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COMPREENSaO E INTERPRETAcaO DE TEXTOS Aula 3 Interpretacao de Texto Coesao e Coerencia Parte II 2016080818112744

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UnB/CESPE – MP
Nível Intermediário – 1 –
De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo
designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO.
A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as
devidas marcações, use a folha de respostas, único documento válido para a correção das suas respostas.
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Em um ambiente altamente dinâmico, em que tudo1
muda com enorme velocidade, indivíduos e organizações são
submetidos a permanentes desafios de aprendizagem. Suas
competências podem se tornar obsoletas e suas ações podem4
perder eficácia.
Novas estratégias são necessárias para lidar com as
mudanças que afetam as organizações. Do contrário, estas7
podem perder competitividade ou, até mesmo, suas
finalidades originais, ou ainda a própria razão de existir.
Os indivíduos de uma organização podem se tornar10
agentes ativos de mudanças, antecipando transformações e
reinventando a si mesmos. Podem liderar ou influir
decisivamente no processo de transformação, puxando o13
carro das mudanças. Para isso, é necessário
autoconhecimento e disposição para a pesquisa, no sentido
de conhecer o ambiente, bem como seus movimentos de16
transformação. Desaprender práticas antigas e aprender
novas. O primeiro processo revela-se claramente o mais
difícil e o mais penoso — principalmente esquecer as nossas19
velhas formas de pensar e substituí-las por outros
paradigmas.
Ivan Rocha Neto. Gestão estratégica de conhecimentos e competências.
Brasília: ABIPTI, UCB/Universa, 2003, p. 65-6 (com adaptações).
No que se refere à tipologia, às ideias e à rede de elementos
coesivos do texto acima, julgue os itens que se seguem.
� Quanto à tipologia, o texto enquadra-se em dois gêneros: nos
dois primeiros parágrafos, ele pertence ao gênero
argumentativo; no terceiro parágrafo, ao gênero narrativo. 
� Na linha 3, se, em vez de “desafios”, fosse empregada a
palavra provocações, seria obrigatório o emprego do sinal
indicativo de crase no “a”, ficando o trecho assim reescrito:
são submetidos à permanentes provocações de
aprendizagem.
� Na linha 7, a palavra “estas” retoma, por coesão,
“mudanças”.
� Pelas relações de coesão do texto, depreende-se que são “Os
indivíduos de uma organização” (R.10) que “Podem liderar
ou influir” (R.12) e que “é necessário” (R.14) “Desaprender
práticas antigas” (R.17).
Brasília foi desses projetos que têm tudo para dar1
errado, e só no Brasil encontram quem os conceba e opere o
milagre de cumpri-los. Empossado sob a garantia de um
contragolpe, mal refeita a Nação do suicídio de Vargas,4
Juscelino põe na cabeça que em quatro anos construirá não
apenas barragens e escolas, hospitais e rodovias, mas uma
cidade inteira, um centro revolucionário, uma urbe audaciosa7
— a nova capital do país. Não estivesse nos meus
quatro anos e teria considerado JK totalmente louco,
daqueles que não resistem ao mais vagabundo exame de10
sanidade mental. Tanto quanto Jânio Quadros (vítima,
reconheça-se, de outra espécie de loucura), que bem poderia
ter decretado a morte de Brasília: recém-criada, acomodando13
repartições e servidores com um pé no Rio, bastava que o
novo presidente, em surto psicótico, revogasse a
inauguração, gritasse “meia-volta, volver!”, ordenasse o16
retorno geral. Seríamos, hoje, a cidade fantasma dos filmes
de assombração, o vento a assobiar sinistro por entre as
colunas do Alvorada, o mato a esconder da história a praça19
dos Três Poderes.
Edmílson Caminha. Termo de adoção. In: Cadernos ASLEGIS,
Brasília: ASLEGIS, maio-ago./2008, p. 171 (com adaptações).
Julgue os itens seguintes em relação às ideias e estruturas
linguísticas do texto acima.
� Preservando-se as ideias e a correção gramatical do texto,
o primeiro período poderia ser reescrito da seguinte forma:
O projeto de Brasília foi daqueles fadados ao fracasso, sendo
que só no Brasil há pessoas que os idealiza e cumpra o
milagre de construí-los. 
� A sequência empregada no trecho “barragens e escolas,
hospitais e rodovias, mas uma cidade inteira, um centro
revolucionário, uma urbe audaciosa — a nova capital do
país” (R.6-8) está disposta de forma a estabelecer uma
gradação crescente de sentido. 
� O termo “sinistro” em “o vento a assobiar sinistro” (R.18)
recebe a mesma classificação morfológica e sintática que
recebe o termo “errado” em “projetos que têm tudo para dar
errado” (R.1-2).
� Mantém-se a correção do texto caso se substitua o travessão
da linha 8 por dois-pontos, assim como caso se substituam os
dois-pontos da linha 13 por ponto-final, trocando-se a inicial
minúscula em “recém-criada” (R.13) por maiúscula.
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||PCCE12_001_01N612656|| CESPE/UnB – PC/CE
Cargo: Inspetor de Polícia Civil de 1.ª Classe – 1 –
De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com
o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou
a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a folha de
respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas.
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Texto para os itens de 1 a 16
Muitos acreditam que chegamos à velhice do Estado1
nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada
pelas redes transnacionais de poder, especialmente as do
capitalismo global e da cultura pós-moderna. Alguns4
pós-modernistas levam mais longe a argumentação, afirmando
que isso põe em risco a certeza e a racionalidade da civilização
moderna, entre cujos esteios principais se insere a noção segura7
e unidimensional de soberania política absoluta, inserida no
conceito de Estado nacional. No coração histórico da sociedade
moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece10
dar especial crédito à tese de que a soberania político-nacional
vem fragmentando-se. Ali, tem-se às vezes anunciado a morte
efetiva do Estado nacional, embora, para essa visão, uma13
aposentadoria oportuna talvez fosse a metáfora mais adequada.
O cientista político Phillippe Schmitter argumentou que,
embora a situação europeia seja singular, seu progresso para16
além do Estado nacional tem uma pertinência mais genérica,
pois “o contexto contemporâneo favorece sistematicamente a
transformação dos Estados em confederatii, condominii ou19
federatii, numa variedade de contextos”.
É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas
políticas, que trazem à memória algumas formas mais antigas,22
como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos obrigam
a rever nossas ideias do que devem ser os Estados
contemporâneos e suas inter-relações. De fato, nos últimos25
25 anos, assistimos a reversões neoliberais e transnacionais de
alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de
seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo28
período recente, os Estados regularam cada vez mais as esferas
privadas íntimas do ciclo de vida e da família. A
regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres,31
da violência familiar, do cuidado com os filhos, do aborto e de
hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares,
como o fumo, continua a crescer. A política estatal de proteção34
ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo
indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa
Ocidental é ligeiro, desigual e singular. Em partes do mundo37
menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais
também estão fraquejando, mas por razõesdiferentes,
essencialmente “pré-modernas”. Na maior parte do mundo, os40
Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos,
estão tentando fazê-lo. A Europa não é o futuro do mundo. Os
Estados do mundo são numerosos e continuam variados, tanto43
em suas estruturas atuais quanto em suas trajetórias.
Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar,
desenvolver, não morrer. In: Gopal Balakrishnan. Um mapa da questão nacional. Vera
Ribeiro (Trad.). Rio de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptações).
Com relação às ideias do texto, julgue os itens de 1 a 5.
1 Verifica-se, desde o início do primeiro parágrafo, a estratégia
retórica de defender o argumento de que o Estado nacional está
obsoleto, de modo que o argumento contrário, exposto no
segundo parágrafo, pareça mais consistente.
2 Segundo o cientista político Phillipe Schmitter, a expansão
geral dos Estados nacionais no continente europeu deve-se a
aspectos singulares das diversas economias europeias.
3 De acordo com o texto, os Estados nacionais, apesar de alguns
reveses, têm ampliado poderes em diversas partes do mundo.
4 Deduz-se do texto que tanto as condições modernas de
desenvolvimento da Europa quanto o subdesenvolvimento de
alguns outros continentes são variáveis que podem afetar a
soberania política absoluta de Estados nacionais.
5 O raciocínio que se desenvolve do trecho “Ao longo desse
mesmo período recente, os Estados regularam cada vez mais as
esferas privadas íntimas do ciclo de vida e da família”
(R.28-30) para o trecho “A regulamentação estatal das relações
entre homens e mulheres, da violência familiar, do cuidado
com os filhos, do aborto e de hábitos pessoais que costumavam
ser considerados particulares, como o fumo, continua a
crescer” (R.30-34) parte de aspectos gerais para particulares.
Considerando as relações de sentido e as estruturas linguísticas do
texto, julgue os seguintes itens.
6 No trecho “É verdade que a CE vem desenvolvendo novas
formas políticas” (R.21-22), o emprego da forma verbal
singular “É” justifica-se pelo fato de essa forma verbal não ter
sujeito explícito.
7 Os substantivos “velhice” (R.1) e “tese” (R.11) estão
empregados no texto de forma indefinida e com sentido
genérico.
8 Não haveria prejuízo para o sentido do texto se a forma verbal
“dizem” (R.2) fosse substituída por dizemos.
9 Na linha 3, a expressão “pelas redes transnacionais de poder”
indica o agente da ação verbal de ultrapassar.
10 Na linha 6, “isso” refere-se ao fato de alguns dizerem que a
soberania dos Estados nacionais, desde 1945, foi suplantada
por redes transnacionais de poder.
11 Na linha 12, a locução verbal “vem fragmentando-se” expressa
um processo que se desenvolve gradualmente no tempo.
Com relação aos mecanismos de coesão do texto, julgue os itens
subsequentes.
12 Na linha 12, “Ali” tem como referente “sociedade moderna”
(R.9-10).
13 O conector “embora” (R.16) introduz um conteúdo que, mesmo
sendo contrário à proposição contida no trecho “seu progresso
para além do Estado nacional tem uma pertinência mais
genérica” (R.16-17), não a invalida.
14 O conector “pois” (R.18) introduz ideia de consequência no
trecho em que ocorre.
15 O trecho “Ao longo desse mesmo período recente” (R.28-29)
retoma, por coesão, a expressão “nos últimos 25 anos”
(R.25-26), cuja referência temporal exata depende de
informações extratextuais, tais como a data de publicação do
texto.
16 No primeiro parágrafo, a ideia de “velhice do Estado nacional”
(R.1-2) é refutada pelas expressões “morte efetiva” (R.12-13) e
“aposentadoria oportuna” (R.14).
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Cargo: Inspetor de Polícia Civil de 1.ª Classe – 2 –
Texto para os itens de 17 a 28
Em um momento em que os Estados-nação se dobram1
diante das forças do mercado, os dirigentes políticos sonham
com estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos
impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da4
história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações
diferentes.
Por que nos interessar pela noção de império? Não7
vivemos hoje em um mundo de Estados-nação? São eles, por
exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas bandeiras,
seus selos postais e suas instituições. No entanto, o estudo dos10
impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do
mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das
modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e13
— por que não? — amanhã.
O conceito de Estado-nação baseia-se em uma ficção,
a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os16
impérios nascem da extensão do poder através do espaço e se
assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes
povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade19
dos líderes políticos de estender seu controle territorial, em um
contexto em que os povos vivem realidades socioculturais
variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o22
império absorver povos diferentes faz que alguns de seus
componentes desejem destacar-se do conjunto. Isso explica por
que os impérios perduram, racham, reconfiguram-se e caem.25
Pensar o império não significa ressuscitá-lo dos
mundos passados. Trata-se de considerar a multiplicidade de
formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se28
pudermos considerar a história como algo diferente da
inexorável transição da forma império para a forma
Estado-nação, talvez possamos apreender o futuro de um ponto31
de vista mais vasto. E considerar outras formas de soberania
que respondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo
tempo pela desigualdade e pela diversidade.34
Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar
o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique.
Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 24-5 (com adaptações).
Com relação às ideias do texto, julgue os itens que se seguem.
17 De acordo com o texto, a relação que caracteriza o
Estado-nação, baseada em povo, território e governo,
fundamenta-se em pressupostos ilusórios acerca da realidade
das nações.
18 Infere-se do texto que tanto a solidez quanto a fragilidade de
impérios devem-se à sua administração do poder sobre grupos
socioculturalmente diferentes.
19 Deduz-se do contraste que se estabelece, no texto, entre
Estado-nação e império que este constitui a opção de
organização política mais adequada para a superação da
instabilidade desencadeada pelos problemas econômicos da
contemporaneidade.
Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas propostas de
reescrita do trecho “No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou
recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e
aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do
poder político” (R.10-13). Julgue-os com relação à correção
gramatical.
20 Porém, estudando-se os impérios, antigos ou recentes,
permite-se que seja acessado as raízes do mundo
contemporâneo, e aprofundado, pela nossa compreensão, os
modos como está organizado o poder político.
21 Entretanto, com o estudo dos impérios — de épocas antigas ou
modernas —, podemos adentrar as raízes do mundo
contemporâneo e compreender, com profundidade, como se
organiza o poder político.
22 O estudo dos impérios, porém, sejam eles antigos, sejam
recentes, permite chegarmos às raízes do mundo atual e
tornarmos mais profunda nossa compreensão das formas de
organização do poder político.
23 Contudo, estudar os impérios, antigos ou recentes,
proporciona-nos o acesso às raízes do mundo contemporâneo
e leva-nos à aprofundar a compreensão dos modos conforme
aos quais organiza-se o poder político.
Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, julgue
os itens a seguir.
24 Na linha 33, caso se insira, antes de “caracterizado”,o
segmento que é, será necessário, para a manutenção da
correção gramatical e do sentido do período, o emprego de
vírgula após “mundo”.
25 Na linha 2, pode-se substituir “diante das” por perante as, sem
prejuízo para a correção gramatical ou para o sentido original
do texto.
26 A vírgula após “Ora” (R.3) pode ser suprimida sem prejuízo
para a correção gramatical e para o sentido original do texto.
27 Sem que haja prejuízo para o sentido original do texto, “Isso”
(R.24) pode ser corretamente substituído por o que, desde que
se substitua o ponto que antecede esse pronome por ponto e
vírgula.
28 Com os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, o ponto
após “passados” (R.27) pode ser substituído por dois-pontos
sem que haja prejuízo para a correção gramatical e o sentido
original do texto.
Acerca da redação de documentos oficiais, julgue os próximos
itens.
29 Nos documentos oficiais encaminhados por correio eletrônico,
eficiente meio de comunicação, por seu baixo custo e
celeridade, deve-se empregar o padrão culto da linguagem.
30 Segundo o Manual de Redação da Presidência da
República, os expedientes oficiais têm como finalidade
informar com clareza e objetividade. Para atender a essa
finalidade, foi estabelecido um padrão oficial de linguagem,
chamado de linguagem burocrática.
31 Em um memorando expedido no primeiro dia do mês de
fevereiro do corrente ano, a forma correta de indicar a data
seria “Em 1.º de fevereiro de 2012”.
32 As autoridades que devem ser tratadas por Vossa Excelência
incluem os juízes, procuradores, reitores e ministros de Estado.
33 O aviso é documento emitido por ministro de Estado para
destinatário de mesma hierarquia e segue o modelo do padrão
ofício.
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||SERPRO13_CBNM2_01N525380|| CESPE/UnB – SERPRO/2013
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marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações,
use a folha de respostas, único documento válido para a correção das suas provas.
CONHECIMENTOS BÁSICOS
O Programa SERPRO de Inclusão Digital (PSID)1
busca promover a inclusão digital e social das comunidades
excluídas do universo das tecnologias da informação e
comunicação (TIC).4
O Serviço Federal de Processamento de Dados
(SERPRO), maior empresa de TIC da América Latina, utiliza
sua competência tecnológica e seu compromisso social nesse7
programa de uso intensivo da tecnologia da informação para
ampliar a cidadania e combater a pobreza, objetivando garantir
a inserção do indivíduo na sociedade da informação e o10
fortalecimento do desenvolvimento local.
Implantado em 2003, esse programa é uma das ações
amparadas pela política de Responsabilidade Social e13
Cidadania da Empresa, em sintonia com o Programa Brasileiro
de Inclusão Digital do Governo Federal. O PSID concentra-se
em dois eixos principais: utilizar efetivamente o software livre,16
viabilizando o seu uso e a apropriação das novas tecnologias
pela sociedade; e propiciar o atendimento das necessidades das
comunidades, a formulação de políticas públicas, a criação de19
conhecimentos, a elaboração de conteúdos apropriados e o
fortalecimento das capacidades das pessoas e das redes
comunitárias.22
Dentre as ações desenvolvidas pela área de inclusão
digital do SERPRO, destaca-se a montagem de telecentros
comunitários, iniciativa que leva o acesso ao universo25
tecnológico e ao mundo da informação para várias localidades
do Brasil.
O SERPRO também integra diversas parcerias com28
outros órgãos do governo, desenvolvendo soluções e
participando ativamente de ações de governo ligadas à inclusão
digital.31
Internet: <https://www4.serpro.gov.br/inclusao> (com adaptações).
De acordo com as ideias e estruturas linguísticas do texto acima,
julgue os itens a seguir.
1 As expressões “nesse programa” (R.7-8) e “esse programa”
(R.12) são elementos de coesão textual que retomam o
antecedente “Programa SERPRO de Inclusão Digital (PSID)”
(R.1).
2 Em “concentra-se” (R.15), o emprego do pronome “se” indica
que o sujeito da forma verbal é indeterminado.
3 Depreende-se das informações do texto que o PSID tem o
objetivo exclusivo de formar profissionais para seus quadros
funcionais, uma vez que o SERPRO é uma empresa que lida
com tecnologias da comunicação e da informação.
4 O segmento “maior empresa de TIC da América Latina” (R.6)
está entre vírgulas porque constitui um aposto.
Acerta a presidenta Dilma Rousseff ao tentar acelerar1
a retomada do crescimento econômico pela via do investimento
em infraestrutura e em inovação tecnológica. Melhor ainda foi
ter a presidenta se convencido de que, sem a participação de4
capitais privados, nacionais e estrangeiros, não vai chegar a
lugar algum, pelo menos em prazo razoável e a custo aceitável.
Para isso, terá de convencer o parceiro arisco e7
exigente de que o país é confiável, não falseia estatísticas, paga
as contas em dia, não rasga contratos e não muda as regras do
jogo por conveniência política ou por voluntarismos10
palacianos. Trata-se de conhecer e respeitar a regra do jogo.
Assim como o dinheiro não aceita desaforo, as empresas
pautam-se pela lógica simples de gastar o mínimo para13
produzir o máximo, agregar constantemente valor ao capital
empregado e compensar satisfatoriamente quem correu o risco
do negócio. 16
Nesse sentido, o Brasil vai bem. Afinal, não é pela
nossa simpatia nem pela exuberância de nossa natureza tropical
que as principais agências classificadoras de risco de crédito19
têm elevado o nível de confiança internacional no país.
Editorial, Correio Braziliense, 18/3/2013 (com adaptações).
Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue
os itens que se seguem.
5 A forma verbal “têm” (R.20) está no plural porque concorda
com “classificadoras” (R.19).
6 Depreende-se dos argumentos e das informações do texto que
a opinião do articulista é favorável às posições que a presidenta
Dilma está tomando em relação à gerência dos investimentos
para desenvolver o país.
7 A expressão “parceiro arisco e exigente” (R.7-8) refere-se a
qualquer agente econômico, seja ele nacional ou estrangeiro,
que possa vir a investir capital privado no Brasil.
 – 1 –
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Nos últimos dez anos, o comércio exterior brasileiro1
foi rebocado pelo crescimento chinês baseado em uma rápida
urbanização e em pesados investimentos em infraestrutura.
Esse estilo de crescimento gerou uma enorme demanda de4
commodities, especialmente de alimentos, minérios e aço.
Entre 2001 e 2010, a China construiu sete milhões de
residências por ano para acomodar os trabalhadores em busca7
de ocupação nas cidades.
Desde o surgimento da crise global, em 2008, as
autoridades chinesas tentam mudar o padrão de crescimento10
econômico, deslocando a ênfase do investimento e da
exportação para a criação de um mercado interno mais
dinâmico. 13
Qualquer programa de reformas na segunda maior
economia do mundo seria acompanhado com interesse — e até
com ansiedade — nos demais países, especialmente naqueles16
mais dependentes do mercado chinês. A China tornou-se há
alguns anos o principal destino das exportações brasileiras.
Nada mais natural que o interesse brasileiro em relação aos19
rumos da economia chinesa e às opções políticas do novo
governo instalado em Pequim.
Editorial, O Estadode S.Paulo, 17/3/2013 (com adaptações).
Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue
os próximos itens.
8 A expressão “Esse estilo de crescimento” (R.4) tem a função
coesiva de retomar informação anterior, contida no trecho
“baseado em uma rápida urbanização e em pesados
investimentos em infraestrutura” (R.2-3).
9 O emprego de vírgula logo após “econômico” (R.11)
justifica-se porque a oração subsequente é subordinada
adverbial reduzida de gerúndio.
10 Depreende-se das informações do texto que a China está
procurando desenvolver seu comércio interno por meio do
estímulo ao consumo dos seus produtos pelos próprios
chineses.
11 O interesse do Brasil em relação aos rumos da economia
chinesa justifica-se porque a China, de acordo com suas
mudanças, deve tornar-se, futuramente, o principal destino das
exportações brasileiras.
12 Conforme os sentidos do texto, estaria correta e adequada à
informação original do período a substituição de “rebocado”
(R.2) por deteriorado.
No que se refere a aspectos gerais das correspondências oficiais,
julgue os itens que se seguem de acordo como o Manual de
Redação da Presidência da República.
13 O texto de comunicações que seguem o padrão ofício, como
são os casos do aviso e do memorando, é, em geral, constituído
de introdução, desenvolvimento e conclusão.
14 Expedientes como o ofício, que visam à comunicação interna
de um órgão, em geral, têm caráter urgente, razão por que a
revisão de seu texto, ainda que recomendável, não é
obrigatória.
15 Em comunicação oficial do SERPRO encaminhada ao ministro
da Fazenda, as expressões Vossa Excelência e Senhor
Ministro constituem, respectivamente, a forma de tratamento
e o vocativo adequados para dirigir-se ao destinatário.
No que se refere à administração pública direta e indireta, julgue os
itens a seguir. 
16 De acordo com o princípio da moralidade, os atos e as
atividades da administração pública devem estar de acordo
com a lei e com preceitos morais.
17 Os estados-membros, os municípios e o Distrito Federal são
pessoas jurídicas de direito público que integram a estrutura
constitucional do Estado, sendo dotados de soberania e
autonomia política, administrativa e financeira.
Julgue os itens seguintes, relativos à organização da administração
pública.
18 As autarquias não gozam das mesmas prerrogativas
processuais outorgadas à fazenda pública.
19 As autarquias agem por delegação do ente público que as
instituiu.
Julgue o item a seguir, acerca de serviços públicos.
20 Serviços públicos sociais são aqueles que atendem às
necessidades coletivas e que, por serem deficitários, são
executados diretamente pelo Estado, sem possibilidade de
serem prestados pela iniciativa privada.
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