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SANDRA GESTAÇÃO

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CURSO DE FISIOTERAPIA
2016.1
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA GESTAÇÃO DE ALTO RISCO. 
  
Sandra A. Alencar Lima
Karinne Ferro (Professor Fomentador 5. AN).
.
  
Instituto Brasileiro de Gestão e Marketing (IBGM)  
Curso de Fisioterapia – 2016.1 Recife, PE. 
  
Palavras-chave: Gestação; Fisioterapia; Risco.
Introdução
A gestação é um fenômeno fisiológico e sua evolução se dá na maior parte das vezes sem apresentar complicações. Apesar disso, há uma parcela das gestantes, que por apresentarem características específicas ou por sofrerem algum agravo, apresenta maior probabilidade de evolução desfavorável tanto para a mãe como para o feto. Esta parcela constitui o grupo chamado de “gestante de alto risco” (PORTAL, 2013).
Objetivos Gerais
	Verificar, a partir de bases teóricas diversas, os cuidados que devem ser tomados na gestação de alto risco.
Objetivos Específicos
Analisar o trabalho do fisioterapeuta na Gestação de Alto Risco, através de pesquisa descritiva. O profissional visa avaliar e tratar a mulher grávida de maneira completa e segura.
Materiais e Métodos
Para elaboração da presente pesquisa foram utilizados estudos bibliográficos, em que o método tem como a análise em diversas bases teóricas a fim de realizar a conclusão coerente.
Resultados e Discussão
Existem muitas categorias de gravidez que se encaixam na ampla definição de alto risco do ponto de vista obstétrico. Muitas pacientes apresentam enfermidades ou incapacidades que as colocam no grupo de alto-risco no inicio da gravidez, porém há aquelas que de repente desenvolvem fatores de risco que comprometem o sucesso potencial da mesma. O papel do fisioterapeuta é avaliar a gestante dentro de suas restrições, prescrevendo exercícios específicos ou posições, garantindo que ela complete sua rotina sem perigo para si mesma, para o feto e/ou gravidez. Os efeitos colaterais do repouso no leito podem diminuir a atividade uterina mas ao mesmo tempo diminuir o fluxo sanguíneo para as extremidades, o que aumenta o risco de trombose em veia profunda e atrofia muscular (ROMANI, 2014).
Os principais fatores de risco são: Idade materna > 35 anos ou < 15 anos; Doenças obstétricas na gestação atual; Gravidez múltipla; Estilo de vida sedentário; Hábitos de vida (tabagismo, etilismo ou uso de drogas); Má nutrição; Ausência de assistência pré-natal (LEMOS, 2014).
As necessidades de saúde do grupo de gestantes de alto risco geralmente requerem técnicas mais especializadas. Ainda que alguns casos possam ser solucionados no nível primário de assistência na Unidade Básica de Saúde, por meio de procedimentos médicos simples, outros necessitarão de cuidados mais complexos presentes nos níveis secundários e terciários, com equipes multidisciplinares constituídas por especialistas de outras áreas; médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, educadores tendo o obstetra como fator decisivo no acompanhamento desta paciente e atuação de toda a equipe (PORTAL, 2013).
As principais condições classificadas como de gravidez de risco são: incompetência istmocervical, placenta prévia, deslocamento prematuro da placenta, síndromes hipertensivas da gestação, diabetes gestacional, ruptura prematura das membranas, início prematuro do trabalho de parto e gestação gemelar (LEMOS, 2014).
O fisioterapeuta obstétrico é um profissional capacitado para não só orientar suas pacientes, como tratar as disfunções musculoesqueléticas e aplicar os princípios da fisiologia do exercício, adequados ao tratamento das pacientes obstétricas baseando-se nas evidências disponíveis (LEMOS, 2014).
A fisioterapia e o educador físico poderão atuar assistência à mulher que apresente gravidez de alto risco ainda em período de internação hospitalar. O fisioterapeuta deverá avaliar a gestante em relação aos sinais vitais, temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória inicialmente. Após isto, um amplo exame físico contendo a presença de edema de membros inferiores, superiores e face; restrição à amplitude de movimento; força muscular; presença de dor musculoesquelética; e mudanças de posturas no leito (PORTAL, 2013).
A avaliação da gestante de risco é realizada de maneira individual, sendo observadas as suas restrições. A anamnese deve ser detalhada e o exame físico o mais completo possível. São coletadas informações sobre dados pessoais, como: histórico reprodutivo; antecedentes pessoais e familiares; e estado emocional atual. Além disso, hábitos comportamentais, como tabagismo, alcoolismo e uso de outras drogas, devem ser investigados. Nos dados objetivos devem ser pesquisados: peso; altura; pressão arterial; frequência cardíaca e respiratória, bem como a queixa principal (LEMOS, 2014).
Na grávida acamada poder ser utilizadas diversas técnicas de relaxamento. As técnicas respiratórias, ou a consciência de respiração, podem ser ensinadas como um meio para se alcançar o relaxamento. A paciente é orientada a tomar consciência de cada respiração, alienando-se dos estímulos externos. A respiração deve ser lenta e profunda e, de preferência, o pensamento deve ser guiado pelo fisioterapeuta. A massagem terapêutica de relaxamento é uma opção para esse momento (LEMOS, 2014).
É possível uma recomendação de atividade física em algumas situações específicas de gravidez de risco. Quando bem indicada, não tem implicações para o binômio formado por gestante e feto, como no caso do diabetes gestacional, devendo ser incentivada devido aos inúmeros benefícios dela advindos. Porém, é importante ressaltar que as alterações ocasionadas pelo exercício no corpo da gestante estão diretamente relacionadas ao tipo, à intensidade e à duração do exercício. Evidências epidemiológicas revelam que as gestantes de risco com indicação de prática de atividades físicas, quando bem orientadas e direcionadas, apresentam redução do risco de complicações e melhoram a autoestima e a qualidade de vida (LEMOS, 2014).
Outro papel da fisioterapia no atendimento da gestante de risco está direcionado para a parte de orientações e informações a essa mulher, no sentido de esclarecer suas dúvidas, diminuindo assim a ansiedade e o medo, o sentimento de revolta e, muitas vezes, o desespero por estar gerando filho em situação de risco (LEMOS, 2014).
A prescrição de atividades para gestantes de risco deve levar em consideração as suas respostas fisiológicas ao exercício leve e moderado, principalmente nos sistemas cardiovascular e respiratório. Entre as principais respostas, temos: aumento do débito cardíaco durante o trabalho; aumento do volume sistólico com qualquer carga de trabalho; aumento da frequência respiratória; aumento da ventilação por minuto e, consequentemente; aumento do consumo de oxigênio e do volume corrente (LEMOS, 2014).
A duração do repouso no leito pode ocasionar desconfortos, sendo de fundamental importância posicionar a gestante de maneira confortável e com o uso de suporte para facilitar o repouso. Dessa forma, devem ser fornecidas todas as orientações quanto às mudanças de decúbito e o uso de apoios para posicionamentos (LEMOS, 2014).
Conclusões
	 Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que o cuidado fisioterapêutico para uma gestante de alto risco requer do profissional o conhecimento das bases fisiopatológicas da doença envolvida e das evidências disponíveis, bem como dos recursos a serem estudados.
Referências Bibliográficas
LEMOS, Andrea. FISIOTERAPIA OBSTÉTRICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. 452 p.
PORTAL, Colunista. REABILITAÇÃO NA GRAVIDEZ DE ALTO RISCO. 2013. Disponível em: < http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/27036/reabilitacao-na-gravidez-de-alto-risco>. Acesso em: 08 de Março de 2016.
PORTAL, Colunista. GESTAÇÃO DE ALTO RISCO. 2013. Disponível em: < http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/26932/gestacao-de-alto-risco>. Acesso em: 06 de Março de 2016.
ROMANI, M.F.E. GRAVIDEZ DE ALTO RISCO E A FISIOTERAPIA. 2014. Disponível em: < https://fisioped.wordpress.com/2014/07/18/gravidez-de-alto-risco-e-a-fisioterapia/>.Acesso em: 07 de Março de 2016.

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