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Aula 3 - Relação de Emprego

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Aula 3
Relação de Emprego
Trabalho x Emprego
Trabalho: todo esforço físico ou intelectual destinado à produção
Emprego
Autônomo
Eventual
Voluntário
Estagiário
Avulso
Aprendiz
Servidor Público
Relação de emprego
Relação entre empregado e empregador, que contém os seguintes requisitos
Pessoalidade
Habitualidade
Subordinação
Remuneração
	Lembrar da primazia da realidade
Empregado
Empregado - Definição
Art. 3º CLT – Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Pessoa física (Pessoalidade)
Pessoa física
Personalíssimo
** pessoalidade ≠ exclusividade
X
X
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Não eventual (Habitualidade)
Rotineiro
Expectativa de retorno, tanto para o empregado quanto para o empregador
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Não eventual (Habitualidade)
Exemplos práticos:
Faxineiro que trabalha só de segunda-feira, mas há dois anos?
Vendedor que vai na loja somente uma vez por semana, sem dia certo, há dois anos?
Vendedor que trabalha poucos dias, somente quando tem um aumento de vendas?
Sim
Não
Salário (Onerosidade)
Mediante remuneração / vantagem econômica
Salário in natura
Não gratuito / não voluntário
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Dependência (Subordinação)
Não autônomo
Atividade é dirigida pelo empregador
Empregado segue ordens
Subordinação Hierárquica 
ou 
Jurídica
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Dependência (Subordinação)
Dependência Econômica (nem todo empregado depende apenas do salário para viver)
2) Dependência Técnica (muitos empregados conhecem o negócio mais que o empregador)
Subordinação não é:
Dependência (Subordinação)
Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (alterado pela lei n. 12.551, de 15.12.2011)
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
Empregado
O registro em CTPS é essencial para ser empregado?
***Lembrar da primazia da realidade***
CTPS
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Quem pode ser empregado?
Código Civil, Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
CAPACIDADE TRABALHISTA é “a aptidão reconhecida pelo Direito do Trabalho para o exercício de atos da vida laborativa.” (Godinho)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores [...]
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
Quem pode ser empregado?
E se....... o menor trabalhar?
Ato é nulo, mas gera efeitos
Impossível devolver o trabalho
Vedação ao enriquecimento ilícito
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Empregado de confiança
CLT - Art 62, II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.
Par. Único - O regime previsto neste capítulo [limites de jornada] será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40%.
Requisito subjetivo – gestão; poder diretivo
Requisito objetivo – ganhar 40% a mais que subordinado
Empregado de confiança
Consequências:
Ganha 40% a mais
Não sujeito* às regras de jornada (art. 62 CLT)
Não perder gratificação (40%) após 10 dez como empregado de confiança (S. 372 TST)
Pode ser transferido (art. 469, I, CLT)
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Empregador
Empregador - Definição
CLT, Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
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Empregador – Empresa (?!?!?!)
CLT, Art. 2º, § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Ex) Sindicatos, igrejas, partidos políticos, entes federativos, condomínio , etc.
“Empregador é toda entidade a utilizar-se de trabalhadores subordinados” (Magano)
Esqueçam o direito empresarial
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Empregador – Assunção dos riscos
Princípio da alteridade – o empregador não pode transferir os riscos da atividade para o empregado
***Empregador é o titular da atividade***
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Empregador – Dirige a prestação de serviços
***Empregador é o titular da atividade***
Poder Diretivo/de Gestão/Hierárquico do Empregador
1) Poder diretivo stricto sensu
2) Poder regulamentar 
3) Poder disciplinar
***dentro dos limites estabelecidos na legislação***
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Poder Diretivo Stricto Sensu
Admitir e dispensar
Promover
Dar ordens e instruções
Tomar decisões
Fiscalizar serviços prestados
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Poder Regulamentar
Poder de criar regras no âmbito da empresa
Regulamento da empresa
Diretrizes da empresa
Planos de carreira
Permissões e proibições
Regras de convivência
Eu sou o dono da bola... Eu faço as regras do jogo
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Poder Disciplinar
Poder de impor sanções aos trabalhadores
Advertências
Suspensões (art. 474 CLT)
Dispensa por justa causa (art. 483 CLT)
Multa pode?
Contratos especiais (ex. jogador de futebol)
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Poder Disciplinar
Requisitos:
Nexo de causalidade
Imediatidade
Proporcionalidade
Proibição de bis in idem
Isonomia
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Poder Diretivo – situações polêmicas
Revista (não íntima, que é vedado pelo art. 373-A)
Limitar tempo de ir ao banheiro
Filmar ambiente laboral
Exigir atestado de bons antecedentes
Monitorar emails e telefonemas
Limitar uso de celulares durante serviço
Restringir uso de certas vestimentas
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Empregador – Grupo Econômico
CLT Art. 2º, § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
Grupo Econômico
Grupo Econômico - Exemplos
Franquias
	- CNPJs distintos
	- sócios diferentes
	- empresas autônomas
... mas têm relação de coordenação
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Grupo Econômico - Exemplos
Matriz e filiais
	- mesma empresa
	- diferentes estabelecimentos
	- relativa autonomia
	
... mas têm relação de hierarquia
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Grupo Econômico - Exemplos
Sócios comuns com capital social relevante
	- Empresas distintas
	- Atividades diferentes
	- Sócios diferentes
	
... mas têm relação de coordenação
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Grupo Econômico - Exemplos
Linhas Aéreas
Cargo
Viagens
Corretora
Banco
Previdência
Capitalização
Consórcios
Auto
Grupos Econômicos - Solidariedade
Código Civil, Art. 275. O credor (empregado) tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores (empregador/empresas do grupo), parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Súmula 129 TST - Grupo Econômico. Único contrato. A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
Empregador – Sucessão de empresas
CLT, Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
CLT, Art. 448 - A mudança na
propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Ex. Fusão, aquisição, etc.
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Empregador – sócio pode ser responsabilizado?
Código Civil, Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
** Responsabilidade subsidiária
Lição de casa
Trabalhadores e empregados especiais (art. 7º CLT)
Empregado doméstico
Empregado rural
Aprendiz
Estagiário
Empregado doméstico
Quem é o empregado doméstico?
Quem é o empregador doméstico?
Se houver atividade econômica no âmbito doméstico, qual a repercussão contratual?
O empregador doméstico pode descontar moradia e alimentação?
Cite exemplos de empregados domésticos
EC 72/2013 – quais novidades?
Empregado Rural
Quem é o empregado rural?
Quem é o empregador rural?
O que é prédio rústico?
O lucro é essencial para caracterizar o empregado rural?
O empregador pode descontar moradia do empregado rural?
Aprendiz
Qual a finalidade do contrato de aprendizagem?
Quem são os sujeitos do contrato de aprendizagem?
Há limite de idade?
Toda empresa deve ter aprendizes no seu quadro?
O aprendiz só tem obrigações perante a empresa contratante?
Estagiário
Quem é o estagiário?
Quais são os sujeitos do contrato de estágio?
O estágio é remunerado?
Qual a consequência do descumprimento das obrigações do contrato de estágio?

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