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UnB/CESPE – MP Nível Intermediário – 1 – De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a folha de respostas, único documento válido para a correção das suas respostas. CONHECIMENTOS BÁSICOS Em um ambiente altamente dinâmico, em que tudo1 muda com enorme velocidade, indivíduos e organizações são submetidos a permanentes desafios de aprendizagem. Suas competências podem se tornar obsoletas e suas ações podem4 perder eficácia. Novas estratégias são necessárias para lidar com as mudanças que afetam as organizações. Do contrário, estas7 podem perder competitividade ou, até mesmo, suas finalidades originais, ou ainda a própria razão de existir. Os indivíduos de uma organização podem se tornar10 agentes ativos de mudanças, antecipando transformações e reinventando a si mesmos. Podem liderar ou influir decisivamente no processo de transformação, puxando o13 carro das mudanças. Para isso, é necessário autoconhecimento e disposição para a pesquisa, no sentido de conhecer o ambiente, bem como seus movimentos de16 transformação. Desaprender práticas antigas e aprender novas. O primeiro processo revela-se claramente o mais difícil e o mais penoso — principalmente esquecer as nossas19 velhas formas de pensar e substituí-las por outros paradigmas. Ivan Rocha Neto. Gestão estratégica de conhecimentos e competências. Brasília: ABIPTI, UCB/Universa, 2003, p. 65-6 (com adaptações). No que se refere à tipologia, às ideias e à rede de elementos coesivos do texto acima, julgue os itens que se seguem. � Quanto à tipologia, o texto enquadra-se em dois gêneros: nos dois primeiros parágrafos, ele pertence ao gênero argumentativo; no terceiro parágrafo, ao gênero narrativo. � Na linha 3, se, em vez de “desafios”, fosse empregada a palavra provocações, seria obrigatório o emprego do sinal indicativo de crase no “a”, ficando o trecho assim reescrito: são submetidos à permanentes provocações de aprendizagem. � Na linha 7, a palavra “estas” retoma, por coesão, “mudanças”. � Pelas relações de coesão do texto, depreende-se que são “Os indivíduos de uma organização” (R.10) que “Podem liderar ou influir” (R.12) e que “é necessário” (R.14) “Desaprender práticas antigas” (R.17). Brasília foi desses projetos que têm tudo para dar1 errado, e só no Brasil encontram quem os conceba e opere o milagre de cumpri-los. Empossado sob a garantia de um contragolpe, mal refeita a Nação do suicídio de Vargas,4 Juscelino põe na cabeça que em quatro anos construirá não apenas barragens e escolas, hospitais e rodovias, mas uma cidade inteira, um centro revolucionário, uma urbe audaciosa7 — a nova capital do país. Não estivesse nos meus quatro anos e teria considerado JK totalmente louco, daqueles que não resistem ao mais vagabundo exame de10 sanidade mental. Tanto quanto Jânio Quadros (vítima, reconheça-se, de outra espécie de loucura), que bem poderia ter decretado a morte de Brasília: recém-criada, acomodando13 repartições e servidores com um pé no Rio, bastava que o novo presidente, em surto psicótico, revogasse a inauguração, gritasse “meia-volta, volver!”, ordenasse o16 retorno geral. Seríamos, hoje, a cidade fantasma dos filmes de assombração, o vento a assobiar sinistro por entre as colunas do Alvorada, o mato a esconder da história a praça19 dos Três Poderes. Edmílson Caminha. Termo de adoção. In: Cadernos ASLEGIS, Brasília: ASLEGIS, maio-ago./2008, p. 171 (com adaptações). Julgue os itens seguintes em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima. � Preservando-se as ideias e a correção gramatical do texto, o primeiro período poderia ser reescrito da seguinte forma: O projeto de Brasília foi daqueles fadados ao fracasso, sendo que só no Brasil há pessoas que os idealiza e cumpra o milagre de construí-los. � A sequência empregada no trecho “barragens e escolas, hospitais e rodovias, mas uma cidade inteira, um centro revolucionário, uma urbe audaciosa — a nova capital do país” (R.6-8) está disposta de forma a estabelecer uma gradação crescente de sentido. � O termo “sinistro” em “o vento a assobiar sinistro” (R.18) recebe a mesma classificação morfológica e sintática que recebe o termo “errado” em “projetos que têm tudo para dar errado” (R.1-2). � Mantém-se a correção do texto caso se substitua o travessão da linha 8 por dois-pontos, assim como caso se substituam os dois-pontos da linha 13 por ponto-final, trocando-se a inicial minúscula em “recém-criada” (R.13) por maiúscula. www.pciconcursos.com.br ||PCCE12_001_01N612656|| CESPE/UnB – PC/CE Cargo: Inspetor de Polícia Civil de 1.ª Classe – 1 – De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a folha de respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas. CONHECIMENTOS BÁSICOS Texto para os itens de 1 a 16 Muitos acreditam que chegamos à velhice do Estado1 nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as do capitalismo global e da cultura pós-moderna. Alguns4 pós-modernistas levam mais longe a argumentação, afirmando que isso põe em risco a certeza e a racionalidade da civilização moderna, entre cujos esteios principais se insere a noção segura7 e unidimensional de soberania política absoluta, inserida no conceito de Estado nacional. No coração histórico da sociedade moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece10 dar especial crédito à tese de que a soberania político-nacional vem fragmentando-se. Ali, tem-se às vezes anunciado a morte efetiva do Estado nacional, embora, para essa visão, uma13 aposentadoria oportuna talvez fosse a metáfora mais adequada. O cientista político Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situação europeia seja singular, seu progresso para16 além do Estado nacional tem uma pertinência mais genérica, pois “o contexto contemporâneo favorece sistematicamente a transformação dos Estados em confederatii, condominii ou19 federatii, numa variedade de contextos”. É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas, que trazem à memória algumas formas mais antigas,22 como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos obrigam a rever nossas ideias do que devem ser os Estados contemporâneos e suas inter-relações. De fato, nos últimos25 25 anos, assistimos a reversões neoliberais e transnacionais de alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo28 período recente, os Estados regularam cada vez mais as esferas privadas íntimas do ciclo de vida e da família. A regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres,31 da violência familiar, do cuidado com os filhos, do aborto e de hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares, como o fumo, continua a crescer. A política estatal de proteção34 ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa Ocidental é ligeiro, desigual e singular. Em partes do mundo37 menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais também estão fraquejando, mas por razõesdiferentes, essencialmente “pré-modernas”. Na maior parte do mundo, os40 Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos, estão tentando fazê-lo. A Europa não é o futuro do mundo. Os Estados do mundo são numerosos e continuam variados, tanto43 em suas estruturas atuais quanto em suas trajetórias. Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, não morrer. In: Gopal Balakrishnan. Um mapa da questão nacional. Vera Ribeiro (Trad.). Rio de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptações). Com relação às ideias do texto, julgue os itens de 1 a 5. 1 Verifica-se, desde o início do primeiro parágrafo, a estratégia retórica de defender o argumento de que o Estado nacional está obsoleto, de modo que o argumento contrário, exposto no segundo parágrafo, pareça mais consistente. 2 Segundo o cientista político Phillipe Schmitter, a expansão geral dos Estados nacionais no continente europeu deve-se a aspectos singulares das diversas economias europeias. 3 De acordo com o texto, os Estados nacionais, apesar de alguns reveses, têm ampliado poderes em diversas partes do mundo. 4 Deduz-se do texto que tanto as condições modernas de desenvolvimento da Europa quanto o subdesenvolvimento de alguns outros continentes são variáveis que podem afetar a soberania política absoluta de Estados nacionais. 5 O raciocínio que se desenvolve do trecho “Ao longo desse mesmo período recente, os Estados regularam cada vez mais as esferas privadas íntimas do ciclo de vida e da família” (R.28-30) para o trecho “A regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres, da violência familiar, do cuidado com os filhos, do aborto e de hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares, como o fumo, continua a crescer” (R.30-34) parte de aspectos gerais para particulares. Considerando as relações de sentido e as estruturas linguísticas do texto, julgue os seguintes itens. 6 No trecho “É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas” (R.21-22), o emprego da forma verbal singular “É” justifica-se pelo fato de essa forma verbal não ter sujeito explícito. 7 Os substantivos “velhice” (R.1) e “tese” (R.11) estão empregados no texto de forma indefinida e com sentido genérico. 8 Não haveria prejuízo para o sentido do texto se a forma verbal “dizem” (R.2) fosse substituída por dizemos. 9 Na linha 3, a expressão “pelas redes transnacionais de poder” indica o agente da ação verbal de ultrapassar. 10 Na linha 6, “isso” refere-se ao fato de alguns dizerem que a soberania dos Estados nacionais, desde 1945, foi suplantada por redes transnacionais de poder. 11 Na linha 12, a locução verbal “vem fragmentando-se” expressa um processo que se desenvolve gradualmente no tempo. Com relação aos mecanismos de coesão do texto, julgue os itens subsequentes. 12 Na linha 12, “Ali” tem como referente “sociedade moderna” (R.9-10). 13 O conector “embora” (R.16) introduz um conteúdo que, mesmo sendo contrário à proposição contida no trecho “seu progresso para além do Estado nacional tem uma pertinência mais genérica” (R.16-17), não a invalida. 14 O conector “pois” (R.18) introduz ideia de consequência no trecho em que ocorre. 15 O trecho “Ao longo desse mesmo período recente” (R.28-29) retoma, por coesão, a expressão “nos últimos 25 anos” (R.25-26), cuja referência temporal exata depende de informações extratextuais, tais como a data de publicação do texto. 16 No primeiro parágrafo, a ideia de “velhice do Estado nacional” (R.1-2) é refutada pelas expressões “morte efetiva” (R.12-13) e “aposentadoria oportuna” (R.14). www.pciconcursos.com.br ||PCCE12_001_01N612656|| CESPE/UnB – PC/CE Cargo: Inspetor de Polícia Civil de 1.ª Classe – 2 – Texto para os itens de 17 a 28 Em um momento em que os Estados-nação se dobram1 diante das forças do mercado, os dirigentes políticos sonham com estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da4 história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes. Por que nos interessar pela noção de império? Não7 vivemos hoje em um mundo de Estados-nação? São eles, por exemplo, que têm seus assentos na ONU, com suas bandeiras, seus selos postais e suas instituições. No entanto, o estudo dos10 impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político, ontem, hoje e13 — por que não? — amanhã. O conceito de Estado-nação baseia-se em uma ficção, a da homogeneidade: um povo, um território, um governo. Os16 impérios nascem da extensão do poder através do espaço e se assentam na diversidade: eles governam de maneiras diferentes povos diferentes, sob uma dupla tensão. Por um lado, a vontade19 dos líderes políticos de estender seu controle territorial, em um contexto em que os povos vivem realidades socioculturais variadas, alimenta o expansionismo. Por outro, o fato de o22 império absorver povos diferentes faz que alguns de seus componentes desejem destacar-se do conjunto. Isso explica por que os impérios perduram, racham, reconfiguram-se e caem.25 Pensar o império não significa ressuscitá-lo dos mundos passados. Trata-se de considerar a multiplicidade de formas de exercício do poder sobre um dado espaço. Se28 pudermos considerar a história como algo diferente da inexorável transição da forma império para a forma Estado-nação, talvez possamos apreender o futuro de um ponto31 de vista mais vasto. E considerar outras formas de soberania que respondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade.34 Jane Burbank e Frederick Cooper. De Roma a Constantinopla, pensar o império para entender o mundo. In: Le Monde Diplomatique. Brasil, 2011, ano 5, n.º 53, p. 24-5 (com adaptações). Com relação às ideias do texto, julgue os itens que se seguem. 17 De acordo com o texto, a relação que caracteriza o Estado-nação, baseada em povo, território e governo, fundamenta-se em pressupostos ilusórios acerca da realidade das nações. 18 Infere-se do texto que tanto a solidez quanto a fragilidade de impérios devem-se à sua administração do poder sobre grupos socioculturalmente diferentes. 19 Deduz-se do contraste que se estabelece, no texto, entre Estado-nação e império que este constitui a opção de organização política mais adequada para a superação da instabilidade desencadeada pelos problemas econômicos da contemporaneidade. Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas propostas de reescrita do trecho “No entanto, o estudo dos impérios, antigos ou recentes, permite acessar as raízes do mundo contemporâneo e aprofundar nossa compreensão das modalidades de organização do poder político” (R.10-13). Julgue-os com relação à correção gramatical. 20 Porém, estudando-se os impérios, antigos ou recentes, permite-se que seja acessado as raízes do mundo contemporâneo, e aprofundado, pela nossa compreensão, os modos como está organizado o poder político. 21 Entretanto, com o estudo dos impérios — de épocas antigas ou modernas —, podemos adentrar as raízes do mundo contemporâneo e compreender, com profundidade, como se organiza o poder político. 22 O estudo dos impérios, porém, sejam eles antigos, sejam recentes, permite chegarmos às raízes do mundo atual e tornarmos mais profunda nossa compreensão das formas de organização do poder político. 23 Contudo, estudar os impérios, antigos ou recentes, proporciona-nos o acesso às raízes do mundo contemporâneo e leva-nos à aprofundar a compreensão dos modos conforme aos quais organiza-se o poder político. Com relação às estruturas linguísticas e à pontuação do texto, julgue os itens a seguir. 24 Na linha 33, caso se insira, antes de “caracterizado”,o segmento que é, será necessário, para a manutenção da correção gramatical e do sentido do período, o emprego de vírgula após “mundo”. 25 Na linha 2, pode-se substituir “diante das” por perante as, sem prejuízo para a correção gramatical ou para o sentido original do texto. 26 A vírgula após “Ora” (R.3) pode ser suprimida sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido original do texto. 27 Sem que haja prejuízo para o sentido original do texto, “Isso” (R.24) pode ser corretamente substituído por o que, desde que se substitua o ponto que antecede esse pronome por ponto e vírgula. 28 Com os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, o ponto após “passados” (R.27) pode ser substituído por dois-pontos sem que haja prejuízo para a correção gramatical e o sentido original do texto. Acerca da redação de documentos oficiais, julgue os próximos itens. 29 Nos documentos oficiais encaminhados por correio eletrônico, eficiente meio de comunicação, por seu baixo custo e celeridade, deve-se empregar o padrão culto da linguagem. 30 Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, os expedientes oficiais têm como finalidade informar com clareza e objetividade. Para atender a essa finalidade, foi estabelecido um padrão oficial de linguagem, chamado de linguagem burocrática. 31 Em um memorando expedido no primeiro dia do mês de fevereiro do corrente ano, a forma correta de indicar a data seria “Em 1.º de fevereiro de 2012”. 32 As autoridades que devem ser tratadas por Vossa Excelência incluem os juízes, procuradores, reitores e ministros de Estado. 33 O aviso é documento emitido por ministro de Estado para destinatário de mesma hierarquia e segue o modelo do padrão ofício. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br ||SERPRO13_CBNM2_01N525380|| CESPE/UnB – SERPRO/2013 De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a folha de respostas, único documento válido para a correção das suas provas. CONHECIMENTOS BÁSICOS O Programa SERPRO de Inclusão Digital (PSID)1 busca promover a inclusão digital e social das comunidades excluídas do universo das tecnologias da informação e comunicação (TIC).4 O Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), maior empresa de TIC da América Latina, utiliza sua competência tecnológica e seu compromisso social nesse7 programa de uso intensivo da tecnologia da informação para ampliar a cidadania e combater a pobreza, objetivando garantir a inserção do indivíduo na sociedade da informação e o10 fortalecimento do desenvolvimento local. Implantado em 2003, esse programa é uma das ações amparadas pela política de Responsabilidade Social e13 Cidadania da Empresa, em sintonia com o Programa Brasileiro de Inclusão Digital do Governo Federal. O PSID concentra-se em dois eixos principais: utilizar efetivamente o software livre,16 viabilizando o seu uso e a apropriação das novas tecnologias pela sociedade; e propiciar o atendimento das necessidades das comunidades, a formulação de políticas públicas, a criação de19 conhecimentos, a elaboração de conteúdos apropriados e o fortalecimento das capacidades das pessoas e das redes comunitárias.22 Dentre as ações desenvolvidas pela área de inclusão digital do SERPRO, destaca-se a montagem de telecentros comunitários, iniciativa que leva o acesso ao universo25 tecnológico e ao mundo da informação para várias localidades do Brasil. O SERPRO também integra diversas parcerias com28 outros órgãos do governo, desenvolvendo soluções e participando ativamente de ações de governo ligadas à inclusão digital.31 Internet: <https://www4.serpro.gov.br/inclusao> (com adaptações). De acordo com as ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir. 1 As expressões “nesse programa” (R.7-8) e “esse programa” (R.12) são elementos de coesão textual que retomam o antecedente “Programa SERPRO de Inclusão Digital (PSID)” (R.1). 2 Em “concentra-se” (R.15), o emprego do pronome “se” indica que o sujeito da forma verbal é indeterminado. 3 Depreende-se das informações do texto que o PSID tem o objetivo exclusivo de formar profissionais para seus quadros funcionais, uma vez que o SERPRO é uma empresa que lida com tecnologias da comunicação e da informação. 4 O segmento “maior empresa de TIC da América Latina” (R.6) está entre vírgulas porque constitui um aposto. Acerta a presidenta Dilma Rousseff ao tentar acelerar1 a retomada do crescimento econômico pela via do investimento em infraestrutura e em inovação tecnológica. Melhor ainda foi ter a presidenta se convencido de que, sem a participação de4 capitais privados, nacionais e estrangeiros, não vai chegar a lugar algum, pelo menos em prazo razoável e a custo aceitável. Para isso, terá de convencer o parceiro arisco e7 exigente de que o país é confiável, não falseia estatísticas, paga as contas em dia, não rasga contratos e não muda as regras do jogo por conveniência política ou por voluntarismos10 palacianos. Trata-se de conhecer e respeitar a regra do jogo. Assim como o dinheiro não aceita desaforo, as empresas pautam-se pela lógica simples de gastar o mínimo para13 produzir o máximo, agregar constantemente valor ao capital empregado e compensar satisfatoriamente quem correu o risco do negócio. 16 Nesse sentido, o Brasil vai bem. Afinal, não é pela nossa simpatia nem pela exuberância de nossa natureza tropical que as principais agências classificadoras de risco de crédito19 têm elevado o nível de confiança internacional no país. Editorial, Correio Braziliense, 18/3/2013 (com adaptações). Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens que se seguem. 5 A forma verbal “têm” (R.20) está no plural porque concorda com “classificadoras” (R.19). 6 Depreende-se dos argumentos e das informações do texto que a opinião do articulista é favorável às posições que a presidenta Dilma está tomando em relação à gerência dos investimentos para desenvolver o país. 7 A expressão “parceiro arisco e exigente” (R.7-8) refere-se a qualquer agente econômico, seja ele nacional ou estrangeiro, que possa vir a investir capital privado no Brasil. – 1 – www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br ||SERPRO13_CBNM2_01N525380|| CESPE/UnB – SERPRO/2013 Nos últimos dez anos, o comércio exterior brasileiro1 foi rebocado pelo crescimento chinês baseado em uma rápida urbanização e em pesados investimentos em infraestrutura. Esse estilo de crescimento gerou uma enorme demanda de4 commodities, especialmente de alimentos, minérios e aço. Entre 2001 e 2010, a China construiu sete milhões de residências por ano para acomodar os trabalhadores em busca7 de ocupação nas cidades. Desde o surgimento da crise global, em 2008, as autoridades chinesas tentam mudar o padrão de crescimento10 econômico, deslocando a ênfase do investimento e da exportação para a criação de um mercado interno mais dinâmico. 13 Qualquer programa de reformas na segunda maior economia do mundo seria acompanhado com interesse — e até com ansiedade — nos demais países, especialmente naqueles16 mais dependentes do mercado chinês. A China tornou-se há alguns anos o principal destino das exportações brasileiras. Nada mais natural que o interesse brasileiro em relação aos19 rumos da economia chinesa e às opções políticas do novo governo instalado em Pequim. Editorial, O Estadode S.Paulo, 17/3/2013 (com adaptações). Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os próximos itens. 8 A expressão “Esse estilo de crescimento” (R.4) tem a função coesiva de retomar informação anterior, contida no trecho “baseado em uma rápida urbanização e em pesados investimentos em infraestrutura” (R.2-3). 9 O emprego de vírgula logo após “econômico” (R.11) justifica-se porque a oração subsequente é subordinada adverbial reduzida de gerúndio. 10 Depreende-se das informações do texto que a China está procurando desenvolver seu comércio interno por meio do estímulo ao consumo dos seus produtos pelos próprios chineses. 11 O interesse do Brasil em relação aos rumos da economia chinesa justifica-se porque a China, de acordo com suas mudanças, deve tornar-se, futuramente, o principal destino das exportações brasileiras. 12 Conforme os sentidos do texto, estaria correta e adequada à informação original do período a substituição de “rebocado” (R.2) por deteriorado. No que se refere a aspectos gerais das correspondências oficiais, julgue os itens que se seguem de acordo como o Manual de Redação da Presidência da República. 13 O texto de comunicações que seguem o padrão ofício, como são os casos do aviso e do memorando, é, em geral, constituído de introdução, desenvolvimento e conclusão. 14 Expedientes como o ofício, que visam à comunicação interna de um órgão, em geral, têm caráter urgente, razão por que a revisão de seu texto, ainda que recomendável, não é obrigatória. 15 Em comunicação oficial do SERPRO encaminhada ao ministro da Fazenda, as expressões Vossa Excelência e Senhor Ministro constituem, respectivamente, a forma de tratamento e o vocativo adequados para dirigir-se ao destinatário. No que se refere à administração pública direta e indireta, julgue os itens a seguir. 16 De acordo com o princípio da moralidade, os atos e as atividades da administração pública devem estar de acordo com a lei e com preceitos morais. 17 Os estados-membros, os municípios e o Distrito Federal são pessoas jurídicas de direito público que integram a estrutura constitucional do Estado, sendo dotados de soberania e autonomia política, administrativa e financeira. Julgue os itens seguintes, relativos à organização da administração pública. 18 As autarquias não gozam das mesmas prerrogativas processuais outorgadas à fazenda pública. 19 As autarquias agem por delegação do ente público que as instituiu. Julgue o item a seguir, acerca de serviços públicos. 20 Serviços públicos sociais são aqueles que atendem às necessidades coletivas e que, por serem deficitários, são executados diretamente pelo Estado, sem possibilidade de serem prestados pela iniciativa privada. – 2 – www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
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