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INSTRUMENTAÇÃO Aula 4 Vazão

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INSTRUMENTOS DE VAZÃO
A medição de vazão inclui, no seu sentido mais amplo, a 
determinação da quantidade de líquidos, gases e sólidos que passa 
por um local específico na unidade de tempo; podem também ser 
incluídos os instrumentos que indicam a quantidade total 
movimentada, num intervalo de tempo.
A quantidade total movimentada pode ser medida em unidades de 
volume (litros, mm3, cm3, m3, galões, pés cúbicos) ou em unidades 
de massa (g, kg, toneladas, libras). 
A vazão instantânea é dada por uma dessas unidades, dividida por 
uma unidade de tempo (litros/min, m3/hora, galões/min). 
INSTRUMENTOS DE VAZÃO
No caso de gases e vapores, a vazão instantânea pode ser expressa 
em kg/h ou em m3/h.
Quando se mede a vazão em unidades de volume, devem ser 
especificadas as “condições base” consideradas. 
Assim, no caso de líquidos, é importante indicar que a vazão se 
considera “nas condições de operação”, ou a 0°C, 20°C, ou a outra 
temperatura qualquer.
Na medição de gases, é comum indicar a vazão em Nm3/h (metros 
cúbicos normais por hora, à temperatura de 0°C e à pressão 
atmosférica) ou em SCFM (pés cúbicos standard por minuto à 
temperatura 60°F e 14,696 PSIA de pressão atmosférica).
Unidades
1 m3 = 1.000 litros 
1 galão (americano) = 3,785 litros
1 pé cúbico = 0,0283168 m3
1 libra = 0,4536kg
As medições de vazão podem ser feitas de duas formas:
Por quantidade – Utilizando medidores de massa, como 
balanças;
Por volume – Chamados medidores volumétricos.
Chave de Fluxo ou Fluxostato
A chave de fluxo é um instrumento que atua na detecção da
vazão em determinados pontos de medição, em uma escala que
varia de 0 a 100%.
Pode desligar ou ligar uma bomba, acionar uma segunda bomba
para aumentar a vazão, desligar ou ligar resistência de
aquecimento, caldeira, indicar a necessidade de desligar trocador
de calor, digestor ou reator, etc.
Chave de Fluxo ou Fluxostato
A principal função da chave é o envio de um sinal de continuidade
ou descontinuidade para o sistema de controle utilizado nos
processos industriais. Este sinal é executado na saída da chave de
fluxo, em uma peça conectada eletricamente no circuito de
malha que corresponde ao processo. Elas contêm sensor e
circuito de saída.
O sensor informa ao circuito de saída a condição atual de fluxo e
vazão no ponto de controle, enquanto que o circuito de saída
informa a condição de fluxo no momento.
O tipo mais utilizado de chave de fluxo é a chave acionada por
palheta.
Medição de vazão por pressão diferencial
A pressão diferencial é produzida por vários tipos de elementos primários,
colocados nas tubulações de forma tal que o fluido passe através deles.
A sua função é aumentar a
velocidade do fluido,
diminuindo a área da seção em
um pequeno comprimento
para haver uma queda de
pressão.
A vazão pode então ser medida
a partir desta queda.
Medição de vazão por pressão diferencial
Uma vantagem primordial dos medidores de vazão por pressão diferencial é
que eles podem ser aplicados a uma grande variedade de medições,
envolvendo a maioria dos gases e líquidos, inclusive fluidos com sólidos em
suspensão, bem como fluidos viscosos, em uma faixa de temperatura e pressão
bastante ampla.
Um inconveniente deste tipo de medidor é a perda de carga que ele causa ao
processo, sendo a placa de orifício o dispositivo que provoca a maior perda de
carga irrecuperável.
Placa de orifício
Dos muitos dispositivos inseridos numa tubulação para se criar uma pressão
diferencial, o mais simples e mais comumente empregado é o da placa de
orifício, conforme abaixo:
Consiste em uma placa precisamente
perfurada, a qual é instalada
perpendicularmente ao eixo da tubulação.
É essencial que as bordas do orifício estejam
sempre perfeitas, porque se ficarem
imprecisas ou corroídas pelo fluido, a
precisão da medição será comprometida.
Costumeiramente, essas bordas são
fabricadas com aço inox, monel, latão etc.,
dependendo do fluido.
Tipos de Orifício
Orifício Concêntrico
Utilizado para líquidos, gases e vapor que não contenham sólidos em suspensão.
Orifício Excêntrico
Utilizado quando tivermos fluido com sólidos em suspensão, os quais possam 
ser retidos e acumulados na base da placa, sendo o orifício posicionado na parte 
de baixo do tubo.
Orifício Segmentado
É destinada a uso em
fluidos laminados e com
alta percentagem de sólidos
em suspensão, por ter a
abertura para passagem de
fluido, disposta em forma
de segmento de círculo.
Exemplo de Folha de Dados 
para Placas de Orifício
Tubo Venturi
O tubo Venturi, combina, dentro de uma unidade simples, uma curta
garganta estreitada entre duas seções cônicas.
É usualmente instalado entre dois flanges, numa tubulação, sendo seu
propósito acelerar o fluido e temporariamente baixar sua pressão estática.
Tubo Venturi
A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante eficiente, como
ilustrado abaixo.
Seu uso é recomendado quando se deseja um maior restabelecimento de
pressão e quando o fluido medido carrega sólidos em suspensão.
O Venturi produz um diferencial menor que uma placa de orifício para uma
mesma vazão e diâmetro igual à sua garganta.
Equações para o Cálculo da Vazão
Escoamento com estrangulamento
A equação de Bernoulli aplicada ao escoamento ideal, 
entre os pontos 1 e 2 da figura, resulta na equação seguinte:
onde o primeiro termo representa a energia cinética, o segundo a energia 
de pressão, proveniente do trabalho de escoamento, enquanto o terceiro 
termo representa a energia potencial. Idênticas parcelas existem do lado 
direito, para o ponto 2.
Esta igualdade significa que a soma das três parcelas é uma constante ao 
longo de uma linha de corrente, não havendo perdas por atrito. 
Para o escoamento na posição horizontal, não há variação de energia 
potencial, sendo z1 = z2. Usando a equação da conservação da massa 
entre as seções 1 e 2, para o escoamento incompressível, tem-se que:
Sendo A a área da seção transversal e β a razão entre os diâmetros do 
medidor e da tubulação, β = D2/D1 (ou d/D, conforme a notação), 
pode-se isolar uma das velocidades na equação (1), 
obtendo-se a equação seguinte:
A vazão pode ser então obtida, multiplicando-se esta velocidade pela 
respectiva área.
A vazão no caso é uma vazão ideal, pois foi obtida através da equação 
de Bernoulli, para o escoamento ideal.
Rotâmetros
São medidores de vazão por área variável, nos quais um flutuador varia sua
posição dentro de um tubo cônico, proporcionalmente à vazão do fluido.
O Rotâmetro é formado por duas partes:
Um tubo de vidro de formato
cônico, o qual é colocado
verticalmente na tubulação
em que passará o fluido a ser
medido.
A extremidade maior do tubo
cônico fica voltada para cima.
No interior do tubo cônico, um
flutuador que se moverá
verticalmente em função da
vazão medida.
Funcionamento dos Rotâmetros
O fluido passa através do tubo da base para o topo.
Quando não há vazão, o flutuador permanece na base do tubo, e seu
diâmetro maior é em geral selecionado de tal maneira que bloqueie a
pequena extremidade do tubo, quase que completamente.
Quando a vazão começa e o fluido atinge o flutuador, o empuxo torna o
flutuador mais leve; porém, como o flutuador tem uma densidade maior
que a do fluido, o empuxo não é suficiente para levantar o flutuador.
A área de passagem oferece resistência à vazão, e a queda de pressão do
fluido começa a aumentar.
Funcionamento dos Rotâmetros
Quando a pressão diferencial, somada ao efeito de empuxo do líquido,
excede a pressão devido ao peso do flutuador, então ele sobe e flutua na
corrente.
Com o movimento ascendente do flutuador em direção à parte mais larga
do tubo, a área anular entre a parede do tubo de vidro e a periferia do
flutuador aumenta.Como a área aumenta, o diferencial de pressão devido ao flutuador
decresce.
O flutuador ficará em equilíbrio dinâmico quando a pressão diferencial
através do flutuador, somada ao efeito do empuxo, contrabalançar o seu
peso.
Qualquer aumento na vazão movimenta o flutuador para a parte superior
do tubo de vidro, e a diminuição causa uma queda a um nível.
Medidor eletromagnético de vazão
Numa tubulação é aplicado um campo magnético no sentido transversal, ou seja, 
perpendicular ao sentido do fluxo.
Dois eletrodos são introduzidos também
perpendicularmente ao campo magnético e à
direção de fluxo.
O fluido se movimenta portanto 
perpendicularmente ao campo magnético. 
Sendo condutor de eletricidade, e estando se 
movendo em relação ao campo magnético, 
consequentemente é gerado um campo 
elétrico perpendicular a ambos, que pode ser 
detectado pelos eletrodos na forma de tensão.
Medidor eletromagnético de vazão
Ou seja, uma porção do fluido se comporta como um condutor, que,
cortando o campo magnético, recebe uma tensão induzida, conforme a
lei de Faraday-Lenz.
E=kBDv
A amplitude da tensão induzida E é
diretamente proporcional à velocidade v, do
comprimento do condutor D e à magnitude
do campo magnético B.
Bobinas para geração do campo magnético
são colocadas nos lados opostos da
tubulação.
Consequentemente, a tensão gerada e
medida sobre os eletrodos é proporcional à
velocidade do fluido, e portanto
proporcional à sua vazão.
O medidor eletromagnético de vazão é seguramente um dos mais flexíveis e
universais dentre os métodos de medição de vazão.
Sua perda de carga é equivalente à de um trecho reto de tubulação, já que
não possui qualquer obstrução.
É virtualmente insensível à densidade e à viscosidade do fluido de medição.
Os medidores magnéticos são ideais para medições de produtos químicos,
altamente corrosivos, fluidos com sólidos em suspensão, lama, água e polpa
de papel. Sua aplicação estende-se desde saneamento até indústrias
químicas, papel e celulose, mineração e indústrias alimentícias.
A única restrição, em princípio, é que o fluido tem que ser eletricamente
condutivo. Apresenta ainda como limitação o fato de fluidos com
propriedades magnéticas adicionarem certo erro de medição.
Os materiais de fabricação do revestimento do tubo são, em geral, o
Teflon, o Poliuretano ou Neoprene, e devem ser escolhidos em função
da agressividade e temperatura do fluido.
Os eletrodos podem ser em aço inoxidável, hasteloy, tântalo, platina ou
outros.
Um terceiro eletrodo ou anel de aterramento pode ser necessário
principalmente para fluidos de baixa condutividade, e é feito do mesmo
material dos eletrodos sensores.
O diâmetro do medidor, em geral é o mesmo da tubulação.
Entretanto, há que se respeitar os limites de velocidade do líquido,
normalmente entre 0,6 e 6 m/s, o que pode resultar em diâmetro
diferente do diâmetro da tubulação.
O circuito eletrônico pode ou não estar solidário ao tubo medidor.
A sua função é produzir e controlar a corrente responsável pela
formação do campo magnético, e processar o sinal de tensão dos
eletrodos, convertendo-o num sinal padronizado de 4-20 mA.
No aspecto de manutenção, cuidado especial deve ser tomado na
limpeza dos eletrodos e do tubo isolante, retirando-se incrustações.
A calibração do instrumento deve ser feita em laboratório devidamente
equipado.
Uma aplicação típica dos medidores magnéticos é em polpa de minério
e efluentes em geral.
Medidor tipo turbina
O medidor tipo turbina consiste numa hélice inserida na direção do fluxo,
que gira em velocidade angular proporcional à velocidade do fluido, e
portanto à vazão.
Um sensor de proximidade ou
magnético é localizado na parte
externa, e emite um pulso cada vez
que a "pá" da turbina se move sob seu
alcance.
À medida que cada lâmina passa
diante da bobina e do ímã, ocorre uma
variação da relutância do circuito
magnético e no fluxo magnético total a
que está submetida a bobina.
Verifica-se então a indução de um ciclo
de tensão alternada.
Medidor tipo turbina
A frequência dos pulsos gerados desta maneira é proporcional à velocidade
do fluido, podendo a vazão ser determinada pela medição/totalização de
pulsos.
O sinal de frequência gerado pelo sensor é convertido em 4-20 mA para
transmissão à distância por circuitos eletrônicos.
É um medidor 
extremamente 
preciso e repetitivo, 
porém,
é frágil e sensível, 
devido às suas peças 
móveis.
Medidor tipo turbina
A sua utilização é mais adequada a laboratórios.
Na área industrial cuidados especiais devem ser tomados, principalmente
quando há purga ou limpeza da tubulação com vapor ou gás em alta
pressão.
Sua aplicação é boa em líquidos e gases, mas não em vapor, devido à sua
abrasividade.
Medidor tipo turbina
Outra desvantagem é o seu custo e sua inadequação a fluidos muito 
viscosos.
A calibração da turbina deve ser feita em laboratório devidamente 
equipado, e consiste na determinação do seu fator K, que expressa a 
relação entre a frequência e a vazão ou velocidade. 
Esse fator é dado em pulsos por unidade de volume.
Medidor tipo Coriolis
Este medidor de vazão utiliza um fenômeno físico que envolve a inércia e a
aceleração centrípeta.
A vazão de uma tubulação é dividida em duas por dois tubos paralelos que
possuem a forma de um "U", e ao fim desses tubos, a vazão volta ser
conduzida por um único tubo.
Próximo da parte inferior de cada "U" existem eletroímãs que fazem os dois
tubos oscilarem em suas frequências naturais de vibração e cuja amplitude
não ultrapassa alguns milímetros.
Medidor tipo Coriolis
Com o passar do fluido pelos tubos, em função dessa oscilação, surge uma
torção nos tubos, cuja defasagem permite a medição da vazão mássica.
Essa defasagem é medida por sensores magnéticos instalados nas partes
retas dos tubos em "U".
Este tipo de medidor poder ser utilizado para medições de fluxos de
líquidos e gases, com ou sem, sólidos em suspensão.

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