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Introdução aos princípios e práticas de gestão de projetos Aula 5 - Gestão da qualidade do projeto Produção: Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Nesta aula, exploraremos: Resumo da aula Gestão da qualidade do projeto Processos de planejamento da qualidade planejar a gestão da qualidade Processos da qualidade na execução realizar a garantia da qualidade Processos de controle e monitoramento da qualidade controlar a qualidade 2 Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos A gestão da qualidade do projeto inclui os processos e atividades da organização e determina a política da qualidade, objetivos e responsabilidades para que o projeto satisfaça as necessidades para as quais ele foi criado. Esses processos interagem entre si e também com outros processos de outras áreas de conhecimento. Cada processo ocorre ao menos uma vez em cada projeto e ocorre em cada uma das fases do ciclo de vida do projeto. Gestão da qualidade do projeto Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®) 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 Página 227 3 Processos de Gestão da Qualidade do Projeto: Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e Controle Fechamento Planejar a gestão da qualidade Realizar a garantia de qualidade Controlar a qualidade Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Evolução da gestão da qualidade 4 Anterior à primeira guerra mundial Inspeções eram a abordagem primária da qualidade. Primeira guerra mundial à 1950 - surgimento de novos princípios Técnicas estatísticas foram desenvolvidas e aplicadas Tabelas de amostragem Gráficos de controle d processo foram usados para rastrear resultados 1950-1960 O Japão pós segunda guerra liderou um movimento de busca pela qualidade A busca pela perfeição se tornou uma meta A engenharia de confiabilidade foi usada para prevenir que defeitos ocorressem Foi adotado o controle total da qualidade Atualmente A ênfase passa para a gestão estratégica da qualidade: qualidade não é um acidente, ela faz parte do plano e é trabalho de todos. Importância reconhecida internacionalmente a partir da adoção da ISO 9001 Modelos de maturidade foram criados para avaliar a habilidade de uma organização no uso de processos repetitivos e na habilidade de produzir resultados de qualidade repetidas vezes. É melhor impedir a ocorrência de um defeito. Se você não conseguir fazer isso, é melhor encontrar o defeito antes que seu cliente o encontre; se seu cliente encontrou algum defeito, sua gestão da qualidade pode não estar funcionando! Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos A qualidade não acontece por sorte, ela é planejada! Vamos estudar o processo de planejamento da gestão da qualidade. Esse é o único processo de planejamento que faz parte da gestão da qualidade, mas é um processo crítico! Processos de planejamento da gestão da qualidade 5 um processo crítico! Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Ár ea s d e Co nh ec im en to Gr up os d e Pr oc es so d e In ici aç ão Gr up os d e Pr oc es so d e Pl an ej am en to Gr up os d e Pr oc es so d e Ex ec uç ão Gr up os d e Pr oc es so de M on ito ra m en to e Co nt ro le Gr up os d e Pr oc es so d e Fe ch am en to Gr up os d e de p ro ce ss os d e ge re nc iam en to d e pr oj et os 4. Ge st ão d e In te gr aç ão d o Pr oj et o 5. Ge re nc iam en to do e sc op o do pr oj et o 6. Ge re nc iam en to do te m po d o pr oj et o 7. Ge re nc iam en to do s c us to s d o pr oj et o 8. Ge re nc iam en to da q ua lid ad e do pr oj et o 9. Ge re nc iam en to do s r ec ur so s hu m an os d o pr oj et o 10 .G er en cia m en to do s r ec ur so s d e co m un ica çõ es do p ro je to 11 .G es tã o do s Ri sc os d o Pr oj et o 12 .G es tã o da s Aq ui siç õe s d o Pr oj et o 13 .G es tã o da s P ar te s In te re ss ad as do P ro je to 4. 1 De se nv ol ve r o te rm o de ab er tu ra do p ro jet o 5. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d o es co po 5. 2 Co let ar o s r eq uis ito s 5. 3 D efi n ir o es co po 5. 4 Cr iar a es tru tu ra an alí tic a d o pr oj et o (E AP ) 6. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d o cr on og ra m a 6. 2 D efi n ir as a tiv id ad es 6. 3 Se qu en cia r as at ivi da de s 6. 4 Es tim ar o s r ec ur so s da s a tiv id ad es 6. 5 Es tim ar as d ur aç õe s da s a tiv id ad es 6. 6 De se nv ol ve r o cr on og ra m a 7. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to do s c us to s 7. 2 Es tim ar o s c us to s 7. 3 De te rm ina r o or ça m en to 7. 4 Co nt ro lar o s cu st os 6. 7 Co nt ro lar o cr on og ra m a 8. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d a qu ali da de 8. 2 Re ali za r a ga ra nt ia da qu ali da de 8. 3 Co nt ro lar a qu ali da de 9. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d os re cu rs os h um an os 9. 2 M ob iliz ar a eq uip e do p ro jet o 9. 3 De se nv ol ve r a eq uip e do p ro jet o 9. 4 Ge re nc iar a eq uip e do p ro jet o 10 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d as co m un ica çõ es 12 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d as aq uis içõ es 13 .1 Id en tifi c ar as p ar te s int er es sa da s 13 .2 P lan eja r o ge re nc iam en to d as pa rte s i nt er es sa da s 13 .3 G er en cia r o en ga jam en to da s p ar te s int er es sa da s 13 .4 C on tro lar o en ga jam en to d as pa rte s i nt er es sa da s 12 .2 C on du zir as aq uis içõ es 12 .3 C on tro lar as aq uis içõ es 12 .4 E nc er ra r a s aq uis içõ es 10 .2 G er en cia r a s co m un ica çõ es 10 .3 C on tro lar as co m un ica çõ es 11 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d os ris co s 11 .2 Id en tifi c ar o s ris co s 11 .3 R ea liz ar a an áli se q ua lit at iva do s r isc os 11 .4 R ea liz ar a an áli se q ua nt ita tiv a do s r isc os 11 .5 P lan eja r a s re sp os ta s a os ri sc os 11.6 C on tro lar o s ris co s 5. 5 Va lid ar o e sc op o 5. 6 Co nt ro lar o es co po 4. 2 De se nv ol ve r o pl an o de g er en cia m en to do p ro jet o 4. 3 O rie nt ar e ge re nc iar o tra ba lho do p ro jet o 4. 4 M on ito ra r e co nt ro lar o tr ab alh o do p ro jet o 4. 5 Re ali za r o co nt ro le int eg ra do d e m ud an ça s 4. 6 En ce rra r o pr oj et o ou fa se Ta be la 3- 1. G ru po s d e Pr oc es so s d e Ge re nc iam en to d e Pr oj et os e M ap ea m en to d as Á re as d e Co nh ec im en to G ui a pa ra o C on ju nt o de C on he ci m en to s de G er en ci am en to d e Pr oj et os (P M B O K ® ) - 5 a ed iç ão . P ro je ct M an ag em en t In st itu te . I nc . 2 01 3 Pr oc es so d e Gr up os d e Pr oc es so d e Pl an ej am en to Gr up os d e 5. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d o es co po 5. 2 Co let ar o s r eq uis ito s 5. 3 D efi n ir o es co po 5. 4 Cr iar a es tru tu ra an alí tic a d o pr oj et o (E AP ) 6. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d o cr on og ra m a 6. 2 D efi n ir as a tiv id ad es 6. 3 Se qu en cia r as at ivi da de s 6. 4 Es tim ar o s r ec ur so s da s a tiv id ad es 6. 5 Es tim ar as d ur aç õe s da s a tiv id ad es 6. 6 De se nv ol ve r o cr on og ra m a 7. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to do s c us to s 7. 2 Es tim ar o s c us to s 7. 3 De te rm ina r o or ça m en to 8. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d a qu ali da de 8. 2 Re ali za r a ga ra nt ia da qu ali da de 9. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d os re cu rs os h um an os 9. 2 M ob iliz ar a eq uip e do p ro jet o 9. 3 De se nv ol ve r a eq uip e do p ro jet o 9. 4 Ge re nc iar a eq uip e do p ro jet o 10 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d as co m un ica çõ es 12 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d as aq uis içõ es 13 .2 P lan eja r o ge re nc iam en to d as pa rte s i nt er es sa da s 13 .3 G er en cia r o en ga jam en to da s p ar te s int er es sa da s 12 .2 C on du zir as aq uis içõ es 10 .2 G er en cia r a s co m un ica çõ es 11 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d os ris co s 11 .2 Id en tifi c ar o s ris co s 11 .3 R ea liz ar a an áli se q ua lit at iva do s r isc os 11 .4 R ea liz ar a an áli se q ua nt ita tiv a do s r isc os 11 .5 P lan eja r a s re sp os ta s a os ri sc os 4. 2 De se nv ol ve r o pl an o de g er en cia m en to do p ro jet o tra ba lho Ta be la 3- 1. G ru po s d e Pr oc es so s d e Ge re nc iam en to d e Pr oj et os e M ap ea m en to d as Á re as d e Co nh ec im en to Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 7 Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®) 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 Figura 8-3 Página 232 Planejar a gestão da qualidade Entradas • Plano de gestão do projeto • Registro das partes interessadas • Registro dos riscos • Documentação dos requisitos • Fatores ambientais da empresa • Ativos de processos organizacionais Saídas Planejar a gestão da qualidade • Plano de gestão da qualidade • Plano de melhorias no processo • Métricas da qualidade • Lista de verifi cação da qualidade • Atualização dos documentos do projeto Planejar a gestão da qualidade é o processo de identifi car os requisitos e/ou padrões de qualidade para o projeto e para o produto, e também documentar como o projeto demonstrará conformidade. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Gestão da qualidade e gestão do projeto 8 A disciplina de gestão da qualidade complementa a disciplina de gestão de projetos. Ambas reconhecem a importância de: Satisfação do cliente - uma combinação da conformidade aos requisitos (para garantir que o projeto atenda o que foi criado para produzir) e aptidão para o uso (o produto ou serviço deve satisfazer necessidades reais). Entender, avaliar, definir e gerenciar as expectativas dos clientes é primordial. Evitar inspeção excessiva - um princípio fundamental do movimento moderno da gestão da qualidade afirma que a qualidade não é planejada, projetada e construída à base de inspeções. O custo de prevenir erros é geralmente menor do que o custo de corrigi-los quando encontrados em inspeções. Melhoria contínuo - o ciclo PDCA (“planejar- fazer-verificar-agir”) é a base da gestão da qualidade. Embora a cultura integrativa dos Grupos de Processos de Gestão do Projeto (como definido no Guia PMBOK®) seja mais complexa do que o ciclo PDCA básico, uma visão adaptada desse ciclo pode ser aplicada nas inter relações entre os Grupos de Processos. Nesse contexto, o Grupo de Processos de Planejamento corresponde ao elemento “planejar” desse ciclo. O Grupo de Execução corresponde ao “fazer” e o Grupo de Controle e Monitoramento corresponde ao “verificar e agir”. Responsabilidade da gestão - o sucesso (a qualidade) requer a participação de todos os membros da equipe do projeto, mas ainda é de responsabilidade da gestão de organização providenciar os recursos necessários para o seu êxito (entregar qualidade). Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Termos-chave Qualidade é o grau em que determinado grupo de características atende determinados requisitos -- Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization - ISO 9000), 2005. Requisitos são condições ou aptidões que precisam ser atingidas ou possuídas por um sistema, produto, serviço, resultado, ou componente para satisfazer um contrato, norma, especificação, ou outro documento formalmente imposto. Requisitos incluem necessidades, vontades, e expectativas do patrocinador, cliente e outras partes interessadas, previamente documentadas e quantificadas. Normas são regras documentadas, diretrizes, ou características para atividades ou seus resultados que permitem atingir um determinado grau de otimização em um contexto definido. 9 Antes de prosseguirmos, vamos definir alguns termos-chave que usaremos durante a aula: Definições adaptadas do Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®)5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Qualidade x Grau Não devemos confundir qualidade com classe. Um carro pode ser de excelente qualidade (nunca quebra, é seguro e confiável), mas não possui atributos diferenciados (sem rádio, sem bancos de couro e sem rodas de alumínio). Esse carro possui uma alta qualidade, mas não é de alta classe ou categoria. Por outro lado, um modelo pode ter todos os opcionais mais caros e atualizados, mas se sua qualidade é baixa, pode ser pouco confiável e seguro. Nesse sentido, esse é um modelo de qualidade baixa e alta categoria. Qualidade baixa é sempre um problema, ao passo que uma categoria mais baixa pode ou não ser um problema. 10 Antes de prosseguirmos, vamos definir alguns termos-chave que usaremos durante a aula: Outra distinção importante A gestão da qualidade do projeto deve estar voltada tanto à gestão do projeto quanto ao produto do projeto. Uma falha no cumprimento dos requisitos de qualidade, em ambos os níveis, pode ocasionar severas consequências negativas às partes interessadas envolvidas. Por exemplo, alcançar determinado prazo aumentando extremamente o trabalho da equipe do projeto pode resultar em falhas de performance e/ ou aumentar o atrito entre a equipe. Alcançar determinado orçamento reduzindo as inspeções de qualidade pode resultar em “deliverables” (entregáveis) inaceitáveis e outras consequências negativas quando falhas passam despercebidas. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Qualidade do produto x Qualidade do projeto • Produz e completa todos os entregáveis em conformidade com as especifi cações. • Aceito pelo consumidor como adequado para o uso. Qualidade do projeto foca nos processos de gestão do projeto usados para alcançar os objetivos do projeto: • Os objetivos do projeto relacionados a orçamento, cronograma, e performance são controlados e alcançados. • O gestor do projeto realiza o papel de integração do projeto e executa e controla de acordo com o plano de gestão do projeto. 11 Qualidade do produto foca nos bens e serviços: • A equipe do projeto funciona efetivamente como um time • A equipe do projeto recebe o apoio da gestão Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Custos da qualidade O primeiro custo para alcançar os requisitos de qualidade é o gasto associado às atividades de gestão da qualidade. Custos da qualidade focam em determinar os custos incorridos na garantia da qualidade. Esses custos se encaixam em duas categorias: • Custos de conformidades • Custos de não conformidades Observe o diagrama para uma breve explicação dessas categorias: 12 Qualidade do produto foca nos bens e serviços: Observe o diagrama para uma breve explicação Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 13 Custos de prevenção (Construa um produto de qualidade) • Treinamento • Processos de documentação • Equipamento • Hora de fazer corretamente Custos de avaliação (Avalie a qualidade) • Testar • Perdas de teste destrutivos • Inspeções Custos de falha interna (Falhas encontradas pelo projeto) • Retrabalho • Sucateamento Custos de falha externa (Falhas encontradas pelo cliente) • Riscos • Coberturas de garantia • Negócios perdidos Custo de conformidade Custo de não conformidade Dinheiro gasto durante o projeto para evitar falhas Dinheiro gasto durante e depois do projeto por causa de falhas Figura 8--5. Custo da Qualidade Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®) - 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Plano de gestão da qualidade O plano de gestão da qualidade descreve como a equipe da gestão irá implementar a política da qualidade na organização do projeto. Aprovada pela alta administração, a política da qualidade descreve a direção em que a organização do projeto deve seguir para garantir sua qualidade. Se a organização do projeto não possuir uma política da qualidade formal, então a equipe do projeto se encarregará de desenvolver uma política da qualidade para o projeto. Desenvolver um plano de gestão da qualidade envolve identifi car os requisitos de qualidade e/ou as normas para o projeto e para o produto, documentar como a conformidade com os requisitos e a adequação para o uso será demonstrada. Deve ser realizado de forma paralela com os outros processos de planejamento do projeto. 14 O planejamento da qualidade do projeto precisa considerar não apenas políticas e procedimentos internos, mas também regulações externas e quaisquer outras questões legais. Finalmente, as especifi cações do produto do projeto e a defi nição do escopo do projeto irão moldar o plano de gestão da qualidade. Por exemplo, a satisfação de requisitos de qualidade associados com os entregáveis do projeto implicará comprometimentos relacionados aos custos ou ao cronograma e uma análise de riscos detalhada. 14 ou ao cronograma e uma análise de riscos detalhada. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Plano de melhorias no processo O plano de melhorias no processo é um componente do plano de gestão do projeto. Detalha como a gestão do projeto e melhorias no processo devem ser realizadas de modo bem- sucedido. As seguintes áreas podem estar incluídas: • Limites do processo - descreve o propósito dos processos, onde começam e terminam, o que usa, a quem pertencem os processos e quem são as partes interessadas. • Confi guração do processo - descrição gráfi ca dos processos com interfaces; ajuda a analisar os processos. • Métricas do processo - possibilita entendimento e análise da efi ciência do processo. • Objetivos para melhoria de desempenho. 15 Defi nições adaptadas do Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®) 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Processos de qualidade da execução Já faz um tempo que não estudamos grupo de processos de execução (ou realização). Relembre rapidamente dos processos nesse grupo utilizando o quadro à direita. Nesta parte da aula estudaremos como realizar a garantia da qualidade. 16 Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Ár ea s d e Co nh ec im en to Gr up os d e Pr oc es so d e In ici aç ão Gr up os d e Pr oc es so d e Pl an ej am en to Gr up os d e Pr oc es so d e Ex ec uç ão Gr up os d e Pr oc es so de M on ito ra m en to e Co nt ro le Gr up os d e Pr oc es so d e Fe ch am en to Gr up os d e de p ro ce ss os d e ge re nc iam en to d e pr oj et os 4. Ge st ão d e In te gr aç ão d o Pr oj et o 5. Ge re nc iam en to do e sc op o do pr oj et o 6. Ge re nc iam en to do te m po d o pr oj et o 7. Ge re nc iam en to do s c us to s d o pr oj et o 8. Ge re nc iam en to da q ua lid ad e do pr oj et o 9. Ge re nc iam en to do s r ec ur so s hu m an os d o pr oj et o 10 .G er en cia m en to do s r ec ur so s d e co m un ica çõ es do p ro je to 11 .G es tã o do s Ri sc os d o Pr ojet o 12 .G es tã o da s Aq ui siç õe s d o Pr oj et o 13 .G es tã o da s P ar te s In te re ss ad as do P ro je to 4. 1 De se nv ol ve r o te rm o de ab er tu ra do p ro jet o 5. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d o es co po 5. 2 Co let ar o s r eq uis ito s 5. 3 D efi n ir o es co po 5. 4 Cr iar a es tru tu ra an alí tic a d o pr oj et o (E AP ) 6. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d o cr on og ra m a 6. 2 D efi n ir as a tiv id ad es 6. 3 Se qu en cia r as at ivi da de s 6. 4 Es tim ar o s r ec ur so s da s a tiv id ad es 6. 5 Es tim ar as d ur aç õe s da s a tiv id ad es 6. 6 De se nv ol ve r o cr on og ra m a 7. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to do s c us to s 7. 2 Es tim ar o s c us to s 7. 3 De te rm ina r o or ça m en to 7. 4 Co nt ro lar o s cu st os 6. 7 Co nt ro lar o cr on og ra m a 8. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d a qu ali da de 8. 2 Re ali za r a ga ra nt ia da qu ali da de 8. 3 Co nt ro lar a qu ali da de 9. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d os re cu rs os h um an os 9. 2 M ob iliz ar a eq uip e do p ro jet o 9. 3 De se nv ol ve r a eq uip e do p ro jet o 9. 4 Ge re nc iar a eq uip e do p ro jet o 10 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d as co m un ica çõ es 12 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d as aq uis içõ es 13 .1 Id en tifi c ar as p ar te s int er es sa da s 13 .2 P lan eja r o ge re nc iam en to d as pa rte s i nt er es sa da s 13 .3 G er en cia r o en ga jam en to da s p ar te s int er es sa da s 13 .4 C on tro lar o en ga jam en to d as pa rte s i nt er es sa da s 12 .2 C on du zir as aq uis içõ es 12 .3 C on tro lar as aq uis içõ es 12 .4 E nc er ra r a s aq uis içõ es 10 .2 G er en cia r a s co m un ica çõ es 10 .3 C on tro lar as co m un ica çõ es 11 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d os ris co s 11 .2 Id en tifi c ar o s ris co s 11 .3 R ea liz ar a an áli se q ua lit at iva do s r isc os 11 .4 R ea liz ar a an áli se q ua nt ita tiv a do s r isc os 11 .5 P lan eja r a s re sp os ta s a os ri sc os 11 .6 C on tro lar o s ris co s 5. 5 Va lid ar o e sc op o 5. 6 Co nt ro lar o es co po 4. 2 De se nv ol ve r o pl an o de g er en cia m en to do p ro jet o 4. 3 O rie nt ar e ge re nc iar o tra ba lho do p ro jet o 4. 4 M on ito ra r e co nt ro lar o tr ab alh o do p ro jet o 4. 5 Re ali za r o co nt ro le int eg ra do d e m ud an ça s 4. 6 En ce rra r o pr oj et o ou fa se Ta be la 3- 1. G ru po s d e Pr oc es so s d e Ge re nc iam en to d e Pr oj et os e M ap ea m en to d as Á re as d e Co nh ec im en to G ui a pa ra o C on ju nt o de C on he ci m en to s de G er en ci am en to d e Pr oj et os (P M B O K ® ) - 5 a ed iç ão . P ro je ct M an ag em en t In st itu te . I nc . 2 01 3 Gr up os d e Pr oc es so d e Ex ec uç ão Gr up os d e Pr oc es so de M on ito ra m en to e Co nt ro le 5. 2 Co let ar o s r eq uis ito s 6. 2 D efi n ir as a tiv id ad es 6. 5 Es tim ar as d ur aç õe s 8. 2 Re ali za r a ga ra nt ia da qu ali da de 9. 2 M ob iliz ar a eq uip e do p ro jet o 9. 3 De se nv ol ve r a eq uip e do p ro jet o 9. 4 Ge re nc iar a eq uip e do p ro jet o 13 .3 G er en cia r o en ga jam en to da s p ar te s int er es sa da s 13 .4 C on tro lar o en ga jam en to d as pa rte s i nt er es sa da s 12 .2 C on du zir as aq uis içõ es aq uis içõ es 10 .2 G er en cia r a s co m un ica çõ es co m un ica çõ es 5. 5 Va lid ar o e sc op o 5. 6 Co nt ro lar o es co po pl an o de g er en cia m en to 4. 3 O rie nt ar e ge re nc iar o tra ba lho do p ro jet o 4. 4 M on ito ra r e co nt ro lar o tr ab alh o do p ro jet o 4. 5 Re ali za r o co nt ro le int eg ra do d e m ud an ça s Ta be la 3- 1. G ru po s d e Pr oc es so s d e Ge re nc iam en to d e Pr oj et os e M ap ea m en to d as Á re as d e Co nh ec im en to Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 18 Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®) 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 Figura 8-8 Página 243 Realizar a garantia da qualidade Entradas • Plano de gestão da qualidade • Plano de melhorias no projeto • Métricas da qualidade • Medições do controle da qualidade • Documentos do projeto Saídas Realizar a garantia da qualidade • Solicitações de mudança • Atualizações do plano de gestão do projeto • Atualizações dos documentos do projeto • Atualizações dos ativos de processos organizacionais Realizar a garantia da qualidade tem como objetivo auditar os requisitos da qualidade e os resultados de indicadores da qualidade para garantir padrões de qualidade apropriados na execução. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 19 Algumas vezes, a maneira pela qual o PMI se refere à garantia da qualidade pode ser diferente do que é dito na sua organização. Vamos testar isso. Ao lado temos duas definições, qual delas você acha que descreve melhor o seu papel como o gestor do projeto frente à gestão da qualidade? Garantia da qualidade Definições adaptadas do Guia para o Conjunto de Conhecimentos de gestão de Projetos (PMBOK®) 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013) Faça uma escolha Selecione A ou B abaixo A Implementeo plano de gestão da qualidade usando as técnicas e ferramentas apropriadas, a fim de garantir a realização do trabalho de acordo com as normas de garantia da qualidade. Resposta: A) Sim essa é a abordagem do PMI. B Trabalhe com um gerente de garantia da qualidade que criará um plano de testes para testar o produto que você está criando para impedir que defeitos alcancem o consumidor. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 20 Realizar a garantia da qualidade, dentro do contexto de um projeto, envolve aplicar as sistemáticas e atividades de planejamento da qualidade (como identificado no plano de gestão da qualidade) para garantir que o projeto empregue todos os processos necessários para alcançar os objetivos do projeto e requisitos de produto. O processo de garantia da qualidade é responsável também por fornecer uma organização para outra importante atividade da qualidade: melhoria contínua do processo. Melhoria contínua do processo: • Reduz o desperdício e elimina atividades que são improdutivas. • Fornece um método iterativo para melhorar a qualidade de todos os processos. • Permite que tais processos operem em altos níveis de eficiência. Um departamento de garantia da qualidade, ou organização semelhante, geralmente supervisiona a aplicação de ferramentas e técnicas de garantia de qualidade. O suporte de garantia da qualidade pode ser fornecido à equipe do projeto, à gestão da organização, ao cliente ou ao patrocinador, bem como a outras partes interessadas não diretamente envolvidas no trabalho do projeto. Realizar a garantia da qualidade Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 21 Uma auditoria da qualidade é uma análise estruturada e independente que visa determinar se as atividades do projeto atendem às políticas, processos e procedimentos organizacionais do projeto. Os objetivos de uma auditoria da qualidade são: • Identificar as melhores/boas práticas que estão sendo implementadas • Identificar todos as lacunas/deficiências • Compartilhar as práticas produtivas de projetos similares dentro da organização e/ou empresa. • Oferecer assistência para aprimorar a implementação de processos a fim de ajudar na produtividade da equipe. • Destacar as contribuições de cada auditoria no banco de “lições aprendidas” da organização O esforço para corrigir quaisquer deficiências deve resultar em um custo reduzido da qualidade e um aumento na aceitação do cliente ou patrocinador pelo produto do projeto. Auditorias da qualidade podem ser agendadas ou aleatórias e podem ser conduzidas por auditores externos ou internos. Auditorias da qualidade podem confirmar a implementação de pedidos de mudanças aprovados, incluindo ações corretivas e ações preventivas. Auditorias da qualidade Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®) 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 Figura 8-8 Página 243 Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 22 Análise Crítica de Processos Defi nições adaptadas do Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®) 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 A análise crítica de processos segue os passos descritos no plano de melhorias do processo a fi m de identifi car as melhorias necessárias. Essa análise também examina problemas e restrições experienciadas, e atividades improdutivas identifi cadas durante as operações do processo. Análises críticas de processo incluem análises de diagramas de causa-efeito - uma técnica específi ca que visa identifi car um problema, descobrir as causas adjacentes que o produzem e desenvolver medidas preventivas. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Processos de controle e monitoramento da qualidade 23 Controle e Monitoramento. Vamos observar o controle da qualidade. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Ár ea s d e Co nh ec im en to Gr up os d e Pr oc es so d e In ici aç ão Gr up os d e Pr oc es so d e Pl an ej am en to Gr up os d e Pr oc es so d e Ex ec uç ão Gr up os d e Pr oc es so de M on ito ra m en to e Co nt ro le Gr up os d e Pr oc es so d e Fe ch am en to Gr up os d e de p ro ce ss os d e ge re nc iam en to d e pr oj et os 4. Ge st ão d e In te gr aç ão d o Pr oj et o 5. Ge re nc iam en to do e sc op o do pr oj et o 6. Ge re nc iam en to do te m po d o pr oj et o 7. Ge re nc iam en to do s c us to s d o pr oj et o 8. Ge re nc iam en to da q ua lid ad e do pr oj et o 9. Ge re nc iam en to do s r ec ur so s hu m an os d o pr oj et o 10 .G er en cia m en to do s r ec ur so s d e co m un ica çõ es do p ro je to 11 .G es tã o do s Ri sc os d o Pr oj et o 12 .G es tã o da s Aq ui siç õe s d o Pr oj et o 13 .G es tã o da s P ar te s In te re ss ad as do P ro je to 4. 1 De se nv ol ve r o te rm o de ab er tu ra do p ro jet o 5. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d o es co po 5. 2 Co let ar o s r eq uis ito s 5. 3 D efi n ir o es co po 5. 4 Cr iar a es tru tu ra an alí tic a d o pr oj et o (E AP ) 6. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d o cr on og ra m a 6. 2 D efi n ir as a tiv id ad es 6. 3 Se qu en cia r as at ivi da de s 6. 4 Es tim ar o s r ec ur so s da s a tiv id ad es 6. 5 Es tim ar as d ur aç õe s da s a tiv id ad es 6. 6 De se nv ol ve r o cr on og ra m a 7. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to do s c us to s 7. 2 Es tim ar o s c us to s 7. 3 De te rm ina r o or ça m en to 7. 4 Co nt ro lar o s cu st os 6. 7 Co nt ro lar o cr on og ra m a 8. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d a qu ali da de 8. 2 Re ali za r a ga ra nt ia da qu ali da de 8. 3 Co nt ro lar a qu ali da de 9. 1 Pl an eja r o ge re nc iam en to d os re cu rs os h um an os 9. 2 M ob iliz ar a eq uip e do p ro jet o 9. 3 De se nv ol ve r a eq uip e do p ro jet o 9. 4 Ge re nc iar a eq uip e do p ro jet o 10 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d as co m un ica çõ es 12 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d as aq uis içõ es 13 .1 Id en tifi c ar as p ar te s int er es sa da s 13 .2 P lan eja r o ge re nc iam en to d as pa rte s i nt er es sa da s 13 .3 G er en cia r o en ga jam en to da s p ar te s int er es sa da s 13 .4 C on tro lar o en ga jam en to d aspa rte s i nt er es sa da s 12 .2 C on du zir as aq uis içõ es 12 .3 C on tro lar as aq uis içõ es 12 .4 E nc er ra r a s aq uis içõ es 10 .2 G er en cia r a s co m un ica çõ es 10 .3 C on tro lar as co m un ica çõ es 11 .1 P lan eja r o ge re nc iam en to d os ris co s 11 .2 Id en tifi c ar o s ris co s 11 .3 R ea liz ar a an áli se q ua lit at iva do s r isc os 11 .4 R ea liz ar a an áli se q ua nt ita tiv a do s r isc os 11 .5 P lan eja r a s re sp os ta s a os ri sc os 11 .6 C on tro lar o s ris co s 5. 5 Va lid ar o e sc op o 5. 6 Co nt ro lar o es co po 4. 2 De se nv ol ve r o pl an o de g er en cia m en to do p ro jet o 4. 3 O rie nt ar e ge re nc iar o tra ba lho do p ro jet o 4. 4 M on ito ra r e co nt ro lar o tr ab alh o do p ro jet o 4. 5 Re ali za r o co nt ro le int eg ra do d e m ud an ça s 4. 6 En ce rra r o pr oj et o ou fa se Ta be la 3- 1. G ru po s d e Pr oc es so s d e Ge re nc iam en to d e Pr oj et os e M ap ea m en to d as Á re as d e Co nh ec im en to G ui a pa ra o C on ju nt o de C on he ci m en to s de G er en ci am en to d e Pr oj et os (P M B O K ® ) - 5 a ed iç ão . P ro je ct M an ag em en t In st itu te . I nc . 2 01 3 Gr up os d e Pr oc es so de M on ito ra m en to e Co nt ro le Gr up os d e 7. 4 Co nt ro lar o s cu st os 6. 7 Co nt ro lar o cr on og ra m a 8. 3 Co nt ro lar a qu ali da de 13 .4 C on tro lar o en ga jam en to d as pa rte s i nt er es sa da s 12 .3 C on tro lar as aq uis içõ es 12 .4 E nc er ra r a s aq uis içõ es 10 .3 C on tro lar as co m un ica çõ es 11 .6 C on tro lar o s ris co s 5. 5 Va lid ar o e sc op o 5. 6 Co nt ro lar o es co po 4. 4 M on ito ra r e co nt ro lar o tr ab alh o do p ro jet o 4. 5 Re ali za r o co nt ro le int eg ra do d e m ud an ça s Ta be la 3- 1. G ru po s d e Pr oc es so s d e Ge re nc iam en to d e Pr oj et os e M ap ea m en to d as Á re as d e Co nh ec im en to Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 25 Guia para o Conjunto de Conhecimentos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK®) 5a edição. Project Management Institute. Inc. 2013 Figura 8-11 Página 249 Controlar a qualidade Entradas • Plano de gestão do projeto • Métricas da qualidade • Lista de verifi cação da qualidade • Dados de desempenho do processo • Solicitações de mudança aprovadas • Entregas • Documentos do projeto • Ativos de processos organizacionais Saídas Controlar a qualidade • Medições do controle da qualidade • Mudanças Validadas • Entregas verifi cadas • Informações sobre o desempenho do trabalho • Solicitações de mudança • Atualizações do Plano de gestão do projeto • Atualizações dos documentos do projeto • Atualizações dos ativos de processos organizacionais. Controlar a qualidade é o processo de monitorar e registrar os resultados de execução das atividades da qualidade para avaliar o desempenho e recomendar as mudanças necessárias. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos 26 Controlar a qualidade e Controle da qualidade 26 Controlar a qualidade envolve monitorar resultados específi cos do projeto para determinar se eles cumprem as normas da qualidade e identifi car maneiras para eliminar causas de resultados insatisfatórios. Controle da qualidade é um processo que se desenvolve durante todo o projeto. As normas da qualidade dizem respeito tanto à gestão do projeto quanto aos processos orientados para o produto e suas respectivas saídas (resultados). Os resultados do projeto incluem entregáveis de produtos e subprodutos bem como resultados da gestão do projeto, como a efi ciência no cumprimento do cronograma e do orçamento. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos • Existem algumas ferramentas empregadas no controle da qualidade com as quais você precisa se familiarizar: • Diagramas de causa-efeito • Inspeções • Gráficos e tabelas de controle • Histogramas e diagramas de Pareto Ferramentas da qualidade 27 Tolerância Aço Operadores Treinamento Medidas Diagrama de causa e efeito Materiais Equipe Ambiental Métodos Máquinas Calibração Sem manchas Turnos Ambiente Esmerilhamento Equipamento necessário Umidade Soldagem Velocidade Defeito X • Amostragem estatística • Fluxogramas • Gráficos de processos • Diagrama de dispersão • Análise da repetição de defeitos Observe a figura 8-7 do seu guia PMBOK® para mais exemplos. Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos A prioridade do controle de qualidade é determinar exatidão de entregas (ex. o resultado de determinado processo ou processos). Portanto, a saída chave do processo de controlar a qualidade são as entregas verifi cadas. Você deve se recordar da Aula 2, na qual a prioridade do processo de validação do escopo era obter aceite formal das entregas do projeto. Verifi car o escopo do projeto inclui verifi car as entregas para garantir que cada uma seja completada satisfatoriamente. Validar o escopo difere de controlar a qualidade pois é primordialmente focado na aceitação das entregas, enquanto o controle da qualidade está preocupado em alcançar os requisitos de qualidade especifi cados para a entrega. O controle da qualidade é geralmente realizado antes da validação do escopo, mas ambos os processos podem ser realizados paralelamente. Entregas verifi cadas 28 Introdução aos princípios e práticas de Gestão de Projetos Feche essa aba/janela para retornar ao curso. FIM DA AULA Produção:
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