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3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
eixo integrador
Arcoverde
2017
eixo integrador
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
Orientador: 
 
Arcoverde
2017
	
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................	03
2 As diversas maneiras de inclusão na educação especial...............	04
3 O quadro das Deficiências................................................................	05
4 CONCLUSÃO....................................................................................................... 	08
 REFERÊNCIAS.......................................................................................................	09
 
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho tem como foco central analisar qual o papel desempenhado pelo pedagogo, atuante na equipe gestora de escolas de Ensino Fundamental da rede privada de ensino do município de Ponta Grossa‐PR, em relação à inclusão de alunos com deficiência2 no ensino regular. Tal problemática conduziu‐nos para a definição do seguinte objetivo: Compreender o papel desempenhado pelo pedagogo no contexto da escola inclusiva. Apoiadas em autores como Mantoan (1997), Kassar (2005), Romanowski (2007), entre outros, optamos por utilizar a pesquisa exploratória, a qual tem por finalidade “[...] o aprimoramento de ideias [...]” e a compreensão do problemático estudado (GIL, 1996, p. 45).    Para o desenvolvimento do trabalho fez‐se, inicialmente, um estudo bibliográfico sobre o histórico da inclusão social das pessoas com deficiência. Em seguida, discutiu‐se   sobre a inclusão social e a necessidade do indivíduo com deficiência ter acesso à educação, compreendendo‐se que a escola é entendida como um espaço em que são privilegiados, além de conhecimentos científicos, a formação de valores e a cidadania. Na sequência, apresentamos a análise dos dados empíricos coletados através dos questionários respondidos pelas pedagogas das escolas de ensino fundamental da rede privada de ensino de Ponta Grossa.
As diversas maneiras de inclusão na educação especial
	As crianças com necessidades educativas especiais enfrentam várias dificuldades em ingressar na rede regular de ensino devido à rejeição das escolas, à incapacitação dos profissionais da área e outros fatores que demonstram ainda haver um longo caminho a percorrer na educação inclusiva.
	Nessa perspectiva, o presente trabalho pretende analisar a educação e práticas integradoras que estão inseridas em escolas públicas de ensino regular que possuem alguma classe especial. Essa pesquisa encontra sua justificativa no fato de que os profissionais da área possam ter uma maior compreensão no assunto e a partir disso, criar melhores condições para uma educação mais inclusiva. E a relevância deste tema para o curso de Psicologia é contribuir cientificamente a fim de abranger o conhecimento acerca desse tema.
	A educação especial passou por várias transformações ao longo das últimas décadas. A modificação do conceito de alunos com "deficiência", para o de alunos com necessidades educativas especiais, trouxe mudanças significativas na educação, dentre as quais, proporcionar a estes alunos o acesso a escolas regulares, valorizando a integração como forma de educação não-segregadora.
	Essa integração foi criticada e considerada ineficiente, o que levou a um movimento por uma educação inclusiva que possibilite um ensino de qualidade para todos os alunos, sem nenhuma forma de exclusão. Tornar essa prática uma realidade são mudanças necessárias no contexto escolar.
	Frente a esses objetivos, constitui relevante a seguinte problemática: Como a educação especial e as práticas do ensino integradoras estão inseridas nos colégios da rede de ensino estadual da cidade de Aracaju?
	Diante dessa problemática, fundamentou-se no estudo do processo histórico da educação especial à inclusão desses alunos no ensino regular, as práticas da integração educativa e sua definição, bem como das principais deficiências que interferem na aprendizagem desses alunos.
	Em relação ao método, essa pesquisa de campo do tipo qualitativa utilizou para aquisição de dados, entrevista semi-estruturada com professores, e foram feitas observações sistemáticas das práticas integradoras do ensino especial na escola referenciada. Para análise desses dados utilizamos a técnica de analise de conteúdo.
O QUADRO DAS DEFICIÊNCIAS
	Conhecer a natureza das deficiências é de extrema importância, pois as mesmas podem afetar no processo de desenvolvimento consequentemente na aprendizagem. Segundo Coll et.al.(2004, p. 283):
	Os alunos com necessidades educativas especiais decorrentes de deficiências sensoriais, motoras ou psíquicas apresentam um série de peculiaridades que incidem em seu processo de desenvolvimento pessoal e que é preciso conhecer a fundo para ajustar a resposta educativa e proporcionar-lhes as ajudas necessárias. 
	Para tanto, é necessário o "ir além" dos professores, de nada adianta procurar conhecer as peculiaridades de cada aluno especial, se a formação e especialização oferecidas ao corpo docente de ensino são carentes nessa área. É necessário assim, responsabilidade por parte das autoridades com a educação especial, entender que não basta ter professores disponíveis, mas qualificados para lidar com a demanda.
	O intuito maior é que haja uma melhor interpretação a respeito de como lidar com as diversas situações que ocorrem com os alunos especiais. São dessas respostas, que muitas vezes têm que ser imediatas, que Coll vem trazer em relação ao desenvolvimento pessoal do aluno.
	Essa sensibilidade se relaciona entre a aprendizagem e a deficiência dos alunos especiais. São fatores que trazem subsídios indispensáveis no trabalho em classe e fora dela também, na relação com os demais estudantes, com sua própria família e nos demais contextos em que vivem. 
	As dificuldades de aprendizagem são divididas em primárias e secundárias. As primárias são, em geral, de cunho emocional. Já as secundárias são resultantes de limitações ou deficiências orgânicas devidamente diagnosticadas (FONTES, 2003).
	Visando uma compreensão global das deficiências, a OMS propôs três níveis para esclarecer todas as deficiências, a saber: deficiência, incapacidade, e desvantagem social. Todos esses aspectos foram de extrema importância para estabelecer uma educação especial que se adeque às necessidades dos alunos. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2007).
Diante disso, sintetizaremos os principais aspectos no qual as deficiências se apresentam, conforme Oliveira (2004):
Deficiência física afeta o indivíduo em termos de mobilidade, de coordenação motora geral ou da fala, decorrente de lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, más formações congênitas ou adquiridas;
Deficiência visual caracterizada pela redução ou perda total da visão;
Deficiência auditiva caracterizada pela perda total ou parcial, congênita ou adquirida da capacidade de compreender a fala através do ouvido;
Deficiência mental caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, que se manifesta com limitações impedindo que o indivíduo responda adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades, desempenho na escola, lazer e trabalho;
Deficiências múltiplas caracterizam-se por apresentar no mesmo indivíduo, duas ou mais deficiências primárias (mental, visual, física) com comportamentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa.
	As deficiências podem acontecer por vários fatores que podem ser adquiridos antes, durante ou depoisdo nascimento. Sendo assim, a causas mais frequentes durante a fase pré-natal podem acontecer por alterações de genes ou cromossomos, ou por fatores ambientais durante a gravidez. Na fase Peri natal pode acontecer por problemas vividos no parto, prematuridade, baixo peso ao nascer, entre outras. Na fase pós-natal podem acontecer por cuidados inadequados que a criança recebe após o nascimento, tais como: acidentes, privação de afeto, intoxicação, etc. (FONTES, 2003).
	Apesar da importância do professor conhecer os fatores e condições da deficiência, é necessário que o mesmo saiba como deve proceder diante de tais situações e como esses fatores influenciam na aprendizagem, e assim fornecer o suporte que o aluno carece para se desenvolver. Ou seja, de acordo com American Association on Mental Retardation (1997) apud Coll et. al. (2004, p. 283):
	Para que possibilitasse a utilização dos instrumentos de coleta de dados e por fim analise dos dados, os procedimentos foram realizados da seguinte forma: Nos dia 28 e 30 de Maio de 2008 foi Explicado o objetivo do estudo e realizado as entrevistas com as professores em sala de aula das escolas estaduais mediante a autorização. Foi observado o contexto da investigação. Afim de que os questionamentos fossem respondidos, e também para a observação da instituição como forma de abranger a compreensão os dados coletados, focando o ambiente escolar, as práticas pedagógicas e a interação social. A duração das entrevistas foi de aproximadamente 45 minutos, durante as mesmas transcrevido os dados para posterior analise.
	O retorno às escolas se deu nos dias 3 e 6 de junho de 2008 a fim de observar o ambiente, as instalações das instituições, os laboratórios de informática, cantinas, salas de aula, entre outros, no qual os alunos especiais aprendem as relações sociais com os demais colegas. Tal observação inclui a presença do pesquisador durante a realização de atividades, tanto pedagógicas quanto atividades integradoras, com os demais alunos regulares.
Conclusão
	Os alunos de educação especial são aqueles que apresentam alguma deficiência, seja de ordem física, sensorial ou mental, mas a ampliação do conceito de necessidades educativas possibilitou que esses alunos tivessem um ensino mais igualitário e menos exclusivo. Um fator de considerável importância é a constante especialização dos profissionais da área da educação especial.
	Através desta pesquisa foi possível analisar o contexto de integração da classe especial das instituições de rede regular de ensino, na qual se pode verificar que há possibilidade em transformar essa prática integradora em um ensino mais inclusivo. Tendo em vista que a igualdade, o respeito a esses estudantes, e a convivência em um ambiente sadio sem preconceitos faz parte também do caminho para uma boa inclusão.
	A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação - e assim diz a Constituição.
	Inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações estão, muitas vezes na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades.
	O objetivo de nossa participação neste evento é clarear o sentido da inclusão, como inovação, tornando-o compreensível, aos que se interessam pela educação como um direito de todos, que precisa ser respeitado. Pretendemos também demonstrar a viabilidade da inclusão pela transformação geral das escolas, visando a atender aos princípios deste novo paradigma educacional.
	Para descrever o nosso caminho na direção das escolas inclusivas vamos focalizar nossas experiências, no cenário educacional brasileiro sob três ângulos: o dos desafios provocados por essa inovação, o das ações no sentido de efetivá-la nas turmas escolares, incluindo o trabalho de formação de professores e, finalmente o das perspectivas que se abrem à educação escolar, a partir de sua implementação.
Referencias
DORÉ, R., WAGNER, S., BRUNET,J.P. (1996). Réussir l’intégration scolaire - la déficience intellectuelle. Montréal (Québec): Les Éditions LOGIQUES Inc.
FALVEY,M.A. et HANEY,M. (1989). Partnerships with parents and significant others. In: Falvey,M.A. Community-base curriculum. instructional strategies for students with severe handicaps. Baltimore,MD: Paul H.Brookes Publishing Co. 15-34.
FERGUSSON,D.L. et alii (1992). Figuring out what to do with grownups:how teachers make inclusion “work”for students with disabilities. In: The Journal of the Association for Persons With Severe Disabilities (JASH), 17 (4), 218-226.
MANTOAN,M.T.E. (1988). Compreendendo a deficiência mental: novos caminhos educacionais. São Paulo: Editora Scipione.
MANTOAN,M.T.E. (1991). A solicitação do meio escolar e a construção das estruturas da inteligência no deficiente mental: uma interpretação fundamentada na teoria de conhecimento de Jean Piaget. Tese de doutoramento. Campinas:UNICAMP/Faculdade de Educação. 
 MONEREO,C. (1985). In: Steenlandt, D. La integration de niños discapacitados a la educación común. Santiago do Chile: UNESCO/OREALC, 1991.
MORENO,M. (1993). Os temas transversais : um ensino olhando para frente. In: Busquets,M.D. et alii. Los temas transversales: claves de la formación integral. Madri:Santillana, 1993. 10-43.

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