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Universidade da Região da Campanha Curso de Medicina Veterinária Acadêmicas: Andressa Murari, Beatriz Silva, Bruna Meneghel, Cláudia Pillar, Crisiane Balbé, Janara Paz, Joice Fagundes e Mariane Antunes. 2018 Práticas Laboratoriais Biossegurança - Laboratório de Microbiologia ROTEIRO O que é biossegurança? Tipos de risco; Avaliação de riscos; Classificação de microrganismos infecciosos por grupo de risco; Barreiras primarias; Barreiras secundarias; Níveis de biossegurança; Manuseio, controle e descarte de resíduos; Esterilização; Objetivos do manual de segurança e boas práticas de laboratório; Conclusão; Referências. BIOSSEGURANÇA É um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. A responsabilidade do Médico Veterinário não é diferente da responsabilidade de qualquer outro profissional de saúde. A implantação de medidas de biossegurança na medicina veterinária visa realizar um diagnóstico dos possíveis riscos encontrados nos diferentes ambientes, apresentado as formas de reconhecê-los e evitá-los. Um programa de biossegurança torna-se eficiente, na prática diária, quando está embasado em documentos científicos, normativos e legislações pertinentes, visando à interdisciplinaridade, ações educativas e aplicação de conhecimentos que possam influenciar nos hábitos, comportamentos e sentimentos, no desenvolvimento das atividades. TIPOS DE RISCO Riscos de Acidentes; Riscos Ergonômicos; Riscos Físicos; Riscos Químicos; Riscos Biológicos. Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78 AVALIAÇAO DE RISCO A avaliação de riscos é o ponto mais importante quando se trata de segurança biológica. Trata-se de um dos instrumentos disponíveis mais úteis para avaliar os riscos microbiológicos em laboratórios; A relação de agentes biológicos de acordo com o grupo de risco consta da publicação do Ministério da Saúde Classificação de Risco dos Agentes Biológicos de 2006; A simples referência a um grupo de risco, no entanto, é insuficiente para realizar uma avaliação de riscos. CLASSIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS INFECCIOSOS POR GRUPO DE RISCO Classe de Risco I - São agentes biológicos que representam baixo risco para o indivíduo e para a comunidade; Classe de risco II - São agentes biológicos que apresentam risco moderado para o individuo e risco limitado para a comunidade; Classe de risco III - São agentes biológicos que apresentam risco individual elevado e risco comunitário baixo; Classe de risco IV - São agentes biológicos que apresentam elevado risco individual e comunitário. BARREIRAS PRIMÁRIAS A contenção primária é proporcionada por uma boa técnica de microbiologia e pelo uso de equipamentos de segurança adequados. A imunização da equipe também faz parte da contenção primária. EPI – Avental, óculos, mascara, respirador, gorro, pro-pé e luvas; EPC – Chuveiros de emergência, lava-olhos, extintor de incêndio e CSB; BPLs; Vacinas. BARREIRAS SECUNDÁRIAS A contenção secundária diz respeito ao planejamento e a construção das instalações do laboratório, de forma a contribuir para a proteção da equipe de trabalho, das pessoas que se encontram fora do laboratório e da comunidade e meio ambiente contra agentes infecciosos que podem ser liberados acidentalmente do laboratório. Incluem o projeto de construção e desenho das instalações. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA A contenção secundária diz respeito ao planejamento e a construção das instalações do laboratório, de forma a contribuir para a proteção da equipe de trabalho, das pessoas que se encontram fora do laboratório e da comunidade e meio ambiente contra agentes infecciosos que podem ser liberados acidentalmente do laboratório. Incluem o projeto de construção e desenho das instalações. MANUSEIO, CONTROLE E DESCARTE DE RESÍDUOS GRUPO A – Potencialmente infectantes: Resíduos com possível presença de Agentes biológicos que podem apresentar risco de contaminação ao homem e ao ambiente. GRUPO B – Resíduos Químicos: Resíduos com substancias químicas com potencial risco a saúde pública ou ao meio ambiente. GRUPO C – Resíduos Radiativos: Rejeitos radioativos ou quaisquer materiais que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de inspeção especificados nas normas da comissão nacional de energia nuclear. GRUPO D – Resíduos comuns recicláveis e não recicláveis: Resíduos com característica domiciliar que não apresentem riscos biológicos, químicos ou radiológicos a saúde ou ao meio ambiente devendo ser diferenciados em orgânicos e seletivos. GRUPO E – Perfurocortantes: Materiais perfurocortantes ou escarificantes. ESTERILIZAÇAO A vidraria deve ser autoclavada a 120°C por 20 minutos e postas para secar em estufa. A vidraria com tampa de poliestireno não deve ser submetida a temperatura acima de 50°C no forno; As laminas e lamínulas devem ser colocadas em vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com solução de hipoclorito a 1%. Após o trabalho, colocar as laminas e lamínulas em vasilhames separados; Câmara e lamínula de Neubauer e Homogeneizados de vidro; Tampas pretas de poliestireno imergir no formol a 10% ou glutaraldeído a 2% por um mínimo de 24 horas ou 2 horas respectivamente. OBJETIVOS DO MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO Fornecer um guia geral e regras básicas consideradas mínimas para o funcionamento seguro dos laboratórios, de aulas práticas e de rotina laboratorial; Proteger os técnicos, alunos e professores de riscos e acidentes de laboratório; Fornecer um padrão de boas práticas de segurança dos laboratórios; Transmitir aos acadêmicos das disciplinas que envolvem os laboratórios a importância e responsabilidade com a segurança pessoal e do encaminhamento de resíduos e produtos que podem vir a comprometer o meio ambiente. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS Disponível em: Manual de segurança e boas praticas de laboratório (BPL); Acesso em 21/03/2018; às 09:00h. OBRIGADA
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