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CONTABILIDADE: Uma análise sobre os métodos de custeios existentes e as formas de tributação existentes nas empresas comerciais. Um estudo de caso do CPC 16 (R1)

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5 
 
 
 
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE AMERICANA - IESA 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS III - APS III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMERICANA (SP) 
2017 
 2 
 
 
 
 
 
 
Camila Cristina Rodrigues – RA 59010000992 
Caroline Braga dos Reis Simplício - RA 59010000898 
Daniela Regiane Momesso - RA 59010000958 
Gabriela Ferraz Marcelino - RA 59010000888 
Joyce Harumi Sassaki Magalhães - RA 59010000944 
 
 
 
 
CONTABILIDADE: Uma análise sobre os métodos de custeios 
existentes e as formas de tributação existentes nas empresas 
comerciais. Um estudo de caso do CPC 16 (R1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas III – APS III, 
trabalho apresentado como exigência para 
avaliação em disciplinas do terceiro semestre do 
curso de Ciências Contábeis do Instituto de 
Ensino Superior de Americana – IESA, sob a 
orientação do professor José Carlos Borges e dos 
demais professores do semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Americana (SP) 
2017 
 3 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5 
1- Contabilidade Comercial ..................................................................................... 6 
1.1 - Definição de contabilidade comercial e sua abrangência .............................. 6 
1.2 - Formas de controle de estoque existentes .................................................... 7 
1.2.1 Conceito de Estoque ..................................................................................... 8 
1.2.2 Inventários Permanentes ............................................................................... 8 
1.2.3 Inventários Periódicos ................................................................................... 9 
1.3 Formas de Apuração de Resultado com Mercadorias e do Custo dos 
Produtos Vendidos. ............................................................................................. 10 
1.3.1 Método PEPS ............................................................................................. 12 
1.3.2 Método UEPS ............................................................................................. 14 
1.3.3. Método MPM ............................................................................................. 16 
1.3.4 Custo Específico ......................................................................................... 17 
1.3.5 Apuração Do Custo Das Mercadorias Vendidas ........................................ 18 
1.3.6 Resultado com Mercadoria (RCM) ............................................................. 19 
1.3.7 Vendas ....................................................................................................... 19 
2 - Contabilidade tributária ................................................................................... 20 
2.1 - Conceitos e funções aplicadas nas empresas no geral .............................. 20 
2.2 – Impostos ..................................................................................................... 21 
2.3 – ICMS ........................................................................................................... 21 
2.3.1 – Incidência ................................................................................................ 22 
2.3.2 – Não incidência ......................................................................................... 23 
2.3.3 – Não cumulatividade ................................................................................. 24 
2.3.4 – Alíquotas no Brasil ................................................................................... 24 
2.3.5 – Diferencial de alíquotas do ICMS (DIFAL) .............................................. 25 
2.3.6 – Fundo de erradicação e combate à pobreza (FECP) .............................. 26 
2.3.7 – Meios de recolhimento ............................................................................ 27 
2.3.8 - ICMS – Substituição Tributária ................................................................. 28 
2.4 - IPI ................................................................................................................ 29 
2.5 - PIS/PASEP E COFINS ................................................................................ 29 
2.6- Regimes de tributação ................................................................................. 30 
2.6.1- Lucro Real ................................................................................................. 31 
2.6.2- Lucro Presumido ....................................................................................... 31 
2.6.3- Simples Nacional ....................................................................................... 32 
2.7 Demonstrações Contábeis Obrigatórias para as Empresas Comercias ....... 33 
2.7.2 Demonstração do Resultado do Exercício ............................................... 35 
3. Estudo de Caso – CPC 16 (R1) ........................................................................ 37 
3.1. Objetivos ....................................................................................................... 37 
3.2. Alcance ......................................................................................................... 37 
 4 
 
 
 
 
 
3.3. Definições ..................................................................................................... 39 
3.4. Reconhecimento nos Resultados ................................................................. 40 
3.5. Divulgação .................................................................................................... 40 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 43 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................... 45 
APÊNDICES ........................................................................................................... 48 
APÊNDICE A - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS ....................... 48 
APÊNDICE B - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS ............................. 50 
APENDICE C – FORMULARIO DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE ...................... 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
As Atividades Práticas Supervisionadas III, APS III é um trabalho acadêmico 
realizado por equipe de alunos do terceiro semestre do curso de Ciências Contábeis, 
do Instituto de Ensino Superior de Americana – IESA, que tem como objetivo a 
integração das disciplinas do semestre: Contabilidade Comercial e Contabilidade 
Tributária, proporcionando um aprimoramento dos conhecimentos de todas elas, 
sendo o estudo de caso fundamentado na disciplina Contabilidade Comercial e CPC 
16. 
O texto contempla capítulos específicos sobre os conteúdos das disciplinas 
do semestre, especialmente Contabilidade Comercial, disciplina essa que serviu de 
base para atingir os objetivos do APS III, juntamente com o estudo de caso do CPC 
16. 
O texto seguiu estudo e pesquisa através do material fornecido em sala de 
aula pelos professores e também pela bibliografia recomendada a cada disciplina 
aqui contemplada. O grupo conseguiu, portanto, ter uma visão mais elaborada e 
profunda sobre o CPC 16 e da Contabilidade Comercial, melhorando e expandindo 
consideravelmente seus conhecimentos que servirão para melhoria de seus 
currículos profissionais, suas habilidades e competências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 61- Contabilidade Comercial 
 
Neste capítulo será abordado a definição de Contabilidade Comercial, sua 
abrangência, formas de controle de estoque existentes, formas de apuração de 
resultado com mercadorias e do custo dos produtos vendidos. 
 
 
 
1.1 - Definição de contabilidade comercial e sua abrangência 
 
 
A contabilidade comercial é uma vertente aplicada ao estudo, compreensão e 
controle das movimentações ocorridas no patrimônio com base em documentos. 
Com as informações e documentações fornecidas pelas empresas pode-se definir 
melhor as tomadas de decisões para que assim diminuam os erros e 
consequentemente êxito nos resultados. 
Segundo Hilário Franco (1991, p.13), Contabilidade comercial é: 
 
O ramo da Contabilidade aplicado ao estudo, controle e interpretação dos 
fatos ocorridos no patrimônio das empresas comerciais, mediante registro, 
demonstração expositiva e revelação desse fatos, com fim de oferecer 
informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado 
econômico decorrente da atividade mercantil. 
 
Pode-se definir como atividades mercantis aquelas que não fazem parte da 
industrialização e sim somente a compra e venda de mercadorias, fazendo com que 
se obtenha lucros com a diferença entre a compra e a venda, com o objetivo de 
mostrar tais variações no patrimônio em virtude a essas transações. 
A Contabilidade Comercial abrange as empresas comerciais ou seja, aquelas 
cujo principal objetivo é aproximar o produtor do consumidor, sendo sua principal 
atividade podendo resumida nas operações de compra e venda de mercadoria, com 
o objetivo de se obter lucro. 
 
 
 7 
 
 
 
 
 
1.2 - Formas de controle de estoque existentes 
 
O controle de estoques nas empresas é essencial para minimizar os custos, já 
que estoques elevados e mal administrados além de elevar o preço final dos 
produtos, podem absorver indevidamente um capital que poderia ser investido de 
outras maneiras. Este controle deve ser utilizado tanto para matéria prima, 
mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. 
Para Ballou (2006, p.35): 
O controle de estoque é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar e 
gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos seja numa indústria ou no 
comércio. O primeiro passo para conseguir um bom controle de estoque é 
ter um bom e confiável sistema que lhe auxilie na administração de todo o 
material de forma que ele consiga ainda realizar suas outras funções. 
 
O controle de estoques exerce grande influência na rentabilidade da empresa 
pois a manutenção dos estoques é cara e o seu bom gerenciamento deve permitir 
que o capital investido seja minimizado. Deve-se haver um excelente planejamento e 
um equilíbrio já que níveis altos de estoques são caros e trabalhar sem estoque não 
é possível. 
Segundo Silva, Reichenback e Karpinski (2010, p.3): 
 
Um bom controle de estoque e um monitoramento da sua movimentação 
são atividades indispensáveis para a lucratividade e para competitividade da 
empresa; porém, o custo do controle de estoque não deverá exceder os 
benefícios que ele possa proporcionar. 
 
Nos próximos tópicos serão apresentados os principais métodos de controle de 
estoque. 
 
 
 
 8 
 
 
 
 
 
1.2.1 Conceito de Estoque 
 
Os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa utiliza para a 
produção de seu produto ou suprimir a necessidade da própria empresa. Nos 
estoques muitas vezes é possível encontrar matérias-primas, suprimentos, 
componentes, materiais em processo ou produtos acabados, que geralmente é 
sempre feito a rigor um controle, tanto de processo como de disponibilidade dos 
itens. 
O estoque e definido como acumulação de recursos materiais em um 
sistema de transformação. Algumas vezes estoque também e usado para 
descrever qualquer recurso armazenado. Não importa o que esta sendo 
armazenado como estoque, ou onde ele esta posicionado na operação, ele 
existira porque existe uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento 
e demanda. (Slack e et al ,1997) 
 
É sempre importante para uma empresa administrar cuidadosamente seus 
níveis de estoque. Estes muitas vezes são constituídos por seus próprios produtos. 
Sendo assim, a área de estoques sempre vai ser uma local de grande atenção da 
empresa, pois é onde está concentrada a maior parte do capital da mesma. 
 
 
 
1.2.2 Inventários Permanentes 
 
O sistema de Inventário Permanente corre quando, automaticamente, no 
processo de venda, as posições dos saldos dos produtos são atualizadas em 
processo constante, inclusive com a integração de Custos das Mercadorias 
Vendidas - CMV. Seus registros são feitos em fichas próprias, denominadas “Fichas 
de Controle de Estoques” ou por sistemas eletrônicos. 
Este é comumente utilizado em empresas do setor varejista, por trabalharem 
com estas grandes quantidades de itens e alta rotatividade. A reposição ocorre de 
 9 
 
 
 
 
 
forma sistemática e, eventuais distorções no saldo são sanadas com a contagem 
física por equipes de inventário. 
 O valor dos bens existentes no final do período de apuração poderá ser o 
custo médio, ou o custo dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente. 
Além disso, a legislação do imposto de renda admite a avaliação tendo por base o 
preço de venda, subtraída a margem de lucro. 
Os registros permanentes de estoques são importantes instrumentos de 
controle. Fornecem informações que permitem ao departamento de 
compras colocar os pedidos de uma maneira destinada a minimizar o 
investimento em estoque. Contêm dados úteis ao planejamento e à 
programação da produção. Quando existe um sistema de inventário 
permanente, podem ser feitos levantamentos físicos de determinados itens 
do estoque, através de todo o ano, em processo de rodízio. Caso apareçam 
discrepâncias significativas entre a contagem física e o registro de 
inventário permanente, este pode ser verificado mediante documentação 
comprovante, em busca de possíveis erros ou se pode procurar alguma 
outra explicação plausível, por exemplo, furto (FÁVERO, 2004). 
 
 
1.2.3 Inventários Periódicos 
 
É aquele onde há o controle de estoque pela averiguação da contagem física 
de seus itens, geralmente ao final do exercício, quando do fechamento do Balanço 
Patrimonial. Contudo, para efeitos gerenciais, deveria ser feita essa averiguação 
mensalmente, quando do fechamento dos balancetes. 
Fávero (2004) considera que, nesse tipo de sistema, a administração 
especifica um intervalo fixo de tempo, para que se faça a revisão da posição do 
estoque. Em cada revisão, uma ordem de suprimento é colocada. O tamanho dessa 
ordem variará de uma revisão para a seguinte, dependendo das flutuações da 
demanda. 
 O inventário periódico é permitido pela legislação do imposto de renda e é o 
mais usado pelas empresas de pequeno porte. Este sistema permite apurar o Custo 
Global de Fabricação, ou o Custo dos Produtos Vendidos de um determinado 
 10 
 
 
 
 
 
período, que pode ser um mês, um bimestre, um trimestre, um semestre ou um ano, 
conforme o interesse da empresa. 
 Para a apuração do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) ou o Custo dos 
Produtos Vendidos (CPV) é utilizada a seguinte fórmula: 
 
CMV = EI + C - EF 
 
Onde: 
 
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas 
EI = Estoque Inicial 
C = Compras 
EF = Estoque Final (inventário final) 
 
 
 
 
 
1.3 Formas de Apuração de Resultado com Mercadorias e do Custo dos 
Produtos Vendidos. 
 
A forma de apuração de resultado é o que determina os custos. 
O maior objetivo docusteio do estoque é a determinação de custos adequados 
às vendas, de forma que o lucro seja calculado. O princípio contábil de Custo de 
aquisição determina que se incluam nos custos dos materiais, além do preço, todos 
os outros custos da compra, e que se deduzam todos os descontos e bonificações 
recebidas. 
Hilário Franco (1991, p.1) define que: 
 
Toda atividade econômica apresenta um custo (gastos para o exercício da 
atividade), produz um ingresso (receita decorrente da atividade) e disso 
devera decorrer um resultado (lucro ou prejuízo decorrente da atividade). 
 
 11 
 
 
 
 
 
O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro. Quanto maior for o 
estoque final, maior será o lucro. Quanto menor for o estoque final, menor será o 
lucro. 
Para Dias (1997, p. 163), a avaliação dos estoques inclui os valores das 
mercadorias e dos produtos em fabricação ou acabados. Abaixo os três métodos 
mais usados: 
• Custo médio; 
• Avaliação pelo método PEPS (Primeiro que Entra Primero que Sai) 
• Avaliação pelo método UEPS (Último que Entra Primeiro que Sai) 
Já cálculo do custo das mercadorias vendidas está relacionado diretamente à 
situação dos estoques da empresa. Por isso, para obtê-lo, é necessário conhecer 
três indicadores: 
§ O valor do estoque inicial dos produtos que a empresa tem que é igual ao 
do estoque final do período anterior; 
§ O valor das compras realizadas durante o período, que é encontrado a 
partir dos registros efetuados quando elas ocorrem; 
§ O valor do estoque no final do período, que é apurado pela contagem de 
produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
1.3.1 Método PEPS 
 
O método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) obedece a uma 
ordem cronológica à medida que as mercadorias entram e saem do estoque. Assim, 
quando as vendas acontecem, dá-se baixa nas primeiras unidades que entraram, ou 
seja, as mercadorias que chegaram primeiro são as primeiras a serem 
despachadas, seja para produção, seja na efetivação das vendas. 
Neste método de gestão de estoque, usam-se os custos dos lotes mais 
antigos quando as mercadorias deixam o estoque, partindo para o segundo lote 
mais antigo e, assim, sucessivamente. A circulação dos produtos ocorre de forma 
ordenada e contínua, refletindo com precisão o seu custo real. 
Vantagens do método: 
1-Controle lógico e sistemático dos itens retirados do estoque; 
2- O resultado obtido reflete o custo real dos itens específicos usados nas 
saídas; 
3- Perfeito controle dos materiais através do movimento estabelecido para 
eles de forma contínua e ordenada especialmente quando estes estão sujeitos a 
deterioração, decomposição mudança de qualidade, etc. 
4- Método aceito pelo FISCO. 
Desvantagens do método: 
1-O fato desse método exigir que as mercadorias sejam controladas de 
acordo com a ordem de entrada, na prática muitas vezes o torna um método de 
pouca praticidade; 
2-O aumento do valor das compras com o decorrer do tempo, devido à 
inflação; 
3-Supervalorização do estoque, o que faz com que a empresa pague mais 
impostos 
 
 13 
 
 
 
 
 
Figura 1: Ficha de controle de estoque método PEPS 
Fonte: http://nfinancas.blogspot.com.br/2010/08/passo-passo-como-fazer-um-plano-de.html 
Dados da figura 1: 
• 01/07/10 - Saldo inicial de 20 unidades avaliada em $ 1,80/unid 
• 05/07/10 - Compra de 80 unidades ao preço unitário de $ 2,00 
• 08/07/10 - Compra de 50 unidades ao preço unitário de $ 2,20 
• 09/07/10 - Venda de 30 unidades 
• 10/07/10 - Venda de 40 unidades 
• 15/07/10 - Compra de 60 unidades ao preço unitário de $ 1,70 
 
 
 
 14 
 
 
 
 
 
1.3.2 Método UEPS 
 
O método UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) segue o raciocínio 
contrário ao do método anterior, o PEPS. Funciona assim: o custo do estoque leva 
em consideração o preço das ultimas unidades que foram adquiridas e lançadas no 
controle de estoque. 
Neste método de gestão de estoque, os preços mais recentes é que 
valem, já que repercutem os últimos gastos com a reposição de mercadorias. O 
PEPS é um dos métodos recomendados, sendo inclusive utilizado pelo Fisco. O 
problema é que este método não é aplicável em todos os setores, tornando-se 
inviável, por exemplo, nas empresas que lidam com gêneros perecíveis como 
alimentos. 
VANTAGENS DO MÉTODO: 
1- Não apresenta vantagens, visto que os custos serão maiores e 
consequentemente o estoque e o lucro serão menores. Além disso esse 
método não é aceito (no Brasil) pelo FISCO. 
 
DESVANTAGENS DO MÉTODO: 
 
1- Devido à exigência desse método de mesmo que não se acabe o lote, 
abandona-se este e começa-se a utilizar o ultimo mais recente,o torna de 
pouca praticidade; 
2- Desvalorização do estoque, aumento do custo das mercadorias vendidas 
ocasionando um lucro menor; 
3- Não é aceito pelo FISCO. 
 
 
 
 
 
 15 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Ficha de controle de estoques método UEPS 
 Fonte: http://nfinancas.blogspot.com.br/2010/08/passo-passo-como-fazer-um-plano-de.html 
Dados da figura 2: 
• 01/07/10 - Saldo inicial de 20 unidades avaliada em $ 1,80/unid 
• 05/07/10 - Compra de 80 unidades ao preço unitário de $ 2,00 
• 08/07/10 - Compra de 50 unidades ao preço unitário de $ 2,20 
• 09/07/10 - Venda de 30 unidades 
• 10/07/10 - Venda de 40 unidades 
• 15/07/10 - Compra de 60 unidades ao preço unitário de $ 1,70 
 16 
 
 
 
 
 
 
 
1.3.3. Método MPM 
 
O método MPM (Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado) é 
bastante utilizado no Brasil pela sua facilidade de implementação. Funciona da 
seguinte forma: o estoque é controlado permanentemente e, a cada aquisição de 
mercadorias, o cálculo de custos é refeito. Somam-se os custos do primeiro lote com 
os do segundo lote e divide-se pela quantidade total de produtos. Este controle faz 
com que o preço médio do patrimônio estocado ofereça uma rentabilidade 
mediana e segura. 
VANTAGENS DO MÉTODO: 
1.É aceito pelo FISCO; 
2. Valorização do estoque. 
 
Figura 3: Ficha controle de estoque método MPM 
Fonte: http://nfinancas.blogspot.com.br/2010/08/passo-passo-como-fazer-um-plano-de.html 
 
 17 
 
 
 
 
 
Dados da tabela 2: 
• 01/07/10 - Saldo inicial de 20 unidades avaliada em $ 1,80/unid 
• 05/07/10 - Compra de 80 unidades ao preço unitário de $ 2,00 
• 08/07/10 - Compra de 50 unidades ao preço unitário de $ 2,20 
• 09/07/10 - Venda de 30 unidades 
• 10/07/10 - Venda de 40 unidades 
• 15/07/10 - Compra de 60 unidades ao preço unitário de $ 1,70 
 
 
1.3.4 Custo Específico 
 
Nesse método o custo é atribuído de acordo com o valor da compra de cada 
uma das unidades vendidas. São raros os casos em que a empresa conhece o custo 
especifico de cada unidade de se estoque, restringindo-se a aplicação do critério 
aquelas que revendem pequenas quantidades de produtos de alto valor, com 
características individuais bastante diferenciadas, como veículo ou imóveis. 
Esse método é utilizado em poucos casos pois é necessário identificar todas 
as saídas com as notas ou faturas originais de das compras para conseguir atribuir 
os custos corretamente. 
 Pode-se concluir que dos métodos apresentados apenas o método UEPS não 
é aceito pelo FISCO. O mais aconselhável é a adoção do Custo Médio, pois ele 
espelha maior realidade nos custos, no lucro e no estoque final. 
 
 
 
 18 
 
 
 
 
 
 1.3.5 Apuração Do Custo Das Mercadorias VendidasO CMV (custo de mercadorias vendidas) é o valor atribuído nas mercadoria a 
serem vendidas posteriormente, fazendo com que conheça o valor do custo das 
mercadorias, ele é usado no calculo do RCM já falado anteriormente. Sua formula é: 
 
 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS = ESTOQUE INICIAL + 
 COMPRAS – ESTOQUE FINAL 
 
 Para que o CMV seja calculado primeiro precisa-se saber o estoque inicial, 
estoque final e compras líquidas. Na parte das compras temos dois modos: Compras 
Brutas que são os valores que estão fixados na NF ou Fatura; Compras Líquidas é o 
valor a ser considerado no estoque 
 
Na hora de contabilizar o CMV ele sempre deve ter saldo devedor, sendo 
assim o Patrimônio Líquido sofre uma dedução que pode ser vista no Ativo na parte 
dos Clientes que são as mercadorias que não fazem mais parte do estoque da 
empresa. 
A forma de ser lançada é: 
D- Custo das Mercadorias Vendidas 
C- Mercadorias (pelo valor do Estoque Inicial) 
C- Compras (pelo saldo) 
 
Outro lançamento utilizado para que o saldo CMV fique correto é: 
 
D-Mercadorias (pelo valor do estoque inicial) 
C- Custo das mercadorias Vendidas (pelo valor do estoque inicial) 
 
 
 
 19 
 
 
 
 
 
 1.3.6 Resultado com Mercadoria (RCM) 
 
 É encontrada através de uma diferença entre a diferença entre valores de 
venda e o custo das mercadorias vendidas no mesmo período ou Resultado 
Operacional Bruto. Quando os Resultados da empresa dentro de um certo período 
dá negativo ele é chamado de Prejuizo operacional bruto e quando positivo Lucro 
operacional bruto 
 
 
 A Formula usada é: 
 
 RESULTADO DE MERCADORIAS = VENDAS – CUSTO DAS 
MERCADORIAS VENDIDAS 
 
 
 1.3.7 Vendas 
 
 Venda é o faturamento da empresa que é recebida de seu cliente, sendo ela 
uma conta do Ativo, o valor de uma nota pode variar em diversas maneiras, com 
retenções de impostos, abatimentos por desconto ou devoluções, entre outros. No 
caso de deduções ele entra na formula do RCM fazendo com que se reduza o valor 
das deduções da conta de vendas assim ficando: 
 
RCM = (VENDAS-DEDUÇOES) – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS. 
 
 
 
 
 
 
 20 
 
 
 
 
 
2 - Contabilidade tributária 
 
 Neste capítulo será apresentado ao que se refere aos conceitos, funções e 
definições de assuntos relacionados à contabilidade tributária e suas aplicações 
conforme as aulas ministradas pelo Prof. Albert Aparecido Lêncio. Tendo em vista 
que essa área da contabilidade trata-se da necessidade das empresas em lidar com 
os tributos, onde um profissional contábil analisa, calcula e regulariza as operações 
conforme o fisco impõe. 
 
 
 
 
2.1 - Conceitos e funções aplicadas nas empresas no geral 
 
 A contabilidade tributária é responsável pela apuração do exercício 
econômico das empresas, declarando em suas demonstrações de forma objetiva e 
sintética a fim de satisfazer as exigências impostas pelas legislações aplicáveis, 
registrando e controlando os fatos e atos administrativos econômicos que possam 
ser impactantes para o patrimônio da empresa, negativa ou positivamente. 
A apuração dos resultados e tributos à pagar é feita com base na escrituração dos 
movimentos administrativos monetários, evitando riscos de pagar tributos 
desnecessários minando o lucro líquido que será disponibilizado para o uso dos 
acionistas. 
Segundo Altair M. Alves (http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/a-
importancia-da-contabilidade-na-gestao-empresarial.htm, 25.09.2014) : 
 
Vale lembrar que o Brasil é um país em que as carências estruturais colocam 
as empresas em desafios diários para sobreviver e manter a competitividade. 
Em um cenário como esse, a contabilidade é uma peça fundamental para que 
os empreendedores encarem os obstáculos de forma preparada e não 
percam a capacidade de operar, mesmo nos períodos de turbulência. 
 
A falta de estudo da parte tributária da empresa pode originar diversas 
consequências, entre elas a falência ou dívidas absurdas devido à má gestão dos 
 21 
 
 
 
 
 
tributos a serem pagos, as declarações, escriturações errôneas e erros contábeis 
que podem gerar multas por parte do fisco, é justamente por isso que um 
especialista é de extrema importância. 
 
 
 
 
2.2 – Impostos 
 
Ao longo do tempo, vários impostos foram criados no Brasil, os quais são 
aplicados de acordo com sua amplitude e legislação. Cada imposto é regido por um 
órgão agente, a União para a aplicação de impostos federais, o Estado no caso de 
impostos estaduais ou o próprio Município para impostos municipais, sendo eles 
vigentes de acordo com suas legislações e abrangências, dependendo também das 
operações e segmento da empresa. 
 
 
 
 
2.3 – ICMS 
 
 Como a sigla diz, “Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de 
Serviços” ele é incidente sobre a circulação de mercadorias de segmentos variados, 
é de âmbito estadual e não cumulativo. É um imposto que cada um dos Estados e o 
Distrito Federal podem instituir como determina a Constituição Federal de 1988. 
Podem ser incluídos na base de cálculo impostos como Valor CIF (custo + 
seguro + frete), Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados 
(IPI), Imposto sobre Operações de Câmbio (IOF), quaisquer outros impostos, taxas 
(SISCOMEX), contribuições (CIDE, PIS e COFINS) e despesas aduaneiras, 
dependendo das particularidades da operação, da mercadoria e dos benefícios 
concedidos em cada estado. 
 
 22 
 
 
 
 
 
Art. 1º, Lei Complementar nº. 87 /1996: 
Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre 
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, 
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 
 
 
 
 
2.3.1 – Incidência 
 
Este imposto incide sobre a movimentação de mercadorias derivadas de 
operações feitas por produtores, comerciantes e prestadores de serviços. Abrange 
operações como transportes intermunicipais e interestaduais, fornecimento de 
energia elétrica e serviços de comunicação. 
O ICMS também enquadra as entradas de mercadorias exportadas, sendo ela 
para qualquer utilização da empresa e também para bens ativos imobilizados. 
Art. 2º, Lei Complementar nº. 87 /1996: 
 
O imposto incide sobre: 
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o 
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e 
estabelecimentos similares. 
 I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o 
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e 
estabelecimentos similares; 
 II - prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou 
valores; 
 III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer 
meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a 
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer 
natureza; 
 IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não 
compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
 V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos 
ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei 
complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto 
estadual. 
 § 1º O imposto incide também: 
 23 
 
 
 
 
 
 I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por 
pessoa física ou jurídica, aindaque não seja contribuinte habitual do 
imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114, 
de 16.12.2002) 
 II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha 
iniciado no exterior; 
 III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, 
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e 
de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à 
industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o 
imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. 
 
 
 
 
 
2.3.2 – Não incidência 
 
De acordo com a Lei Complementar n° 87/96, a legislação do ICMS oferece 
aos contribuintes o benefício de não incidência do imposto para algumas 
mercadorias. 
 
Art. 3º O imposto não incide sobre: 
 
 I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão; 
 
 II - operações e prestações que destinem mercadorias ao exterior, inclusive 
produtos primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços; 
 
 III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, 
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, 
quando destinados à industrialização ou à comercialização; 
 
 IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou 
instrumento cambial; 
 
 V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se 
destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de 
serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao 
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as 
hipóteses previstas na mesma lei complementar; 
 
 VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; 
 
 24 
 
 
 
 
 
 VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a 
operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do 
devedor; 
 
VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do 
bem arrendado ao arrendatário; 
 
 IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de 
bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.. 
 
A não incidência só se aplica aos casos que são acobertados pela legislação 
vigente ou pela falta de fato gerador. 
 
 
 
 
 
 
2.3.3 – Não cumulatividade 
 
 O sistema de não cumulatividade do ICMS decorre da compensação feita na 
apuração do imposto, ou seja, “débito X crédito”. Todas as aquisições do período de 
apuração que permitem o crédito do ICMS entrarão em contrapartida dos débitos 
originados pelas saídas, resultando assim um saldo credor ou devedor, se credor 
esse saldo é transferido para o período seguinte e se devedor é feita a guia para 
recolhimento do imposto. 
 
 
 
 
 
 2.3.4 – Alíquotas no Brasil 
 
Há variadas alíquotas vigentes no país, sendo as interestaduais 7% para 
contribuintes da região norte, nordeste, centro-oeste e Espírito Santo, 12% para 
região sul e sudeste havendo variações de acordos com as legislações impostas na 
unidade federativa devida sua necessidade de obtenção de recursos ou seus 
benefícios fiscais e para as operações com mercadorias exportadas a alíquota será 
de 4%. No estado de São Paulo as alíquotas utilizadas são de 7%, 12%, 18% e 25% 
 25 
 
 
 
 
 
variando conforme o produto e sua classificação, mas a alíquota predominante é de 
18%. 
 
 
Figura 4: Quadro com as alíquotas interestaduais 2017. 
 Fonte: Blog Sage http://blog.sage.com.br/tabela-icms-2017-atualizada 
 
 
 
 
 
2.3.5 – Diferencial de alíquotas do ICMS (DIFAL) 
 
Segundo o art. 155 da Constituição Federal de 1988 e a Emenda 
Constitucional n°87/2015, várias mudanças foram implantadas na cobrança do ICMS 
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), fazendo com que operações 
interestaduais sejam devidamente legais e acobertadas pelas leis vigentes. 
 26 
 
 
 
 
 
O DIFAL constitui-se na diferença das alíquotas aplicáveis em cada estado e 
a alíquota interestadual prevista para a operação em questão. O valor dessa 
diferença é repassada para os respectivos estados, recolhidos pelo adquirente, 
sendo 40% pertencentes ao estado de origem e 60% para o destino, mudando 
somente nas operações feitas com não contribuintes do imposto, passando a 
obrigação para o remetente da mercadoria. 
 
Art. 1° Os incisos VII e VIII do art. 155 da Constituição Federal passam a 
vigorar com as seguintes alterações: 
VII – nas operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro 
Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de 
localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a 
alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual. 
 
 Devido as alíquotas de cada estado serem decididas por suas próprias 
legislações, os administradores em conjunto com seus contadores devem estudar 
cuidadosamente a localização da sede de sua empresa. Pois dependendo o produto 
e o segmento da empresa pode haver locais que oferecem benefícios ou a alíquota 
pertinente aos impostos cabíveis seja menor, podendo favorecer o custo do produto. 
 
 
 
 
 
2.3.6 – Fundo de erradicação e combate à pobreza (FECP) 
 
 O Fundo de combate à pobreza é uma porcentagem cobrada sobre as 
operações de venda e prestações de serviço destinadas a consumidores finais não 
contribuintes do ICMS. 
Definido através do Convênio 93/2015 de acordo com o § 4º da Cláusula segunda: 
 
§ 4º O adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS aplicável 
às operações e prestações, nos termos previstos no art. 82, §1º, do ADCT da 
Constituição Federal, destinado ao financiamento dos fundos estaduais e 
distrital de combate à pobreza, é considerado para o cálculo do imposto, 
conforme disposto na alínea “a” dos incisos I e II, cujo recolhimento deve 
observar a legislação da respectiva unidade federada de destino. 
 
 27 
 
 
 
 
 
 
 No estado de São Paulo a legislação que rege a aplicação do FECP é a Lei 
nº 16.006 de 24/11/2015. 
 
 
 
 
2.3.7 – Meios de recolhimento 
 
 Após a finalização da escrituração e conferência das apurações do exercício, 
se o saldo originado for devedor os impostos deverão ser recolhidos e repassados 
para o órgão agente de sua competência, no caso do ICMS, esse órgão será o 
Estado. 
 Diante a isso é gerado a Guia para Arrecadação da Receita Estadual, (GARE-
ICMS), com o código 046-2 para o regime periódico de apuração, 063-2 
recolhimentos especiais entre outras receitas, e neste ultimo caso deve ser 
informados em “Observações” a nota fiscal que se refere o recolhimento do imposto. 
 
 
Figura 5: Guia de arrecadação estadual (GARE) 
 
Fonte:http://www.tabelaicms.com/gare-icms-guia-de-arrecadacao-da-receita-estadual/ 
 
 
 28 
 
 
 
 
 
 
2.3.8 - ICMS – Substituição Tributária 
 
A substituição tributária é prevista pela Constituição Federal de 1988 art. 150, 
a qual atinge os contribuintes do imposto. Consiste basicamente no pagamento do 
imposto devido que serão gerados em operações subsequentes, sendo as 
legislações estaduais, Convênios e Protocolos que regem essas operações. E para 
consultar se o produto é substituto tributário a CONFAZ publicou uma tabela com um 
novo código chamado CEST, a qual entrou em vigor em janeiro de 2016. 
Existem doismodos para a aplicação da sistemática do regime de 
substituição tributária, a antecedente que o imposto é cobrado em um momento 
futuro, sendo a responsabilidade de recolhimento do imposto passada ao último 
contribuinte da cadeia que adquirir a mercadoria e o outro modo é o concomitante, 
onde o imposto será pago após o fato gerador se concretizar pelo tomador/ 
comprador. 
A base de cálculo do ICMS, em regra, será composta de todos os valores 
cobrados ou debitados do destinatário, incluindo o percentual de alíquota do próprio 
imposto. Para os cálculos desse imposto deve se atentar para a legislação vigente 
em cada unidade da federação, os percentuais de MVA (Margem de Valor 
Agregado) ou valores fixos para composição de base de cálculo, alíquota e 
eventuais benefícios incidente, Convênios e Protocolos celebrados para esse fim. 
Conforme a Lei Complementar Nº 87 de 13 de setembro de 1996: 
Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será: 
I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, 
o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído; 
II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo 
somatório das parcelas seguintes: 
a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto 
tributário ou pelo substituído intermediário; 
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos 
cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço; 
 29 
 
 
 
 
 
c) a “margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou 
prestações subsequentes.. 
 
 
 
 
 
2.4 - IPI 
 
É o imposto cobrado sobre os produtos mediantes de industrialização, ou 
alteração do produto, nacionais ou estrangeiros. Esse imposto é regulamentado 
pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010), e sua forma de aplicação está descrita na 
Tabela de Incidência do IPI (TIPI), de competência da União. O fato gerador desse 
imposto é a saída do estabelecimento industrializador ou equiparados, o despacho 
aduaneiro ou o arremato de mercadorias que vão para leilão. 
 
 
 
 
2.5 - PIS/PASEP E COFINS 
 
Bergamini et al (2010, p. 25) ensinam que o PIS e a Cofins “são espécies do 
gênero contribuições sociais”. 
O PIS/PASEP é o Programa de Integração Social e de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público instituído pela Lei Complementar 07/1970 e COFINS 
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei 
Complementar 70 de 30/12/1991, todos tributos previstos pela Constituição Federal 
nos artigos 195 e 239. 
 
Os valores arrecadados pelo PIS são destinados a funcionários de empresas 
privadas, pagamentos de abonos, seguro-desemprego, participações em receitas de 
 30 
 
 
 
 
 
entidades públicas e é administrado pela Caixa Econômica Federal, enquanto o 
PASEP é destinado aos servidores públicos e administrado pelo Banco do Brasil. A 
arrecadação do COFINS é destinada aos fundos de previdência e assistência social 
e à saúde pública. 
 
Segundo a LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998: 
 
Art. 2° As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas 
pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu 
faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas 
por esta Lei. 
 
 
Existem dois regimes de apuração para PIS/COFINS: cumulativo e não 
cumulativo. 
Na sistemática do regime cumulativo os impostos de PIS e COFINS são cobrados 
sobre as saídas tributadas pelas alíquotas de 0,65% e 3% respectivamente. Neste 
regime as empresas não possuem direito ao crédito de suas operações. 
 
 Para o regime de apuração não cumulativo incidem as alíquotas de 1,65% 
para o PIS e 7,60% para o COFINS. Para esse método de apuração a cobrança leva 
em conta os impostos de ICMS, IPI e operações que influenciam esses impostos 
dependendo de sua atividade e as exceções contidas na Lei n° 10.833 de 29 de 
Dezembro de 2003. 
 
 
 
 
 
2.6- Regimes de tributação 
 
Quando se decide abrir uma empresa, há escolhas que impactam 
grandemente no futuro do negócio, entre elas o regime tributário. São determinados 
 31 
 
 
 
 
 
grupos de leis que regem a aplicação das obrigações e impostos que devem ser 
repassados ao governo, com base em características da empresa como faturamento 
esperado, localização, ramo de atividade e os produtos trabalhados. 
 
 
 
 
 
2.6.1- Lucro Real 
 
No Lucro Real algumas atividades são automaticamente obrigadas a optarem 
por esse regime, sejam de bancos, caixas econômicas, sociedades de crédito, 
financiamento e investimento, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e 
câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento 
mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, 
entidades de previdência privada aberta e outras. 
 Para as empresas optantes a esse regime, serão cobrados impostos como 
Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda (IRPJ) sobre o 
lucro líquido contábil no final do período seja ele trimestral ou anual. 
 
 
 
 
 
 2.6.2- Lucro Presumido 
 
Nesta modalidade são apurados trimestralmente os impostos como Imposto 
de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), a alíquota 
desses impostos pode mudar de acordo com a atividade da empresa optante e um 
prognóstico de margem de faturamento feito pela legislação. 
 32 
 
 
 
 
 
Essas empresas não podem tomar créditos referentes aos impostos de PIS e 
COFINS, pois não pertencem ao regime não cumulativo, mas recolhem alíquotas 
mais baixas. 
Nem todas as empresas podem ser optantes desse regime, pois na legislação 
do lucro presumido há restrições sobre objetos sociais e faturamento. 
 
 
 
 
2.6.3- Simples Nacional 
 
É um regime onde as pessoas jurídicas optantes devem ter uma receita anual 
bruta de até R$ 3.600.000,00, se ultrapassarem esse valor a empresa é 
desenquadrada do regime e passa a pagar uma multa até o final do ano em cima do 
faturamento maior que o descrito na legislação. 
Esse regime oferece uma tributação diferenciada para as empresas, com 
alíquotas menores do que os outros regimes. O Simples Nacional implica o 
recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, do IRPJ, IPI, 
CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS o qual é denominado DAS (Documento de 
Arrecadação Simplificada). 
 
 
Tabela 1: Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio 
 
 
Receita 
Bruta em 12 
meses (em R$) 
Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS 
Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 
De 180.000,01 a 
360.000,00 
5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 
De 360.000,01 a 
540.000,00 
6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 
De 540.000,01 a 
720.000,00 
7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 
De 720.000,01 a 
900.000,00 
7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 
 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html 
 
 
 
 
2.7 Demonstrações Contábeis Obrigatórias para as Empresas Comercias 
 
Para atender as normas regulamentares dos órgãos normativos, as entidades 
deverão apresentar demonstrações contábeis a fim de cumprir as legislações 
cabíveis. Segundo o IBRACON (NPC 27), “as demonstrações contábeis são uma 
representação monetária estruturadada posição patrimonial e financeira em 
determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo 
nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer 
De 900.000,01 a 
1.080.000,00 
8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 
De 1.080.000,01 
a 1.260.000,00 
8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 
De 1.260.000,01 
a 1.440.000,00 
8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 
De 1.440.000,01 
a 1.620.000,00 
9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 
De 1.620.000,01 
a 1.800.000,00 
9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% 
De 1.800.000,01 
a 1.980.000,00 
9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 
De 1.980.000,01 
a 2.160.000,00 
10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 
De 2.160.000,01 
a 2.340.000,00 
10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 
De 2.340.000,01 
a 2.520.000,00 
10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 
De 2.520.000,01 
a 2.700.000,00 
10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 
De 2.700.000,01 
a 2.880.000,00 
11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 
De 2.880.000,01 
a 3.060.000,00 
11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 
De 3.060.000,01 
a 3.240.000,00 
11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 
De 3.240.000,01 
a 3.420.000,00 
11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 
De 3.420.000,01 
a 3.600.000,00 
11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 
 34 
 
 
 
 
 
informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro 
de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada 
de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do 
gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados. 
A lei 6.404/76, no art. 176 determina: 
Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na 
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações 
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da 
companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
I - balanço patrimonial; 
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; e 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 
11.638,de 2007) 
V – se companhia aberta, demonstração do valor 
adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
 
 
 
 
2.7.1 Balanço Patrimonial 
 
Demonstração que vidência de maneira resumida o patrimônio da empresa, 
compreendendo todos os bens, direitos tanto tangíveis como intangíveis e, suas 
obrigações. No Balanço Patrimonial as contas são classificadas e agrupadas de 
modo a facilitar o conhecimento e análise da situação financeira da empresa. Essas 
contas serão classificadas do seguinte modo: 
I – Ativo Circulante: são caracterizados os bens, direitos e as demais 
aplicações de recursos controladas pela empresa. 
II – Passivo: são origens de recursos representados pelas obrigações para com 
terceiros, que requer ativos para a sua liquidação. 
 35 
 
 
 
 
 
III – Patrimônio Líquido: é o total de aplicações dos donos na empresa, isto é, o 
valor residual dos ativos da empresa depois de deduzidos todos os seus 
passivos. Tais como: capital investido (ou capital social), lucros acumulados, 
etc. 
 
Exemplo: 
Figura 6: Estrutura Balanço Patrimonial 
 
Fonte: http://www.crcpr.org.br/new/content/image/camaraTecnica/dem_contabeis_itg1000_anexo2.jpg 
 
 
 
2.7.2 Demonstração do Resultado do Exercício 
 
É um resumo composto pelas receitas e despesas da empresa num 
determinado período, normalmente de doze meses (um ano). Apresenta o resultado 
do exercício apurado de forma dedutiva em relação ao conjunto de operações 
realizadas, indicando o resultado, sendo ele: lucro ou prejuízo. 
 36 
 
 
 
 
 
Figura 7: Estrutura DRE 
 
Fonte: https://blog.contaazul.com/modelo-de-dre/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
 
 
 
 
3. Estudo de Caso – CPC 16 (R1) 
 
Apresenta-se a seguir um estudo de caso sobre o CPC 16 (R1), com seus 
objetivos, alcance, definições, reconhecimento nos resultados e divulgação. 
 
 
 
 3.1. Objetivos 
 
O objetivo do CPC 16 (R1) é determinar um tratamento contábil para os 
estoques. 
A questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do 
custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas 
receitas sejam reconhecidas. Este Pronunciamento proporciona orientação sobre a 
determinação do valor de custo dos estoques e sobre o seu subsequente 
reconhecimento como despesa em resultado, incluindo qualquer redução ao valor 
realizável líquido. Também proporciona orientação sobre o método e os critérios 
usados para atribuir custos aos estoques. 
Este orienta e auxilia na determinação do valor de custo dos estoques e 
posteriormente sobre seu reconhecimento como despesa em resultado, inclusive se 
houver alguma redução no valor do realizável líquido. 
Os critérios e o método para atribuição de custos ao estoque também são 
prescritos pelo CPC 16 (R1). 
 
 
 
 3.2. Alcance 
De acordo com o pronunciamento técnico CPC 16 (R1), itens 2 a 5, seu 
alcance se estende a todos os estoques, exceto os seguintes: 
 38 
 
 
 
 
 
 (a) produção em andamento proveniente de contratos de construção, 
incluindo contratos de serviços diretamente relacionados (ver o Pronunciamento 
Técnico CPC 17 - Contratos de Construção); 
(b) instrumentos financeiros (ver os Pronunciamentos Técnicos CPC 38 e 
CPC 39 sobre Instrumentos Financeiros); 
(c) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e o produto 
agrícola no ponto da colheita (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 - Ativo Biológico 
e Produto Agrícola). 
 
Não são aplicados o CPC 16 (R1), à mensuração dos estoques que são 
mantidos pelos itens abaixo: 
 
(a) produtores de produtos agrícolas e florestais, de produtos agrícolas após 
colheita, de minerais e produtos minerais, na medida em que eles sejam 
mensurados pelo valor realizável líquido de acordo com as práticas já estabelecidas 
nesses setores. Quando tais estoques são mensurados pelo valor realizável líquido, 
as alterações nesse valor devem ser reconhecidas no resultado do período em que 
tenha sido verificada a alteração; 
 
Os estoques referidos no item 3(a) devem ser mensurados pelo valor realizável 
líquido em determinadas fases de produção. Isso ocorre, por exemplo, quando as 
culturas agrícolas tenham sido colhidas ou os minerais tenham sido extraídos e a 
venda esteja assegurada pelos termos de um contrato futuro ou por garantia 
governamental ou quando exista um mercado ativo e haja um risco baixo de 
fracasso de venda. Esses estoques devem ser excluídos apenas dos requisitos 
de mensuração deste Pronunciamento. (CPC 16, item 4) 
 
 
(b) comerciantes de commodities que mensurem seus estoques pelo valor 
justo deduzido dos custos de venda. Nesse caso, as alterações desse valor devem 
ser reconhecidas no resultado do período em que tenha sido verificada a alteração. 
 
 
Os operadores (broker-traders) de commodities são aqueles que compram 
ou vendem Commodities para outros ou por sua própria conta. Os estoques 
referidos no item 3 (b) são essencialmente adquiridos com a finalidade de 
venda no futuro próximo e de gerar lucro com base nas variações dos 
 39 
 
 
 
 
 
preços ou na margem dos operadores. Quando esses estoques são 
mensurados pelo valor justo menos os custos de venda, eles são excluídos 
apenas dos requisitosde mensuração deste Pronunciamento. (CPC 16, 
item 5) 
 
 
 
 3.3. Definições 
 
De acordo com o CPC 16 (R1), os estoques ativos são: 
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
(b) em processo de produção para venda; ou 
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou 
transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. 
 
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos 
negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos 
estimados necessários para se concretizar a venda. 
Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo 
liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes 
entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou 
que caracterizem uma transação compulsória. 
O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já 
não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao 
valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. 
De acordo com o item 8 do CPC 16, os estoques compreendem bens 
adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas 
por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os 
estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de 
produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização 
no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de 
consumo. No caso de prestador de serviços, os estoques devem incluir os custos do 
 40 
 
 
 
 
 
serviço, tal como descrito no item 19, para o qual a entidade ainda não tenha 
reconhecido a respectiva receita. 
 
 3.4. Reconhecimento nos Resultados 
 
Seguindo o item 34 do CPC 16, quando os estoques são vendidos, o custo 
escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a 
respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para 
o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques deve ser reconhecida como 
despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda 
reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável 
líquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a 
despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer. 
 
Alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas do ativo, 
como, por exemplo, estoques usados como componentes de ativos 
imobilizados de construção própria. Os estoques alocados ao custo de outro 
ativo devem ser reconhecidos como despesa durante a vida útil e na 
proporção da baixa desse ativo. (CPC 16 R1, item 35) 
 
 
 
 3.5. Divulgação 
 
Conforme o item 36 do CPC 16, as demonstrações contábeis devem divulgar: 
(a) as políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques, incluindo 
formas e critérios de valoração utilizados; 
(b) o valor total escriturado em estoques e o valor registrado em outras contas 
apropriadas para a entidade; 
(c) o valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os custos de 
venda; 
(d) o valor de estoques reconhecido como despesa durante o período; 
 41 
 
 
 
 
 
(e) o valor de qualquer redução de estoques reconhecida no resultado do 
período de acordo com o item 34; 
(f) o valor de toda reversão de qualquer redução do valor dos estoques 
reconhecida no resultado do período de acordo com o item 34; 
(g) as circunstâncias ou os acontecimentos que conduziram à reversão de 
redução de estoques de acordo com o item 34; e 
(h) o montante escriturado de estoques dados como penhor de garantia a 
passivos. 
Os estoques são comumente classificados como: mercadorias, bens de 
consumo de produção, materiais, produto em elaboração e produtos acabados. 
No caso de prestador de serviços que tiver trabalhos em andamento, estes 
podem ser classificados como estoque em elaboração. 
De acordo com o item 38 do CPC 16 (R1), o valor do estoque baixado, 
reconhecido como despesa durante o período, consiste nos custos que estavam 
incluídos na mensuração do estoque que agora é vendido. 
Os custos indiretos de produção eventualmente não alocados aos produtos e 
os valores anormais de custos de produção devem ser reconhecidos como despesa 
do período em que ocorrem, sem transitar pelos estoques, dentro desse mesmo 
grupo, mas de forma identificada. As circunstâncias da entidade também podem 
admitir a inclusão de outros valores, tais como custos de distribuição, se eles 
adicionarem valor aos produtos; por exemplo, uma mercadoria tem valor de venda 
maior na prateleira do supermercado do que no depósito de distribuição dessa 
entidade; assim, o custo do transporte do centro de distribuição à loja de venda deve 
ser considerado como parte integrante do custo de colocar o estoque em condições 
de venda; consequentemente, deve afetar o custo da mercadoria. 
Ainda de acordo com o CPC 16(R1), algumas entidades adotam um formato 
para a demonstração de resultados que resulta na divulgação de valores que não 
sejam os custos dos estoques reconhecidos como despesa durante o período. De 
acordo com esse formato, a entidade deve apresentar a demonstração do custo das 
vendas usando uma classificação baseada na natureza desses custos, elemento a 
elemento. Nesse caso, a entidade deve divulgar os custos reconhecidos como 
despesas item a item, por natureza: matérias-primas e outros materiais, 
 42 
 
 
 
 
 
evidenciando o valor das compras e da alteração líquida nos estoques iniciais e 
finais do período; mão-de-obra; outros custos de transformação, etc. 
O estoque é avaliado pelo valor de custo ou de mercado, dos dois o de menor 
valor. No momento que ocorrer a venda, os custos devem ser registrados e 
reconhecidos como despesas. 
No valor deve-se compreender o preço de compra, os impostos de 
importação e outros tributos (que não sejam aqueles posteriormente recuperáveis 
pela empresa), custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente 
atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos 
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos do preço 
na determinação do custo de aquisição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho teve como objetivo geral estudar o CPC 16(R1) juntamente 
coma Contabilidade comercial e tributária. 
Através do estudo permitiu-se que houvesse a integração de todas as 
disciplinas cursadas no terceiro semestre do curso de Ciências Contábeis do 
Instituto de Ensino Superior de Americana, com ênfase em Contabilidade Comercial, 
favorecendo um melhor entendimento das competências de todas as matérias e o 
estudo de caso do CPC 16(R1). 
Para alcançar os objetivos propostos foram utilizados os métodos de pesquisa 
bibliográfica, que consiste em pesquisar toda bibliografia já tornada pública em 
relação ao tema de estudo. 
Foi contextualizada a Contabilidade Comercial e Tributária, elencando suas 
formas de estoque e seus métodos, além de suas provisões de pagamentos e 
formas de tributação. 
O controle de estoque gerencia as entradas e saídas de mercadorias, bem 
como indica o aumento ou a redução das demandas internas, direcionando a 
produção. Entende-se que fazendo um custeio de estoque correto, pode-se 
determinar o custo adequado para as vendas, calculando-se também o lucro a ser 
recebido. 
Através de um eficaz controlede estoque, é possível identificar desperdícios 
de materiais ou até mesmo prejuízos originários da má organização do mesmo, além 
de que quando se possui um controle de estoque de qualidade, é possível chegar a 
um nível ideal de mercadorias, sem muitos excedentes, criando uma vantagem 
competitiva para a empresa em relação aos recursos financeiros, que dessa forma 
não são comprometidos sem a devida necessidade. 
Por meio deste, as empresas também conseguem tomar decisões melhores, 
diminuindo os riscos de erro e aumentando a possibilidade de êxito nos resultados. 
Pode-se concluir que as empresas devem ter um profissional com excelentes 
conhecimentos em Contabilidade Comercial e Tributária para que haja organização, 
 44 
 
 
 
 
 
controle e boa gestão, além de evitar que as mesmas contraiam dívidas, multas e 
fiquem irregulares perante aos órgãos competentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
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BRASIL. Lei nº 9.718, de 27 de nº 9.718, de 27 de Novembro de 1998. Disponível 
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de Abril de 2017 às 17h35min. 
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FÁVERO, Luiz Paulo Lopes. Prevenção de Perdas: Uma Ferramenta Estratégica 
para a Vantagem Competitiva Disponível em: 
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NORMAS LEGAIS. Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/ > Acesso em: 
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PORTAL DE CONTABILIDADE. Disponível em: 
<www.portaldecontabilidade.com.br> Acesso em: 09 de Maio de 2017. 
 
PORTAL TRIBUTÁRIO. Disponível em: <www.portaltributário.com.br> Acesso em: 
09 de Maio de 2017. 
 
PORTAL TRIBUTÁRIO Disponível em: 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html Acesso em: 
09 de Maio de 2017. 
 
 
SITE CONTABIL. Disponível em: <www.sitecontabil.com.br> Acesso em: 09 de Maio 
de 2017. 
 
TABELA ICMS. Disponível em: <http://www.tabelaicms.com/gare-icms-guia-de-
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VALOR TRIBUTÁRIO. Disponível em: 
<https://www.valortributario.com.br/tributos/icms/> Acesso em: 29 de abril de 2017. 
 
 
 
 48 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
APÊNDICE A - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS 
 
APS III – 2017 - CURSO: Ciências Contábeis 
 
TEMA: CONTABILIDADE: Uma análise sobre os métodos de custeios existentes e as 
formas de tributação existentes nas empresas comerciais. Um estudo de caso do 
CPC 16 (R1) 
REPRESENTANTE DA EQUIPE: Joyce Harumi Sassaki Magalhães 
R.A: 59010000944 
Mês 
 
 
Semana 
 
ATIVIDADES PREVISTAS 
Março 
 
3 
 
Pesquisa sobre o tema do APS III 
Março 
 
 
4 
 
Elaboração da primeira parte do conteúdo 
 
Abril 
 
 
1 
 
Desenvolvimento dos tópicos 
 
Abril 
 
 
2 
 
Pesquisa na Biblioteca 
 
Abril 
 
3 
 
Desenvolvimento dos tópicos 
 
Abril 
 
4 
 
Pesquisa na Biblioteca 
 
Maio 
 
 
1 
 
Desenvolvimento do conteúdo 
 49 
 
 
 
 
 
Maio 
 
2 
 
Desenvolvimento do conteúdo 
Maio 
 
 
3 
 
 
Revisão do APS III 
 
Maio 
 
 
4 
 
 
Criação do Slide para apresentação 
 
Junho 
 
 
1 
 
 
Entrega do APS III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 50 
 
 
 
 
 
APÊNDICE B - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS 
 
APS III – 2017 - CURSO: Ciências Contábeis 
DATA 
 
ATIVIDADES REALIZADAS Tempo 
Gasto 
25/03/2017 Pesquisa sobre o tema do APS III 
 
3hrs 
 
 
31/03/2017 Elaboraçao da primeira parte do conteúdo 
2hrs 
07/04/2017 
 Desenvolvimento dos tópicos 
1hr 
 
08/04/2017 Pesquisa na biblioteca 
3hrs 
13/04/2017 
 Desenvolvimento dos tópicos 
2hrs 
28/04/2017 Pesquisa na biblioteca 
1hr 
 
06/05/2017 Desenvolvimento do conteúdo 
4hrs 
 
13/05/2017 Desenvolvimento do conteúdo 
4hrs 
 
20/05/2017 Revisão do APS III 
5hrs 
 
27/05/2017 Criação do Slide para apresentação 
4hrs 
 
06/06/2017 Apresentação do APS III 
2hrs

Outros materiais