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1
Prof. Leandro Hubner da Silva
RELATO DE UM FAMILIAR
“Minha mãe, uma senhora de 72 anos de idade caiu e 
fraturou o fêmur, precisando ser operada. No pós-
operatório desenvolveu infecção no local da cirurgia, 
o que prolongou o tempo de permanência hospitalar. 
Com isso acabou apresentando uma embolia 
pulmonar, e aí, em 45 dias, ela que nunca tinha 
ficado doente acabou falecendo”.
DEFINIÇÃO
É o deslocamento não-intencional do corpo para um
nível inferior à posição inicial com incapacidade de
correção em tempo hábil, determinado por
circunstâncias multifatoriais comprometendo a
estabilidade.
EPIDEMIOLOGIA
Incidência
 de 28 a 35% em idosos com + de 65 anos
 35% em idosos com + de 70 anos
 32 a 43% em idosos com + de 75 anos
No Brasil
 30% dos idosos caem pelo menos 1 vez por ano
COMPLICAÇÕES DAS 
QUEDAS MEDO
 Medo de cair novamente, principalmente se a queda 
anterior resultou em lesão física, perda funcional ou 
períodos prolongados de permanência no chão após 
a queda (Síndrome pós-queda) .
2
CLASSIFICAÇÃO
TIPO EXTERNO (Extrínsico)
Quando a causa da queda foi um evento externo e 
o paciente escorrega ou tropeça:
 Iluminação inadequada
 Superfícies escorregadias
 Tapetes soltos e com dobras
 Degraus altos ou estreitos
 Obstáculos no caminho
 Ausência de corrimãos em corredores e banheiros
 Prateleiras excessivamente baixas ou elevadas
 Calçados inadequados
 Maus tratos
 Roupas excessivamente compridas
 Via pública mal conservada
TIPO INTERNO (Intrínsico)
Quando a causa é devido a um evento interno ao
organismo, geralmente por:
 alterações fisiológicas do processo de
envelhecimento,
 patologias específicas ou medicamentos.
Alterações fisiológicas do processo de 
envelhecimento relacionadas a quedas
 Diminuição da visão
 Diminuição da audição
 Distúrbios vestibulares
 Distúrbios proprioceptivos
 Aumento do tempo de reação a situações de perigo.
 Diminuição da sensibilidade dos barorreceptores à 
hipotensão postural
 Fraqueza muscular
 Sedentarismo
 Deformidade dos pés e outras articulações. 
Patologias relacionadas com 
quedas em idosos
 CARDIOVASCULARES – Hipotensão postural, 
hipertensão, arritmia, IC.
 NEUROLÓGICAS – AVC, epilepsia, hematoma subdural, 
Parkinson, etc.
 ENDOCRINOLÓGICAS – hipo e hiperglicemia, hipo e 
hipertiroidismo.
 PULMONARES – DPOC, embolia pulmonar.
MEDICAMENTOS RELACIONADOS 
COM QUEDAS EM IDOSOS
 Ansiolíticos
 Antidepressivos
 Anticolinérgicos
 Diuréticos
 Antiarrítmicos
 Polifármacos
3
Por que caiu?
HISTÓRIA
 Onde caiu?
 O que fazia no momento da queda?
 Alguém presenciou a queda?
 Faz uso de quais medicamentos?
 Houve alteração de uma droga nova ou alteração 
das dosagens?
 Faz uso de bebidas alcoólicas?
 Houve convulsão ou perda de consciência?
AVALIAÇÃO:
 Houve outras quedas nos últimos 3 meses?
 Em caso positivo, permaneceu mais de 5 
minutos sem conseguir levantar-se sozinho?
 Houve mudança recente no estado mental?
 Fez avaliação oftalmológica no ano anterior?
 Há fatores de risco ambientais?
 Há problemas sociais complexos ou evidências 
de maus tratos?
 Há problemas nos pés ou calçados 
inadequados?
Exame físico???
 PA – deitada, sentada e em pé
 Estado de hidratação
 Exame neurológico
 Exame vestibular – Romberg
 Exame cardiorrespiratório
 Situação dos pés
 Sinais de trauma oculto
Exame físico
Avaliação do equilíbrio e da marcha:
 Instabilidade ao ficar em pé
 Instabilidade ao ser puxado ou empurrado com uma 
leve pressão no esterno
 Instabilidade ao fechar os olhos em posição de pé.
 Instabilidade ao estender o pescoço ou virar para os 
lados.
 Instabilidade ao mudar de direção.
 Dificuldade de sentar-se ou levantar-se
 Diminuição da altura e do movimento dos passos 
Prevenção Primária
 Orientação ao idoso sobre os riscos de uma 
queda e suas consequências
 Atividade física
 Nutrição
 Avaliação dos riscos domésticos
Prevenção Secundária
 Racionalização no tipo e na dose do medicamento
 Redução da ingestão de bebidas alcoólicas.
 Avaliação anual com otorrino e com oftalmo.
 Avaliação rotineira do estado dos pés.
 Avaliação com nutricionista para correção dos 
distúrbios alimentares.
 Fisioterapia para treino da marcha, ganho de 
equilíbrio, fortalecimento muscular,etc.
4
 Terapia ocupacional promovendo condições
seguras no domicílio; identificando “estresses”
ambientais modificáveis; orientando, informando e
instrumentalizando o idoso para o seu auto-
cuidado.
 Denunciar suspeita de maus-tratos.
 Correção dos fatores de risco ambientais:
colocação de barras/corrimão e piso
antiderrapante (Acessibilidade).
Prevenção Secundária

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