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5 INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE AMERICANA - IESA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS III - APS III AMERICANA (SP) 2017 2 Camila Cristina Rodrigues – RA 59010000992 Caroline Braga dos Reis Simplício - RA 59010000898 Daniela Regiane Momesso - RA 59010000958 Gabriela Ferraz Marcelino - RA 59010000888 Joyce Harumi Sassaki Magalhães - RA 59010000944 CONTABILIDADE: Uma análise sobre os métodos de custeios existentes e as formas de tributação existentes nas empresas comerciais. Um estudo de caso do CPC 16 (R1) Atividades Práticas Supervisionadas III – APS III, trabalho apresentado como exigência para avaliação em disciplinas do terceiro semestre do curso de Ciências Contábeis do Instituto de Ensino Superior de Americana – IESA, sob a orientação do professor José Carlos Borges e dos demais professores do semestre. Americana (SP) 2017 3 SUMÁRIO SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5 1- Contabilidade Comercial ..................................................................................... 6 1.1 - Definição de contabilidade comercial e sua abrangência .............................. 6 1.2 - Formas de controle de estoque existentes .................................................... 7 1.2.1 Conceito de Estoque ..................................................................................... 8 1.2.2 Inventários Permanentes ............................................................................... 8 1.2.3 Inventários Periódicos ................................................................................... 9 1.3 Formas de Apuração de Resultado com Mercadorias e do Custo dos Produtos Vendidos. ............................................................................................. 10 1.3.1 Método PEPS ............................................................................................. 12 1.3.2 Método UEPS ............................................................................................. 14 1.3.3. Método MPM ............................................................................................. 16 1.3.4 Custo Específico ......................................................................................... 17 1.3.5 Apuração Do Custo Das Mercadorias Vendidas ........................................ 18 1.3.6 Resultado com Mercadoria (RCM) ............................................................. 19 1.3.7 Vendas ....................................................................................................... 19 2 - Contabilidade tributária ................................................................................... 20 2.1 - Conceitos e funções aplicadas nas empresas no geral .............................. 20 2.2 – Impostos ..................................................................................................... 21 2.3 – ICMS ........................................................................................................... 21 2.3.1 – Incidência ................................................................................................ 22 2.3.2 – Não incidência ......................................................................................... 23 2.3.3 – Não cumulatividade ................................................................................. 24 2.3.4 – Alíquotas no Brasil ................................................................................... 24 2.3.5 – Diferencial de alíquotas do ICMS (DIFAL) .............................................. 25 2.3.6 – Fundo de erradicação e combate à pobreza (FECP) .............................. 26 2.3.7 – Meios de recolhimento ............................................................................ 27 2.3.8 - ICMS – Substituição Tributária ................................................................. 28 2.4 - IPI ................................................................................................................ 29 2.5 - PIS/PASEP E COFINS ................................................................................ 29 2.6- Regimes de tributação ................................................................................. 30 2.6.1- Lucro Real ................................................................................................. 31 2.6.2- Lucro Presumido ....................................................................................... 31 2.6.3- Simples Nacional ....................................................................................... 32 2.7 Demonstrações Contábeis Obrigatórias para as Empresas Comercias ....... 33 2.7.2 Demonstração do Resultado do Exercício ............................................... 35 3. Estudo de Caso – CPC 16 (R1) ........................................................................ 37 3.1. Objetivos ....................................................................................................... 37 3.2. Alcance ......................................................................................................... 37 4 3.3. Definições ..................................................................................................... 39 3.4. Reconhecimento nos Resultados ................................................................. 40 3.5. Divulgação .................................................................................................... 40 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................... 45 APÊNDICES ........................................................................................................... 48 APÊNDICE A - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS ....................... 48 APÊNDICE B - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS ............................. 50 APENDICE C – FORMULARIO DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE ...................... 51 5 INTRODUÇÃO As Atividades Práticas Supervisionadas III, APS III é um trabalho acadêmico realizado por equipe de alunos do terceiro semestre do curso de Ciências Contábeis, do Instituto de Ensino Superior de Americana – IESA, que tem como objetivo a integração das disciplinas do semestre: Contabilidade Comercial e Contabilidade Tributária, proporcionando um aprimoramento dos conhecimentos de todas elas, sendo o estudo de caso fundamentado na disciplina Contabilidade Comercial e CPC 16. O texto contempla capítulos específicos sobre os conteúdos das disciplinas do semestre, especialmente Contabilidade Comercial, disciplina essa que serviu de base para atingir os objetivos do APS III, juntamente com o estudo de caso do CPC 16. O texto seguiu estudo e pesquisa através do material fornecido em sala de aula pelos professores e também pela bibliografia recomendada a cada disciplina aqui contemplada. O grupo conseguiu, portanto, ter uma visão mais elaborada e profunda sobre o CPC 16 e da Contabilidade Comercial, melhorando e expandindo consideravelmente seus conhecimentos que servirão para melhoria de seus currículos profissionais, suas habilidades e competências. 61- Contabilidade Comercial Neste capítulo será abordado a definição de Contabilidade Comercial, sua abrangência, formas de controle de estoque existentes, formas de apuração de resultado com mercadorias e do custo dos produtos vendidos. 1.1 - Definição de contabilidade comercial e sua abrangência A contabilidade comercial é uma vertente aplicada ao estudo, compreensão e controle das movimentações ocorridas no patrimônio com base em documentos. Com as informações e documentações fornecidas pelas empresas pode-se definir melhor as tomadas de decisões para que assim diminuam os erros e consequentemente êxito nos resultados. Segundo Hilário Franco (1991, p.13), Contabilidade comercial é: O ramo da Contabilidade aplicado ao estudo, controle e interpretação dos fatos ocorridos no patrimônio das empresas comerciais, mediante registro, demonstração expositiva e revelação desse fatos, com fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da atividade mercantil. Pode-se definir como atividades mercantis aquelas que não fazem parte da industrialização e sim somente a compra e venda de mercadorias, fazendo com que se obtenha lucros com a diferença entre a compra e a venda, com o objetivo de mostrar tais variações no patrimônio em virtude a essas transações. A Contabilidade Comercial abrange as empresas comerciais ou seja, aquelas cujo principal objetivo é aproximar o produtor do consumidor, sendo sua principal atividade podendo resumida nas operações de compra e venda de mercadoria, com o objetivo de se obter lucro. 7 1.2 - Formas de controle de estoque existentes O controle de estoques nas empresas é essencial para minimizar os custos, já que estoques elevados e mal administrados além de elevar o preço final dos produtos, podem absorver indevidamente um capital que poderia ser investido de outras maneiras. Este controle deve ser utilizado tanto para matéria prima, mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. Para Ballou (2006, p.35): O controle de estoque é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar e gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos seja numa indústria ou no comércio. O primeiro passo para conseguir um bom controle de estoque é ter um bom e confiável sistema que lhe auxilie na administração de todo o material de forma que ele consiga ainda realizar suas outras funções. O controle de estoques exerce grande influência na rentabilidade da empresa pois a manutenção dos estoques é cara e o seu bom gerenciamento deve permitir que o capital investido seja minimizado. Deve-se haver um excelente planejamento e um equilíbrio já que níveis altos de estoques são caros e trabalhar sem estoque não é possível. Segundo Silva, Reichenback e Karpinski (2010, p.3): Um bom controle de estoque e um monitoramento da sua movimentação são atividades indispensáveis para a lucratividade e para competitividade da empresa; porém, o custo do controle de estoque não deverá exceder os benefícios que ele possa proporcionar. Nos próximos tópicos serão apresentados os principais métodos de controle de estoque. 8 1.2.1 Conceito de Estoque Os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa utiliza para a produção de seu produto ou suprimir a necessidade da própria empresa. Nos estoques muitas vezes é possível encontrar matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em processo ou produtos acabados, que geralmente é sempre feito a rigor um controle, tanto de processo como de disponibilidade dos itens. O estoque e definido como acumulação de recursos materiais em um sistema de transformação. Algumas vezes estoque também e usado para descrever qualquer recurso armazenado. Não importa o que esta sendo armazenado como estoque, ou onde ele esta posicionado na operação, ele existira porque existe uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e demanda. (Slack e et al ,1997) É sempre importante para uma empresa administrar cuidadosamente seus níveis de estoque. Estes muitas vezes são constituídos por seus próprios produtos. Sendo assim, a área de estoques sempre vai ser uma local de grande atenção da empresa, pois é onde está concentrada a maior parte do capital da mesma. 1.2.2 Inventários Permanentes O sistema de Inventário Permanente corre quando, automaticamente, no processo de venda, as posições dos saldos dos produtos são atualizadas em processo constante, inclusive com a integração de Custos das Mercadorias Vendidas - CMV. Seus registros são feitos em fichas próprias, denominadas “Fichas de Controle de Estoques” ou por sistemas eletrônicos. Este é comumente utilizado em empresas do setor varejista, por trabalharem com estas grandes quantidades de itens e alta rotatividade. A reposição ocorre de 9 forma sistemática e, eventuais distorções no saldo são sanadas com a contagem física por equipes de inventário. O valor dos bens existentes no final do período de apuração poderá ser o custo médio, ou o custo dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente. Além disso, a legislação do imposto de renda admite a avaliação tendo por base o preço de venda, subtraída a margem de lucro. Os registros permanentes de estoques são importantes instrumentos de controle. Fornecem informações que permitem ao departamento de compras colocar os pedidos de uma maneira destinada a minimizar o investimento em estoque. Contêm dados úteis ao planejamento e à programação da produção. Quando existe um sistema de inventário permanente, podem ser feitos levantamentos físicos de determinados itens do estoque, através de todo o ano, em processo de rodízio. Caso apareçam discrepâncias significativas entre a contagem física e o registro de inventário permanente, este pode ser verificado mediante documentação comprovante, em busca de possíveis erros ou se pode procurar alguma outra explicação plausível, por exemplo, furto (FÁVERO, 2004). 1.2.3 Inventários Periódicos É aquele onde há o controle de estoque pela averiguação da contagem física de seus itens, geralmente ao final do exercício, quando do fechamento do Balanço Patrimonial. Contudo, para efeitos gerenciais, deveria ser feita essa averiguação mensalmente, quando do fechamento dos balancetes. Fávero (2004) considera que, nesse tipo de sistema, a administração especifica um intervalo fixo de tempo, para que se faça a revisão da posição do estoque. Em cada revisão, uma ordem de suprimento é colocada. O tamanho dessa ordem variará de uma revisão para a seguinte, dependendo das flutuações da demanda. O inventário periódico é permitido pela legislação do imposto de renda e é o mais usado pelas empresas de pequeno porte. Este sistema permite apurar o Custo Global de Fabricação, ou o Custo dos Produtos Vendidos de um determinado 10 período, que pode ser um mês, um bimestre, um trimestre, um semestre ou um ano, conforme o interesse da empresa. Para a apuração do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) ou o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) é utilizada a seguinte fórmula: CMV = EI + C - EF Onde: CMV = Custo das Mercadorias Vendidas EI = Estoque Inicial C = Compras EF = Estoque Final (inventário final) 1.3 Formas de Apuração de Resultado com Mercadorias e do Custo dos Produtos Vendidos. A forma de apuração de resultado é o que determina os custos. O maior objetivo docusteio do estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o lucro seja calculado. O princípio contábil de Custo de aquisição determina que se incluam nos custos dos materiais, além do preço, todos os outros custos da compra, e que se deduzam todos os descontos e bonificações recebidas. Hilário Franco (1991, p.1) define que: Toda atividade econômica apresenta um custo (gastos para o exercício da atividade), produz um ingresso (receita decorrente da atividade) e disso devera decorrer um resultado (lucro ou prejuízo decorrente da atividade). 11 O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro. Quanto maior for o estoque final, maior será o lucro. Quanto menor for o estoque final, menor será o lucro. Para Dias (1997, p. 163), a avaliação dos estoques inclui os valores das mercadorias e dos produtos em fabricação ou acabados. Abaixo os três métodos mais usados: • Custo médio; • Avaliação pelo método PEPS (Primeiro que Entra Primero que Sai) • Avaliação pelo método UEPS (Último que Entra Primeiro que Sai) Já cálculo do custo das mercadorias vendidas está relacionado diretamente à situação dos estoques da empresa. Por isso, para obtê-lo, é necessário conhecer três indicadores: § O valor do estoque inicial dos produtos que a empresa tem que é igual ao do estoque final do período anterior; § O valor das compras realizadas durante o período, que é encontrado a partir dos registros efetuados quando elas ocorrem; § O valor do estoque no final do período, que é apurado pela contagem de produtos. 12 1.3.1 Método PEPS O método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) obedece a uma ordem cronológica à medida que as mercadorias entram e saem do estoque. Assim, quando as vendas acontecem, dá-se baixa nas primeiras unidades que entraram, ou seja, as mercadorias que chegaram primeiro são as primeiras a serem despachadas, seja para produção, seja na efetivação das vendas. Neste método de gestão de estoque, usam-se os custos dos lotes mais antigos quando as mercadorias deixam o estoque, partindo para o segundo lote mais antigo e, assim, sucessivamente. A circulação dos produtos ocorre de forma ordenada e contínua, refletindo com precisão o seu custo real. Vantagens do método: 1-Controle lógico e sistemático dos itens retirados do estoque; 2- O resultado obtido reflete o custo real dos itens específicos usados nas saídas; 3- Perfeito controle dos materiais através do movimento estabelecido para eles de forma contínua e ordenada especialmente quando estes estão sujeitos a deterioração, decomposição mudança de qualidade, etc. 4- Método aceito pelo FISCO. Desvantagens do método: 1-O fato desse método exigir que as mercadorias sejam controladas de acordo com a ordem de entrada, na prática muitas vezes o torna um método de pouca praticidade; 2-O aumento do valor das compras com o decorrer do tempo, devido à inflação; 3-Supervalorização do estoque, o que faz com que a empresa pague mais impostos 13 Figura 1: Ficha de controle de estoque método PEPS Fonte: http://nfinancas.blogspot.com.br/2010/08/passo-passo-como-fazer-um-plano-de.html Dados da figura 1: • 01/07/10 - Saldo inicial de 20 unidades avaliada em $ 1,80/unid • 05/07/10 - Compra de 80 unidades ao preço unitário de $ 2,00 • 08/07/10 - Compra de 50 unidades ao preço unitário de $ 2,20 • 09/07/10 - Venda de 30 unidades • 10/07/10 - Venda de 40 unidades • 15/07/10 - Compra de 60 unidades ao preço unitário de $ 1,70 14 1.3.2 Método UEPS O método UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) segue o raciocínio contrário ao do método anterior, o PEPS. Funciona assim: o custo do estoque leva em consideração o preço das ultimas unidades que foram adquiridas e lançadas no controle de estoque. Neste método de gestão de estoque, os preços mais recentes é que valem, já que repercutem os últimos gastos com a reposição de mercadorias. O PEPS é um dos métodos recomendados, sendo inclusive utilizado pelo Fisco. O problema é que este método não é aplicável em todos os setores, tornando-se inviável, por exemplo, nas empresas que lidam com gêneros perecíveis como alimentos. VANTAGENS DO MÉTODO: 1- Não apresenta vantagens, visto que os custos serão maiores e consequentemente o estoque e o lucro serão menores. Além disso esse método não é aceito (no Brasil) pelo FISCO. DESVANTAGENS DO MÉTODO: 1- Devido à exigência desse método de mesmo que não se acabe o lote, abandona-se este e começa-se a utilizar o ultimo mais recente,o torna de pouca praticidade; 2- Desvalorização do estoque, aumento do custo das mercadorias vendidas ocasionando um lucro menor; 3- Não é aceito pelo FISCO. 15 Figura 2: Ficha de controle de estoques método UEPS Fonte: http://nfinancas.blogspot.com.br/2010/08/passo-passo-como-fazer-um-plano-de.html Dados da figura 2: • 01/07/10 - Saldo inicial de 20 unidades avaliada em $ 1,80/unid • 05/07/10 - Compra de 80 unidades ao preço unitário de $ 2,00 • 08/07/10 - Compra de 50 unidades ao preço unitário de $ 2,20 • 09/07/10 - Venda de 30 unidades • 10/07/10 - Venda de 40 unidades • 15/07/10 - Compra de 60 unidades ao preço unitário de $ 1,70 16 1.3.3. Método MPM O método MPM (Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado) é bastante utilizado no Brasil pela sua facilidade de implementação. Funciona da seguinte forma: o estoque é controlado permanentemente e, a cada aquisição de mercadorias, o cálculo de custos é refeito. Somam-se os custos do primeiro lote com os do segundo lote e divide-se pela quantidade total de produtos. Este controle faz com que o preço médio do patrimônio estocado ofereça uma rentabilidade mediana e segura. VANTAGENS DO MÉTODO: 1.É aceito pelo FISCO; 2. Valorização do estoque. Figura 3: Ficha controle de estoque método MPM Fonte: http://nfinancas.blogspot.com.br/2010/08/passo-passo-como-fazer-um-plano-de.html 17 Dados da tabela 2: • 01/07/10 - Saldo inicial de 20 unidades avaliada em $ 1,80/unid • 05/07/10 - Compra de 80 unidades ao preço unitário de $ 2,00 • 08/07/10 - Compra de 50 unidades ao preço unitário de $ 2,20 • 09/07/10 - Venda de 30 unidades • 10/07/10 - Venda de 40 unidades • 15/07/10 - Compra de 60 unidades ao preço unitário de $ 1,70 1.3.4 Custo Específico Nesse método o custo é atribuído de acordo com o valor da compra de cada uma das unidades vendidas. São raros os casos em que a empresa conhece o custo especifico de cada unidade de se estoque, restringindo-se a aplicação do critério aquelas que revendem pequenas quantidades de produtos de alto valor, com características individuais bastante diferenciadas, como veículo ou imóveis. Esse método é utilizado em poucos casos pois é necessário identificar todas as saídas com as notas ou faturas originais de das compras para conseguir atribuir os custos corretamente. Pode-se concluir que dos métodos apresentados apenas o método UEPS não é aceito pelo FISCO. O mais aconselhável é a adoção do Custo Médio, pois ele espelha maior realidade nos custos, no lucro e no estoque final. 18 1.3.5 Apuração Do Custo Das Mercadorias VendidasO CMV (custo de mercadorias vendidas) é o valor atribuído nas mercadoria a serem vendidas posteriormente, fazendo com que conheça o valor do custo das mercadorias, ele é usado no calculo do RCM já falado anteriormente. Sua formula é: CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS = ESTOQUE INICIAL + COMPRAS – ESTOQUE FINAL Para que o CMV seja calculado primeiro precisa-se saber o estoque inicial, estoque final e compras líquidas. Na parte das compras temos dois modos: Compras Brutas que são os valores que estão fixados na NF ou Fatura; Compras Líquidas é o valor a ser considerado no estoque Na hora de contabilizar o CMV ele sempre deve ter saldo devedor, sendo assim o Patrimônio Líquido sofre uma dedução que pode ser vista no Ativo na parte dos Clientes que são as mercadorias que não fazem mais parte do estoque da empresa. A forma de ser lançada é: D- Custo das Mercadorias Vendidas C- Mercadorias (pelo valor do Estoque Inicial) C- Compras (pelo saldo) Outro lançamento utilizado para que o saldo CMV fique correto é: D-Mercadorias (pelo valor do estoque inicial) C- Custo das mercadorias Vendidas (pelo valor do estoque inicial) 19 1.3.6 Resultado com Mercadoria (RCM) É encontrada através de uma diferença entre a diferença entre valores de venda e o custo das mercadorias vendidas no mesmo período ou Resultado Operacional Bruto. Quando os Resultados da empresa dentro de um certo período dá negativo ele é chamado de Prejuizo operacional bruto e quando positivo Lucro operacional bruto A Formula usada é: RESULTADO DE MERCADORIAS = VENDAS – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS 1.3.7 Vendas Venda é o faturamento da empresa que é recebida de seu cliente, sendo ela uma conta do Ativo, o valor de uma nota pode variar em diversas maneiras, com retenções de impostos, abatimentos por desconto ou devoluções, entre outros. No caso de deduções ele entra na formula do RCM fazendo com que se reduza o valor das deduções da conta de vendas assim ficando: RCM = (VENDAS-DEDUÇOES) – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS. 20 2 - Contabilidade tributária Neste capítulo será apresentado ao que se refere aos conceitos, funções e definições de assuntos relacionados à contabilidade tributária e suas aplicações conforme as aulas ministradas pelo Prof. Albert Aparecido Lêncio. Tendo em vista que essa área da contabilidade trata-se da necessidade das empresas em lidar com os tributos, onde um profissional contábil analisa, calcula e regulariza as operações conforme o fisco impõe. 2.1 - Conceitos e funções aplicadas nas empresas no geral A contabilidade tributária é responsável pela apuração do exercício econômico das empresas, declarando em suas demonstrações de forma objetiva e sintética a fim de satisfazer as exigências impostas pelas legislações aplicáveis, registrando e controlando os fatos e atos administrativos econômicos que possam ser impactantes para o patrimônio da empresa, negativa ou positivamente. A apuração dos resultados e tributos à pagar é feita com base na escrituração dos movimentos administrativos monetários, evitando riscos de pagar tributos desnecessários minando o lucro líquido que será disponibilizado para o uso dos acionistas. Segundo Altair M. Alves (http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/a- importancia-da-contabilidade-na-gestao-empresarial.htm, 25.09.2014) : Vale lembrar que o Brasil é um país em que as carências estruturais colocam as empresas em desafios diários para sobreviver e manter a competitividade. Em um cenário como esse, a contabilidade é uma peça fundamental para que os empreendedores encarem os obstáculos de forma preparada e não percam a capacidade de operar, mesmo nos períodos de turbulência. A falta de estudo da parte tributária da empresa pode originar diversas consequências, entre elas a falência ou dívidas absurdas devido à má gestão dos 21 tributos a serem pagos, as declarações, escriturações errôneas e erros contábeis que podem gerar multas por parte do fisco, é justamente por isso que um especialista é de extrema importância. 2.2 – Impostos Ao longo do tempo, vários impostos foram criados no Brasil, os quais são aplicados de acordo com sua amplitude e legislação. Cada imposto é regido por um órgão agente, a União para a aplicação de impostos federais, o Estado no caso de impostos estaduais ou o próprio Município para impostos municipais, sendo eles vigentes de acordo com suas legislações e abrangências, dependendo também das operações e segmento da empresa. 2.3 – ICMS Como a sigla diz, “Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços” ele é incidente sobre a circulação de mercadorias de segmentos variados, é de âmbito estadual e não cumulativo. É um imposto que cada um dos Estados e o Distrito Federal podem instituir como determina a Constituição Federal de 1988. Podem ser incluídos na base de cálculo impostos como Valor CIF (custo + seguro + frete), Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações de Câmbio (IOF), quaisquer outros impostos, taxas (SISCOMEX), contribuições (CIDE, PIS e COFINS) e despesas aduaneiras, dependendo das particularidades da operação, da mercadoria e dos benefícios concedidos em cada estado. 22 Art. 1º, Lei Complementar nº. 87 /1996: Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 2.3.1 – Incidência Este imposto incide sobre a movimentação de mercadorias derivadas de operações feitas por produtores, comerciantes e prestadores de serviços. Abrange operações como transportes intermunicipais e interestaduais, fornecimento de energia elétrica e serviços de comunicação. O ICMS também enquadra as entradas de mercadorias exportadas, sendo ela para qualquer utilização da empresa e também para bens ativos imobilizados. Art. 2º, Lei Complementar nº. 87 /1996: O imposto incide sobre: I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares. I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. § 1º O imposto incide também: 23 I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, aindaque não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002) II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. 2.3.2 – Não incidência De acordo com a Lei Complementar n° 87/96, a legislação do ICMS oferece aos contribuintes o benefício de não incidência do imposto para algumas mercadorias. Art. 3º O imposto não incide sobre: I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; II - operações e prestações que destinem mercadorias ao exterior, inclusive produtos primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços; III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar; VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; 24 VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.. A não incidência só se aplica aos casos que são acobertados pela legislação vigente ou pela falta de fato gerador. 2.3.3 – Não cumulatividade O sistema de não cumulatividade do ICMS decorre da compensação feita na apuração do imposto, ou seja, “débito X crédito”. Todas as aquisições do período de apuração que permitem o crédito do ICMS entrarão em contrapartida dos débitos originados pelas saídas, resultando assim um saldo credor ou devedor, se credor esse saldo é transferido para o período seguinte e se devedor é feita a guia para recolhimento do imposto. 2.3.4 – Alíquotas no Brasil Há variadas alíquotas vigentes no país, sendo as interestaduais 7% para contribuintes da região norte, nordeste, centro-oeste e Espírito Santo, 12% para região sul e sudeste havendo variações de acordos com as legislações impostas na unidade federativa devida sua necessidade de obtenção de recursos ou seus benefícios fiscais e para as operações com mercadorias exportadas a alíquota será de 4%. No estado de São Paulo as alíquotas utilizadas são de 7%, 12%, 18% e 25% 25 variando conforme o produto e sua classificação, mas a alíquota predominante é de 18%. Figura 4: Quadro com as alíquotas interestaduais 2017. Fonte: Blog Sage http://blog.sage.com.br/tabela-icms-2017-atualizada 2.3.5 – Diferencial de alíquotas do ICMS (DIFAL) Segundo o art. 155 da Constituição Federal de 1988 e a Emenda Constitucional n°87/2015, várias mudanças foram implantadas na cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), fazendo com que operações interestaduais sejam devidamente legais e acobertadas pelas leis vigentes. 26 O DIFAL constitui-se na diferença das alíquotas aplicáveis em cada estado e a alíquota interestadual prevista para a operação em questão. O valor dessa diferença é repassada para os respectivos estados, recolhidos pelo adquirente, sendo 40% pertencentes ao estado de origem e 60% para o destino, mudando somente nas operações feitas com não contribuintes do imposto, passando a obrigação para o remetente da mercadoria. Art. 1° Os incisos VII e VIII do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VII – nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual. Devido as alíquotas de cada estado serem decididas por suas próprias legislações, os administradores em conjunto com seus contadores devem estudar cuidadosamente a localização da sede de sua empresa. Pois dependendo o produto e o segmento da empresa pode haver locais que oferecem benefícios ou a alíquota pertinente aos impostos cabíveis seja menor, podendo favorecer o custo do produto. 2.3.6 – Fundo de erradicação e combate à pobreza (FECP) O Fundo de combate à pobreza é uma porcentagem cobrada sobre as operações de venda e prestações de serviço destinadas a consumidores finais não contribuintes do ICMS. Definido através do Convênio 93/2015 de acordo com o § 4º da Cláusula segunda: § 4º O adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS aplicável às operações e prestações, nos termos previstos no art. 82, §1º, do ADCT da Constituição Federal, destinado ao financiamento dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é considerado para o cálculo do imposto, conforme disposto na alínea “a” dos incisos I e II, cujo recolhimento deve observar a legislação da respectiva unidade federada de destino. 27 No estado de São Paulo a legislação que rege a aplicação do FECP é a Lei nº 16.006 de 24/11/2015. 2.3.7 – Meios de recolhimento Após a finalização da escrituração e conferência das apurações do exercício, se o saldo originado for devedor os impostos deverão ser recolhidos e repassados para o órgão agente de sua competência, no caso do ICMS, esse órgão será o Estado. Diante a isso é gerado a Guia para Arrecadação da Receita Estadual, (GARE- ICMS), com o código 046-2 para o regime periódico de apuração, 063-2 recolhimentos especiais entre outras receitas, e neste ultimo caso deve ser informados em “Observações” a nota fiscal que se refere o recolhimento do imposto. Figura 5: Guia de arrecadação estadual (GARE) Fonte:http://www.tabelaicms.com/gare-icms-guia-de-arrecadacao-da-receita-estadual/ 28 2.3.8 - ICMS – Substituição Tributária A substituição tributária é prevista pela Constituição Federal de 1988 art. 150, a qual atinge os contribuintes do imposto. Consiste basicamente no pagamento do imposto devido que serão gerados em operações subsequentes, sendo as legislações estaduais, Convênios e Protocolos que regem essas operações. E para consultar se o produto é substituto tributário a CONFAZ publicou uma tabela com um novo código chamado CEST, a qual entrou em vigor em janeiro de 2016. Existem doismodos para a aplicação da sistemática do regime de substituição tributária, a antecedente que o imposto é cobrado em um momento futuro, sendo a responsabilidade de recolhimento do imposto passada ao último contribuinte da cadeia que adquirir a mercadoria e o outro modo é o concomitante, onde o imposto será pago após o fato gerador se concretizar pelo tomador/ comprador. A base de cálculo do ICMS, em regra, será composta de todos os valores cobrados ou debitados do destinatário, incluindo o percentual de alíquota do próprio imposto. Para os cálculos desse imposto deve se atentar para a legislação vigente em cada unidade da federação, os percentuais de MVA (Margem de Valor Agregado) ou valores fixos para composição de base de cálculo, alíquota e eventuais benefícios incidente, Convênios e Protocolos celebrados para esse fim. Conforme a Lei Complementar Nº 87 de 13 de setembro de 1996: Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será: I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído; II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo somatório das parcelas seguintes: a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário; b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço; 29 c) a “margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subsequentes.. 2.4 - IPI É o imposto cobrado sobre os produtos mediantes de industrialização, ou alteração do produto, nacionais ou estrangeiros. Esse imposto é regulamentado pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010), e sua forma de aplicação está descrita na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), de competência da União. O fato gerador desse imposto é a saída do estabelecimento industrializador ou equiparados, o despacho aduaneiro ou o arremato de mercadorias que vão para leilão. 2.5 - PIS/PASEP E COFINS Bergamini et al (2010, p. 25) ensinam que o PIS e a Cofins “são espécies do gênero contribuições sociais”. O PIS/PASEP é o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público instituído pela Lei Complementar 07/1970 e COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991, todos tributos previstos pela Constituição Federal nos artigos 195 e 239. Os valores arrecadados pelo PIS são destinados a funcionários de empresas privadas, pagamentos de abonos, seguro-desemprego, participações em receitas de 30 entidades públicas e é administrado pela Caixa Econômica Federal, enquanto o PASEP é destinado aos servidores públicos e administrado pelo Banco do Brasil. A arrecadação do COFINS é destinada aos fundos de previdência e assistência social e à saúde pública. Segundo a LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998: Art. 2° As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas por esta Lei. Existem dois regimes de apuração para PIS/COFINS: cumulativo e não cumulativo. Na sistemática do regime cumulativo os impostos de PIS e COFINS são cobrados sobre as saídas tributadas pelas alíquotas de 0,65% e 3% respectivamente. Neste regime as empresas não possuem direito ao crédito de suas operações. Para o regime de apuração não cumulativo incidem as alíquotas de 1,65% para o PIS e 7,60% para o COFINS. Para esse método de apuração a cobrança leva em conta os impostos de ICMS, IPI e operações que influenciam esses impostos dependendo de sua atividade e as exceções contidas na Lei n° 10.833 de 29 de Dezembro de 2003. 2.6- Regimes de tributação Quando se decide abrir uma empresa, há escolhas que impactam grandemente no futuro do negócio, entre elas o regime tributário. São determinados 31 grupos de leis que regem a aplicação das obrigações e impostos que devem ser repassados ao governo, com base em características da empresa como faturamento esperado, localização, ramo de atividade e os produtos trabalhados. 2.6.1- Lucro Real No Lucro Real algumas atividades são automaticamente obrigadas a optarem por esse regime, sejam de bancos, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, entidades de previdência privada aberta e outras. Para as empresas optantes a esse regime, serão cobrados impostos como Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda (IRPJ) sobre o lucro líquido contábil no final do período seja ele trimestral ou anual. 2.6.2- Lucro Presumido Nesta modalidade são apurados trimestralmente os impostos como Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), a alíquota desses impostos pode mudar de acordo com a atividade da empresa optante e um prognóstico de margem de faturamento feito pela legislação. 32 Essas empresas não podem tomar créditos referentes aos impostos de PIS e COFINS, pois não pertencem ao regime não cumulativo, mas recolhem alíquotas mais baixas. Nem todas as empresas podem ser optantes desse regime, pois na legislação do lucro presumido há restrições sobre objetos sociais e faturamento. 2.6.3- Simples Nacional É um regime onde as pessoas jurídicas optantes devem ter uma receita anual bruta de até R$ 3.600.000,00, se ultrapassarem esse valor a empresa é desenquadrada do regime e passa a pagar uma multa até o final do ano em cima do faturamento maior que o descrito na legislação. Esse regime oferece uma tributação diferenciada para as empresas, com alíquotas menores do que os outros regimes. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS o qual é denominado DAS (Documento de Arrecadação Simplificada). Tabela 1: Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 33 Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html 2.7 Demonstrações Contábeis Obrigatórias para as Empresas Comercias Para atender as normas regulamentares dos órgãos normativos, as entidades deverão apresentar demonstrações contábeis a fim de cumprir as legislações cabíveis. Segundo o IBRACON (NPC 27), “as demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturadada posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 34 informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados. A lei 6.404/76, no art. 176 determina: Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 2.7.1 Balanço Patrimonial Demonstração que vidência de maneira resumida o patrimônio da empresa, compreendendo todos os bens, direitos tanto tangíveis como intangíveis e, suas obrigações. No Balanço Patrimonial as contas são classificadas e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e análise da situação financeira da empresa. Essas contas serão classificadas do seguinte modo: I – Ativo Circulante: são caracterizados os bens, direitos e as demais aplicações de recursos controladas pela empresa. II – Passivo: são origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, que requer ativos para a sua liquidação. 35 III – Patrimônio Líquido: é o total de aplicações dos donos na empresa, isto é, o valor residual dos ativos da empresa depois de deduzidos todos os seus passivos. Tais como: capital investido (ou capital social), lucros acumulados, etc. Exemplo: Figura 6: Estrutura Balanço Patrimonial Fonte: http://www.crcpr.org.br/new/content/image/camaraTecnica/dem_contabeis_itg1000_anexo2.jpg 2.7.2 Demonstração do Resultado do Exercício É um resumo composto pelas receitas e despesas da empresa num determinado período, normalmente de doze meses (um ano). Apresenta o resultado do exercício apurado de forma dedutiva em relação ao conjunto de operações realizadas, indicando o resultado, sendo ele: lucro ou prejuízo. 36 Figura 7: Estrutura DRE Fonte: https://blog.contaazul.com/modelo-de-dre/ 37 3. Estudo de Caso – CPC 16 (R1) Apresenta-se a seguir um estudo de caso sobre o CPC 16 (R1), com seus objetivos, alcance, definições, reconhecimento nos resultados e divulgação. 3.1. Objetivos O objetivo do CPC 16 (R1) é determinar um tratamento contábil para os estoques. A questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam reconhecidas. Este Pronunciamento proporciona orientação sobre a determinação do valor de custo dos estoques e sobre o seu subsequente reconhecimento como despesa em resultado, incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido. Também proporciona orientação sobre o método e os critérios usados para atribuir custos aos estoques. Este orienta e auxilia na determinação do valor de custo dos estoques e posteriormente sobre seu reconhecimento como despesa em resultado, inclusive se houver alguma redução no valor do realizável líquido. Os critérios e o método para atribuição de custos ao estoque também são prescritos pelo CPC 16 (R1). 3.2. Alcance De acordo com o pronunciamento técnico CPC 16 (R1), itens 2 a 5, seu alcance se estende a todos os estoques, exceto os seguintes: 38 (a) produção em andamento proveniente de contratos de construção, incluindo contratos de serviços diretamente relacionados (ver o Pronunciamento Técnico CPC 17 - Contratos de Construção); (b) instrumentos financeiros (ver os Pronunciamentos Técnicos CPC 38 e CPC 39 sobre Instrumentos Financeiros); (c) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e o produto agrícola no ponto da colheita (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola). Não são aplicados o CPC 16 (R1), à mensuração dos estoques que são mantidos pelos itens abaixo: (a) produtores de produtos agrícolas e florestais, de produtos agrícolas após colheita, de minerais e produtos minerais, na medida em que eles sejam mensurados pelo valor realizável líquido de acordo com as práticas já estabelecidas nesses setores. Quando tais estoques são mensurados pelo valor realizável líquido, as alterações nesse valor devem ser reconhecidas no resultado do período em que tenha sido verificada a alteração; Os estoques referidos no item 3(a) devem ser mensurados pelo valor realizável líquido em determinadas fases de produção. Isso ocorre, por exemplo, quando as culturas agrícolas tenham sido colhidas ou os minerais tenham sido extraídos e a venda esteja assegurada pelos termos de um contrato futuro ou por garantia governamental ou quando exista um mercado ativo e haja um risco baixo de fracasso de venda. Esses estoques devem ser excluídos apenas dos requisitos de mensuração deste Pronunciamento. (CPC 16, item 4) (b) comerciantes de commodities que mensurem seus estoques pelo valor justo deduzido dos custos de venda. Nesse caso, as alterações desse valor devem ser reconhecidas no resultado do período em que tenha sido verificada a alteração. Os operadores (broker-traders) de commodities são aqueles que compram ou vendem Commodities para outros ou por sua própria conta. Os estoques referidos no item 3 (b) são essencialmente adquiridos com a finalidade de venda no futuro próximo e de gerar lucro com base nas variações dos 39 preços ou na margem dos operadores. Quando esses estoques são mensurados pelo valor justo menos os custos de venda, eles são excluídos apenas dos requisitosde mensuração deste Pronunciamento. (CPC 16, item 5) 3.3. Definições De acordo com o CPC 16 (R1), os estoques ativos são: (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; (b) em processo de produção para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. De acordo com o item 8 do CPC 16, os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. No caso de prestador de serviços, os estoques devem incluir os custos do 40 serviço, tal como descrito no item 19, para o qual a entidade ainda não tenha reconhecido a respectiva receita. 3.4. Reconhecimento nos Resultados Seguindo o item 34 do CPC 16, quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques deve ser reconhecida como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer. Alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas do ativo, como, por exemplo, estoques usados como componentes de ativos imobilizados de construção própria. Os estoques alocados ao custo de outro ativo devem ser reconhecidos como despesa durante a vida útil e na proporção da baixa desse ativo. (CPC 16 R1, item 35) 3.5. Divulgação Conforme o item 36 do CPC 16, as demonstrações contábeis devem divulgar: (a) as políticas contábeis adotadas na mensuração dos estoques, incluindo formas e critérios de valoração utilizados; (b) o valor total escriturado em estoques e o valor registrado em outras contas apropriadas para a entidade; (c) o valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os custos de venda; (d) o valor de estoques reconhecido como despesa durante o período; 41 (e) o valor de qualquer redução de estoques reconhecida no resultado do período de acordo com o item 34; (f) o valor de toda reversão de qualquer redução do valor dos estoques reconhecida no resultado do período de acordo com o item 34; (g) as circunstâncias ou os acontecimentos que conduziram à reversão de redução de estoques de acordo com o item 34; e (h) o montante escriturado de estoques dados como penhor de garantia a passivos. Os estoques são comumente classificados como: mercadorias, bens de consumo de produção, materiais, produto em elaboração e produtos acabados. No caso de prestador de serviços que tiver trabalhos em andamento, estes podem ser classificados como estoque em elaboração. De acordo com o item 38 do CPC 16 (R1), o valor do estoque baixado, reconhecido como despesa durante o período, consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do estoque que agora é vendido. Os custos indiretos de produção eventualmente não alocados aos produtos e os valores anormais de custos de produção devem ser reconhecidos como despesa do período em que ocorrem, sem transitar pelos estoques, dentro desse mesmo grupo, mas de forma identificada. As circunstâncias da entidade também podem admitir a inclusão de outros valores, tais como custos de distribuição, se eles adicionarem valor aos produtos; por exemplo, uma mercadoria tem valor de venda maior na prateleira do supermercado do que no depósito de distribuição dessa entidade; assim, o custo do transporte do centro de distribuição à loja de venda deve ser considerado como parte integrante do custo de colocar o estoque em condições de venda; consequentemente, deve afetar o custo da mercadoria. Ainda de acordo com o CPC 16(R1), algumas entidades adotam um formato para a demonstração de resultados que resulta na divulgação de valores que não sejam os custos dos estoques reconhecidos como despesa durante o período. De acordo com esse formato, a entidade deve apresentar a demonstração do custo das vendas usando uma classificação baseada na natureza desses custos, elemento a elemento. Nesse caso, a entidade deve divulgar os custos reconhecidos como despesas item a item, por natureza: matérias-primas e outros materiais, 42 evidenciando o valor das compras e da alteração líquida nos estoques iniciais e finais do período; mão-de-obra; outros custos de transformação, etc. O estoque é avaliado pelo valor de custo ou de mercado, dos dois o de menor valor. No momento que ocorrer a venda, os custos devem ser registrados e reconhecidos como despesas. No valor deve-se compreender o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (que não sejam aqueles posteriormente recuperáveis pela empresa), custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos do preço na determinação do custo de aquisição. 43 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como objetivo geral estudar o CPC 16(R1) juntamente coma Contabilidade comercial e tributária. Através do estudo permitiu-se que houvesse a integração de todas as disciplinas cursadas no terceiro semestre do curso de Ciências Contábeis do Instituto de Ensino Superior de Americana, com ênfase em Contabilidade Comercial, favorecendo um melhor entendimento das competências de todas as matérias e o estudo de caso do CPC 16(R1). Para alcançar os objetivos propostos foram utilizados os métodos de pesquisa bibliográfica, que consiste em pesquisar toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo. Foi contextualizada a Contabilidade Comercial e Tributária, elencando suas formas de estoque e seus métodos, além de suas provisões de pagamentos e formas de tributação. O controle de estoque gerencia as entradas e saídas de mercadorias, bem como indica o aumento ou a redução das demandas internas, direcionando a produção. Entende-se que fazendo um custeio de estoque correto, pode-se determinar o custo adequado para as vendas, calculando-se também o lucro a ser recebido. Através de um eficaz controlede estoque, é possível identificar desperdícios de materiais ou até mesmo prejuízos originários da má organização do mesmo, além de que quando se possui um controle de estoque de qualidade, é possível chegar a um nível ideal de mercadorias, sem muitos excedentes, criando uma vantagem competitiva para a empresa em relação aos recursos financeiros, que dessa forma não são comprometidos sem a devida necessidade. Por meio deste, as empresas também conseguem tomar decisões melhores, diminuindo os riscos de erro e aumentando a possibilidade de êxito nos resultados. Pode-se concluir que as empresas devem ter um profissional com excelentes conhecimentos em Contabilidade Comercial e Tributária para que haja organização, 44 controle e boa gestão, além de evitar que as mesmas contraiam dívidas, multas e fiquem irregulares perante aos órgãos competentes. 45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ARAÚJO, S.A. de et al. Alogarítimos genéticos na estimação de parâmetros em gestão de estoque. Rio de Janeiro, 2007. BALLOU. Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / Logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BARRETO, Gualter Alves. Manual do Contador.3 ª. Belo Horizonte. Editora Líder, 2007. BERGAMINI, A. et al. PIS e COFINS na teoria e na prática: uma abordagem completa dos regimes cumulativos e não cumulativos. São Paulo: MP Ed., 2010. DIAS, Marco A. P. Administração de materiais: edição compacta. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. FABRETTI, Laudio Camargo. Contabilidade tributária. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2006. FERNANDES, E. C.; MARTINS, I. 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Um estudo de caso do CPC 16 (R1) REPRESENTANTE DA EQUIPE: Joyce Harumi Sassaki Magalhães R.A: 59010000944 Mês Semana ATIVIDADES PREVISTAS Março 3 Pesquisa sobre o tema do APS III Março 4 Elaboração da primeira parte do conteúdo Abril 1 Desenvolvimento dos tópicos Abril 2 Pesquisa na Biblioteca Abril 3 Desenvolvimento dos tópicos Abril 4 Pesquisa na Biblioteca Maio 1 Desenvolvimento do conteúdo 49 Maio 2 Desenvolvimento do conteúdo Maio 3 Revisão do APS III Maio 4 Criação do Slide para apresentação Junho 1 Entrega do APS III 50 APÊNDICE B - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS APS III – 2017 - CURSO: Ciências Contábeis DATA ATIVIDADES REALIZADAS Tempo Gasto 25/03/2017 Pesquisa sobre o tema do APS III 3hrs 31/03/2017 Elaboraçao da primeira parte do conteúdo 2hrs 07/04/2017 Desenvolvimento dos tópicos 1hr 08/04/2017 Pesquisa na biblioteca 3hrs 13/04/2017 Desenvolvimento dos tópicos 2hrs 28/04/2017 Pesquisa na biblioteca 1hr 06/05/2017 Desenvolvimento do conteúdo 4hrs 13/05/2017 Desenvolvimento do conteúdo 4hrs 20/05/2017 Revisão do APS III 5hrs 27/05/2017 Criação do Slide para apresentação 4hrs 06/06/2017 Apresentação do APS III 2hrs
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