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Prof: Clarissa Almeida de Santana UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS CAMPUS XVIII – EUNÁPOLIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO METODOLOGIA CIENTÍFICA E DO TRABALHO CIENTÍFICO ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO NA UNIVERSIDADE PAPEL DO UNIVERSITÁRIO Postura diferente do ensino médio: Autonomia na aprendizagem (autoatividade didática); Projeto de trabalho individualizado. “Já não basta a presença físicas às aulas e o cumprimento forçado de tarefas mecânicas: é preciso dispor de um material de trabalho específico de sua área e explorá-lo adequadamente” (SEVERINO, 2007, p. 39). PAPEL DO UNIVERSITÁRIO A compreensão dos assuntos depende de uma postura ativa do aluno: Nas aulas; Através do estudo pessoal. INSTRUMENTOS DE TRABALHO BIBLIOTECA PESSOAL PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS INTERDISCIPLINARIDADE TEXTOS BÁSICOS: revistas, jornais, dicionário, periódicos especializados. Evitar manuais e apostilas... APROVEITAMENTO DAS AULAS Documentar as aulas: Registro de palavras e expressões; Compreensão das ideias mais do que copiar toda informação; Documentar material de pesquisa (extraclasse): Obras básicas de referência. DISCIPLINA DE ESTUDO Determinar horário para estudo; Fazer pausas entre os estudos; Cronograma semanal. DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO Necessidade de compreensão de textos teóricos (científicos e filosóficos): Raciocínio dedutivo; Razão reflexiva; Papel da comunicação para transmitir mensagens de uma consciência para outra. PAPEL DA COMUNICAÇÃO Figura: Processo de Comunicação Fonte: http://www.governoemrede.sp.gov.br/ead/comunicacao/kit_comunicacao/kit_top1.htm DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DELIMITAÇÃO DA UNIDADE DE ESTUDO ANÁLISE TEXTUAL ANÁLISE TEMÁTICA ANÁLISE INTERPRETATIVA PROBLEMATIZAÇÃO DO TEXTO SÍNTESE DO TEXTO DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DELIMITAÇÃO DA UNIDADE DE ESTUDO “De acordo com esta orientação, a leitura de um texto, quando feita para fins de estudo, deve ser feita por etapas, ou seja, apenas terminada a análise de uma unidade é que passará à seguinte. Terminado o processo, o leitor se verá em condições de refazer o raciocínio global do livro, reduzindo a uma forma sintética”. (SEVERINO, 2007, p. 54) DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO ANÁLISE TEXTUAL I. Leitura atenta, mas corrida, do texto, sem esgotar sua compreensão; II. Assinalar pontos de dúvida: Dados sobre o autor do texto; Vocabulário; Fatos históricos, autores, doutrinas; III. Resumo das ideias do texto. DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO ANÁLISE TEMÁTICA I. Compreensão da mensagem global; II. Apreensão da ideia do autor, sem interferência do leitor: ANÁLISE TEMÁTICA PASSO QUESTÃO OBSERVAÇÃO 1 De que fala o texto? Tema/assunto/não é título. 2 Qual o problema apresentado? O que provocou o autor. 3 O que o autor fala sobre o tema? Ideia central; hipótese que será demonstrada com o raciocínio. 4 Como o autor comprova sua tese? Argumentação/raciocínio. DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO ANÁLISE INTERPRETATIVA Posição do leitor diante do texto; Risco de subjetividade; Pressupõe conhecimentos culturais e formação sobre o assunto. “Interpretar, em sentido estrito, é tomar uma posição própria a respeito das ideias enunciadas, é superar a estrita mensagem do texto, é ler nas entrelinhas, é forçar o autor a um diálogo, é explorar toda fecundidade das ideias expostas, é cotejá-las com outras, enfim, é dialogar com o autor”. (SEVERINO, 2007, p. 59) ANÁLISE INTERPRETATIVA – FORMAS DE POSICIONAMENTO I. Ideia geral do autor X Pensamento teórico do autor; II. Pensamento do autor X Cultura Filosófica em geral; III. Compreensão dos pressupostos do autor; IV. Ideia do autor X Ideias semelhantes, porém com outra abordagem; V. Crítica: tomada de posição do leitor i. Coerência Interna; ii. Originalidade; iii. Posição pessoal. DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO PROBLEMATIZAÇÃO DO TEXTO Levantar problemas para a discussão pessoal e em grupo. DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO SÍNTESE DO TEXTO Elaboração pessoal com o objetivo de exercitar a capacidade de sistematizar as ideias do autor. DOCUMENTAÇÃO Para Severino (2007), o estudo e a aprendizagem só ocorrem a partir de uma progressiva assimilação pessoal, que deve ser qualitativa e seletiva. A documentação é a técnica que me permite ter informações capazes de me levar à reflexão e ao saber. DOCUMENTAÇÃO SABER é a capacidade de reflexão em uma área. REFLEXÃO depende de informação. “Essa informação só se pode adquirir através da documentação realizada criteriosamente” . (SEVERINO, 2007, p. 67). DOCUMENTAÇÃO Não traz resultados positivos para o estudo ouvir aulas, por mais brilhantes que sejam, nem adianta ler livros clássicos e célebres. Isso só tem algum valor à medida que se traduzir em documentação pessoal, ou seja, à medida que esses elementos puderem estar à disposição do estudante, a qualquer momento de sua vida pessoal. (SEVERINO, 2007, p. 67-68) TIPOS DE DOCUMENTAÇÃO TEMÁTICA: área de estudo/ estrutura curricular; GLOSSÁRIO: dos principais conceitos BIBLIOGRÁFICA: livros, artigos, resenhas, capítulos; GERAL: documentos de fontes perecíveis (apostilas, jornais, revistas); BIOGRÁFICA DE AUTORES: dados biobibliográficos + postura do autor; REFERÊNCIA LUCKESI, Cipriano Carlos (ET AL). Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2000. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
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