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Trabalho anatomia sistema digestorio

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS
CURSO DE FARMÁCIA (GENERALISTA)
DISCIPLINA: ANATOMIA
Joandra Maísa
Sistema Digestório: Doenças relacionadas e os fármacos utilizados para a prevenção e como eles atuam no organismo.
 
 
Campina Grande 
Novembro – 2012
Joandra Maísa Da Silva Leite
Sistema Digestório: Doenças relacionadas e os fármacos utilizados para a prevenção e como eles atuam no organismo.
Trabalho de pesquisa apresentado UEPB – Universidade Estadual De Campina Grande, com ênfase na nota do 2° estágio, da matéria de Anatomia da professora Dr. Denise. 
Campina Grande
Novembro – 2012
Sumário
Introdução
Para que o organismo se mantenha vivo e funcionante é necessário que ele receba um suprimento constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos ingeridos pelo animal precisam ser tornados solúveis e sofrer modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto cosistindo a digestão. Os orgãos que no conjunto, compreendem o sistema digestivo. Assim, suas funções são as de preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos, eliminados sob a forma de fezes.
O sistema divide-se em: canal alimentar (boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos e reto) e glândulas anexas (salivares, fígado e pâncreas). Seus órgãos abdominais são revestidos pelo peritônio (parietal e visceral).
Boca e Cavidade bucal
A boca ocupa a porção mais inferior da face estando dividida em vestíbulo e cavidade bucal propriamente dita. O vestíbulo está limitado anteriormente pelos lábios, lateralmente pelas bochechas e póstero-medialmente pelos dentes e gengivas. Os lábios estão separados pela rima oral e unidos nas extremidades pelas comissuras labiais.
A cavidade bucal está limitada antero-lateralmente pelas arcadas dentárias, superiormente pelo palato duro, inferiormente pelo soalho da boca e posteriormente pelo palato mole que é fibro-muscular.
Palato
O teto da cavidade bucal está constituido pelo palato e neste reconhecemos o palato duro, anterior ósseo, e o palato mole, posterior muscular. O palato separa a cavidade nasal da cavidade bucal. Do palato mole, no plano mediano projeta-se uma saliência cônica, a úvula, e lateralmente, duas pregas denominadas arco palatoglosso (a mais anterior) e arco palatofaríngico (a mais posterior)
Lingua
A língua forma o assoalho da boca e é composta de feixes entrelaçados de músculos intrínsecos esqueléticos cobertos por uma membrana mucosa, sendo muito móvel, servindo para movimentar o alimento para a deglutição e fala. A membrana mucosa que cobre o dorso da língua é modificada pela presença de pequenas projeções chamadas papilas. Basicamente, existem três tipos de papilas:
Papilas filiformes: pequenos cones distribuídos com forma de V em toda superfície da língua;
Papilas fungiformes: formações achatadas em forma de cogumelo situadas entre as papilas filiformes;
Papilas valadas: forma um V invertido para trás no fundo da língua.
Dentes
Os dentes auxiliam o sistema digestório cortando, perfurando, triturando e dilacerando os alimentos para sua posterior digestão. Cada dente se sobressai através dos alvéolos localizados no osso da maxila e na mandíbula. A gengiva recobre esses alvéolos ajudando, também na proteção e fixação dos dentes.
Em cada dentedistinguem-se três partes: a coroa, porção visível do dente, a raiz, porção do dente inclusa no alvéolo dentário, e o colo, porção estreitada entre a coroa e a raiz. 
O indivíduo adulto possui 32 dentes: 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares. A Figura 7.5 mostra as características morfológicas dos grupos dentais.
incisivos (I): são dentes que têm a coroa em forma de “pá” com a função de incidir ou cortar os alimentos.
caninos (c): são dentes que têm a coroa em forma de “pontade-lança” com a função de rasgar os alimentos.
pré-molares (PM): são dentes cuja coroa em forma de mesa antecede os molares com a função de triturar os alimentos.
molares (M): são dentes cuja coroa em forma de mesa ou de “pedra-de-moinho” (mó) com a função de macerar os alimentos.
Glândulas salivares
São considerados anexos do siatema digestivo. Responsáveis pela secreção de saliva, no sistema digestório só se interessam as glâdulas extraparientais que são: parótidas, submandibulares, e sublinguais.
Glândula Parótida: situada lateralmente na face e anterior ao palvilhão do ouvido externo. Seu canal excretor o ducto parotídico, abre-se no vestibulo da boca, ao nível do 2° molar superior.
Glândula submandibular: localiza-se anteriormente à parte mais inferior da parótida , protegida pelo corpo da mandíbula. O ductor submandibular abre-se, no assoalho da boca, abaixo da língua próximo ao plan mediano.
Glândula sublingual: é a menor das três, situando-se lateral e inferior a língua. Sua secreção é lançada na cavidade bucal, na porção mais anterior da língua.
Faringe
É um orgão muscular em forma de funil que constitui uma passagem com aproximadamente 13 cm e conecta as cavidades oral e nasal com o esôfago e a laringe. A faringe tem funçoes digestivas e respiratórias. A faringe se localiza posteriormente as fossas nasais, boca e laringe, dividindo-se em três porções: Naso-faringe – onde identificaremos: óstio faríngeo da tuba auditiva, tórus tubário, pregas: salpingo-nasal, salpingo-palatina e salpingo-faríngea, tonsilas faríngeas, recesso faríngeo e suas comunicações: com as fossas nasais através das coanas, com a oro-faringe pelo istmo faríngeo e com a orelha média por meio da tuba auditiva. No Oro-faringe - encontramos: arco palatoglosso, arco palato-faríngeo, fossa tonsilar, tonsila palatina, pregas glosso-epiglóticas mediana e laterais e as valéculas glosso-epiglóticas. Comunica-se com a cavidade bucal através do istmo das fauces e inferiormente com a laringo-faringe. Na Laringo-faringe - identificamos os recessos piriformes. A laringo-faringe comunica-se com a laringe através do ádito e inferiormente vai se comunicar com o esôfago.
 A musculatura da faringe é estrida. Na deglutição, o palato mole é elevado, bloqueando a continuidade entre a parte nasal da faringe e o restante deste tubo muscular. Deste modo o alimento é impedido de passar à nasofaringe e eventualmente, de penetrar na cavidade nasal. Por outro lado a cartilagem epiglótica fecha o ádito da laringe, evitando que o alimento penetre no tracto respiratório.
Esôfago
O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriomente à traquéia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento.
A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o estômago.  As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago leva 4-8 segundos ; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo.  Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago causa azia (ou pirose). A sensação de queimação é um resultado da alta acidez do conteúdo estomacal.  O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter esofágico inferior (localizado na parte superior do esôfago) não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir para a parte inferior do esôfago. 
O esôfago é formado por três porções: 
Porção Cervical: porção que está em contato íntimo com a traquéia.;
Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traquéia e a coluna vertebral);
Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica. 
	
Abdome:generalidades
Os órgãos descritos anteriormente, com exceção da porção mais caudal do esôfago, estão situados na cabeça, pescoço e tórax. O restante do canal alimentar localiza-se no abdome.
Diafragma
O abdome está separado do tórax, internamente, por um septo muscular, o diafragma, disposto em cúpula de concavidade inferior, o diafragma apresenta uma parte tendínea, o centro tendíneo, e outra carnosa, periférica, que se prende ás 6 últimas costelas, extremidade caudal do esterno e à coluna vertebral. A aorta, a veia cava inferior e o esôfago atravessam o diafragma passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e hiato esofágico, respectivamente.
 
Peritônio 
No sistema respiratório vimos como os pulmões estavam envolvidos por um saco de dupla parede, a pleura. Os órgãos abdominais são também revestidos por uma membrana serosa em maior ou menor extensão, o peritônio, que apresenta duas lãminas: o peritônio parietal reveste as paredes da cavidade abdominal e o peritônio visceral envolve as vísceras. As duas lâminas são contínuas, permanecendo entre elas uma cavidade virtual, a cavidade peritonal, que comtém pequena quantidade de líquido. Alguns órgãos abdominais situam-se junto da parede posterior do abdome e, nestes casos, o peritônio parietal é anterior a eles: diz-se que estas vísceras são retroperitoneais.
 
Estômago 
O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome (Ver quadrantes abdominais no menu principal), entre o fígado e o baço. 
O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado. 
A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração e por isso não pode ser descrita como típica. O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto que faz a junção com o esôfago com o estômago. O corpo representa cerca de 2/3 do volume total.
Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula (orifício de entrada do estômago – óstio cárdico ou orifício esofágico inferior), a cárdia, situada logo acima da curvatura menor do estômago. É assim denominada por estar próximo ao coração. Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado pirolo (orifício de saída do estômago – óstio pilórico). Pouco antes da válvula pilórica ncontramos uma porção denominada antro-pilórica. O estômago ainda apresenta duas partes: a curvatura maior (margem esquerda do estômago) e a curvatura menor (margem direita do estômago). A mucosa do estômago apresenta numerosas pregas de direção predominantemente longitudinal, que desaparecem com a distensão do órgão. 
Funções digestivas:
Digestão do alimento;
Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido hidroclorídrico como substâncias mais importantes;
Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco;
Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado;
Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas.
	
	
Intestino 
É um tubo muscular situado após o estômago. Esse tubo apresenta uma porção mais longa, porém de calibre mais fino, que recebe o nome de intestino delgado, o qual é seguido por uma porção mais calibrosa denominado intestino grosso.
Intestino delgado
A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção iliocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. 	É um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. 
O intestino delgado retirado numa é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros). O intestino delgado, que consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.
Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado, e é a única que é fixa, não possui mesentério. Apresenta 4 partes:
Parte superior ou 1° porção – origina-se no pirolo e estende-se até o colo da vesícula biliar.
Parte descendente ou 2° porção – é desperitonizada.
Ducto colédoco – provêm da vesícula biliar e do fígado (bile
Ducto pancreático – provêm do pâncreas (suco ou secreção pancreática)
Parte horizontal ou 3° porção;
Parte ascendente ou 4° porção.
Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetro), sua parede é mais espessa, mais vascular e a cor mais forte que o íleo.
Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
Juntos, o jejuno e o íleo medem 6 a 7 metros de comprimento. A maior parte do jejuno situa-se no quadrante superior esquerdo, enquanto a maior parte do íleo situa-se no quadrante inferior direito. O jejuno e o íleo, ao contrário do duodeno, são móveis.
Intestino grosso
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo mesecolo. Absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal. Apresenta algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calíbre, as tênias, os haustros e os apêndices epiplóicos. É mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. O calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no canal anal.
As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente 1 centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente.
Os haustros do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais.
Os apêndices epiplóicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmoide.
O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cécum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. A primeira é o ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco – válvula ileocecal (iliocólica). No findo do ceco, encontramos o apêndice vermiforme. A porção seguinte do intestino grosso é o cólon, segmento que se alonga do ceco até o ânus.
Colo Ascendente – é a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática).
Colo Transverso – é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde curva-se inferiormente para tornar-secolo descendente. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo.
Colo Descendente – passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmóide.
Colo Sigmóide – é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmóide une o colo descendente ao reto. A terminação das tênias do colo, aproximadamente a 15cm do ânus, indica a junção reto-sigmóide. 
Flexura Hepática - entre o cólon ascendente e o cólon transverso.
Flexura Esplênica - entre o cólon transverso e o cólon descendente.
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) passando a se chamar de canal anal. O canal anal apesar de bastante curto (3 centímetros de comprimento) é importante por apresentar algumas formações essenciais para o funcionamento intestinal, das quais citamos os esfincteres anais.
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo consequentemente involuntário. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa ocorrer.
	Funções do intestino grosso:
Absorção de água e de certos eletrólitos;
Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;
Armazenagem temporária dos resíduos (fezes); 
Eliminação de resíduos do corpo (defecação).
Anexos do canal alimentar
As glândulas salivares, já foram descritas, e por esta razão, resta apontar os aspectos morfológicos do fígado e do pâncreas.
Fígado 
O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 do seu volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 1,500g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo do adulto.
Apresenta duas faces: diafragmática e visceral. A face diafragmática (ântero superior) é convexa e lisa relacionando-se com a cúpula diafragmática. A face visceral (postero inferior) é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais.
É dividido em lobos. A face diaframática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquedo. A divisão dos lobos é estabelecida pelo ligamento falciforme. Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como ligamento redondo do fígado. 
A face visceral é subdividida em 4 lobos (direito, esquerdo, quadrado e caudado) pela presença de depressões em sua área central, que no conjunto se compõem formando um "H", com 2 ramos antero-posteriores e um transversal que os une. Embora o lobo direito seja considerado por muitos anatomistas como incluindo o lobo quadrado (inferior) e o lobo caudado (posterior) com base na morfologia interna, os lobos quadrado e caudado pertencem mais apropriadamente ao lobo esquerdo.
Entre o lobo direito e o quadrado encontramos a vesícula biliar e entre o lobo direito e o caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior. Entre os lobos caudado e quadrado, há uma fenda transversal: a porta do fígado (pedículo hepático), por onde passam a artéria hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, os nervos e os vasos linfáticos. 
Aparelho Excretor do Fígado - é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ducto colédoco. 
O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele - além da bile que é indispensável na digestão das gorduras - ele desempenha o importante papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção. 
A vesícula Biliar (7 – 10cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Esta fossa situa-se na junção do lobo direito e do lobo quadrado do fígado. A relação da vesícula biliar com o duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno normalmente é manchada com bile no cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 50ml de bile. 
O Ducto Cístico (4cm de comprimento) liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum (união do ducto hepático direito e esquerdo) formando o Ducto Colédoco. O comprimento varia de 5 a 15cm. O ducto colédoco desce posterior a parte superior do duodeno e situa-se na face posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal.
Pâncreas 
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500ml de suco pancreático.
É achatado no sentido ântero-posterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago. O comprimento varia de 12,5 a 15cm e seu peso na mulher é de 14,95g e no homem 16,08g.
Divide-se em cabeça (aloja-se na curva do duodeno), colo, corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e cauda.
Ducto Pancreático - O ducto pancreático principal começa na cauda do pâncreas e corre para sua cabeça, onde se curva inferiormente e está intimamente relacionada com o ducto colédoco. O ducto pancreático se une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar) e entra no duodeno como um ducto comum chamado ampola hepatopancreática.
Doenças relacionadas com o sistema digestório e os fármacos utilizados para a prevenção e como eles atuam no organismo.
Faringe: faringite
Cefadroxila: Cápsula, 500 mg. .Pó para suspensão oral, 50 mg/mL ou 100 mg/mL. Cefadroxila é rapidamente absorvido após administração oral. Após doses únicas de 500 e 1.000 mg, os picos médios de concentrações séricas foram de aproximadamente 16 e 28 mcg/mL, respectivamente. Mais de 90% da droga é excretada inalterada na urina dentro de 24 horas. O pico de concentração urinária é de aproximadamente 1.800 mcg/mL após uma dose oral única de 500 mg. Aumentos da dose geralmente produzem aumento proporcional na concentração urinária de cefadroxila. A concentração do antibiótico na urina, após dose de 1.000 mg, foi mantida bem acima da Concentração Inibitória Mínima (CIM), para patógenos urinários sensíveis ao cefadroxila, durante 20 a 22 horas.
Esôfago: doença por refluxo gastroesofágico
LOSEC MUPS: (equivale a omeprazol 10 mg ou 20 mg ou 40 mg, respectivamente). O omeprazol, uma mistura racêmica de dois enantiômeros ativos, reduz a secreção ácido-gástrica através de mecanismo de ação altamente seletivo. É um inibidor específico da bomba de prótons nas células parietais. O omeprazol age rapidamente e proporciona controle através da inibição reversível da secreção ácido-gástrica com uma dose diária. 
O omeprazol é uma base fraca, concentrada e transformada na forma ativa em ambiente altamente ácido dos canalículos intracelulares dentro da célula parietal, onde inibe a enzima H+K+- ATPase (bomba de prótons).Este efeito na etapa final do processo de formação ácido-gástrica é dose dependente e promove uma inibição altamente efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo. Todos os efeitos farmacodinâmicos observados podem ser explicados pelo efeito do omeprazol na secreção ácida.
A meia-vida deeliminação plasmática de omeprazol é normalmente menor que 1 hora e não há nenhuma mudança na meia-vida durante tratamento à longo prazo.
O omeprazol é completamente metabolizado, principalmente no fígado, no sistema citocromo P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente da expressão polimórfica, CYP2C19 (S-mefenitoína hidroxilase) isoforma específica, responsável pela formação do hidroxiomeprazol, o principal metabólito noplasma.
Estômago: úlcera gástrica
RANITIDINA - CLORIDRATO DE RANITIDINA: O princípio ativo de IQUEGO - RANITIDINA, a ranitidina, é um antagonista de receptor histamínico H2, dotado de alta seletividade e rápido início de ação. Inibe a secreção basal e estimulada de ácido, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e pepsina da secreção. Os alimentos e os antiácidos, de modo geral, n~eo interferem com a absorção e a biodisponibilidade da ranitidina. Cerca de 50% da dose oral é rapidamente absorvida no trato intestinal. A ligação a proteína é baixa, cerca de 15%. A duração do efeito varia entre 4 a 6 horas, podendo atingir uma duração de efeitos noturna de até 12 horas. É eliminada, principalmente, por biotransformação hepática. A meia-vida de eliminação da raquitidina é de aproximadamente 2 horas. Após a administração oral de raquitidina, uma significante porção do fármaco sofre o efeito de primeira passagem. Aproximadamente 30% de uma dose oral e 68 a 79% de uma dose intravenosa são eliminados inalterados em 24 horas. É também eliminada pelo leite materno. A droga é excretada por via renal, principalmente sob a forma livre e, em menor quantidade, sob a forma de metabólitos. Seu principal metabólito é um N-óxido, havendo também pequenas quantidades de S-óxido e desmetilranitidina, ambos inativos. A taxa de excreção urinária em 24 horas de ranitidina livre e seus metabólitos é de 40%, quando a droga é administrada por via oral. Menos de 10% pode ser eliminado por hemodiálise e diálise peritoneal.
Intestino delgado: doença celíaca
BEPLEXARON – 
3.
Intestino grosso: apendicite diverticulite
Pâncreas: prancreatite
Fígado: cirrose
FORFIG CÁPSULA - Cápsula gelatinosa dura com 200 mg de extrato seco de Silybum marianum. A silimarina, componente ativo do Forfig (silimarina), age como estabilizador das membranas dos hepatócitos (células do fígado), resguardando sua integridade e, assim, a função fisiológica do fígado; protege, experimentalmente, a célula hepática da influência nociva de substâncias tóxicas endógenas e/ou exógenas.
Desta maneira, Forfig (silimarina) atua de forma benéfica como coadjuvante no tratamento das doenças hepáticas crônicas inflamatórias, cirrose hepática e lesões hepatotóxicas, promovendo rápida melhora dos sintomas clínicos, como: cefaleia, astenia, anorexia, distúrbios digestivos, sensação de peso epigástrico, etc.
Vesícula biliar – COLELITÍASE ECOLECISTITE
UNASYN – Ações: Estudos bioquímicos com sistemas bacterianos de células livres têm demonstrado ser sulbactam um inibidor irreversível da maioria das beta-lactamases importantes que ocorrem em organismos penicilino-resistentes. Ele possui atividade antibacteriana significante somente contra Neisseriaceae, Acinetobacter calcoaceticus, Bacteroides sp, Branhamella catarrhalis e Pseudomonas cepacia. O potencial de sulbactam sódico em impedir a destruição de penicilinas e cefalosporinas por organismos resistentes é confirmado em estudos usando cepas resistentes em que sulbactam sódico exibiu efeito sinérgico acentuado quando administrado juntamente com penicilinas e cefalosporinas. Como  sulbactam também se liga a proteínas ligadoras de penicilinas, algumas cepas suscetíveis tornam-se ainda mais suscetíveis à combinação do que aos antibióticos beta-lactâmicos isolados. Sulbactam/ampicilina difunde-se rapidamente na maioria dos tecidos e fluídos do corpo humano. A penetração no cérebro e líquor é baixa, exceto quando as meninges estão inflamadas. Altas concentrações de sulbactam e ampicilina são encontradas no sangue após administração intravenosa ou intramuscular e ambos compostos têm meias-vidas de aproximadamente uma hora. A maior parte de sulbactam/ampicilina é excretada inalterada na urina.
Peritônio: peritonite
CEFALOTINA ARISTON - A administração intraperitoneal de soluções contendo 0,1 a 4% de cefalotina em soro fisiológico tem sido usada no tratamento de peritonite ou contaminação das cavidades peritoneais (a quantidade administrada pela via intraperitoneal deve obedecer a dose diária total de cefalotina).

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