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Vida e Obra de Freud

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Psicanálise
Prof Patricia Mara Medeiros
SIGMUND FREUD
E A PSICANÁLISE
FREUD: HISTÓRIA PESSOAL
06 de Maio 1856: Nascimento de Freud, cidade de Freiberg, na Morávia (hoje Tchecoslováquia). 
1860: Aos 4 anos de idade, muda-se para Viena por conta de problemas financeiros, onde viveu até 1938. 
1938:	Emigra para Inglaterra, onde morre em 1939, vítima de um câncer de boca e mandíbula. Durante a infância foi um excelente aluno. Influenciado pelos trabalhos de Darwin e Goethe decidiu cursar Medicina.
1873:	Freud ingressa na Faculdade de Medicina da Universidade de Viena. Permaneceu como estudante de medicina durante oito anos, (três a mais que o habitual). 
1882: Freud recebe seu diploma de médico. Por questões financeiras Freud é orientado a abandonar a carreira teórica e abrir uma clínica particular. Trabalhou primeiro como cirurgião, depois em clínica geral, tornando­-se médico do principal hospital de Viena. Fez um curso de Psiquiatria.
1885: Freud obtém uma bolsa e vai para Paris estudar/trabalhar com Charcot. Segundo Charcot, era possível aliviar sintomas histéricos com sugestão hipnótica. Freud percebeu que na histeria os pacientes exibem sintomas que são anatomicamente inviáveis. Por exemplo na "anestesia de luva" uma pessoa não terá nenhuma sensibilidade na mão, mas terá sensações normais no pulso e no braço. Uma vez que os nervos têm um percurso contínuo do ombro até a mão, não pode haver nenhuma causa física para este sintoma.
1895: Com a cooperação do eminente médico Breuer, Freud explora a dinâmica da histeria. Inicialmente utiliza a hipnose como recurso terapêutico.
1914: Os sintomas dos pacientes histéricos baseiam-se em cenas do passado que Ihes causaram grande impressão mas foram esquecidas (traumas); a terapêutica, nisto apoiada, consistia em fazê-Ios lembrar e reproduzir essas estado de hipnose (catarse). 
Freud abandona a hipnose, encorajando seus pacientes a falarem livremente e relatarem o que passassem - "associação livre". 
1896: 	Freud usa pela primeira vez o termo "Psicanálise" para descrever seus métodos.
1897: Começa sua auto-análise. 
1900: Publica a "Interpretação dos sonhos".
.
Freud escreveu extensivamente. Suas obras completas compõem-se de 24 volumes que incluem os aspectos da prática clinica e ensaios e monografias especializadas sobre questões religiosas e culturais.
1933: Os nazistas queimaram uma pilha de livros de Freud em Berlim.
1938: Os alemães ocuparam a Áustria e Freud emigra para Londres. 
1923 a 1939: 	Freud esteve mal de saúde, sofrendo de câncer na boca e mandíbula. Tinha dores contínuas e submeteu-se a 33 operações para deter a doença que se expandia.
O sucesso de Freud pode ser julgado não só pelo interesse e debate sobre aspectos da Teoria Psicanalítica, mas principalmente por suas ideias que se tornaram parte da cultura ocidental.
Psicanálise
Psicanálise é usado para se referir a uma teoria, a um método de investigação e a uma prática profissional.
Enquanto teoria , caracteriza-se por uma conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica.
Como método investigativo, caracteriza-se pelo método interpretativo, que busca o significado daquilo oculto daquilo que é manifestado por meio de ações e palavras ou seja pelas produções imaginárias, como sonhos, os delírios, as associações livres, os atos falhos.
A prática profissional refere-se à forma de tratamento, a análise, que busca a autoconhecimento ou a cura, que ocorre por meio desse processo de investigação.
 DESCOBERTA DO INCOSCIENTE
Determinismo Psíquico: Não há descontinuidade na vida mental. Os processos mentais não ocorrem ao acaso. Há uma causa para cada memória revivida, cada pensamento, sentimento ou ação. 
Freud: “ qual poderia ser a causa de os pacientes esquecerem tantos fatos de sua vida interior e exterior...? Perguntava ele.
O esquecido era sempre algo penoso para o individuo e era exatamente por isso que havia esquecido, e o penoso não significava, necessariamente, sempre algo ruim, ,as podia se referir a algo bom que se perdera ou que fora intensamente desejado.
Quando Freud abando os questionamentos deixando os pacientes seguirem os cursos das suas ideias percebeu que existia forças que impediam esses conteúdos de se tornarem conscientes- RESISTÊNCIAS .
E chamou de REPRESSÃO o processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer, uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma. Esses conteúdos ‘localizam-se no INCONSCIENTE.
TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO
Em 1900, Freud apresenta a primeira concepção sobre a estrutura e o funcionamento psíquico
 São três sistemas ou instancias psíquicas: CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCIENTE
CONSCIENTE: É o sistema que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e do mundo interior. Inclui tudo o que estamos cientes num dado momento. Destaca-se o fenômeno da percepção, atenção, o raciocínio...
PRÉ-CONSCIENTE: É uma parte do inconsciente que pode tornar-se consciente com facilidade; são as porções acessíveis da memória.
INCONSCIENTE: Nele concentram-se elementos instintivos, que não são acessíveis â consciência. É constituído por conteúdos reprimidos. Esses conteúdo podem ter sido conscientes em algum momento e terem sido reprimido ou podem ser genuinamente inconscientes. Ele é um sistema regido por leis próprias de funcionamento. Por exemplo: é atemporal, não existem as noções de passado e presente.
12
A DESCOBERTA DA SEXUALIDADE INFANTIL
Freud em suas investigações descobre que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos referia-se a conflitos de ordem sexual, localizado nos primeiros anos de vida dos indivíduos, isto é, na vida infantil estavam as experiências de carácter traumático, reprimidas, que as configuravam como origem dos sintomas atuais.
Assim, Freud confirmava que as ocorrências desse período da vida deixam marcas profundas na estruturação da pessoa.
Principais descobertas :
 A função sexual existe desde o inicio da vida.
O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar a sexualidade adulta.
A Libido nas palavras de Freud é: “ a energia dos instintos sexuais “.
Fase Oral - 0 aos 18 meses /2 anos
A Principal fonte de prazer é a boca
 Sente satisfação na amamentação
 Comportamento oral incorporativo: Ingerir
Comportamento oral agressivo: Morder e Cuspir
Fase Anal - dos 18 meses/2 aos 3/4 anos
A criança passa a adquirir o controlo dos esfíncteres
A zona de maior satisfação é a região do ânus
A criança aprende que pode controlar as fezes
Fase Fálica - 3/4 a 5/6 anos
A atenção da criança volta-se para a região genital
Interesse em examinar e manipular o seu próprio órgão sexual
Comportamentos de masturbação e fantasias
Fase extremamente ligada ao complexo de Édipo (o rapaz tem um desejo inconsciente pela sua mãe, um anseio de substituir ou destruir o pai. Para reprimir este desejo sexual que sente pela mãe, o menino passa a identificar-se com o pai. O aposto ocorre para as meninas)
Período de Latência - 5/6 anos a 11/12 anos
Há um deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas como a escola, os amigos e o desporto.
Fase Genital - a partir dos 11/12 anos - puberdade
Retoma dos impulsos sexuais
A atenção vai desviar-se da masturbação para as relações heterossexuais
Perca da identidade infantil, que pouco a pouco passa a assumir uma identidade adulta.
Segunda teoria do aparelho psiquico
Entre 1920 e 1923, Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os conceitos de ID, EGO e SUPEREGO.
ID: A grosso modo, correspondente à sua noção inicial de inconsciente, seria a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade. s forças do id buscam a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade. Funcionam de acordo com o princípio do prazer, preocupadas em reduzir a tensão mediante a busca do prazer e evitando a dor
 O id contéma nossa energia psíquica básica, ou a libido, e se expressa por meio da redução de tensão. 
Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão a um nível mais tolerável. 
Para satisfazer às necessidades e manter um nível confortável de tensão, é necessário interagir com o mundo real. Por exemplo: as pessoas famintas devem ir em busca de comida, caso queiram descarregar a tensão induzida pela fome. Portanto, é necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do id e a realidade.
EGO: O ego serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade, ao contrário da paixão insistente e irracional do id.
SUPEREGO: desenvolve-se desde o inicio da vida ,quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições. Dessa forma, o comportamento é determinado inicialmente pelas ações dos pais; no entanto, uma vez formado o superego, o comportamento é determinado pelo autocontrole. 
Nesse ponto, a pessoa administra as próprias recompensas ou punições. 
Referência
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

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