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MASSACRE NA BAIXA DE CASSANGE A 4 de Janeiro de 1961 colonos portugueses reprimiram cerca de 20 mil camponeses angolanos, naquilo que ficou na história como o Massacre da Baixa de Cassanje, território localizado entre as províncias de Malanje e da Lunda-Norte. A efeméride é assinalada no país como uma data de celebração nacional, considerada Dia dos Mártires da Repressão Colonial. Nesse dia, trabalhadores agrícolas das plantações de algodão da companhia luso-belga Cotonang, na Baixa de Cassanje, revoltaram-se contra o trabalho escravo, destruindo plantações, pontes e casas. A resposta dos colonos portugueses não tardou com o envio da Força Aérea Portuguesa, que bombardeou indiscriminadamente a região, com projécteis napalm, tendo provocado a morte de milhares de cidadãos. Os acontecimentos da Baixa do Cassanje aumentaram a consciência de liberdade dos patriotas angolanos que, a 4 de Fevereiro do mesmo ano, resolveram desencadear uma luta armada contra o regime fascista português, culminando com a proclamação da independência do país, a 11 de Novembro de 1975. A acção de 4 de Janeiro de 1961 pode ser associada ao fim da II Segunda Guerra Mundial e à independência de vários países africanos, com destaque para o antigo Congo Belga, actual República Democrática do Congo (RDC), cujo território partilha uma fronteira extensa com Angola. CONCLUSÃO Portanto “O 4 de Janeiro trouxe consigo espírito de luta para a conquista dos direitos no mundo do trabalho, contra a humilhação e as assimetrias económica, para a liberdade e terra e contra todas as injustiças”, precisa o documento.Segundo a nota, o 4 de Janeiro deve ser colocado sob o signo de mobilização geral do povo de Angola para a conquista dos seus direitos políticos, económicos e sociais nas eleições de deste ano, pelo que apela aos cidadãos para o registo eleitoral.A 4 de Janeiro de 1961 foram assassinados camponeses dos campos de algodão da Baixa de Cassanje, por se oporem aos reduzidos preços na compra do algodão pelos fazendeiros e pela companhia Cotonang. A reivindicação dos camponeses foi repelida com um bombardeamento da Força Aérea Portuguesa, tendo vitimado milhares de pessoas. O AngoSat-1 foi posto em órbita no dia 26 de dezembro e levado pelo foguete Zenit, que foi lançado do cosmódromo Baikonur. Passados oito minutos do voo planejado, do foguete se separou o propulsor Fregat, que colocou o satélite na órbita terrestre. Posteriormente, foi informado que o contato com o primeiro satélite angolano havia sido perdido. Em 28 de dezembro, especialistas conseguiram restabelecer o contato com o AngoSat-1 e a empresa RKK Energia confirmou que o satélite estava em estado operacional. Porém, segundo o chefe da RKK Energia, que liderou a construção do satélite, especialistas tiveram que por o AngoSat-1 no regime de economia de energia. O diretor da empresa aeroespacial sublinhou que seus especialistas vão analisar a telemetria do satélite para entender as razões dos problemas. O próprio aparelho, segundo Solntsev, está indo para oeste e em breve vai sair da zona de radiovisibilidade. O satélite deve voltar para esta zona em meados de abril e as especialistas poderão continuar observando-o. Segundo uma fonte da corporação espacial russa Roscosmos, especialistas angolanos dispõem de toda a informação sobre o estado do AngoSat-1, mas preferem não fazer previsões. O Angosat 1 é um satélite de comunicação geoestacionário Angolano que foi construído pela empresa Russa RKK Energia. Este será operado pela Angosat. O satélite é baseado na plataforma USP Bus e sua expectativa de vida útil é de quinze anos. "Essa infra-estrutura vai continuar a privilegiar a criação de condições objectivas para permitir os avanços tecnológicos desejados, sobretudo nos domínios da saúde, educação, banca, telecomunicações, transporte, rádio e televisão", disse. Acrescentou que a população angolana vai usufruir de comunicações de melhor qualidade com menos custos, com a entrada em funcionamento do primeiro satélite angolano Angosat CONCLUSÃO "Portanto o grande desafio que se tem com o Angosat 1 é o de tornar as comunicações mais viáveis e neste contexto o Executivo investiu em diversas acções, com destaque para a colocação da fibra óptica que ligará todo espaço nacional e alguns países africanos vizinhos", frisou.
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