PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PNAE

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PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE
DOCENTES (GRUPO 5): ARIANNE MOTA; EDMAÍRIS R.; IVAN L.; J. VICTO SANTANA & LYDHIA HELLEN FIALHO
DOCENTE TITULAR: MICHELANGELO OLIVEIRA
4° AGROECOLOGIA MATUTINO
ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA RURAL 
O QUE É O 
PNAE?
O PNAE é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, mais antigo programa do governo brasileiro na área de alimentação escolar e de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).
Sofreu alterações e passou a ser identificada como LEI Nº 11.947, DE 16 DE JUNHO DE 2009.
Ajuda isolada e voluntaria do comércio local e da Maçonaria;
A caixa escolar;
IV Conferencia Nacional de Educação (1931);
Em 1959 foi criado o Programa Nacional de Merenda Escolar (PNME), sob responsabilidade da comissão nacional de Alimentação (CNA);
O PNAE foi criado em 1979;
Em 1993 iniciou-se o processo de descentralização do PNAE;
Promulgação da Lei N° 8.913, de 12 de junho de 1994, que descentralizou o PNAE em PEAES e PMAES.
HISTÓRICODO PNAE
QUAL SEU OBJETIVO?
Implantado em 1979, o PNAE tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período em que permanecem na escola (FNDE, PNAE, 2014.).
QUEM GERENCIA?
Esta política pública é gerenciada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que transfere recursos financeiros do Governo Federal, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios, para a aquisição de gêneros alimentícios destinados à merenda escolar.
QUEM ATUA?
organizada, nutricionistas, manipuladores de alimentos, agricultores familiares, conselheiros de alimentação escolar entre outros.
Atuam no PNAE um conjunto de atores sociais como gestores públicos, professores, diretores de escola, pais de alunos, sociedade civil 
QUAL O PÚBLICO ALVO?
Atender de forma complementar todos os alunos matriculados na educação básica das escolas públicas, federais, filantrópicas, comunitárias e confessionais do país – incluído o atendimento aos alunos do Ensino Médio, da Educação de Jovens e Adultos, do Programa Mais Educação e Atendimento Educacional Especializado (AEE) – segundo os princípios do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da SAN.
FNDE
EEx
UEx
CAE
COMO FUNCIONA?
QUEM PARTCIPA DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA?
EEx
UEx
QUEM PARTCIPA DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA?
DIRETRIZES DO PNAE
DIRETRIZES DO PNAE
AGRICULTURAFAMILIAR
A Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo FNDE para o PNAE deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas.
AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS
Chamada Pública - é um processo para formalização de dispensa de licitação. Utilizada para a contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, utilizada também na compra de alimentação escolar feita no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar.
Licitação - é o procedimento administrativo formal para contratação de serviços ou aquisição de produtos pelos entes da Administração Pública direta ou indireta.
Dispensa de licitação - A licitação dispensada ocorre nos casos em que não é realizada a licitação por razões de interesse público devidamente justificado.
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE
A exigência de constituição do CAE pelos estados, municípios e DF, em 1994, ano que iniciou o processo de descentralização dos recursos para a execução do PNAE, representou uma grande conquista no âmbito deste Programa, pois é considerado um instrumento de controle social.
Ele é responsável por acompanhar e monitorar os recursos federais repassados pelo FNDE para a alimentação escolar e garantir boas práticas de sanitárias e de higiene dos alimentos.
O que é? 
O que faz?
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE
Poder Executivo
1 Titular e 1 Suplente
Trabalhadores da Educação, Discentes
2 Titulares e 2 Suplentes
Pais de Alunos
2 Titulares e 2 Suplentes
Sociedade Civil
2 Titulares e 2 Suplentes
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE
Em primeiro lugar, é necessário saber qual o montante de recursos que foi repassado ao município/estado para aplicar na alimentação escolar, disponível no site do FNDE https://www.fnde.gov.br/sigefweb/index.php/liberacoes.
O acompanhamento das despesas e a fiscalização da aplicação dos recursos podem ser feitos por meio do Sistema de Gestão de Conselhos – SIGECON (www.fnde.gov.br/sigecon). 
Como o CAE faz a fiscalização? 
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE
Realizar reuniões para analisar a documentação pertinente: editais de licitação, editais de chamada pública, extratos bancárias, notas fiscais de compras, cardápios etc.;
Acompanhar as licitações, procedimento administrativo formal por meio do qual a administração pública adquire produtos ou contrata serviços;
Acompanhar as chamadas públicas, procedimento por meio do qual os governos estadual, distrital e municipal compram gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e/ ou do empreendedor familiar rural;
Verificar se a EEx usa os recursos financeiros transferidos pelo FNDE na aquisição exclusiva de gêneros alimentícios;
Verificar se pelo menos 30% do total de recursos financeiros transferidos pelo FNDE para aquisição de gêneros alimentícios são provenientes da agricultura familiar e/ou do empreendedor familiar rural;
Como o CAE faz a fiscalização? 
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE
Verificar se a EEx destina recursos próprios para a alimentação escolar;
Verificar se há compatibilidade entre os gêneros alimentícios adquiridos e os cardápios praticados.
Visitar o depósito central para verificar a higiene e as condições de trabalho dos funcionários que ali atuam, a infraestrutura e a higiene do ambiente, a existência e as condições do mobiliário e dos equipamentos;
Visitar as unidades escolares para verificar a higiene pessoa e as condições de trabalho das merendeiras, a infraestrutura e a higiene dos ambientes, a existência e o estado de conservação de utensílios e equipamentos, a armazenagem e a conservação dos gêneros alimentícios, a preparação e a distribuição dos alimentos;
Como o CAE faz a fiscalização? 
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE
Acompanhar a aplicação do teste de aceitabilidade nas unidades escolares;
Conversar pessoalmente com os alunos, professores, merendeiras e pais para saber quais são as preparações mais aceitas e as mais rejeitadas;
Verificar se os hábitos alimentares dos alunos são respeitados;
Verificar a qualidade dos alimentos usados na elaboração da 24 alimentação escolar;
Dar sugestões e propor ajustes para os cardápios elaborados pelo nutricionista responsável técnico;
Acompanhar as licitações e as chamadas públicas – em especial, a apresentação de amostras dos produtos pelos fornecedores.
Como o CAE faz a fiscalização? 
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE
Parcerias e interações do CAE 
CAE e Mídia;
CAE e Conselhos Escolares e Comunitários;
CAE e Sociedade Civil;
Interação e Cooperação entre CAE Estadual com CAE Municipal (Rede);
Interação e Cooperação entre o CAE e outros Conselhos Sociais;
Interação do CAE e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA;
Interação com as Instituições de Vigilância à Saúde;
Interação do CAE e o Conselho Regional de Nutricionistas;
Interação do CAE e o FNDE;
Interação do CAE com o Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição Escolar;
Interação do CAE com o Ministério Público.
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - CAE
PRESTAÇÃO DE CONTAS PELAENTIDADE EXECUTORA
PRESTAÇÃO DE CONTAS PELAENTIDADE EXECUTORAPRESTAÇÃO DE CONTAS PELAENTIDADE EXECUTORA
Se ocorrer a suspensão dos recursos do PNAE, repassados pelo FNDE, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão garantir integralmente a oferta da alimentação nas escolas, de acordo com o estabelecido na legislação do Programa.
Ao restabelecer os repasses do PNAE, na forma prevista neste artigo, o FNDE, após análise de cada caso específico, poderá repassar os recursos financeiros do período referente à suspensão.
SITUAÇÃODO PNAE NO IFAL – CAMPUS PIRANHAS
QUANTIDADE DE ALUNOS ATENDIDOS PELO PNAE NO IFAL - CAMPUS PIRANHAS EM 2016
NÍVEL DE ENSINO
QUANTIDADE DE ALUNOS
Médio
495
Total do IFAL
7886
QUANTIDADE DE ALUNOS ATENDIDOS PELO PNAE NO IFAL - CAMPUS PIRANHAS EM 2017
NÍVEL DE ENSINO
QUANTIDADE DE ALUNOS
Médio
370
Total do IFAL
8442
FONTE: FNDE, 2017.
SITUAÇÃODO PNAE NO MUNICÍPIO DE PIRANHAS
QUANTIDADE DE ALUNOS ATENDIDOS PELO PNAE EM PIRANHAS EM 2016
NÍVEL DE ENSINO
QUANTIDADE DE ALUNOS
Creche
182
Pré-Escola
834
Fundamental
4282
Médio
0
Fundamental EJA
226
Médio EJA
0
AEE
100
TOTAL
5624
Programa Mais Educação
292
Quilombola
0
Indígena
0
FONTE: FNDE, 2017.
SITUAÇÃODO PNAE NO MUNICÍPIO DE PIRANHAS
QUANTIDADE DE ALUNOS ATENDIDOS PELO PNAE EM PIRANHAS EM 2017
NÍVEL DE ENSINO
QUANTIDADE DE ALUNOS
Creche
297
Pré-Escola
792
Fundamental
3939
Médio
0
Fundamental EJA
273
Médio EJA
0
AEE
100
TOTAL
5401
Programa Mais Educação
290
QUILOMBOLA
Creche
0
Pré-Escola
46
Fundamental
237
Médio
0
Fundamental EJA
15
Médio EJA
0
AEE
0
TOTAL
298
Indígena
0
FONTE: FNDE, 2017.
SITUAÇÃODO PNAE NO MUNICÍPIO DE PIRANHAS
VALORES INVESTIDOS EM PIRANHAS NA AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DIRETAMENTE DA AGRICULTURA FAMILIAR PARA O PNAE EM 2015
VALOR TRANSFERIDO
VALORDESTINADOAAQUISIÇÃODAAGRICULTURA FAMILIAR
PERCENTUAL
R$ 403.542,00
R$ 96.631,60
22,71%
R$ 3.762.308.429
R$ 858.570.675,64
FONTE: FNDE, 2017.
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA
A. PEIXINHO; A. C. F. CIRNE; C. S. ANUNCIAÇÃO ; J. M. N. COSTA ; M. C. M. CORDEIRO; M. C. R. PIMENTEL; P. E. WIEDERKEHR; S. L. P. DIAS & V. F. ARRUDA. Cartilha Nacional da Alimentação Escolar. Brasil, 2014.
https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-PT
www.fnde.gov.br/ 
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
ATIVIDADE
Qual a importância do PNAE para o desenvolvimento educacional dos estudantes?