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Mecanismos e parâmetros de transporte de poluentes no solo

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Introdução 
Para Guilherme (2004) A capacidade do poluente de causar efeitos adversos é uma característica intrínseca e representa um risco potencial ou perigo, que, em conjunto com a exposição do indivíduo ou órgão ao poluente, resulta no risco propriamente dito. Assim, a conjugação de perigo mais exposição ao contaminante origina o risco ambiental ou à saúde humana.
De acordo com Merten et. Al. (2002) A ocupação e uso do solo pelas atividades agropecuárias alteram sensivelmente os processos biológicos, físicos e químicos dos sistemas naturais. Estas alterações ocorridas em uma bacia hidrográfica podem ser avaliadas através do monitoramento da qualidade da água. Por meio do ciclo hidrológico, as chuvas precipitadas sobre as vertentes irão formar o deflúvio (escoamento) superficial que irá carrear sedimentos e poluentes para a rede de drenagem.
Segundo Silva, Griebeler e Borges (2005) Os solos apresentam diferentes capacidades de retenção de elementos orgânicos e inorgânicos. A retenção e a movimentação de elementos solúveis são determinadas pela textura e porosidade do solo e pela característica de cada superfície coloidal, a qual influenciará na solubilidade e troca de íons por processos de adsorção-dessorção, devido à complexação e reação redox dos elementos ativos na solução do solo, sendo que essas propriedades são fortemente influenciadas pela quantidade de matéria orgânica existente e pela drenagem do solo.
Objetivo 
Fazer uma revisão de literatura sobre mecanismos e parâmetros de transportes de poluentes no solo.
Revisão Bibliográfica
De acordo com Correia, Langenbach, Campos (2009) Parâmetros de transporte são usualmente obtido sem laboratório por meio de colunas com solos compactados ou reconstituídos, que não simulam deforma adequada as condições naturais do material no campo, ou seja, sua estrutura e estado de tensão. Tipicamente, os parâmetros de advecção são determinados em ensaios de condutividade hidráulica, separadamente dos de difusão. Parâmetros de sorção são definidos em ensaios de batelada, utilizando amostras deformadas, em condições de fluxo nulo.
Em problemas que envolvem a previsão dos impactos de uma área de disposição de resíduos, faz-se necessário o conhecimento dos mecanismos e parâmetros de transporte de contaminantes envolvidos. A migração de contaminantes em meios porosos é governada por diversos processos. Os processos físicos envolvem os fenômenos da advecção e dispersão hidrodinâmica, enquanto os processos químicos englobam as diversas reações químicas que podem ocorrer entre a solução contaminada e o solo. 
Segundo Boscov (1997) A contaminação do solo é a principal causa da deterioração das águas subterrâneas. Os processos de contaminação no solo ocorrem lentamente e, frequentemente, sem consequências trágicas imediatas, porém em longo prazo, podem ter efeitos sérios e possivelmente irreversíveis. Os contaminantes podem ter sido produzidos no estado líquido (efluentes) ou resultarem da degradação ou percolação de águas pluviais por resíduos sólidos (chorume ou percolado). Para o aperfeiçoamento do projeto de disposição de resíduos, torna-se cada vez mais importante entender os mecanismos fundamentais de transporte de poluentes em solos.
Os processos de acumulação e transporte de contaminantes através do solo dependem da natureza do contaminante e do tipo do solo em questão. A composição e as propriedades dos resíduos são fatores significativos no desenvolvimento da interação com o substrato do solo. Se, contudo, for possível estimar as propriedades físicas e químicas mais importantes dos contaminantes e conhecer bem as características do solo, poderemos compreender melhor o seu transporte e, assim, dimensionar melhores barreiras naturais ou artificiais para áreas contaminadas ou para futuras áreas de disposição do resíduo.
Para Yong (1973) Durante o transporte de contaminantes através do solo, os seguintes processos devem ser controlados: (1) quantidade de contaminantes transportados em um tempo qualquer através de uma região de controle particular; (2) atenuação da concentração através da adsorção e processos de dessorção; (3) razão e extensão da propagação ou avanço da pluma de contaminação. A água é o agente transportador de contaminantes mais importante na obtenção e no entendimento da interação solo-água.
Edwards (2002) Acrescenta ainda que estes derramamentos ocorrem em muitas situações, tais como: vazamentos em tubulações de transporte de fluidos, acidentes envolvendo veículos de transporte de substâncias químicas, perfurações em tanques de armazenamento de combustíveis, resíduos depositados sobre o terreno natural a mercê de chuvas, disposição indevida de resíduos em aterros onde não há impermeabilização adequada do solo, entre outras situações.
Considerações finais 
O transporte de poluentes no solo pode ser influenciado por alterações em três variáveis: o solo, o poluente e o meio ambiente. As alterações em uma dessas variáveis ocasionam modificações nas outras. As principais alterações, são: variáveis do solo - tipo de solo, mineralogia, distribuição granulométrica, estrutura do solo, capacidade de troca iônica, tipo de íons adsorvidos e tipo e teor de matéria orgânica presente; variáveis do poluente - tipo de poluente, concentração do poluente e outras substâncias presentes, densidade, viscosidade, pH, polaridade, solubilidade, demanda bioquímica de oxigênio e demanda química de oxigênio; variáveis do ambiente - condições hidrogeológicas, condições aeróbicas/anaeróbias, temperatura, microrganismos presentes, potencial de óxido-redução.
Referencias 
Comportamento da Percolação de Poluentes Hidrocarbonetos em Função da Textura do Solo. Disponíveis em: < http://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2014/XI-024.pdf>acessado 18 de mar. de 2018.
Análise teórico-experimental da dispersão de poluentes líquidos em solos: Disponíveis em: < https://www.researchgate.net/publication/239527426_Analise_teorico-experimental_da_dispersao_de_poluentes_liquidos_em_solos> acessado 18 de mar. de 2018.
Biorremediação de solos contaminados com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Disponíveis em: < http://www.scielo.br/pdf/%0D/cr/v37n4/a49v37n4.pdf> acessado 18 de mar. de 2018.

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