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TG Estudos Disciplinare XII UNIP

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TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
Ítalo Manzine Amaral Duarte Garofalo RA 1714294
POLO
Venda Nova-BH
2017
Trabalho em Grupo (TG)
Curso:Administração
Professor: Maurício Manzalli
Questão Leia o texto abaixo, de Gilson Schwartz (disponível em , acesso em 06 de maio de 2013):
O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros. Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia passou de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce. O relatório lembra ainda que a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo. O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio internacional, há quatro séculos cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores domésticos) tem aumentado desde os anos 80. Para o Bird, no futuro vai ser cada vez mais difícil manter o apoio às reformas liberais. As dificuldades são previstas para os próximos 25 anos. 
Analise o texto, relacionando-o com a dimensão comercial da globalização.
Desde a década de 80 com aumento incessante do processo de neoliberalismo em todo mundo, os países globalizadores vem levando vantagem sobre os demais países em desenvolvimento. Com os processos de extinção de barreiras comerciais, práticas protecionistas, os órgãos criados como o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) que se tornaria a OMC (Organização Mundial do Comércio), FMI, ONU, entre outras táticas foram peças fundamentais para o crescimento do capitalismo.
As multinacionais usam as estratégias do Ciclo de Vernon que se resumem em 3 estágios, a criação da demanda em países periféricos, produção simultânea ou fracionada e transferência de tecnologia, tem criado um oligopólio, por altas produções e transferências para países com o custo de processo mais barato, assim reduzindo o preço final do produto muitas empresas criando uma espécie de dumping. Com isso os países desenvolvidos também sofrem com a expansão do mercado externo, devido que as empresas diminuem e até mesmo param de produzir seus produtos no país de origem, assim provocam crises nas indústrias internas. 
Lembrando que o neoliberalismo, no plano internacional, tinha o objetivo de reduzir as barreiras aos fluxos globais de mercadorias e capitais (abertura econômica e financeira), o que beneficiava principalmente os países desenvolvidos e suas corporações multinacionais, embora alguns países emergentes, como a China, os Tigres Asiáticos, o México e o Brasil, tenham recebido muitos investimentos produtivos e ampliado sua participação no comércio mundial.
A ampliação dos fluxos de capitais e a falta de controle estatal sobre o mercado, especialmente o financeiro, sobretudo nos Estados Unidos, um país de forte tradição liberal, acabou levando o capitalismo a uma grave crise econômica que teve seu auge em 2008. A mais grave crise desde 1929 originou-se no sistema financeiro norte-americano e em pouco tempo se espalhou pelo mundo, atingindo também a economia real dos países. Por isso, o neoliberalismo foi posto em xeque, por exemplo, o que é notório no discurso de posse de Barack Obama de 2009: “Tampouco a pergunta diante de nós é se o mercado é uma força do bem ou do mal. Seu poder para gerar riqueza e expandir a liberdade não tem igual, mas esta crise nos fez lembrar que, sem um olhar atento, o mercado pode sair do controle – e que uma nação não pode prosperar por muito tempo se favorece apenas os prósperos”. Trata-se de um discurso muito diferente do feito por Ronald Reagan 28 anos atrás.
Com vistas à análise do texto no tocante aos estudos do Banco Mundial a respeito da desigualdade que se acentua nos países da América Latina demonstram que maioria dos povos viveram em maior índice de pobreza, sendo importante lembrar que estudos da ONU e do Banco Mundial, apresentam justificativas que o padrão de vida inferior para atender as necessidades básicas de alimentação, moradia, saneamento básico, saúde, educação e trabalho, justificam que tais países apresentam índice de desenvolvimentos humano e econômico baixos, tratasse de povos que habitam ex colônias, que são os novos Estados africanos e asiáticos e a maioria das nações latino-americanas, independentes desde o século XIX.
Quanto ao futuro possível menos assustador em razão da liberação do comércio internacional, é importante salientar como proposto pelos economistas especializados no tema que os países da América Latina em suas políticas governamentais pudessem promover estratégias para atender o baixo crescimento econômico, com isso os países tendem a buscar soluções como táticas protecionistas, com esse conjunto de medidas taxam produtos que vêm de outros países com preços bem reduzidos, assim criam uma competitividade de mercados, aumentando de forma gradativa estabilidade econômica dos países, consequentemente crescendo a renda do país, que será revertida para sua população em formas de investimento atendendo as necessidade básicas de educação, saúde, cultura, também baixando as taxas de juros melhorando o comércio interno, e as relações com o comércio internacional.
O relatório do Bird (Banco Mundial), mostra que no período de maior adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. Podemos dizer que a Globalização é um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
O conceito de Aldeia Global se encaixa neste contexto, pois está relacionado com a criação de uma rede de conexões, que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente. O desenvolvimento humano, só comprova que a globalização está concentrando renda: os países ricos ficam mais ricos e os pobres, mais pobres. Há muitos motivos para isso. Alguns deles é a redução das tarifas de importação que beneficiou muito os produtos exportados pelos mais ricos. Os países mais ricos continuam a subsidiar seus produtos agrícolas, inviabilizando as exportações dos mais pobres.
Como dissemos, a globalização extrapola as relações comerciais e financeiras. As pessoas estão cada vez mais descobrindo na Internet uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros países ou, até mesmo, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. Junto com a televisão, a rede mundial de computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as idéias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e entender a língua inglesa torna-se fundamental dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o instrumento pelo qual as pessoas podem se comunicar.

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