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PARECER JURÍDICO
Assunto: Sucessão e a Partilha de Bens em vida.
	Trata o presente sobre consulta, feita oralmente, sobre a partilha de bens em vida através de testamento, conforme segue:
	Segue a Consulta:
	Os consulentes, a par da intenção de seu pai em deixar um testamento deixando formalizado a sua intenção da partilha de seus bens, e deseja saber o seguinte:
Suares Rocha Porto é casado e tem três filhos com sua esposa, Sarina Rocha Porto, todos maiores de idade. Ele resolveu contar para a família que tem outro filho, que mora em outra cidade, cuja mãe já é falecida e que no momento está com 14 anos . 
Também decidiu que seu patrimônio, uma casa, um carro e um apartamento pequeno, serão divididos da seguinte forma: casa e carro em partes iguais para Sarina e os filhos maiores; e o apartamento pequeno ficará inteiram ente p ara o filho menor, porque ele não conviveu com o pai e, por isso, deve ser compensado de algum a maneira. 
Suares pretende fazer um testamento deixando sua intenção formalizada, para não haver problema após a sua morte. 
	RELATÓRIO :
	Após estudar as questões suscitadas, observando disposição legal, o esprito da lei, a jurisprudência e an pasam a doutrina, oferecemos a seguinte resposta ao Consulente:
 		 Insta salientar que no silencio do regime de casamento, partimos do pressuposto que seja o regime de comunhão parcial de bens.
 	 Os bens relatos são de propriedades de ambos os cônjuges, dessa forma deverá ser respeitada a ordem de sucessão legitima, sendo assim p não o Sr. Suares não poderá doar integralmente nenhum de seus bens a um de seus filhos sem observar a cota parte da Sr. Sarina.
 		Iniciaremos a analise, pela questão no qual diz respeito ao regime de casamento, uma vez que não foi informado deixa a entender que o Regime seria de Comunhão Parcial de Bens. Vejam o que conceitua o artigo 1.658 do Código Civil de 2002 sobre tal regime. 
. 
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
 		Este artigo fala a respeito da comunicação dos bens na constância do casamento, no problema apresentado é possível entender que os bens relatados são de propriedade de ambos os cônjuges. Então deverá ser respeitada a ordem de sucessão legítima e da meação.Desta forma o testador poderá dispor de somente 50% de sua cota parte.
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002.
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
. 
 		Dessa forma, o testador no caso o Sr. Soares deve respeitar a parte correspondente a meação, podendo dispor em testamento de 50% dos bens, e de forma livre de apenas 25%, ou seja, apenas metade de sua cota parte poderá ser doada a quem ele quiser, inclusive ao filho que foi concebido fora da constância do casamento, mais a outra metade obrigatoriamente deve ser dividida entre os herdeiros necessários. 
 		O filho do Sr. Soares concebido fora do casamento deverá receber em forma de doação os 25%, e ainda terá seu direito a legítima, pois assim determina o artigo 1.849 e 1832 CC/2002.
Art. 1 .849. O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte 
Disponível, ou algum legado, não perderá o direito à legítima. 
Com tudo ainda é de direito do cônjuge a quinhão igual ao dos que sucedem por cabeça; 
Art. 1 .832. Em concorrência com os descendentes caberá ao cônjuge 
quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
 		O testador deve deixar 1/5 para cada um de sua cota parte, fora os 50 % que ele pode dispor como quiser. 
 
 
 
Conclusão
 
Ante o exposto, conclui-se que o Sr. Soares não poderá deixar em testamento o apartamento para seu filho concebido fora do casamento, um a vez que ele não respeitou os herdeiros necessários, onde deveria garantir a meação a sua esposa Sr. Sarina, na qual 50% dos bens são garantidos. E de sua parte ele poderá dispor de forma livre de 50%, porque os outros 50% são garantidos aos herdeiros necessários , onde entram nesse caso sua esposa e os 4 filhos. 
Com tudo se ele deixar em testamento os 50% da sua cota parte mais 1/5 da sua herança e não for o valor em reais correspondente ao valor do imóvel ele não poderá deixar o apartamento para seu filho menor de idade. 
É o parecer

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