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3/18/2013 1 SÍNDROME DA IMOBILIDADE Prof. Leandro Hubner da Silva INTRODUÇÃO Aumento da população idosa: conseqüências Alterações crônico-degenerativas SÍNDROME DA IMOBILIDADE: conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período prolongado. Conseqüências: de independência e autonomia, logo qualidade de vida Efeitos da imobilização: na capacidade funcional dos sistemas EPIDEMIOLOGIA Prevalência significativa nas faixas etárias mais altas; 25 a 50% dos idosos perdem sua independência física; comprometimento da mobilidade em variados graus; Idosos fragilizados hospitais ou instituições. ETIOLOGIA Multifatorial; Diversas patologias; Condições neurológicas e musculoesqueléticas; Alterações fisiológicas do envelhecimento OUTRAS CAUSAS SÍNDROME DA IMOBILIDADE Fraturas, osteoporose, reumáticas, metástases; TVP, Insuf. Arterial DPOC, ICC, cardiopatia isq calosidade, úlcera plantar neuropatia perif., ansiolíticos, hipnóticos, anti-hipertensivos isolamento social AVC, parkinson, demência, ELA desnutrição depressão cegueira, surdez 3/18/2013 2 FISIOPATOLOGIA Indução ao repouso prolongado: 7 a 10 dias: repouso, 12 a 15 dias: imobilização, 15 dias ou +: decúbito de longa duração. Deterioração funcional progressiva dos vários sistemas. COMPLICAÇÕES Sistema Tegumentar Sistema OsteoMuscular Sistema Cardiovascular Sistema GenitoUrinário Sistema Digestivo Sistema Nervoso Sistema Respiratório Sistema Endócrino e Metabólico MUSCULOESQUELÉTICO É o mais acometido Transferências, posturas e movimento no leito e em cadeiras de rodas, AVD/AVP, marcha, úlceras de pressão massa óssea e muscular: osteoporose MUSCULOESQUELÉTICO Encurtamento de tendões Contraturas: quadril, joelhos, punhos e cotovelos. TEGUMENTAR Perda hídrica, alterações da elasticidade da pele lesões dermatológicas Micoses, xerose, lacerações, dermatite amoniacal e equimoses Úlcera de pressão: proeminências ósseas ÚLCERA DE PRESSÃO 3/18/2013 3 ÚLCERA DE PRESSÃO Cardiovascular e Respiratório Alterações hemodinâmicas, incluindo aumento da freqüência cardíaca, pressão arterial e débito cardíaco. TVP, embolia pulmonar, isquemia arterial, hipotensão postural, edema linfático Pneumonia, Insuf. respiratória Endócrino e Metabólico Perda de cálcio e a negativação do balanço nitrogenado Resposta diminuída à insulina Resposta diminuída da supra-renal Aterações hormonais: paratireoideano, diminuição androgenica, cortisol , renina e da aldosterona plasmática. Genitourinário e Digestório Incontinência: ITU Estase urinária Retenção urinária Litíase Ingesta: digestão e eliminação Desnutrição, disfagia (muscular/neurológico), peristalse e constipação fecaloma Sist. Nervoso e Efeitos Psicológicos Neuropatias por compressão: n. ulnar, radial, mediano, ciático e fibular. Redução da propriocepção, da coordenação de movimentos e do equilíbrio. Déficits cognitivos Depressão DIAGNÓSTICO: Critérios Critério maior: déficit cognitivo (médio a grave) e múltiplas contraturas; Critério menor: sinais de sofrimento cutâneo ou úlcera de decúbito, disfagia (leve a grave), incontinência e afasia. Define-se um paciente com SI, quando ele tem as características do critério maior e pelo menos duas do critério menor. 3/18/2013 4 TRATAMENTO Deambulação precoce Dispositivos auxiliares Cinesioterapia Mudança de decúbito Lazer TRATAMENTO Prancha ortostática Massoterapia Manobras de higiene brônquica CONCLUSÕES A SI gera grande sofrimento para o paciente e para os familiares; Representa redução importante na qualidade de vida; Abordagem multidisciplinar e participação ativa dos familiares; A fisiopatologia das alterações que acontecem devido ao longo decúbito começam cedo e evoluem rapidamente; Muitas das desordens são reversíveis mas quanto maior o período de imobilização mais difícil será a sua reabilitação; O papel do fisioterapeuta é, o de estimular a movimentação, (ativa ou passiva), para prolongar a funcionalidade dos diversos sistemas. A prevenção é ainda a melhor alternativa. CONCLUSÕES
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