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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

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DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA
FRATURAS
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO
BIOMECÂNICA DAS FRATURAS E DA CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA
- MÉTODOS DE TRATAMENTO DAS FRATURAS
- COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS
LESÃO DOS TECIDOS MOLES
- CONCEITO DE LESÃO DO TECIDO MOLE
- EFINIÇÃO DE LUXAÇÃO E ENTORSE
- MECANISMOS DE LESÃO
- ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES
 DO PROCESSO DE REPARO
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES
- AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL DOS 
 MEMBROS SUPERIORES
 
- ESCALAS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA 
 FUNÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 
- SÍNDROMES COMPRESSIVAS DO MEMBRO 
 SUPERIOR 
- CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO
- FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL 
- FRATURAS DO COTOVELO
- FRATURAS DO PUNHO
- TÉCNICAS E MÉTODOS FISIOTERAPÊUTICOS 
 PARA TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DOS 
 MEMBROS SUPERIORES
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES 
- AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL DOS 
 MEMBROS INFERIORES E PELVE
- AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDA EM IDOSOS
- FRATURAS DO QUADRIL
 
- FRATURAS DO JOELHO
- FRATURAS DO TORNOZELO 
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
- AVALIAÇÃO DOS DESEQUILÍBRIOS DA POSTURA
- AVALIAÇÃO REGIONAL DA COLUNA VERTEBRAL
- ATIVIDADES LABORAIS E INFLUÊNCIA SOBRE A 
 POSTURA
 
- AVALIAÇÃO ERGONÔMICA 
- DISTÚRBIOS DO DISCO INTERVERTEBRAL 
 CERVICAL E LOMBAR
- INSTABILIDADE LOMBAR
TABELAS DE PONTUAÇÃO PARA OS DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL
- TÉCNICAS E MÉTODOS FISIOTERAPÊUTICOS 
 PARA TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DA 
 COLUNA VERTEBRAL E DA POSTURA
DISTÚRBIOS METABÓLICOS E VASCULARES
- OSTEOPOROSE 
- NEUROPATIA DIABÉTICA 
- SÍNDROME DOLOROSA COMPLEXA REGIONAL
- TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
- ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA PREVENÇÃO, ORIENTAÇÃO E NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS METABÓLICOS E VASCULARES
AMPUTAÇÕES
- AMPUTAÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES
- AMPUTAÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES
- PRÓTESES DOS MEMBROS SUPERIORES E 
 INFERIORES
- ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA DOR 
 FANTASMA
- REINTEGRAÇÃO DO PACIENTE AMPUTADO
Atividade 1 AV1
 
Nome:_____________________________________________RA:____________
 
1. Calor superficial x calor profundo.
  Explique, exemplifique e monte um quadro clinico referente a cada um deles.
 
 
2. Alongamento x fortalecimento x mobilização
 Explique, exemplifique qual a relação entre eles e ADM. Monte um quadro clinico referente a 
 cada um deles.
 
 
3. Propriocepção x pliometria
 Explique, exemplifique qual a importância para alta do paciente. Monte uma situação que 
 elas são usadas.
4. MO x US qual a relação de benefícios e perigo para o quadro do paciente.
 Explique e monte um quadro para cada um deles.
 
5. Corrente Russa e Fes x fortalecimento, explique a relação desses equipamentos para 
 melhora da força.
 
6. Qual a importância da avaliação fisioterapêutica e das orientações do fisioterapeuta para 
 com os pacientes e acompanhantes.
 Explique e monte uma situação sobre essa relação.
 
7. Explique porque temos que ter uma precaução em manipular o segmento em que o 
 paciente realizou uma cirurgia. Qual a relação com trombose e embolia. 
TRAUMATOLOGIA - Formação óssea 
Osteoblastos x Osteoclastos
Osteo você deveria no mínimo imaginar que está relacionado com osso.
blast significa germinar, e clast significa quebrar.
Osteoblastos – aqueles que fazem nascer os ossos.
Osteoclastos – aqueles que quebram os ossos.
Tipos de células que formam o tecido ósseo. 
É no mínimo curioso saber que nosso esqueleto não é uma coisa fixa, e que pode mudar de formato ao longo de toda nossa vida. 
Isso acontece de maneira evidente nos atletas, que exigindo um alto esforço da sua estrutura óssea, colocam os osteoblastos para trabalhar, e fazem com que seus ossos fiquem mais grossos.  
Mas estas modificações ocorrem naturalmente em todos os seres humanos, e as reações dependem da forma como estimulamos o esqueleto.
Se você passa o dia inteiro sentado, sem praticar nenhuma atividade física, pode ter certeza que seu esqueleto está se adaptando a esta situação, e depois de alguns anos você provavelmente não vai gostar do resultado. 
O ideal é praticar regularmente algum exercício, que alongue bem os músculos, force controladamente os ossos, e trabalhe a coluna vertebral de forma completa.
Isso fará com que os osteoblastos entrem em equilíbrio com os osteoclastos, deixando seus ossos sempre saudáveis.
Remodelação óssea 
 A remodelação óssea é um dos processos mais interessante no corpo humano , funciona como se tivéssemos uma parede com uma parte envelhecida e sem reboco, neste ponto entra os pedreiros de remoção da área estragada (osteoclastos) e em seguida os pedreiros com material novo (osteoblastos) deixando a parede nova e integra. 
Os osteoclastos secretam ácido clorídrico e enzimas proteolíticas para remover o osso envelhecido e, os osteoblastos, então, fazem a deposição de nova matriz óssea. 
Todo esse processo dura de 5 a 10 dias. 
Uma vez formada a matriz estrutural básica, ocorre o processo de mineralização (cálcio), que é mais lento.
O osso está constituído por uma sólida matriz orgânica, fortalecida com o depósito de sais de cálcio. 
O osso compacto está constituído por 30% de matriz orgânica (colágeno) e 70% de sais de cálcio; porém, quando recém formado, a proporção de matriz é maior e a quantidade de sais de cálcio é menor. 
FRATURA
Fratura é a perda da continuidade, parcial ou total de um osso, geralmente com separação em dois ou mais fragmentos após um traumatismo.
O processo de consolidação é variável, é mais rápido em crianças mais novas (levando até +/- 2 semanas), e mais demoradas em crianças de mais idade (em torno de 4 a 6 semanas). 
No adulto jovem e no idoso o processo não sofre uma influência tão nítida da idade demorando em média 4 a 6 meses para consolidar uma fratura do fêmur ou da tíbia.
Consolidação primária
contato direto entre os fragmentos
Consolidação secundária
hematoma,formação de calo, remodelação 
Biomecânica óssea
Anisotropia é caracterizada por diferentes propriedades mecânicas em diferentes direções
Cargas mecânicas sobre os ossos
CLASSIFICAÇÃO 
- Transversa: Fratura no sentido horizontal causada por trauma direto.
- Obliqua ou Espiral: Fratura no sentido obliqua produzida por uma força rotacional.
- Cominutiva: Fraturas em varias partes (mais de dois fragmentos ósseos). Mais comum devido a traumatismo direto.
- Avulsão: Fratura no local de inserção de tecido mole (tendão e ligamento) no osso por tração do tecido mole.
- Galho verde: Fratura em crianças, osso cartilaginoso (osso curva-se).
- Fratura simples: Fratura por trauma direto.
- Fratura longitudinal: Fratura por trauma direto ou compressão.
Fratura por Avulsão
Chamamos de fraturas “expostas ou abertas”, quando rompem-se a pele e tecidos expondo o osso ao ambiente exterior. 
E são denominadas “fechadas ou não expostas” quando sente-se que o osso está apenas “desnivelado” mas não rompeu a pele.
Existem ainda os tipos de fraturas por fadiga ou esforço, quando o indivíduo submete-se à esforços além de sua capacidade, fatigando a estrutura óssea podendo assim ocorrer o rompimento (stress).
 E as fraturas ditas patológicas, causadas por patologias pré-existentes (tumores, osteoporose), as quais poderão enfraquecer um osso que teria condições normais.
Características clínicas
Dor
Deformidade
Edema
Espasmo muscular
Movimentos anormais / crepitação
Dor á palpação no local da fratura
Comprometimento da função
COMPLICAÇÕES
Infecção- É uma complicação possível, principalmente em fraturas expostas. Felizmente, o problema é menos grave atualmente com o advento dos antibióticos e do melhor tratamento da ferida e dos tecidos moles.
Lesãovascular- Pode ocorrer devido à lesão de um vaso sanguíneo ou ao gesso que fica muito apertado. É preciso ter muito cuidado em todo o período de tratamento desses pacientes, a fim de detectar qualquer deficiência circulatória.
Pseudoartrose
Ocorre a formação de uma articulação entre os topos da fratura, que não se juntam após um determinado período de tempo. 
O diagnóstico de pseudartrose é feito quando deixa de haver esperança que a fratura consolide naturalmente, e implica correção através de cirurgia.
Consolidação viciosa:  
		Os topos da fratura consolidam fora da sua posição anatômica. Pode ser devido a uma má redução da fratura, ou de uma imobilização em posição inadequada. As implicações podem ser apenas estéticas, como acontece freqüentemente em fraturas da clavícula , mas em algumas situações pode haver limitação ou até perda da função do membro afetado. 
Osteoartrose de articulações adjacentes ou quando ocorrer fratura intra-articular. 
Necrose avascular: se a fratura interromper a irrigação para o osso. Ex: fratura de escafóide
 Retardo da consolidação 
o osso leva mais tempo para se unir do que o normal. 
Osteoporose
 Devido a imobilização prolongada e a falta de descarga de peso.
Lesão nervosa 
parestesia e hopotrofia
Consolidação viciosa
Pseudo-artrose
Osteomielite (infecção osso)
Quando uma fratura está cicatrizada?
Ausência de dor
R-x
Função completa
ESTUDO DE CASO 1
Paciente 42 anos de idade, sedentário, autônomo, trabalha como pintor de paredes. Sofreu uma queda de escada a duas semanas sofrendo uma fratura distal da fíbula e maléolo medial devido a uma entorse de tornozelo direito em inversão. Realizou cirurgia de redução da fratura e colocação de placas, parafusos e fios. Se apresenta em seu consultório no 5º PO deambulando com dispositivo auxiliar de marcha (muleta axilar), membro enfaixado até o joelho (limitando a mobilidade da articulação do joelho), com quadro de dor difusa no tornozelo, edema e hematoma, limitação de ADM, sente o pé latejar e pontadas no tornozelo. 
Paciente diabético, hipertenso e tem história de osteoporose na família.
Médico prevê descarga de peso parcial a partir da 4ª semana.
Com base no caso apresentado, elabore um plano de tratamento com objetivos e conduta diário podendo utilizar de recursos como: eletroterapia, cinesioterapia, hidrocinesioterapia até alta do paciente.
Detalhando e justificando o tipo de recurso, dosagem, posicionamento.
Objetivando cada um deles.
ESTUDO DE CASO 1
Tratamentos
- Medicamentoso;
- Conservador;
- Cirúrgico;
- Fisioterapêutico.
Objetivos:
- eliminar quadro álgico (dor);
- ganho de ADM;
- normalizar a sensibilidade;
- ganho de força;
- melhora do equilíbrio e coordenação;
 
CPM - Aparelho De Movimento Passivo Continuo 
Tratamento medicamentoso
Fraturas fechadas: Anti-inflamatórios e analgésicos.
 
Fraturas expostas: Anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos( infecções).
Tratamento conservador
Este tipo de tratamento tenta otimizar as condições em que ocorre o processo natural de reparação do osso. 
		Inicialmente é avaliada a necessidade de redução, caso haja a necessidade, é realizada a REDUÇÃO FECHADA OU CRUENTA.
A redução fechada pode ser:
Manualmente sob anestesia;
Mecanicamente por meio de trações.
		Após a redução o seguimento é imobilizado.
Tratamento conservador
O TTO não operatório fornece suporte externo até que a fratura alcance a consolidação.
Tala funcional
Aparelho gessado
Órteses
Enfaixamento
Tração (manual ou mecânica)
Redução com tração mecânica
Tipos de imobilizadores
Gesso
Bota imobilizadora
Tala
Splint
Enfaixamento
Tratamento Conservador
É dividido com base no desvio da fratura
Fraturas com desvio mínimo ou sem desvio: necessitam de suporte de proteção externa para prevenir desvios;
Fraturas desviadas:
 1º redução – alinhamento (redução fechada)
 2º suporte externo na manutenção da posição
Falhas no TTO conservador
Falta de obediência 
Condições metabólicas sistêmicas
Obesidade
Abuso de substâncias que retardem a consolidação
Tratamento cirúrgico
Indicações do tratamento cirúrgico
Fraturas instáveis
Fraturas expostas
Pseudo artrose
Falha no tratamento não cirúrgico
Politraumatizados
Fratura associada a lesão vascular
Fixação Interna
Haste intramedular
Placas ósseas
Osteossíntese - (placa e parafuso)
Osteossíntese
(placa, parafuso e fio de Kischiner)
Osteossíntese
(haste intramedular)
Haste intramedular 
 
Visa estabilizar uma fratura atuando como uma tala interna, formando uma estrutura composta na qual o osso e a haste contribuem para a estabilidade da fratura.
Possui mecanismo de travamento proximal e distal (parafusos transversais). 
 
Haste intramedular
Permite que as articulações adjacentes permaneçam livres;
São utilizadas com maior frequência – fraturas da diáfise do fêmur e da tíbia;
Haste intramedular
Consolidação
Permitem micro movimentos no local da fratura estimulando a formação do calo e união óssea. 
* Sustentação de peso precoce 
Placas ósseas
A placa e o osso juntos formam uma construção mecânica, com alguma carga suportada pela placa e alguma carga passando entre os fragmentos ósseos.
São fixadas por parafusos gerando uma compressão no local da fratura; 
Placas ósseas
 Particularidades:
É observado um osso poroso embaixo da placa
 devido a ruptura do suprimento sanguíneo no osso causada pelo contato entre o osso e a placa. 
Consolidação óssea lenta – exige longo período de não sustentação de peso.
Fixação Externa - ILIZAROV
 A fixação esquelética externa é um método de fixação óssea ou de fragmentos ósseos, utilizando pinos ou fios transfixantes, que penetram perpendicularmente no esqueleto, e são fixados uns aos outros por uma armação metálica.
Fixação externa
 Os aparelhos atuais fornecem uma ampla variedade de configurações de armação e opções de estabilidade de fratura, tornando a fixação externa adaptável a muitas situações clínicas.
Fixação Externa - Indicação
Lesões abertas graves com lesão associada de tecidos moles
Lesão periarticular grave com lesão grave de tec.moles 
Paciente instável com múltiplas fraturas das extremidades
Traumatologia
Princípios de tratamento
Redução
Aberta (Cruenta)
Fechada (Incruenta)
INFLAMAÇÃO
A inflamação, também chamada de processo inflamatório, é uma resposta natural do organismo contra uma infecção ou lesão, com o objetivo de destruir os agentes agressores. 
Ela faz parte do sistema imunológico.
As causas da inflamação podem ser bactérias, vírus ou parasitas, veneno, calor, exposição à radiação, traumatismos, como quebra de um osso (fratura) ou lesões de tecidos moles.
Quando há lesão ou infecção de um órgão são liberadas substâncias no organismo, como a histamina, que originam a resposta inflamatória. 
Estas substâncias aumentam a irrigação sanguínea no local da lesão, produção de substâncias inflamatórias que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos (edema) e também quimiotaxia, um processo químico pelo qual as células do sangue, como neutrófilos e macrófagos, são atraídos para o local da lesão. 
Estas células vão destruir os agentes causadores da inflamação e produzir substâncias químicas que ativam as plaquetas para controlar um possível sangramento.
SINAIS E SINTOMAS DA INFLAMAÇÃO
Os sintomas da inflamação mais comuns são:
calor;
vermelhidão ou rubor;
inchaço ou edema;
dor.
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
A inflamação pode ser classificada em aguda ou crônica, dependendo do tempo que os seus sintomas demoram a surgir ou a ser curada.
A inflamação aguda é a resposta inicial e rápida a uma lesão nas células ou tecido de um órgão, sendo caracterizada pelos sinais típicos da inflamação, como o calor, vermelhidão, inchaço e dor. 
Um exemplode inflamação aguda é um trauma direto.
A inflamação crônica é uma inflamação que persiste por mais de 3 meses e os seus sintomas não são muito específicos nem visíveis. 
Um exemplo de inflamação crônica é a artrite reumatoide.
TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO
O tratamento da inflamação consiste na ingestão de remédios anti-inflamatórios que podem ser de 2 tipos:
- Corticoides, principalmente para tratar a inflamação crônica;
- Anti-inflamatórios não esteroides, usados principalmente para tratar inflamações agudas.
INFECÇÃO 
A infecção caracteriza um quadro de invasão do organismo por microrganismos.
Todos os mecanismos infecciosos apresentam igualmente uma ação inflamatória, embora nem todas as inflamações caracterizem uma infecção.
Alguns destes seres são os vírus, as bactérias, os fungos, os protozoários e os helmintos, os quais desenvolvem uma espécie de convivência com o hospedeiro, conhecida como parasitismo.
Há pelo menos treze formas de manifestação das infecções:
- Aéreas, transmitidas por intermédio da atmosfera e 
 dos seres nela impregnados;
- Critogênica, de origem desconhecida;
- Direta, por contágio de alguém já enfermo;
- Endógena, provocada por agente já presente no 
 corpo;
- Exógena, provinda de microrganismo externo;
- Focal, localizada em um único ponto;
- Indireta, obtida por meio da água, de alimentos ou 
 outros fatores que não sejam o próprio ser humano;
- Nosocomial ou hospitalar, são infecções adquiridas 
 em hospitais, clínicas, etc;
- Oportunista, a qual surge com a queda da 
 imunidade;
- Puerperal, que ataca normalmente depois do parto;
- Secundária, que sucede outra infecção;
- Séptica ou septicemia, de natureza muito séria e 
 que provoca a multiplicação dos agentes por todo o 
 sistema orgânico;
- Terminal, que comumente leva à morte.
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES
- antibióticos;
- antifúngicos;
- antiparasitários..... 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA FRATURA
O tratamento fisioterapêutico para fratura consiste em devolver a função normal do segmento ou articulação afetada após a retirada da imobilização. 
Eletroterapia – analgesia, anti-inflamatório, edema.
Cinesioterapia - a fisioterapia deverá ser realizada diariamente e o objetivo deverá ser o aumento da amplitude dos movimentos da articulação, ganho de força muscular e propriocepção.
Objetivos e conduta:
- Diminuir o quadro álgico;
		TENS, crioterapia, corrente interferencial.
- Reduzir o edema;
		Drenagem manual, drenagem postural, crioterapia.
- Reduzir o processo inflamatório se houver;
			US (contra-indicado em metais internos), CI, crioterapia, MO
- Restaurar a ADM das articulações comprometidas;
			Alongamento muscular, Exercícios de ADM (passivo, ativo-assistido, ativo livre, auto-assistido), Artrocinemática.
- Restaurar o tônus, o trofismo e a força muscular do seguimento afetado;
- Eliminar ou minimizar deformidades;
- Restaurar a capacidade proprioceptiva;
- Restaurar a capacidade pliométrica;
- Reeducação funcional do membro.
NOTAS IMPORTANTES
ALONGAMENTO MUSCULAR é contra indicado em fraturas não consolidadas; já em fraturas recém consolidadas os alongamentos devem ser de leve intensidade.
EXERCÍCIO RESISTIDO COM CARGA DE EXTREMIDADE só após a consolidação da fratura; deve-se então, trabalhar com exercícios isométricos e exercícios resistidos com braço de alavanca curta até ocorrer a consolidação.
DESCARGA TOTAL DE PESO só após a consolidação total da fratura; em fraturas não consolidadas, está indicada a descarga zero de peso; já nas de consolidação parcial, está indicada a descarga parcial de peso. 
(O controle da descarga de peso é dado pelo médico traumatologista, já o treino é dado pelo fisioterapeuta)
GONIOMETRIA
PERIMETRIA E CIRTOMETRIA
3 CM – 5 CM – 10 CM
RELAXAMENTO E EM CONTRAÇÃO
ESTUDO DE CASO
Paciente do sexo masculino, 60 anos de idade, com intenso quadro doloroso em joelho direito, portador de osteoartrose secundária por pseudoartrose de fratura de Hoffa com dois anos de evolução, geno valgo do joelho e insuficiência venosa. O paciente acima citado foi submetido a artroplastia total do joelho direito a 4 dias.
(VÍDEO)
No pós operatório imediato, observamos edema difuso de joelho, cicatrização da incisão com boa evolução mas alguns pontos apresentando sinais de infecção, limitação na ADM do joelho, dor ao movimento, edema de extremidades, alteração da sensibilidade ao redor da incisão cirúrgica.
 Paciente encontra-se deambulando com andador e tem liberação para descarga parcial com muleta canadense após a 4ª semana e sem dispositivo auxiliar de marcha após 8ª semana. 
 Previsão de retirada dos pontos é de 15 dias.
Liberação médica imediata para ganho de ADM. 
Elabore um tratamento com objetivos semanais e descrição detalhada do tratamento (equipamentos e cinesioterapia) nas respectivas semanas até alta do paciente (previsão de alta entre 10ª e 12ª semana)
FRATURA DA DIÁFISE DO FÊMUR (vídeo)
A reabilitação iniciou-se no 2º pós operatório, com a realização de movimentos passivos de flexão e extensão de quadril, joelho e tornozelo, apenas sendo iniciados os exercícios ativos a partir do 10º PO. 
A deambulação com muletas e liberação de peso parcial entre a 8º e a 22º semana, sendo que a descarga total somente após sinais de consolidação, na média a partir da 20º semana.
As complicações mais frequentemente foram as infecções de partes moles, pseudoartrose, a trombose venosa profunda, síndrome da imobilização e a osteomielite.
O tratamento fisioterapêutico do pós-operatório consiste em um realinhamento para restaurar o comprimento do membro, aumentar a amplitude de movimento, e um programa de fortalecimento muscular para o membro e principalmente restaurar o padrão da marcha para ao final da fisioterapia retorne as atividades diárias sem sinal de sequela ou auxilio para se locomover.
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL
SENSIBILIDADE PROFUNDA
EXAMES COMPLEMENTARES
FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL 
A incidência de fraturas da extremidade proximal do úmero corresponde a 4 a 5% do total das fraturas. São mais frequentes nos idosos; nos jovens, geralmente relacionam-se com trauma de alta energia.
A maioria dessas fraturas é estável e com mínimo desvio, sendo passíveis de tratamento incruento.
Entretanto, em 15 e 20% dos casos há necessidade de intervenção cirúrgica. 
Sempre que possível, a opção pela osteossíntese é empregada, visto que os resultados funcionais da hemiartroplastia não são suficientemente satisfatórios em grande parte dos casos.
O objetivo da osteossíntese é promover estabilidade que permita a mobilização precoce, além de se obter bom posicionamento dos fragmentos fraturados.
A escolha do tipo de redução ou do material de síntese a ser empregado depende do padrão da fratura, da qualidade óssea, da idade e do grau de atividade do paciente. 
A utilização de placa e parafuso como método de fixação é uma opção difundida no meio ortopédico.
No entanto, qualquer método está sujeito a complicações, como a soltura dos elementos de fixação, principalmente em pacientes mais idosos.
FRATURAS DO COTOVELO
✔ Fratura supra e intercondiliana do úmero ; 
✔ Fratura de olécrano; 
✔ Fratura da cabeça do rádio;
 
Trauma direto ou indireto. (quedas)
Fraturas com desvio, sem desvios ou cominutivas. 
FRATURA SUPRACONDILIANA DO ÚMERO
A contratura de Volkmann resulta de isquemia aguda dos músculos do antebraço. É causada pela pressão na artéria braquial, possivelmente devido a um uso impróprio de um torniquete, uso impróprio de imobilização ou por síndrome compartimental. É mais comumente descrita na fratura supracondilar do úmero onde ela resulta em lesão/oclusão da artéria braquial. (demora na redução da fratura)
A fibrose e a contratura do compartimento flexor puxa os dedos em flexão e o punhoem flexão e pronação. 
Entretanto, a extensão ativa dos dedos é possível quando o punho é passivamente fletido, indicando que a contratura é no antebraço. Pode haver lesão do nervo mediano.
Fratura de Colles
É a fratura da extremidade distal do rádio, frequentemente com deslizamento dorsal do fragmento distal, sendo caracterizada por apresentar (deformidade)um aspecto típico chamado de dorso de garfo.
O mecanismo é indireto, sendo 
produzida por queda sobre a mão
em extensão.
 
Fratura de Smith
A fratura de Smith é uma fratura da extremidade inferior do rádio com deslocamento palmar do fragmento radial distal e deslocação da articulação radiocubital distal. 
A fratura é provocada por uma queda no dorso do punho flexionado.
O mecanismo é indireto, sendo 
produzida por queda sobre a mão.
Fratura de escafoide
O mecanismo de trauma mais comum é uma queda sobre o punho em hiperextensão e o diagnóstico é baseado no exame físico e exames de imagem como RX, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética.
O mecanismo é indireto, sendo 
produzida por queda sobre a mão em
extensão e desvio radial. 
Fratura de quadril
As causas mais comuns de fraturas de quadril na população jovem são os acidentes automobilísticos e as quedas de grandes alturas. Já na população idosa, as quedas domiciliares são as grandes vilãs, sendo este público mais vulnerável a esse tipo de fratura.
 
Imagem mostra fratura de colo de fêmur
Fraturas de Patela 
Há dois mecanismos de lesão na patela. 
O primeiro, devido a sua posição superficial na região anterior do joelho, é o trauma direto, muitas vezes com lesão de pele associada. 
O segundo, mais comum, é o mecanismo indireto, pela tração excessiva ou violenta do quadríceps.
Fraturas do Platô tibial
Acidentes com veículos motorizados são responsáveis pela maioria dessas fraturas, principalmente em indivíduos jovens. Pacientes mais idosos, com má qualidade óssea, tendem a sofre fraturas com traumas de menor energia, como uma simples queda.
Fratura de tornozelo
Na maioria das vezes, resultam do movimento de torção do tornozelo ou da rotação do corpo sobre o tornozelo que se encontrava preso ou fixado ao chão. Existem diferentes graus de lesão dos ligamentos e ossos do tornozelo que dependem da intensidade do acidente.
 Na figura, podemos identificar os locais mais 
comumente atingidos pela fraturas
 (fíbula, maléolo da tíbia).
Artroplastia Total do Quadril (vídeo) 
É a substituição da articulação original com problemas por uma nova denominada de prótese do quadril. 
A prótese do quadril é feita por materiais especiais que tentam reproduzir a função articular, porém com algumas limitações.
Independente do tipo de material a ser utilizado, a prótese pode ser fixada ao osso através de cimento ósseo ou de forma biológica (sem cimento), em que as células ósseas migram e grudam na porção externa da prótese. 
Caso clinico 1
Paciente 42 anos de idade, sedentário, autônomo, trabalha como pintor de paredes. Sofreu uma queda de escada a duas semanas sofrendo uma fratura distal da fíbula e maléolo medial devido a uma entorse de tornozelo direito em inversão. Realizou cirurgia de redução da fratura e colocação de placas e parafusos. Se apresenta em seu consultório no 5º PO deambulando com dispositivo auxiliar (muleta axilar), membro enfaixado até o joelho (limitando a mobilidade da articulação do joelho), com quadro de dor difusa no tornozelo, edema e hematoma, limitação de ADM, sente o pé latejar e pontadas no tornozelo. Paciente diabético, hipertenso e tem história de osteoporose na família. Medico prevê descarga parcial a partir da 4ª semana. 
 
Com base no caso apresentado, elabore um plano de tratamento com objetivos e conduta diário podendo utilizar de recursos como: eletroterapia, cinesioterapia, hidrocinesioterapia até alta do paciente.
 
Detalhando e justificando o tipo de recurso, dosagem, posicionamento. 
Objetivando cada um deles.
 
ATIVIDADE AV 1
- Descreva detalhadamente 5 exercícios de alongamento utilizando de materiais diferentes para realização do mesmo.
- Descreva detalhadamente 5 exercícios de fortalecimento utilizando de materiais diferentes para realização do mesmo. (2 estáticos e 3 dinâmicos) 
- Descreva detalhadamente 5 exercícios de propriocepção utilizando de materiais diferentes para realização do mesmo.
- Descreva detalhadamente 5 exercícios na Hidroterapia utilizando o material abaixo (alongamento e fortalecimento) 
FLUTUADOR
FLUTUADOR
ESTUDO DE CASO 
Paciente 28 anos de idade, atleta profissional de voleibol, sofreu uma entorse de tornozelo em inversão durante um jogo tendo como consequência rompimento parcial dos ligamentos tibiofibular anterior, fibulocalcâneo e talofibular anterior. 
Se apresenta em seu consultório no 3º dia após a lesão deambulando com dispositivo auxiliar de marcha (muleta canadense), bota imobilizadora, com quadro de dor difusa no tornozelo, edema e hematoma, limitação de ADM, sente o pé latejar e pontadas no tornozelo. 
Médico prevê descarga parcial a partir da 3ª semana.
Com base no caso apresentado, elabore um plano de tratamento (em semanas) com objetivos e conduta. Podendo utilizar de recursos como: eletroterapia, cinesioterapia, hidrocinesioterapia até alta do paciente.
Alta prevista entre 8ª a 10ª semana.
 
Detalhando e justificando o tipo de recurso.
 
VÍDEO 
Atividade eletrotermoterapia
US
LASER
MO
INFRAVERMELHO
TENS 
CORRENTE RUSSA
GELO
Efeitos fisiológicos, métodos de aplicação, indicação, contra-indicação, precauções. 
R.M 28 anos atleta de futebol de campo, sofreu uma entorse de joelho D vindo a ter um rompimento total do LCA. Realizou cirurgia para reconstrução do LCA (enxerto utilizando os tendões dos flexores do joelho semitendinoso e grácil) com sucesso. Foi encaminhado para o setor de fisioterapia no 2º. 
PO andando com dispositivo auxiliar de marcha (muleta axilar) e sem liberação para apoio do membro lesado. Apresenta limitação de ADM, edema de joelho e extremidade, atrofia muscular do membro lesado, hipersensibilidade no pé direito, dor no joelho lesado e contra lateral. 
Paciente apresenta goniometria de extensão de joelho D de 20º e flexão de 45º. Apresenta aderência de articulação patelofemural. 
Liberação para descarga parcial na 3ª semana.
Elabore um plano de tratamento para este atleta visando o quadro atual até alta (prevista em 6 meses). 
A partir do 5º mês elabore circuitos de fortalecimento, propriocepção e pliometria.
LESÕES DOS TECIDOS MOLES
As lesões dos tecidos moles podem englobar as lesões nas estruturas da pele, músculos, tendões, ligamentos ou nos invólucros de tecidos que cobrem determinadas articulações.
LESÕES MUSCULARES
- contraturas;
- estiramentos;
- rupturas das fibras 
 (parcial ou total);
LESÕES TENDINOSAS
- tendinites;
- Tendinose-um processo 
 degenerativo do tendão;
- tenossinovites;
- desinserção;
- ruptura (parcial e total).
- Bursite
 
- sinovite 
 articular ou tendínea
- artrite 
- capsulite 
- periostite
LESÕES LIGAMENTARES
- distensão;
- desinserção;
- ruptura (parcial ou total).
LESÕES NO MENISCOS
CICATRIZAÇÃO DE TECIDOS MOLES (ESTÁGIOS)
Os principais estágios desta cicatrização incluem o processo de coagulação e inflamação, processo migratório, processo de proliferação e de remodelação. 
O fator mais importante que regula a linha de tempo regional da cicatrização é o fluxo de sanguíneo correspondente ao local da lesão. 
Fase 1 – Hemorrágica: Após a ruptura do tecido o espaço é rapidamente preenchido com um coágulo que expande a resposta inflamatória; 
Fase 2 – Inflamatória: Dentro de 24 a 48 horas surgem os macrófagos, que executam   fagocitose dos tecidos necróticos, induzem a neovascularização e formação de tecido de granulação;
   
Fase3 – Proliferação: Por volta da segunda semana apos a ruptura, o coágulo sanguíneo torna-se mais organizado devido a proliferação celular e a matriz; 
Fase 4 – Remodelamento e Maturação: É marcada pela diminuição gradual na celularidade do tecido cicatricial. A matriz se torna mais densa e com orientação longitudinal, a quantidade de colágeno, o conteúdo de água e a proporção de colágeno tipo I e III começam a se aproximar dos níveis normais. 
Musculo – fibras; tendões e ligamentos – tecido conjuntivo (colágeno)
TEMPO DE TRATAMENTO
Grau 1: cerce de 2 semanas;
Grau 2: cerca de 8 a 10 semanas;
Grau 3: podem demorar até 6 meses a um ano.
MECANISMO DE LESÃO
1º. Contato ou impacto;
2º. Sobrecarga dinâmica;
3º. Uso excessivo – overuse;
4º. Vulnerabilidade estrutural;
5º. Inflexibilidade;
6º. Desequilíbrio muscular;
7º. Crescimento rápido.
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA LESÃO
lesão crônica versus aguda
Agudas: provenientes de eventos traumáticos recentes, tais como torções, luxações e fraturas. Até 48 h após a lesão, com duração de 4 a 6 dias.
Subaguda: 2º ao 4º dia após a fase inflamatória, pode durar 10 a 17 dias.
Crônicas: resultado de excessos repetitivos ou incômodos de longa data, como por exemplo: tendinite, bursite e artrite. 21º dia até 6 meses.
- microtrauma versus macrotrauma
Microtraumas: São lesões causadas por sobrecarga, nenhuma é traumática (tipo pisar num buraco). A corrida causa lesões por microtrauma de repetição. 
Macro-traumas são lesões súbitas, agudas. Exemplos específicos incluem fraturas, luxações, entorses (lesões nos ligamentos), lesões de músculos e tendões, lacerações profundas, e contusões muito graves. Ex. Futebol.
- lesão primária versus secundária 
A lesão primária é a manifestação espontânea inicial de uma doença; a lesão secundária é o resultado de uma evolução tardia a uma lesão primária.
ENTORSE
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos, sendo que os ligamentos podem sofrer ruptura total ou parcial. 
Suas causas se dão por conta de irregularidade do solo, uso de sapatos altos e saltos e determinadas formas de andar. 
Seus sinais e sintomas são: dor intensa no local, inchaço, deformidade, dificuldade para movimentar, hematoma.
CLASSIFICAÇÃO
As entorses de tornozelo são classificadas em graus 1 a 3. Isso varia de acordo com o tamanho ou o número de ligamentos danificados. O entorse também é classificado de leve a grave.
 
Entorse de Grau 1
Dano leve a um ou mais ligamentos, sem comprometer a instabilidade da articulação afetada.
 
 
Entorse de Grau 2
Ruptura parcial de alguns ligamentos, em que eles são esticados ao ponto de ficarem soltos, causando alguma instabilidade.
 
Entorse de Grau 3
Ruptura completa dos ligamentos, causando instabilidade na articulação afetada e hematomas ao redor do tornozelo.
LUXAÇÃO
Uma luxação é o deslocamento repentino e duradouro, parcial (subluxação) ou completo de um ou mais ossos de uma articulação. 
Sucede quando uma força atua diretamente ou indiretamente numa articulação, empurrando o osso para uma posição anormal. 
Ele pode ser confundido com entorse.
Embora seja possível qualquer articulação se tornar luxada, os locais mais comuns em que isso ocorre no corpo humano são:
- Ombros,
- Dedos,
- Joelhos,
- Punhos (mais provavelmente acompanhado por uma fratura.)
- Cotovelos (também acompanhada por uma fratura)
- Articulação Temporomandibular (ATM)
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA LESÕES DE TECIDOS MOLES
O tratamento fisioterapêutico para lesões de tecidos moles consiste em devolver a função normal do segmento ou articulação afetada após a retirada da imobilização. Mobilidade e Flexibilidade.
Fase aguda e crônica. 
Eletroterapia – analgesia, anti-inflamatório, edema.
Crioterapia - analgesia, anti-inflamatório, edema.
Cinesioterapia - a fisioterapia deverá ser realizada diariamente e o objetivo deverá ser o aumento da amplitude dos movimentos da articulação, ganho de força muscular e propriocepção.
Objetivos e conduta:
- Diminuir o quadro álgico;
		TENS, crioterapia, corrente interferencial.
- Reduzir o edema;
		Drenagem manual, drenagem postural, crioterapia.
- Reduzir o processo inflamatório se houver;
			US (contra-indicado em metais internos), CI, crioterapia, MO
- Restaurar a ADM das articulações comprometidas;
			Alongamento muscular, Exercícios de ADM (passivo, ativo-assistido, ativo livre, auto-assistido), Artrocinemática.
- Restaurar o tônus, o trofismo e a força muscular do seguimento afetado;
- Eliminar ou minimizar deformidades;
- Restaurar a capacidade proprioceptiva;
- Restaurar a capacidade pliométrica;
- Reeducação funcional do membro.
NOTAS IMPORTANTES
ALONGAMENTO MUSCULAR é contra indicado em lesões com quadro agudo; 
EXERCÍCIO RESISTIDO COM CARGA DE EXTREMIDADE somente após cicatrização local; 
AVALIAÇÃO CINÉTICO FUNCIONAL DOS MMSS
AVALIAÇÃO ARTROCINEMÁTICA E OSTEOCINEMÁTICA 
EIXO LÁTERO-LATERAL: 
EIXO ÂNTERO-POSTERIOR: 
EIXO LONGITUDINAL: 
 AVALIAÇÃO CINETICO FUNCIONAL
 FICHA DE AVALIAÇÃO – DISFUNÇÕES 	 MÚSCULOESQUELÉTICAS OU 		ORTOPEDIA
- NOME:
- IDADE:
- SEXO:
- PROFISSÃO:
- DIAGNÓSTICO CLINICO:
- DATA DA AVALIAÇÃO:
 ANAMNESE
- QUEIXA PRINCIPAL:
- HMP:
- HMA:
- ANÁLISE DA DOR
- Localização:
- Intensidade: [_[_[_[_[_[_[_[_[_[ ] 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
- Tipo de dor: contínua ( ) intermitente ( ) 
 latejante ( ) queimação ( ) pontada ( ) 
 
- Manifestação : 
 atividade: s ( ) n( ) Qual? 
 repouso : s ( ) n ( ) Qual?
 palpação : s ( ) n ( ) Qual?
- local?
- Horário :
 manhã ( ) tarde ( ) noite ( ) 
- DOENÇAS ASSOCIADAS: 
- CIRURGIAS E MEDICAMENTOS: 
- HISTÓRIA FAMILIAR: 
- SINAIS VITAIS: FC: PA:
 EXAME FÍSICO
- INSPEÇÃO: 
- PALPAÇÃO: 
- MOVIMENTOS ATIVOS:  
- MOVIMENTOS PASSIVOS:
- MOVIMENTOS RESISTIDOS:
- GONIOMETRIA:
- PERIMETRIA:
- FORÇA MUSCULAR:
- SENSIBILIDADE:
- TESTES:
- EXAMES COMPLEMENTARES: 
- DIAGNÓSTICO CINÉTICO-FUNCIONAL:
- OBJETIVOS DO TRATAMENTO:
- CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA:
- OBSERVAÇÕES GERAIS:
__________________________________________________
 FISIOTERAPEUTA
 
SINDROMES COMPRESSIVAS DE MEMBROS SUPERIORES
Sistema Nervoso Central
Medula espinhal
A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos (região cervical, lombar, dorsal e sacral). 
Cérebro
O cérebro está relacionado com as funções do organismo como a recepção de informações visuais, sensitivas e mecânicas do corpo.
Sistema Nervoso Periférico
Sistema Nervoso Voluntário
Está relacionado com os movimentos voluntários. Os neurônios levam a informação do SNC aos músculos esqueléticos, inervando-os diretamente. 
Sistema Nervoso Autônomo
Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos como não-estriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e respiratório.
ARCO REFLEXO
Síndromes Compressivas e síndrome do esmagamento (double crushed syndrom)
Trata-se da compressão local de um nervo, levando a alterações sensitivas, motoras e variados graus de atrofia muscular. 
Alguns exemplos são a Síndrome do Túnel Carpo, a neurite ulnar, a Síndrome do Pronador e a Síndrome do Túnel radial. 
Destas, no cotovelo, a mais comum é a neurite ulnar.
O nervo ulnar pode ser comprimido em vários locais, sendo mais comum ocorrer no sulco atrás do cotovelo - o túnel cubital - local onde referimos "choque" ao sofrermos um trauma
direto.
A compressão pode ocorrer por traumas locais, por posturas viciosas (deitar sobre o braço ou manter os cotovelos fletidos por períodos prolongados) ou por deformidades ósseas no cotovelo.
A Síndromedo Túnel do Carpo (STC)
Pode ser definida como o conjunto de sinais e sintomas associados à compressão localizada do nervo mediano no interior do túnel do carpo resultando em dor, alteração da sensibilidade, déficit motor.
 Trata-se de uma neuropatia periférica, ou seja: um distúrbio causado por uma lesão do nervo.
PLEXO CERVICOBRAQUIAL (C5 À T1)
PLEXO LOMBOSACRAL
CAPSULITE ADESIVA - Ombro Congelado
 É uma condição dolorosa associada a uma perda severa de movimento no ombro.
 Pode estar associada a uma lesão ou pode ocorrer gradualmente sem causa aparente.
No ombro congelado existe uma inflamação da cápsula articular que se "enruga, diminui de tamanho e fica mais rígida. Isto limita seriamente a capacidade do ombro se movimentar, e faz com que o ombro "congele" causando muita dor.
A causa do ombro congelado é um grande mistério. 
Uma teoria é a de que ela pode ser causada por uma reação auto-imune. 
Em uma reação auto-imune o sistema de defesa do organismo, que normalmente protege das infecções, por engano começa a atacar os tecidos normais do próprio corpo.
Isso provoca uma intensa reação inflamatória no tecido que está sob ataque.
Ombro congelado pode começar depois de uma lesão no ombro, fratura ou cirurgia. 
Ele também pode iniciar após período de imobilização, mesmo em ombros normais. 
Isso pode acontecer após uma fratura no punho, quando o braço é mantido em tipoia por várias semanas. 
Por alguma razão, imobilização de uma articulação após uma lesão parece desencadear a resposta autoimune em algumas pessoas.
Outros problemas do ombro como bursite, lesões do manguito rotador ou síndrome do impacto podem acabar causando um ombro congelado. 
Lesão de Ligamento Cruzado Anterior - LCA
Reabilitação
Fase 1 ( pré-operatória )
Tem como função minimizar o inchaço da articulação do joelho lesionado, além de proporcionar a hipertrofia dos músculos que sofrerão um enfraquecimento natural nos primeiros dias de pós cirúrgico.
Objetivos:
                - minimizar o inchaço
                - fortalecimento muscular
Fase 2 ( 1 a 7 dias )
 Esta fase inicia-se imediatamente após a cirurgia e tem uma duração de
 aproximadamente  7 dias. A fisioterapia tem como objetivos minimizar o
 processo inflamatório, iniciar um processo  de aceleração cicatricial e
 minimizar a atrofia muscular, principalmente da parte anterior da coxa.
 Quanto mais rápido os tecidos da articulação se recuperam do
 procedimento, mais breve o paciente retorna as atividades normais do dia a
 dia, como andar sem auxilio de muletas, dirigir, entre outras.
Objetivos:
                - minimizar o processo inflamatório
                - acelerar processo cicatricial  
                - minimizar a atrofia muscular
Fase 3 ( 8 a 14 dias)
Nesta fase os objetivos principais são iniciar o ganho de movimentação da
 articulação do joelho operado, e minimizar a perda do trofismo muscular
 da coxa, onde são utilizados recursos capazes de permitir uma 
 recuperação rápida dos músculos, juntamente com exercícios que trarão
 de volta ao paciente, em um curto espaço de tempo, a possibilidade de
 executar atividades de vida diária.
 
Objetivos:
                - ganho de movimentação (ADM)
                - iniciar ganho de massa muscular
                - exercícios para retomada das atividades cotidianas
Fase 4 ( 3 a 5 semanas)
 Nesta fase os objetivos principais são o retorno total às atividades de vida
 diária e o início do trabalho de retorno as atividades esportivas. Portanto o
 paciente inicia o trabalho de fortalecimento muscular com sobrecarga,
 visando o ganho de trofismo globalmente nos músculos do membros
 inferiores, procurando assim evitar grandes desequilíbrios musculares, que
 poderão ser fatores causais de novas lesões. 
Objetivos:
                - Retorno pleno das atividades cotidianas
                - Fortalecimento muscular 
Fase 5 ( 6 semanas a  8 meses)
Recuperar sua coordenação motora, em movimentos rápidos e de alta
 complexidade, permitindo assim uma segurança articular para que os
 músculos da coxa e do quadril, auxiliem o novo ligamento na estabilidade do
 joelho, durante as atividades esportivas, além do reequilíbrio muscular total,
 onde a força muscular dos membros inferiores devem estar equivalentes ou
 próximas a isso. No final deste período o paciente estará apto para retorno
 total as atividades esportivas. 
Objetivos:
                - Potencialização do equilíbrio muscular
                - Desenvolvimento da coordenação motora
                - Reeducação esportiva  
É importante ressaltar que a adesão do paciente deve ser total, sendo que
 nos primeiros dias as sessões devem ser diárias, havendo espaçamento
 entre as mesmas de acordo com a sua evolução e o alcance dos objetivos.
OSTEOPOROSE
Osteoporose é uma doença que pode atingir todos os ossos do corpo, fazendo com que fiquem fracos e com possibilidade de quebrarem aos mínimos esforços.
Os principais tipos de Osteoporose são: 
 Osteoporose pós-menopausa: atinge mulheres após a menopausa. Fratura de coluna pode ocorrer. 
 Osteoporose senil: atinge pessoas com mais de 70 anos. Tanto a fratura de coluna quanto a de quadril podem ocorrer. 
 Osteoporose secundária: atinge pessoas com doença renal hepática, endócrina, hematológica ou que usam alguns medicamentos, por exemplo, corticoides.
Quais são os fatores de risco para Osteoporose?
Há um conjunto de fatores que influenciam e favorecem o desenvolvimento da Osteoporose. 
1. Menopausa: com a interrupção da menstruação, ocorre diminuição dos níveis de estrógeno 7 (hormônio feminino), que é fundamental para manter a massa óssea. 
2. Envelhecimento: a perda de massa óssea aumenta com a idade. 
3. Hereditariedade: a Osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença. 
4. Dieta pobre em cálcio: o cálcio é fundamental na formação óssea. Sua obtenção a partir da alimentação é imprescindível para prevenir a Osteoporose.
5. Excesso de fumo e álcool: tem-se observado maior incidência de Osteoporose entre as pessoas que consomem álcool e fumo em excesso. 
6. Imobilização prolongada: o exercício físico constitui um importante estímulo para a formação e o fortalecimento dos ossos. Grandes períodos de imobilização e a falta de exercícios podem levar à Osteoporose.
7. Medicamentos: alguns medicamentos, como os corticóides, em tratamentos de longa duração, favorecem a redução da massa.
A Osteoporose pode não provocar sintomas.
 
A dor pode acontecer em consequência de 8 fratura, que pode ocorrer espontaneamente, principalmente em coluna, quadril e punho. 
O osso fica tão fraco que pode haver achatamento da vértebra. 
Pode ocorrer encurvamento da coluna (“corcunda”) e diminuição da altura. 
Como é feito o diagnóstico da Osteoporose?
O exame mais adequado para o diagnóstico da Osteoporose é a DENSITOMETRIA ÓSSEA, que permite avaliar o estágio da doença e serve como método de acompanhamento do tratamento. É um exame indolor que mede a massa óssea na coluna e no fêmur. 
A Osteoporose pode ser prevenida?
Sim. A prevenção engloba uma série de medidas:
 Exercícios suaves: desde caminhadas até a realização de um 
 programa de exercícios estabelecido pelo médico ou pelo 
 fisioterapeuta. Ex: alongamento, exercícios para melhorar o 
 equilíbrio e para fortalecimento dos músculos. 
 Nutrição adequada: dieta rica em cálcio. Ex: leite e derivados. 
 Parar de fumar 
 Evitar excesso de álcool 
 Também não se deve abusar do café e da dieta com muito sal.
Tratamento da Osteoporose
Suplementação com cálcio Tratamento medicamentoso (deve ser indicado e prescrito pelo médico).
 
Vitamina D.
Reposição hormonal.
Fisioterapia
NEUROPATIA DIABÉTICA
Neuropatia diabética é um distúrbio nervoso causado pelo diabetes. 
Pessoas com a doença podem,com o passar do tempo, sofrer danos nos nervos ao longo do corpo. 
Algumas pessoas podem não ter qualquer sintoma, outras podem experimentar dor, formigamento ou perda de sensibilidade principalmente nas mãos, braços, pés e pernas. 
No entanto, esses problemas também podem ocorrer no sistema digestivo, coração e órgãos reprodutores.
Aproximadamente 60 a 70% das pessoas com diabetes possuem algum tipo de neuropatia.
Tipos
Existem quatro tipos principais de neuropatia diabética. Você pode ter apenas um tipo ou sintomas de diversos tipos. 
A maioria desenvolve-se gradualmente e pode passar despercebida até danos consideráveis ocorrerem:
Neuropatia periférica
A neuropatia periférica é a forma mais comum de neuropatia diabética. Com o próprio nome diz, ela afeta as extremidades do corpo, como pés, pernas, mãos e braços.
Neuropatia autonômica
O sistema nervoso autônomo controla o coração, bexiga, pulmões, estômago, intestinos, órgãos sexuais e olhos. O diabetes pode afetar os nervos em qualquer uma destas áreas, dando origem a neuropatia diabética autonômica.
Amiotrofia diabética
Em vez de afetar as extremidades dos nervos, como a neuropatia periférica, amiotrofia diabética afeta nervos das coxas, quadris, nádegas e pernas. Também chamada de neuropatia femoral ou neuropatia proximal, esta condição é mais comum em pessoas com diabetes tipo 2 e adultos mais velhos.
Mononeuropatia
A mononeuropatia envolve dano a um nervo específico. 
O nervo pode ser na face, tronco ou perna. 
Também chamada de neuropatia focal, a mononeuropatia diabética muitas vezes acontece de repente. 
É mais comum em adultos mais velhos. 
Embora possa causar dor severa, a doença normalmente não traz quaisquer complicações a longo prazo. 
Às vezes mononeuropatia ocorre quando um nervo é comprimido. A síndrome do túnel do carpo é um tipo comum de compressão de neuropatia em pessoas com diabetes.
Causas
O diabetes é uma doença que afeta os vasos sanguíneos, tanto os grandes quanto os pequenos. 
Nossos nervos, que podem ser entendidos como pequenos fios elétricos vão transmitir informações de calor, dor, frio ou pressão para o nosso cérebro, precisam receber sangue com oxigênio para funcionarem bem. 
No caso do diabetes, existe uma diminuição do oxigênio que chega aos nervos através de pequenos vasos sanguíneos, e também ocorre a formação de um processo inflamatório, ambos levando ao mau funcionamento dos nervos e causando a neuropatia diabética.
As causas exatas desse dano são diferentes conforme o tipo de neuropatia diabética. 
O dano aos nervos é provavelmente devido a uma combinação de fatores:
Fatores metabólicos, como a glicose sanguínea elevada, diabetes de longa duração, os níveis de gordura no sangue anormais, e, possivelmente, os baixos níveis de insulina.
Fatores neurovasculares, levando a danos aos vasos sanguíneos que levam oxigênio e nutrientes aos nervos.
Fatores autoimunes que causam a inflamação nos nervos.
Danos mecânicos aos nervos, como a síndrome do túnel do carpo.
Traços herdados que aumentam a suscetibilidade à doença do nervo.
Fatores de estilo de vida, como o tabagismo ou uso de álcool
Fatores de risco
Níveis de açúcar no sangue descontrolados: esse é o maior fator de risco para todas as complicações decorrentes da diabetes, incluindo neuropatia diabética. Manter os níveis de açúcar no sangue sob controle é a melhor forma de prevenir complicações.
Ter diabetes por um longo período: o risco de neuropatia diabética aumenta quanto mais tempo você tem diabetes, especialmente se o açúcar no sangue não estiver bem controlado. A neuropatia diabética é mais comum em pessoas que tem diabetes durante pelo menos 25 anos.
Doença renal: o diabetes pode causar danos aos rins, o que pode aumentar as toxinas no sangue e contribuir para a lesão do nervo.
Tabagismo: fumar diminui e endurece as artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para as pernas e pés. Isso pode danificar a integridade dos nervos periféricos.
Sintomas de Neuropatia diabética
Os sinais e sintomas da neuropatia diabética variar, dependendo do tipo de neuropatia e nervos que são afetados.
Neuropatia periférica
- Dormência
- Redução da capacidade de sentir dor ou alterações na temperatura, 
 especialmente nos pés e dedos
- Sensação de formigamento ou queimação
- Extrema sensibilidade ao toque mais leve - para algumas pessoas, até 
 mesmo o peso de uma folha pode ser angustiante
- Problemas graves nos pés, como úlceras, infecções, deformidades 
 e dores ósseas e articulares. Essa condição é chamada de pé diabético.
Neuropatia autonômica
Ausência de sintomas de hipoglicemia quando os níveis de açúcar no sangue estão baixos.
Problemas de bexiga, incluindo infecções urinárias frequentes ou incontinência urinária.
Esvaziamento lento do estômago (gastroparesia), levando a náuseas, vômitos e perda de apetite.
Dificuldade em engolir
Aumento ou diminuição da sudorese. 
Incapacidade do corpo para ajustar a pressão arterial e frequência cardíaca, levando a quedas acentuadas da pressão arterial ao levantar, por exemplo.
Problemas em regular a temperatura corporal
Mudanças na forma como os olhos se ajustam a um ambiente claro ou escuro.
Aumento da frequência cardíaca em repouso.
Amiotrofia diabética
Os sintomas ocorrem geralmente de um lado do corpo. 
A maioria das pessoas melhora pelo menos parcialmente ao longo do tempo. No entanto, pode ser que os sintomas piorem antes de melhorar.
Essa condição é muitas vezes marcada por:
- Dor repentina e grave no quadril, coxa ou nádega
- Músculos da coxa eventualmente fracos ou atrofiados
- Dificuldade de se levantar
- Inchaço abdominal, se o abdômen é afetado
- Perda de peso
Mononeuropatia
Os sintomas geralmente diminuem e desaparecem por conta própria ao longo de algumas semanas ou meses. 
Os sinais e sintomas dependem de qual nervo está envolvido e podem incluir:
- Dificuldade em focar a visão, visão dupla ou dor atrás de um olho.
- Paralisia de um lado do rosto (paralisia de Bell).
- Dor na perna ou pé.
- Dor na parte da frente da coxa.
- Dor no peito ou abdominal.
Diagnóstico 
Procure ajuda médica se você tem diabetes e notar:
Um corte ou ferida no pé que demora para curar, está infectado ou está piorando.
Queimação, formigamento, fraqueza ou dor nas mãos ou pés que interfere na rotina diária ou no sono.
Tontura.
Mudanças na digestão.
Exame sensorial. 
Eletromiograma / Eletroneuromiografia.
Tratamento e cuidados
A primeira etapa do tratamento é deixar os níveis de glicose no sangue dentro dos limites normais. Isso pode envolver a prática de exercícios e o replanejamento das refeições, bem como o uso de medicamentos e insulina. 
- Alívio da Dor
- Problemas gastrointestinais
- Tonturas e fraqueza
- Problemas urinários e sexuais
- Mudanças na dieta
- Cuidados com os pés
- Mantenha a pressão arterial sob controle
- Faça atividade física
FISIOTERAPIA
- Alivio da dor;
- Manter mobilidade e flexibilidade;
- Cicatrização de ulceras;
- Força;
- Equilíbrio;
- Sensibilidade.
ESTUDO DE CASO 
AV2
 
Paciente R.B. 19 anos estudante, a 1 ano sofreu uma queda vindo a fraturar o tornozelo e fêmur, fraturando toda articulação do quadril do MID (caiu do telhado de casa em pé). Realizou cirurgia no tornozelo colocando placas e parafusos para fixação óssea e no fêmur tendo que realizar prótese total de quadril. Devido a gravidade da fratura de fêmur onde teve perda óssea paciente ficou com o MID 2 cm mais curto que o MIE. 
Após 1 ano da cirurgia paciente teve complicações estruturais devido ao desequilíbrio do quadril e coluna vindo a desencadear uma escoliose grave. Paciente se apresenta no consultório com dor intensa em todos os segmentos da coluna. Formigamento de extremidade do membro afetado. Claudicando e fazendo uso de dispositivo auxiliar de marcha (muleta canadense). Atrofia muscular global (maisacentuada em MID). Dificuldade de respirar devido as deformidades estruturais de tronco. Apresenta edema e rigidez articular de tornozelo. Amplitude de quadril limitada devido a dor articular. 
Apesar das deformidades que a paciente apresenta as mesmas não são permanentes e com um ótimo prognóstico de reabilitação.
Elabore um tratamento justificando suas ações e orientações para a paciente.
Encaminhamento para uso de algum dispositivo para melhora do quadro da paciente (se você achar necessário).
Medico indicou uso de colete. Qual sua opinião e ação sobre essa indicação. 
SÍNDROME DOLOROSA COMPLEXA REGIONAL
A síndrome complexa de dor regional (SCDR) é uma síndrome de dor em forma de queimação, que persiste após lesão nervosa traumática, principalmente periférica, associada com disfunção vasomotora e alterações tróficas tardias.
Associação Internacional para o Estudo da Dor propôs a subdivisão por tipos da SCDR, de acordo com a presença ou não de lesão nervosa:
Tipo I, anteriormente conhecida como distrofia simpático reflexa, atrofia de Sudeck, distrofia neurovascular reflexa, não apresenta lesão nervosa.
Tipo II: anteriormente conhecida como causalgia, apresenta evidência patente de lesão nervosa.
A causa desta síndrome ainda é desconhecida. Fatores que a desencadeiam incluem ferimentos e cirurgia, embora haja casos documentados que não apresentavam nenhum ferimento no local.
As manifestações clínicas apresentadas por esta patologia costumam surgir próximos ao local da lesão:
Os sintomas mais frequentes a sensação de dor persistente e intensa; 
Podem estar presentes espasmos musculares; inchaço local, intensa sudorese; 
Alterações na temperatura da pele (que varia de fria a quente) e cor (vermelho intenso a um violeta avermelhado); 
Enfraquecimento dos ossos; sensibilidade ou rigidez articular e/ou restrição de movimentos devido à dor.
Tanto estresse emocional quanto físico pode agravar a dor causada pela SDRC. 
Muitas vezes movimentar ou tocar no membro acometido gera uma dor insuportável.
O tratamento desta síndrome é multidisciplinar, abrangendo uso de fármacos e terapias, como:
- Fisioterapia e exercícios;
- Psicoterapia;
- Bloqueios dos nervos simpáticos, englobando a cirurgia de 
 simpatectomia;
- Estimulação da medula espinhal;
- Fármacos, como analgésicos, antidepressivos, 
 corticosteróides.
A demora no diagnóstico e/ou tratamento da SDRC pode levar a graves problemas físicos e psicológicos. O reconhecimento e tratamento precoce oferecem maior oportunidade para a recuperação do paciente.
Trombose
A Trombose Venosa Profunda (TVP), condição conhecida popularmente apenas por trombose, é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas pernas.
Causas
A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. 
O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.
Fatores de risco
- Permanecer sentado por muito tempo
- Algumas famílias carregam no sangue uma desordem que facilita a 
 coagulação sanguínea, chamada de hipercoagulabilidade
- Passar muito tempo deitado ou em repouso absoluto
- Cirurgias podem dificultar o fluxo sanguíneo, o que aumenta as 
 chances de coágulo
- Gravidez aumenta a pressão exercida sobre as veias da pélvis e das pernas, mas isso só se torna um problema quando a mulher possui suscetibilidade genética para a coagulação sanguínea
- Alguns tipos de câncer
- Infecções gastrointestinais
- Obesidade
- Fumo
Sintomas de Trombose
- Dor nas pernas, principalmente nas panturrilhas, 
 podendo chegar até o pé e o tornozelo
- Sensação de queimação na região afetada
- Mudanças na cor da pele da região afetada pela doença, 
 que começa a ficar vermelha ou azul
- Edema (inchaço) na perna afetada.
Diagnóstico de Trombose
- Exame físico 
- Ultrassom
- Exame de sangue
- Tomografia e ressonância magnética 
Tratamento de Trombose
O objetivo do tratamento para trombose pode ser dividido em três métodos de ação diferentes:
- Impedir o crescimento do coágulo sanguíneo
- Impedir que o coágulo sanguíneo avance para 
 outras regiões do corpo e, assim, evitar possíveis 
 complicações
- Reduzir as chances de recorrência da trombose.
Existem algumas opções de tratamento disponíveis. Veja:
- Diluidores do sangue, como anticoagulantes, que diminuem as 
 chances de haver coagulação do sangue
- Inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que 
 os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões
- Meias de compressão para melhorar o edema causado pela 
 trombose.
Complicações possíveis
A maior e principal complicação decorrente de trombose é a embolia pulmonar – quando um vaso sanguíneo do pulmão é obstruído por coágulo de sangue, oriundo de outras partes do corpo, especialmente as pernas.
 A embolia pulmonar pode ser fatal.
Outro problema que pode surgir a partir da trombose é a síndrome pós flebítica, que se refere à formação de um edema crônico na perna afetada pela trombose, aparecimento de varizes e úlceras venosas.
Prevenção
- Faça visitas ao médico regularmente para checar se 
 está tudo certo
- Pratique exercícios físicos regularmente e evite 
 permanecer muito tempo sentado sem movimentar 
 as pernas
- Evite o sobrepeso, o fumo, o estresse, o consumo de 
 alimentos que contenham gordura animal
 AMPUTAÇÕES 
Indicações. 
Uma perda irreparável do aporte sanguíneo de um membro doente ou lesionado é a única indicação absoluta para a amputação, independentemente de todas as outras circunstancias.
 As amputações ainda podem ser indicadas quando uma lesão que não afeta a circulação de um membro é tão grave que seu funcionamento não pode ser restaurado, ou haveria melhor função após a amputação e uso de uma prótese. 
Algumas vezes a amputação é necessária para salvação da vida do paciente, quando a infecção num membro é incontrolável ou como tratamento de tumores malignos. 
Ocasionalmente a amputação está indicada para remoção de parte, ou de todo um membro congenitamente anormal, para a melhoria de seu funcionamento com ou sem uma prótese. 
 Principais indicações para amputações: 
 Doenças vasculares periféricas. 
 Trauma 
 Infecções 
 Tumores. 
 Anomalias congênitas. 
 Congelamento. 
Níveis de amputação: 
A amputação deve se dar através de tecidos que cicatrizarão satisfatoriamente e num nível que removerá a parte doente ou anormal. A regra fundamental é a preservação do máximo comprimento compatível com o bom julgamento cirúrgico. 
Aproximadamente 85% das amputações ocorrem em membro inferior, por este motivo será descrito os principais tipos de amputações para membros inferiores. 
Principais tipos de amputação para membro inferior 
Falangectomia
Amputação transmetatársica (diáfise do metatarso).
 
Amputação de Chopart (desarticulação entre o retro pé e o médio pé). 
Amputação de Lisfranc (desarticulação tarso-metatarso) 
OBS: As amputações de Chopart e de Lisfranc raramente são utilizadas pois causam deformidade em eqüinovaro e eqüino respectivamente. Isto ocorre porque os músculos antagonistas (dorsiflexores) perdem suas inserções. 
Amputação de Pirogoff (ressecção bímaleolar e de todos os ossos do pé com exceção do calcâneo que é seccionado verticalmente, eliminando sua parte anterior e artrodesado-o a tíbia após uma rotação superior de 90 graus). 
Amputação de Boyd (ressecção de todos os ossos do pé com exceção do calcâneo que é seccionado verticalmente) 
Amputação de Syme (desarticulaçãodo tornozelo com ressecção bimaleolar). 
Amputação abaixo do joelho (transtibial). 
Amputação através do joelho (desarticulação do joelho). 
Amputação acima do joelho (transfemoral). 
Amputação através do quadril (desarticulação do quadril) 
Principais níveis de amputação para membros superiores 
Complicações das amputações: 
 Edema – A colocação de drenos no pós-operatório deve minimizas a formação dos hematomas. Um hematoma pode retardas a cicatrização da ferida, servindo como meio de cultura de bactérias. O uso de enfaixamentos compressivos também ajudam a minimizar o aparecimento dos hematomas. 
 Infecções – São complicações de qualquer procedimento cirúrgico, mais são mais frequentes em doenças vasculares. 
 Necrose – Ocorre geralmente nas bordas da pele e pode retardar a cicatrização. 
 Contraturas – Podem ser evitadas através do posicionamento adequado do coto. 
 Neuromas – Um neuroma sempre se forma na extremidade de um nervo seccionado. Os neuromas doloridos podem dificultar a adaptação da prótese, devendo ser tratado cirurgicamente. 
 Dor fantasma e sensação fantasma – Após a amputação, o paciente percebe uma sensação de que a parte amputada está ainda presente (sensação fantasma).
Esta sensação pode ser perturbadora e dolorosa, o paciente pode relatar dor em um segmento que não existe (dor fantasma). 
Comumente tal sensação desaparece, principalmente se a prótese for usada com frequência. Na maioria das vezes a dor pode ser aliviada com a excisão de neuromas do coto (deve ser tratado com TENS e dessensibilização). 
Técnica de bandagem do coto 
A bandagem é um método controverso de controlar o edema do coto, particularmente nos pacientes vasculares, onde a má colocação da bandagem pode prejudicar o coto.
 
A bandagem geralmente começa quando as suturas são removidas. O paciente e os familiares devem aprender a colocá-las. A bandagem deve ser reaplicada pelo menos 3 vezes por dia e usada dia e noite, mais deve ser removida ao usar a prótese. 
Técnica de bandagem para amputações abaixo e acima do joelho. 
Cuidados no pós-operatório. 
Posicionamento 
Uma das principais metas de início do programa pós operatório é a prevenção de complicações secundárias, como as contraturas de articulações adjacentes. 
As contraturas podem surgir em decorrência do desequilíbrio muscular, ou como resultado de alguma posição inadequada, como a posição sentada por períodos longos. 
Orientar Quanto ao Posicionamento Adequado no Leito 
 
 evitar o posicionamento inadequado no leito de flexão , abdução , rotação externa de coxa e flexão de joelho quando amputado de perna(transtibial); 
 manter o membro inferior alinhado ; 
 não colocar travesseiro em baixo do coto e entre as pernas, pois evitará contraturas musculares; 
 evitar ficar na cama com o coto fletido; 
 evitar flexionar o joelho em amputações transtibiais quando estiver sentado ; 
 não apoiar o coto sobre a muleta . 
Exame Físico
 
O terapeuta deve medir e registrar os atributos físicos do paciente, como as amplitudes de movimento ativos e passivos de todas as articulações dos membros inferiores de ambos os membros. 
Contraturas em flexão do joelho e quadril comprometem o alinhamento e o aspecto protéticos. 
A analise do coto de amputação é fundamental neste processo ambulatorial. 
A cicatriz cirúrgica deve ser examinada, observando se está aderida ou sem aderência e de que forma se apresenta, se é terminal, anterior, posterior, caso esteja aberta deve ser relatado. 
O neuroma pode estar presente através, de formigamentos ou pontadas na extremidade do coto. 
Dessensibilização 
Definição: são estímulos sensitivos que são realizados na extremidade distal do coto que irão levar ao saturamento dos receptores e das vias aferentes sensitivas, visando uma normalização da sensibilidade local. 
Objetivo: alcançar a diminuição da hipersensibilidade local para que seja suportável a adaptação à prótese, através de movimentos lentos e graduais, começando do estimulo mais fino para o mais áspero, sendo passado de uma fase para outra à medida que o próprio paciente relate não ser mais um incomodo o estimulo realizado pelo terapeuta. 
Etapas de Dessensibilização 
 
1º - Algodão 
2º - Esponja de face fina 
3º - Esponja de face grossa 
4º - Lixa fina 
5º - Lixa grossa 
6º - Calor superficial pode ser utilizado, com o objetivo pré-cinético 
Fortalecimento 
Restabelecimento Físico Geral 
Visamos a melhora do amputado, isto é, sua força, resistência, coordenação motora, respiração, etc. A cinesioterapia deve ser intensificada também de forma progressiva para potencializar toda sua musculatura que será necessária durante a reeducação de marcha com prótese. 
Cinesioterapia geral 
É trabalhado todo o corpo através da cinesioterapia respiratória, fortalecimento abdominal, quadrado lombar, os membros superiores para utilização de muletas e priorizar o fortalecimento no membro não amputado para aumentar sua potência, resistência e equilíbrio . 
Modelos de prótese 
TIPOS DE JOELHOS 
TIPOS DE PÉ 
TRABALHO AV2
Grupo1 - Reabilitação envolvendo o complexo Ombro.
Grupo 2 - Reabilitação envolvendo Cotovelo.
Grupo 3 - Reabilitação envolvendo Punho e Mão.
Grupo 4 - Reabilitação envolvendo o complexo do Quadril.
Grupo 5 - Reabilitação envolvendo o complexo do Joelho.
Grupo 6 - Reabilitação envolvendo o complexo tornozelo e Pé.
REVISÃO 
AV2
LESÕES DOS TECIDOS MOLES
DESCREVA AS LESÕES DE TECIDOS MOLES
ESTÁGIOS DE CICATRIZAÇÃO DE TECIDOS MOLES
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO: AGUDA, SUBAGUDA E CRONICA
DIFERENCIE MACROTRAUMA, MICROTRAUMA LESÃO
PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
ARCO REFLEXO E SUAS INIBIÇÕES
DESCREVA:
 
PROTOCOLO DE ROCKWOOD
TESTE PARA OMBRO
FRATURA DE COLLES E SMITH
 
TENDINITE DO MANGUITO ROTADOR
SINDROME DO IMPACTO DO OMBRO
SINDROME DO TUNEL DO CARPO
 CAPSULITE ADESIVA
 LCA
 OSTEOPOROSE
 NEUROPATIA DIABÉTICA
 SÍNDROME DOLOROSA
 COMPLEXA REGIONAL
 TROMBOSE
 CITAR OS TIPOS DE 
 AMPUTAÇÕES PARA MMII
ESTUDO DE CASO 2
Paciente R.B. 19 anos estudante, a 1 ano sofreu uma queda vindo a fraturar o tornozelo e fêmur, fraturando toda articulação do quadril do MID (caiu do telhado de casa em pé). Realizou cirurgia no tornozelo colocando placas e parafusos para fixação óssea e no fêmur tendo que realizar prótese total de quadril. Devido a gravidade da fratura de fêmur onde teve perda óssea paciente ficou com o MID 2 cm mais curto que o MIE. Após 1 ano da cirurgia paciente teve complicações estruturais devido ao desequilíbrio do quadril e coluna vindo a desencadear uma escoliose grave. Paciente se apresenta no consultório com dor intensa em todos os segmentos da coluna. 
Formigamento de extremidade do membro afetado, claudicando e fazendo uso de dispositivo auxiliar de marcha (muleta canadense). Atrofia muscular global (mais acentuada em MID). 
Dificuldade de respirar devido as deformidades estruturais de tronco. Apresenta edema e rigidez articular de tornozelo. Amplitude de quadril limitada devido a dor articular. Apesar das deformidades que a paciente apresenta as mesmas não são permanentes e com um ótimo prognóstico de reabilitação.
Elabore um tratamento justificando suas ações e orientações para a paciente.
Encaminhamento para uso de algum dispositivo para melhora do quadro da paciente (se você achar necessário).
Medico indicou uso de colete. Qual sua opinião e ação sobre essa indicação. 
As fraturas de tornozelo e quadril são diretas ou indiretas.

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