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Resenha Escola, currículo e cultura(s): a construção do processo educativo na perspectiva da multiculturalidade de Célia Regina Teixeira e Roseane Dal Bello Bezerra

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Nome:Mariana Luiza de Oliveira        RA:183759
Texto resenhado: Escola, currículo e cultura(s): a construção do processo educativo na perspectiva da multiculturalidade.
Autor: Célia Regina Teixeira e Roseane Dal Bello Bezerra
Célia e Roseane, autoras do texto, tem como principal objetivo apresentar ideias do currículo multicultural e seus benefícios, e enfatizar como o currículo monocultural é prejudicial para o ensino por ser uma educação homogeneizadora.
Ao longo do texto é abordado as consequências de ter um currículo monocultural, onde os próprios professores percebem que a cultura do aluno não tem correspondência com a cultura dada em sala de aula, que por muitas vezes exclui diversas culturas por possuir um padrão proveniente de valores do homem branco europeu de classe alta, fazendo com que as demais sejam marginalizadas. Ou seja, as propostas curriculares acabam por considerar certos conhecimentos superiores a outros, deixando uma cultura predominante ser a de importância maior e melhor.
O currículo deve dialogar com diferentes culturas e trazer a importância de cada uma para a sociedade e não deve ser eliminado devido ao modelo comum. No entanto, a indústria cultural não conseguiria uniformizar o planeta e distribuir produtos culturais que são negativos para as culturas minoritárias.
Desse modo, cabe ao sistema educacional ver a importância de se implantar um currículo multicultural para enfrentar as desigualdades, estimulando as trocas entre grupos culturais e trazendo enriquecimento mútuo. Nesse contexto, o currículo deve respeitar as diferenças sem destruir a identidade cultural, através de mudanças.  
Com o currículo multicultural, os alunos se sentirão mais confiantes e vão adquirir saberes diversos, pois serão livres para expressar crenças, significados, valores, atitudes e comportamentos adquiridos fora da escola sem serem menosprezados. 
O maior desafio para esse processo de escolarização é possibilitar que todos tenham acesso a cultura predominante, mas não percam suas origens. Porém a falta de preparo dos professores faz com que a prática seja pouco trabalhada, há uma dificuldade de discutir assuntos que não fazem parte das disciplinas tradicionais, e seria ideal que o educadores fossem claros ao demonstrar a cada cultura o seu valor.
Para a educação multicultural acontecer, é preciso que o educador desenvolva com os alunos uma postura positiva diante de cada cultura, planejando intervenções, atividades e discussões, permitindo que todos sejam participantes do processo educativo em proporções iguais, sem a superioridade de apenas uma cultura.
Através de toda discussão sobre o assunto, vejo o quanto é importante a inclusão de toda e qualquer cultura, vivemos em um mundo onde um quer ser melhor que o outro e mesmo enxergando isso, esse preconceito, continuamos com posturas que nem nos damos conta de quão ruim é, como por exemplo, o currículo monocultural. Adaptar-se a cada um e aplicar a educação em cima disso parece muito mais eficiente, pois hibridizamos todas culturas sem deixar com que outras fiquem de lado, além do conhecimento ampliar horizontes para onde antes não prestamos atenção devido ao modelo comum.
Referência
TEIXEIRA, C. R.; BEZERRA, R. D. B. Escola, currículo e cultura(s): a construção do processo educativo na perspectiva da multiculturalidade. Dialogia, São Paulo,  v. 6, p. 55-63, 2007.

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