAÇÃO COM A OFERTA E DA DEMANDA........................................………….... 9
 
2.2 TRANSAÇÃO COMERCIAL: DESAFIOS DO E-COMMERCE …….…... 9
2.2.1 SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO E-COMMERCE …...………...… 9
	2.3 LOGÍSTICA NO BRASIL ……….…………………………………………. 9
		2.3.1 PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA LOGÍSTICA NO BRASIL ….... 9
	2.4 DESENVOLVENDO REDE DE FORNECEDORES ………………………9
	2.5 GLOBALIZAÇÃO ……………………………………………………………. 9
		2.5.1 FORÇAS DE MERCADO GLOBAL …………………………...… 9
	2.6 PAPEL ESTRATEGICO NAS OPERAÇOES LOGISTICAS ……...……… 9
 2.6.1 POLITICAS DE ESTOQUE …………………….............……...… 9
3 CONSIDERAÇOES FINAIS ..................................................................................9
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 9
 
 
1 INTRODUÇÃO
 	
		Anteriormente, uma ferramenta utilizada quase que exclusivamente em quesitos bélicos, tornou se atualmente o grande diferencial entre os personagens do mercado internacional. Ao longo de toda a história mundial, a logística se desenvolve como uma efetiva ferramenta de gestão. 
 Dentre os vários processos e ferramentas utilizadas para alcance de seus objetivos a logística destaca se pois envolve planejamento de toda a cadeia produtiva sem esquecer da importância de práticas sustentáveis.
 Na economia mundial integrada, a velocidade das informações e avanços tecnológicos tem forçado as organizações na busca constante por agilidade nos seus processos, a competitividade de mercado resulta em produtos e serviços de melhor qualidade afim de atender o consumidor final e incluem a maximização dos recursos com menor custo possível.
 Para as empresas que independente de sua localização, a armazenagem e distribuição de seus produtos são constantes desafios, principalmente no Brasil em função de sua extensão territorial e precariedade dos sistemas de transportes.
 Logo a redução de custos nos negócios torna-se diferencial estratégico pois conforme literatura estudada a distribuição e transporte encontra se o maior custo de toda cadeia de produção.
 Visando resultados cada vez mais satisfatórios e o pleno atendimento da demanda, as atividades logísticas sofrem transformações e envolvem os mais variados processos, ajustando constantemente as plataformas utilizadas e procedimentos realizados. 
2 DESENVOLVIMENTO
 2.1 A LOGÍSTICA E AS NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES E SUA RELAÇÃO COM A OFERTA E DA DEMANDA:
 Assim como a logística tem seu aperfeiçoamento na busca pelo melhor empenho, o perfil do cliente passa pelo mesmo processo evolutivo, o que obriga os fabricantes, atacadistas e varejistas a adaptarem se de estratégias para atender o novo perfil do cliente final, que podem incluir aspectos individualistas, de tempo e disponibilidade de entrega, além de atenção a questões ambientais e sociais. Dornier 2013.
 Para Ballou (2006), a logística empresarial que conhecemos atualmente tem como objetivo satisfazer e atender as expectativas dos clientes afinal o valor do produto se perde quando o cliente não tem acesso adequado ao mesmo, para tanto é preciso ser eficaz, no âmbito logístico, já que vários fatores como tempo, eficiência de entrega e custos, são imprescindíveis para gerar vantagem competitiva em uma empresa.
 Uma eficiência logística, traz várias vantagens para o consumidor, como por exemplo, a redução de preço, que é um dos grandes objetivos da logística, a otimização dos custos.
 A garantia de segurança das cargas que são entregues ao cliente, é outro fator importante da logística, para atender as necessidades dos clientes, já que a eficiência logística contribui segundo Ballou (2006), para o aumento do nível de serviço das empresas. O cliente e a logística, têm de certo modo uma relação muito próxima, já que o cliente traduz para o fornecedor noções de demanda e a satisfação em relação ao serviço prestado.
 O cliente é um fator muito importante para o planejamento logístico, já que através da demanda e do histórico de produção, é possível ter uma média, do quanto produzir, evitando o desperdício de matéria prima, mão de obra energia, e auxiliando assim na gestão dos recursos materiais de uma empresa Ballou (2006).
 
 2.2 TRANSAÇÃO COMERCIAL: DESAFIOS DO E-COMMERCE
 Conforme Ballou (2006) clientes querem cada vez mais uma resposta rápida e padronizada pois a evolução tecnológica criou um padrão entre os consumidores de expectativa de produtos e serviços disponibilizados com prazos rápidos.
 Tendo em vista tal modalidade a indústria busca adaptar se a este modelo pois dentre um bom gerenciamento do comercio virtual é possível obter vantagens para as organizações.
 Uma definição simples e direta de e-commerce segundo Kotler ( 2012), trata-se de um site para realizar negociações ou simplificar o comércio de bens e serviços pela internet, dentre as vantagens obtidas neste modelo de negócio destacamos o modo previsível de experiências convenientes desde que haja planejamento adequado por parte do gerente, informações personalizadas também são vistas como benefícios além da redução com custos de espaço físico e funcionários.
 Para as organizações atualmente ignorar este tipo de comercio seria negligencia tendo em vista seu amplo crescimento e aceitação do consumidor final e as empresas tendem a adequarem-se aos desejos apresentados, o bom planejamento do sistema logístico é o grande diferencial de vantagem pois este utilizado adequadamente garante maior controle do estoque, informações de transações de venda facilitando assim ao gerente saber mais sobre a necessidade de seu cliente que não fica limitado a sua localidade, podendo mapear sua demanda, porém o maior desafio logístico do e-commerce está em atender de forma eficaz com custos reduzidos.
 2.2.1 SERVIÇOS LOGISTICOS NO E-COMMERCE
 O conceito de resposta rápida destaca-se nos serviços logísticos do e-commerce e tem sido utilizada com objetivo de diferencial competitivo, tal resposta tem como alvo a satisfação da demanda do cliente conforme afirma Dornier (2013), destacando-se a qualidade do relacionamento das partes.
 A utilização de ferramentas para facilitar tal processo garante a gestão do fluxo logístico de maneira direcionada a modificar as entradas em saídas de valor para o cliente, o gestor deve-se atentar a fatores ambientais de negócio pois mudam constantemente.
 Dentre os quais destaca-se o mercado que muda conforme necessidade do cliente, a concorrência cuja tendência em copiar ou inovar é constante, a tecnologia pois suas alterações afetam a logística nas inovações de manufatura melhorando a velocidade e apuração de informações mais precisas no controle de estoque por exemplo do uso do código de barras, e regulamentações governamentais que frequentemente tem obrigado a fabricantes a adequar-se e um exemplo é o de recolher os materiais de embalagem ou seja o fluxo reverso.
 A possibilidade do desenvolvimento de parcerias no e-commerce entre os concorrentes favorece a todos os envolvidos trazendo maior receita de vendas, maior número de fornecedores e clientes auxiliando na maximização da lucratividade e garantindo melhor qualidade de nível de serviço, tais parcerias tendem a possibilitar a continuidade do negócio em momentos de dificuldades.
 
 2.3 LOGÍSTICA NO BRASILA globalização associada como a mudança no cenário econômico nacional, impulsionou a sofisticação e adequação da cadeia logística para atender um mercado em constante transformações.
 Impulsionado pelo plano real e pela redução das alíquotas de importação na década de 1990, adjunto do aumento das exigências dos consumidores, as empresas do Brasil passaram por um profundo processo evolutivo em seus procedimentos logísticos, criando e transformando processos em busca de atender um público que se tornou mais exigente, onde o “preço” passou a não ser o único fator determinante numa compra.
Em consequência da constante modificação das necessidades dos clientes, os avanços da logística no Brasil tiveram enfoque na velocidade, nível de serviço e abrangência do território nacional, entretanto, mesmo havendo consideráveis investimentos e melhorias ao longo de quase três décadas, o cenário atual comprova ainda haver déficit na infraestrutura.
“A cada ano que o Brasil deixa de investir o mínimo necessário para manter a infraestrutura existente, a economia perde R$ 151 bilhões - valor próximo ao déficit primário calculado para o País em 2016”. Calculado pela GO Associados e parte da matéria elaborada por Renée Pereira, repórter e colunista do Jornal Estadão, publicada em 05/06/2016, disponível em http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/infraestrutura-ruim-tira-r-150-bi-do-pais.
Nos últimos vinte anos, o Brasil investiu aproximadamente 2,2% do PIB em infraestrutura, no tempo em que a média mundial é de 3,8%. A China investiu 8,5% e a Índia 4,7%. Em 2015, os investimentos que deixaram de ser feitos no setor logístico do país corresponderam a R$ 23 bilhões a menos em circulação de moeda e R$ 14 bilhões no caixa do governo.
Fonte: Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais, disponível em:
http://www.centrorochas.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1314:pais-e-a-perda-pela-falta-de-infraestrutura&catid=34:politics. Acesso em 25/09/2016.
Observando o cenário brasileiro atual e comparando-o com dos demais países, pode ser concluído que há muito o que ser desenvolvido e implantado, tendo em vista que a crescente demanda internacional carece de procedimentos estruturados e tecnológicos.
“O grande objetivo da logística, no caso brasileiro, é o de equilibrar a matriz de transportes, que é baseada no modal rodoviário e impõe custos mais elevados quando comparados com os de economias desenvolvidas ou em desenvolvimento. Em termos comparativos, há indicadores que posicionam os custos logísticos brasileiros na 65ª posição entre 160 países (Logistic Performance Index – LPI, 2014), bem abaixo de países desenvolvidos (como Alemanha, 1º; Estados Unidos, 9º) ou mesmo de alguns países integrantes dos BRICS (China, 28º; Índia, 54º)”. 
Fonte: Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Biblioteca Digital; Perspectivas do investimento 2015-2018 e panoramas setoriais. Disponível em: 
http://www.bndes.gov.br/bibliotecadigital. Acesso em 24/09/2016.
Quando se trata de investimentos em infraestrutura ferroviária, o país apresenta projetos e perspectivas, no entanto, faltam investidores para alavancarem os projetos atuais liberados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
As projeções são grandiosas, mas o coordenador do Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, afirma que “O maior desafio hoje é a retomada da confiança do investidor, já que o País não tem condições de levar adiante a expansão da infraestrutura e dependerá de capital estrangeiro”.
Para o atendimento do transporte ferroviário no país, os investimentos projetados e obras realizadas até o fim de 2015 estão apresentados nas imagens abaixo:
Fonte: ANTT. Disponível em http://www.planejamento.gov.br/apresentacoes/apresentacoes-2015/ferrovias-pil2015. Página 4.
Acesso em 25/09/2016.
Fonte: ANTT. Disponível em http://www.planejamento.gov.br/apresentacoes/apresentacoes-2015/ferrovias-pil2015. Página 2
Acesso em 25/09/2016.
Segundo HIJJAR, 2004, o modal rodoviário vem a ser mais adequado para o transporte de cargas em distâncias consideradas curtas, ou seja, para trajetos de até 300 quilômetros. Atuaria assim, nas chamadas pontas - do local de origem (nesse caso fazendas produtoras) até os armazéns ou terminais ferroviários ou hidroviários, os quais, então, ficariam responsáveis pelo transporte a longas distâncias, dadas a maior capacidade de carga e a possibilidade de reduzir custos e perdas.
O cenário atual é o oposto do ideal, portanto, a produção prevista de 210 milhões de toneladas para os anos de 2015 e 2016 ¹, prevê que sejam transportadas mais de 140 milhões de toneladas pelas rodovias, 60 milhões pelas ferrovias e apenas 10 milhões pelas hidrovias, correspondentes a 67%, 28% e 5% respectivamente ².
Observando a utilização excessiva do transporte rodoviário da soja no Brasil, é justificado o motivo do custo de escoamento da produção interna ser, em média, 83% e 94% superior, respectivamente, ao dos Estados Unidos e da Argentina ².
Tendo em vista que o uso do modal hidroviário no transporte de cargas representa uma redução nos custos de 44% em relação ao ferroviário e de 84% frente ao rodoviário, Afonso (2006), caso o país não apresente soluções adequadas, elevará substancialmente o valor das commodities, representando enormes prejuízos para o país.
¹ - Fonte: Ministério da Agricultura, publicado em 12/01/2016 13:57. Acesso em 01/10/2016. Disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2016/01/producao-de-graos-passa-de-210-milhoes-de-toneladas-com-destaque-para-a-soja.
² - Fonte: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Acesso em 01/10/2016. Disponível em:
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_15_271020069131.html.
O quadro mostra os investimentos nas rodovias do país.
FONTE: Programa de Investimento em Logística (PIL). Disponível em:
http://www.planejamento.gov.br/apresentacoes/2016/seminarios-carta-capital-1.pdf. Página 5. Acesso em 26/09/2016.
No entanto, os investimentos ainda não são suficientes para suprir toda a demanda gerada pela logística do país, momento em que há a necessidade de investir na ampliação de outros modais, como o hidroviário, mostrado na tabela a seguir.
FONTE: Programa de Investimento em Logística (PIL). Disponível em:
http://www.planejamento.gov.br/apresentacoes/2016/seminarios-carta-capital-1.pdf. Página 8. Acesso em 26/09/2016.
Após queda nos investimentos em infraestrutura, o país apresenta previsões para alavancagem do sistema logístico nacional.
FONTE: O Globo. Publicado em 10/03/2013. Disponível em:
http://oglobo.globo.com/economia/investimentos-em-infraestrutura-cairam-43-bilhoes-em-2012-7800749. Acesso em 25/09/2016.
FONTE: Programa de Investimento em Logística (PIL). Disponível em:
http://www.planejamento.gov.br/apresentacoes/2016/seminarios-carta-capital-1.pdf. Página 20. Acesso em 26/09/2016.
É de substancial importância para a economia brasileira, que os recursos reservados para adequar a infraestrutura em logística, sejam devidamente aplicados, tendo em vista suprir a demanda e, consequentemente, trazer benefícios à toda uma nação.
2.3.1 PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA LOGÍSTICA NO BRASIL 
 
 No Brasil ainda há muito a se desenvolver principalmente no modal de transporte conforme descrito anteriormente mas pode-se destacar a evolução do e-commerce como tendência a ser melhor desenvolvida através da redução do tempo de entrega tendo em vista as dimensões territoriais do país, são desafios para ampliar e melhorar a logística a redução de tarifas e fretes caros, capacitação de mão de obra especializada e problemas de mobilidade urbana.
 A entrega agendada também é uma tendência e ampliação dos meios de entrega, uso de cadeias de suprimentos interligadas por meio tecnológicos facilitam o controle de entradas e saídas de mercadorias inibindo fraudes, furtos e possíveis problemasenfrentados além de prever demandas por meios qualitativos e históricos possibilitando a previsão de médio e longo prazo, não descartando previsões de curto prazo pois a tendência de estoque mínimo garante maior controle.
 Segundo Bowersox (2014), o transporte intermodal visa obter benefício econômico por fornecer um sistema integrado de baixo custo, a utilização de mais de um meio de transporte para entrega também pode ser uma tendência logística aplicada no Brasil em função de suas características geográficas. 
	2.4 DESENVOLVENDO REDE DE FORNECEDORES 
 A terceirização é uma forte tendência e as empresas tendem a grande aceitação pois reduz-se o custo, tornando-se uma atividade estratégica, Dornier (2013) afirma que além de aspectos financeiros as organizações devem focar em aspectos mais subjetivos da terceirização pois afeta a funcionalidade.
 Dentre as justificativas de razoes estratégicas para a terceirização encontra-se a melhora no foco do negócio, obtenção de acesso a capacidade de níveis mundiais, rapidez nos benefícios de reengenharia, compartilhamento de riscos e liberação de recursos para outros fins; nas razoes tácticas além de redução de custos com operação citam-se melhorar a gestão de funções difíceis, compensar falta de recursos internos, gerar entrada de capital e disponibilizar fundos de capital. Dornier ( 2013).
 Ainda conforme autor a terceirização cria uma estrutura piramidal entre os fornecedores agrupando-os em camadas hierárquicas, fragilizando a relação entre fornecedor e fabricante o que é fundamental para que haja aumento de agração de valor ao longo da cadeia de suprimentos.
 Os bons relacionamentos de fornecedor e fabricante tendem a ser consideravelmente positivos e as organizações investem recursos consideráveis neste relacionamento, afim de eliminar elementos que afetam esta relação pois resulta de forma positiva para ambos.
 Bowersox 2014, destaca que o desenvolvimento desta relação gera confiança e credibilidade melhorando o compartilhamento de informações, diminuição do risco pois age em parceria, estando sempre prontos a tender e identificar de forma rápida as tendências do mercado.
 
 
	2.5 GLOBALIZAÇÃO
 
 Atualmente toda organização precisa atentar-se a estratégias internacionais dentro da cadeia de suprimentos, sendo um grande desafio, não ter tal táctica é vista como desvantagem pois limita o crescimento ao mercado local além de encontrar dificuldade em responder clientes que operam de forma globalizada. Bowersox 2014. 
 
 
		2.5.1 FORÇAS DE MERCADO GLOBAL
 Apesar do aumento do custo e a complexidade da logística a globalização gera receita apesar de interferências governamentais o desenvolvimento mundial impulsiona e facilita as operações logísticas internacionais, a localização no exterior requer maior planejamento estratégico e maior integração da cadeia.
 A gerencia de logística segundo Bowersox 2014 tende a considerar diferenças em operações domesticas e internacionais respectivamente: estrutura do ciclo de atividades pois aumentam os dias de transito do mesmo, possibilidades de atrasos em função de fiscalizações alfandegarias, fuso horários, dentre outras; o transporte ou a verificação do modal que melhor lhe atende considerando seu custo como uma única movimentação de frete mesmo incluindo modais múltiplos; considerações operacionais são o apoio as cadeias de suprimentos globais adequando-se a normas internacionais e ao idioma utilizado; integração de sistemas de informação representa um importante investimento de capital e uso de ferramentas para controle e interação das transações como sistema ERP por exemplo, maximização do uso de ativos de manufatura atendendo ao mesmo tempo os requisitos de exigência do cliente; alianças são essenciais no comercio internacional pois oferecem acesso ao mercado e a especialização além de reduzir o risco de uma operação internacional.
 A globalização é uma fronteira que exige maior interação da cadeia de suprimentos e ainda que exista um impulso para adentrar neste mercado existem barreiras a serem vencidas como aspectos importantes como distancia, regulamentações legais, diversificações de leis trabalhistas, adaptação as variações de demanda, mas o grande desafio é posicionar-se na busca por vantagem e desenvolvimento tecnológico.
 Tal tendência é geral na economia mundial e uma estratégia organizacional para fabricar em qualquer lugar do globo onde estiverem disponíveis matérias-primas e mão de obra de menor custo, cabendo a logística o papel principal neste âmbito. Ballou (2006).
 2.6 PAPEL ESTRATEGICO NAS OPERAÇOES LOGISTICAS
 
 Manter uma estratégia coerente com o mercado é um desafio para as organizações, pois a mesma trata de criação de valor para o cliente e fornecedor da empresa, tal valor pode ser mensurados em tempo e lugar e quando essa medida é consideravelmente baixa torna-se questionável a existência da organização. Ballou (2006).
 Segundo Bowersox (2014), o grande desafio da gestão integrada é redirecionar o enfoque funcional em esforço nas realizações de processo, busca identificar e alcançar o equilíbrio do transcurso, desmistificando dessa forma o conceito de que empresas não podem ter um comportamento colaborativo entre si, baseando-se a extensão empresarial entre dois paradigmas que são o compartilhamento de informações e a especialização de processos.
 As colaborações dentro da cadeia produtiva podem ser vistas como importantes e vantajosas mas vale salientar que nem todos estão de acordo com essa ideia tornando se um desafio para a logística atual. 
 Para empresas a busca pelo diferencial de oferta de produtos é determinante afim de manter-se competitiva, logo os resultados das tomadas de decisão em relação ao processo da cadeia de suprimentos proporcionam diferença nos níveis de serviço sendo considerado uma boa gestão pois proporciona entrada em novos mercados. Ballou (2006)
 A criação de estratégia coorporativa é outro diferencial e inicia-se pela definição dos objetivos organizacionais onde metas são estipuladas em relação a lucratividade, retorno de investimento, participação de mercado ou crescimento; a visão também é um provável método não convencional a ser levado em consideração sempre avaliando pontos fortes e fracos, as necessidades, metas e perspectivas de cada um, respectivamente clientes, fornecedores, concorrentes e a empresa em si. Ballou (2006)
 
 Os custos logísticos são objetos de estudos de longos períodos tanto para a economia quanto para as empresas, pois estimativas são resultantes destes níveis para preferencias, Ballou cita os custos logísticos como os de maior valor para as empresas, a redução destes leva ao repasse de valor para o cliente e aos empresários, por mais que a mão de obra e ou matéria primas podem ter redução de custos os de logística tendem a aumentar.
 2.6.1 POLÍTICAS DE ESTOQUE 
 Estoques são conforme Ballou (2006), acumulações de matéria prima, suprimentos, componentes, material acabado acumulados em armazéns, pátios e têm um elevado custo de manutenção, logo administrar o nível de estoque é economicamente sensato. 
 Cada empresa tem motivos próprios para manter algum nível de estoque mínimo dentre as razoes encontra-se o atendimento imediato a necessidade do cliente, peças de reposição para produtos fora de linha, embora incida custos com manutenção o estoque tem a possibilidade de redução de custos operacional proporcionando economia.
 Alguns gestores argumentam que gerenciar é mais fácil com estoque de segurança pois este visa equilibrar a disponibilidade do produto, diferindo se com argumentos positivos e negativos, e com filosofias como a just in time por exemplo.
 O processo de estocagemsão atividades suplementares do profissional de logística e assumem importância pois influenciam diretamente no tempo de processamento de pedidos.
 
3 CONSIDERAÇOES FINAIS
O ponto central da logística encontrado na literatura é o diferencial para obtenção de vantagem competitiva, onde as empresas que destacam se pela melhor competência logística obtém resultados positivos com redução de custos e satisfação do cliente, isso incluem o bom relacionamento com fornecedores que tende a gerar benefícios no ambiente operacional.
 Atualmente o fator limitador no meio operacional é o econômico e não o tecnológico, tendo em vista o avanço continuo em que este se encontra e cabe ao gestor a tomada de decisão uma vez que nem sempre é viável investimento financeiro para aumento de tecnologia, pois isso vai depender da adequação que a organização necessita para atender suas metas estabelecidas previamente, porem palavras como flexibilidade são fundamentais para o bom resultado uma vez que a globalização obriga as organizações a adequar-se as necessidades de sua demanda constantemente mutável.
 Além disso a economia mundial integrada tem direcionamento sustentável devido a escassez de recursos naturais o que proporciona um emprenho na maximização dos recursos evitando o desperdício ao máximo. 
 Como tendência e principais desafios da logística destaca-se os indicadores de custo, a qualidade, a velocidade dos serviços, confiabilidade da entrega e a flexibilidade de produtos e nas operações logísticas.
Referencias
AFONSO, H. C. A. da G. Análise dos custos de transporte da soja brasileira. 2006. Tese de Mestrado (Engenharia de Transportes) - Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro. 138p.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BOWERSOX, Donald J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. xvi, 455 p.
DORNIER, Philippe-Pierre et al. Logística e operações globais: texto e casos. São Paulo: Atlas, 2000. 721 p.
HIJJAR, M. F. Logística, soja e comércio internacional. Centro de Estudo em Logística. COPPEAD, UFRJ, Rio de Janeiro, 2004. 
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012.

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