Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ 2016 PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS OU COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS • É a união de todos os insumos (materiais, mão de obra,equipamentos,ferramentas) que atuam diretamente em uma atividade ou serviço. • Cada um de seus insumos apresenta um índice de consumo por unidade de serviço que, multiplicado pelo respectivo custo unitário resulta no valor do insumo para a execução da unidade daquele serviço. • O somatório de todos os valores dos insumos da composição fornece o custo unitário da atividade ou serviço. PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO INSUMOS CONSUMOS UNIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL MASSA PVA 0,70 KG 3,34 2,34 LIXA 0,40 UM 0,80 0,32 PINTOR 0,30 H 21,90 6,57 AJUDANTE 0,20 H 14,53 2,91 12,14 EMASSAMENTO DE PAREDES INTERNAS, COM DUAS DEMÃOS DE MASSA CORRIDA Á BASE DE PVA PREÇO TOTAL DA COMPOSIÇÃO Unidade m² março 2015 PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ COMPOSIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO INSUMOS CONSUMOS UNIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL ARMADOR 0,10 H AJUDANTE 0,10 H AÇO CA-50 12,50 MM 1,10 KG ARAME RECOZIDO 0,03 KG Armação estrutural Aço CA-50 12,50 mm manuseio, corte,dobra,transporte, instalação KG PREÇO TOTAL DA COMPOSIÇÃO Unidade KG PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ •COMPOSIÇÕES RELACIONAM: • Todos os insumos • Quantidade de consumo de cada insumo ( coeficiente de consumo) • Custos dos insumos componentes do serviço COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS OU COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS OU COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS –COMPOSIÇÕES SÃO FUNDAMENTADAS: • ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS • MÉTODO E NORMA CONSTRUTIVA • CONDIÇÕES LOCAIS PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS OU COMPOSIÇÕES DE PREÇOS UNITÁRIOS As composições de custos unitários em geral são obtidas por: • Apropriações de serviços feitos pela própria empresa em diversas obras • Utilização de livros e revistas técnicas tradicionais • Utilização de composições de empresas de consultorias especializadas em planej. de custos • Utilização de composições de fabricantes , fornecedores ou empreiteiros de materiais e serviços de construção PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ SEMESTRE 1 ANO 2014 PROF. MONICA ELIZABETH DARE 17 Coeficientes de Consumo Assentamento de Blocos Cerâmicos - Vedação ASSENTAMENTO DE BLOCOS CERÃMICOS Profissional: Pedreiro Média Média Área Obra Hh/m2 m2/h m2 1 0,762 1,346 11250 2 0,256 4,003 4525 3 0,573 1,866 2057 4 0,690 1,473 10700 Média 0,616 1,959 xxx Própria 0,731 1,401 xxx Empreiteiros 0,414 2,936 xxx Fonte: TCC Cláudio Cardoso jun/06 Orientação: Prof. Mônica Elizabeth Daré Unesc Coeficientes de Consumo Emboço – Massa Única SEMESTRE 1 ANO 2014 PROF. MONICA ELIZABETH DARE 18 Média Média Área Obra Hh/m2 m2/h m2 1 0,239 4,193 11250 2 0,221 4,512 4525 3 0,284 3,519 2057 4 0,245 4,090 10700 Média 0,244 4,151 xxx Fonte: TCC Cláudio Cardoso jun/06 Orientação: Prof Mônica Elizabeth Daré Unesc Emboço ùnico Profissional: Pedreiro SEMESTRE 1 ANO 2014 PROF. MONICA ELIZABETH DARE 19 APROPRIAÇÃO DE INSUMOS DE MÃO-DE-OBRA PARA OS PROCESSOS DE EXECUÇÃO DE ARMADURAS, FÔRMAS E CONCRETAGEM DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS EM UMA EDIFICAÇÃO VERTICAL Geovani de Costa (1), Mônica Elizabeth Daré (2) UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)engeovani@yahoo.com.br, (2)m.dare@terra.com.br SEMESTRE 1 ANO 2014 PROF. MONICA ELIZABETH DARE 20 TABELA 1 : Razão Unitária de Produção (RUP) da mão-de-obra consumida na fabricação das fôrmas para laje, vigas e pilares por volume (m³) de concreto FÔRMA Pavimento = 5º e 6º Tipo Elemento Volume Oficial Ajudante Hh RUP,cicl (Hh/m³) Estrutural (m³) Hh % Total Hh Hh % Total HhTotais Oficial Ajudante Equipe Global Laje + Viga 334 1709 58 1230 42 2939 5,12 3,68 8,80 Pilar 52 746 67 368 33 1114 14,35 7,08 21,42 Laje+Viga+Pilar 386 2455 61 1598 39 4053 6,36 4,14 10,50 Geovani de Costa (1), Mônica Elizabeth Daré (2) UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)engeovani@yahoo.com.br, (2)m.dare@terra.com.br SEMESTRE 1 ANO 2014 PROF. MONICA ELIZABETH DARE 21 TABELA 2: Razão Unitária de Produção (RUP) da mão-de-obra consumida na fabricação das fôrmas para laje, vigas e pilares por área (m²) de fôrmas FÔRMA Pavimento = 5º e 6º Tipo Elemento Área Oficial Ajudante Hh RUP,cicl (Hh/m²) Estrutural (m²) Hh % Total Hh Hh % Total HhTotais Oficial Ajudante Equipe Global Laje + Viga 2625 1709 58 1230 42 2939 0,65 0,47 1,12 Pilar 691 746 67 368 33 1114 1,08 0,53 1,61 Laje+Viga+Pilar 3316 2455 61 1598 39 4053 0,74 0,48 1,22 Geovani de Costa (1), Mônica Elizabeth Daré (2) UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)engeovani@yahoo.com.br, (2)m.dare@terra.com.br SEMESTRE 1 ANO 2014 PROF. MONICA ELIZABETH DARE 22 TABELA 5: Razão Unitária de Produção (RUP) da mão-de-obra consumida na fabricação das armaduras para laje, vigas e pilares por quantidade (Kg) de aço ARMADURA Pavimento = 5º e 6º Tipo Elemento Aço Oficial Ajudante Hh RUP,cicl (Hh/Kg) Estrutural (Kg) Hh % Total Hh Hh % Total HhTotais Oficial Ajudante Equipe Global Laje 16.812 978 66 499 34 1477 0,06 0,03 0,09 Viga 3.752 613 79 163 21 776 0,16 0,04 0,21 Pilar 3.892 416 80 104 20 520 0,11 0,03 0,13 Laje+Viga+Pilar 24.457 2007 72 766 28 2773 0,08 0,03 0,11 Geovani de Costa (1), Mônica Elizabeth Daré (2) UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)engeovani@yahoo.com.br, (2)m.dare@terra.com.br SEMESTRE 1 ANO 2014 PROF. MONICA ELIZABETH DARE 23 TABELA 4: Razão Unitária de Produção (RUP) da mão-de-obra consumida na fabricação das armaduras para laje, vigas e pilares por volume (m³) de concreto. ARMADURA Pavimento = 5º e 6º Tipo Elemento Volume Oficial Ajudante Hh RUP,cicl (Hh/m³) Estrutural (m³) Hh % Total Hh Hh % Total Hh Totais Oficial Ajudante Equipe Global Laje+Vigas 334 1591 71 662 29 2253 4,76 1,98 6,75 Pilar 52 416 80 104 20 520 8,00 2,00 10,00 Laje+Viga+Pilar 386 2007 72 766 28 2773 5,20 1,98 7,18 Geovani de Costa (1), Mônica Elizabeth Daré (2) UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)engeovani@yahoo.com.br, (2)m.dare@terra.com.br SEMESTRE 1 ANO 2014 PROF. MONICA ELIZABETH DARE 24 TABELA 7: Razão Unitária de Produção (RUP) da mão-de-obra consumida na concretagem das laje, vigas e pilares por volume ( m³) de concreto CONCRETAGEM Pavimento = 5º e 6º Tipo Elemento Volume Oficial Ajudante Hh RUP,cicl (Hh/m³) Estrutural (m³) Hh % Total Hh Hh % Total HhTotais Oficial Ajudante Equipe Global Laje+Vigas 334 113 37 190 63 303 0,34 0,57 0,91 Pilar 52 42,9 32 90,9 68 134 0,82 1,75 2,57 Laje+Viga+Pilar 386 156 36 281 64 437 0,40 0,73 1,13 Geovani de Costa (1), Mônica Elizabeth Daré (2) UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)engeovani@yahoo.com.br, (2)m.dare@terra.com.br CADASTRO DE INSUMO • É conveniente identificar os insumos e subdividi-los em grupos e subgrupos. O cadastro devera conter: • nome sintético do insumo (nomenclatura padrão) • código de referência• unidade de preço unitário • data de atualização • código do fornecedor PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ CADASTRO DE FORNECEDOR �Deverá conter: • o código do fornecedor, • o nome do fornecedor, • identificação do fornecedor, • endereços de contato, • insumos fornecidos, • critérios de homologação, • status de homologação. PROF.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • DIAS, PAULO R. V..Engenharia de Custos – Uma Metodologia de Orçamentação para Obras Civis. • SILVA, MOZART B. DA. Orçamento de Obras Prof.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ Exercícios: 1)Considere a CPU abaixo expressa em Kg Prof.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ INSUMOS CONSUMOS UNIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL ARMADOR 0,10 H AJUDANTE 0,10 H AÇO CA-50 12,50 MM 1,10 KG ARAME RECOZIDO 0,03 KG Armação estrutural Aço CA-50 12,50 mm manuseio, corte,dobra,transporte, instalação KG PREÇO TOTAL DA COMPOSIÇÃO Exercícios (continuação ex.1) a)Qual o grupo de insumo que em termo de custos mais impacta no custo total direto do serviço? b)Qual o insumo que em termo de custos mais impacta no custo total direto do serviço? c) Se tivéssemos a relação de 0,5 ajudante para cada profissional, qual o valor unitário final deste serviço? d) Se a empresa tiver uma perda no aço de 15% qual o valor unitário final deste serviço? e) Em um negociação o fornecedor oferece à empresa um desconto de 5% no aço ou fornecimento gratuito do arame recozido. Considerando os custos qual a melhor alternativa para a empresa? d) Para a determinação do custo unitário deste serviço deve-se considerar as Leis e Encargos Sociais? Por quê? Prof.ª MÔNICA ELIZABETH DARÉ
Compartilhar