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RESUMO DE DIREITO DO TRABALHO

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RESUMO DE DIREITO DO TRABALHO
1ª Parte
INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO
Conceito de Direito do Trabalho: é o ramo da ciência do direito que tem por objeto as normas, as instituições jurídicas e os princípios que disciplinam as relações de trabalho subordinado, determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade.
Natureza do Direito do Trabalho: as normas do Direito do Trabalho pertencem ao direito privado (as referentes ao contrato de trabalho) e ao direito público (as referentes ao processo trabalhista).
Origem e evolução histórica do Direito do Trabalho no Brasil: abolida a escravidão, em 1888, os trabalhadores nas indústrias emergentes, muitos deles imigrantes, com tradição sindicalista européia, passaram a exigir medidas de proteção legal; até cerca de 1920, a ação dos anarquistas repercutiu fortemente no movimento trabalhista; as primeiras normas jurídicas sobre sindicato são do início do século XX; o CC de 1916 dispunha sobre locação de serviços, e é considerado o antecedente histórico do contrato individual de trabalho na legislação posterior; na década de 30, com a política trabalhista de Getúlio Vargas, influenciada pelo modelo corporativista italiano, reestruturou-se a ordem jurídica trabalhista no Brasil.
Concepção autotutelar do Direito do Trabalho: consiste na idéia que a tutela jurídica do trabalhador deve ser efetuada, concomitantemente, pelo Estado, e pelos próprios trabalhadores.
Sistemas de relações de trabalho: há mais de um ângulo de classificação dos sistemas de relações de trabalho, alterando-se de acordo com o critério adotado, dentre outros os critérios políticos-econômicos e os jurídico-normativos, o primeiro partindo da concepção política que preside o sistema e o segundo das fontes formais e das normas jurídicas trabalhistas.
Plurarismo jurídico do Direito Trabalho: nem todo o direito é elaborado pelo Estado, coexistindo, ao lado do direito estatal, um conjunto de normas jurídicas criadas pelos particulares entre si, toleradas pelo Estado, daí resultando um ordenamento misto, com normas estatais e não estatais; há um direito estatal e um direito profissional convivendo, formando um complexo de normas jurídicas que se combinam segundo uma hierarquia própria de aplicação, basicamente apoiada no princípio da prevalência da norma que resultar em maiores benefícios para o trabalhador, expressando-se como o princípio da norma favorável.
Fontes do Direito
Material - São os fatores sociais, políticos, filosóficos, econômicos, etc., que influenciam a formação do direito material - Em resumo, a fonte material de Direito do Trabalho é a ebulição social, política e econômica que influencia de forma direta ou indireta na confecção, transformação ou formação de uma norma jurídica. (Fatos Sociais – Histórico, Econômico e Psicológico)
Formal - Autônomas e Heterônoma
Heterônoma - são aquelas em que não há participação direta dos interessados na sua confecção, emanadas, em regra, pelo Estado, sendo exigidas por um agente externo.
Exemplos: Constituição Federal, Leis, Súmulas Vinculantes, Sentença Arbitral Coletiva, etc.
Autônomas - Nestes casos, diferentemente das fontes anteriores, não há a imposição por parte de um TERCEIRO ou agente EXTERNO. Os destinatários participam diretamente da produção das regras jurídicas, sendo estas emanadas de suas próprias vontades, inexistindo a intervenção estatal.
Exemplo: Acordo Coletivo (sindicato profissional + empresa), Convenção Coletiva (sindicato profissional + sindicato da categoria econômica), costume, etc.
O princípio da proteção ao trabalhador – Responsável pela proteção da parte mais fraca da relação de trabalho, o trabalhador. (Art.444, CLT) 
O princípio da norma mais favorável – A interpretação das normas do direito do trabalho sempre será em favor do empregado e as vantagens que já tiverem sido conquistadas pelo empregado não mais podem ser modificadas para pior.
(Art. 620, CLT)
Princípio da Condições mais favoráveis – só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento (Súmula 51, TST e Art. 468, CLT)
O princípio da primazia da realidade – Vale a realidade dos fatos e não o que tiver sido escrito, ou seja, mais vale o que o empregado conseguir provar na justiça do trabalho, e as testemunhas são uma parte importante desse processo perante a justiça trabalhista, do que os documentos apresentados pelo empregador.
Princípio da continuidade da relação de emprego – O contrato de trabalho terá validade por tempo indeterminado. O ônus de provar o término do contrato de trabalho é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. (Art. 10º e 448, CLT)
O princípio de Inalterabilidade Contratual Lesiva (Inpejus) – A justiça trabalhista não admite fraude e não reconhece os atos praticados que estejam em desacordo com o direito do trabalho. É como se esses atos simulados não houvessem existido. (Art. 468, CLT)
Princípio da Irredutibilidade Salarial – salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. (Art. 7, VI, CF/88)
O princípio da irrenunciabilidade dos direitos – Os direitos do trabalhador são irrenunciáveis, ou seja, ele não pode abrir mão de direitos que são seus de acordo com as leis trabalhistas. Não se admite que o trabalhador renuncie a direitos trabalhistas. Se ocorrer, não terá validade alguma esse ato. A renúncia a qualquer direito trabalhista é nula, e serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos do direito do trabalho. (Art. 9º, CLT)
Princípio da intangibilidade salarial – É proibido ao empregador efetuar descontos no salário do empregado. Este princípio visa proteger o salário do trabalhador, é o princípio da irredutibilidade do salário. (Art. 462, CLT)
Relação de Trabalho (Gênero) x Relação de Emprego (Espécie)
Relação de Trabalho - A relação jurídica de natureza contratual entre o trabalhador e aquele para quem presta serviço, tendo como objeto o trabalho remunerado em suas diferentes formas espécies de gênero Relação de trabalho, e caracterizado pela conjugação dos elementos do Art. 3º, CLT.
Empregado é a pessoa física que presta pessoalmente a outrem serviços não eventuais, subordinados e assalariados. “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário” (CLT, art. 3º).
Requisitos legais do conceito: 
a) pessoa física: empregado é pessoa física e natural;
b) continuidade: empregado é um trabalhador não eventual; 
c) subordinação: empregado é um trabalhador cuja atividade é exercida sob dependência; 
d) salário: empregado é um trabalhador assalariado, portanto, alguém que, pelo serviço que presta, recebe uma retribuição; 
e) pessoalidade: empregado é um trabalhador que presta pessoalmente os serviços.
Diferença entre empregado e trabalhador autônomo: o elemento fundamental que os distingue é a subordinação; empregado é trabalhador subordinado; autônomo trabalha sem subordinação; para alguns, autônomo é quem trabalha por conta própria e subordinado é quem trabalha por conta alheia; outros sustentam que a distinção será efetuada verificando-se quem suporta os riscos da atividade; se os riscos forem suportados pelo trabalhador, ele será autônomo.
Diferença entre empregado e trabalhador eventual: há mais de uma teoria que procura explicar essa diferença: Teoria do evento, segundo a qual eventual é o trabalhador admitido numa empresa para um determinado evento; dos fins da empresa, para qual eventual é o trabalhador que vai desenvolver numa empresa serviços não coincidentes com os seus fins normais; da descontinuidade, segundo a qual eventual é o trabalhador ocasional, esporádico, que trabalha de vez em quando; da fixação, segundo a qual eventual é o trabalhador que não se fixa a uma fonte de trabalho; a fixação é jurídica.Trabalhador avulso: são características do trabalho avulso a intermediação do sindicato do trabalhador na colocação da mão-de-obra, a curta duração do serviço prestado a um beneficiado e a remuneração paga basicamente em forma de rateio procedido pelo sindicato; pela CF/88, art. 7º XXXIV, foi igualado ao trabalhador com vínculo empregatício. (Portuário ou Estivador – Lei nº 8.630/93)
Aprendiz Profissional: surge da relação jurídica desenvolvida na empresa, visando à formação de mão-de-obra, em que a lei admite a admissão de menores, observadas certas formalidades, para que prestem serviços remunerados recebendo formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento, físico, psíquico e moral a CLT (art. 428 e 433) define aprendiz como o menor de 14 a 24 anos. Prazo = 2 anos e, se Portador de Deficiência sem limite. 
Trabalhador temporário: é aquele que prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário de serviços (art. 2º, da Lei 6.019/74); completa-se com outro conceito da mesma lei (art. 4º), que diz: compreende-se como empresa de trabalho temporário a pessoa física ou jurídica urbana, cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores devidamente qualificados, por elas remunerados e assistidos. Prazo = 3 a 6 meses
Empregado doméstico: é qualquer pessoa física que presta serviços contínuos a um
ou mais empregadores, em suas residências, de forma não-eventual, contínua, subordinada, individual e mediante renumeração, sem fins lucrativos (Lei nº 150/2015 – mais de 2 vezes)
Empregado rural: é o trabalhador que presta serviços em propriedade rural, continuadamente e mediante subordinação ao empregador, assim entendida, toda pessoa que exerce atividade agro-econômica; o contrato de trabalho rural pode ter duração determinada e indeterminada; são admitidos contratos de safra; seus direitos que já eram praticamente igualados aos do urbano, pela Lei nº 5.889/73, foram pela CF/88 totalmente equiparados
Cooperado – Cooperaiva de trabalho (Lei nº 5764/71)
Estagiário: não é empregado; não tem os direitos previstos na CLT aplicáveis às relações de emprego. (Lei nº 11.788/08, Art. 3º – Qualificação profissional).
Sujeito da relação de empregado
Empregado - considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência dele e mediante salários” (art. 3º, CLT). 
- Subordinação;
- Habitualidade;
- Onerosidade;
- Pessoa Física; e
- Personalidade.
Proibição de Distinção entre trabalhos(Art. 7º, XXXII, CF/88 – Princípio da Isonomia):
- Manual;
- Técnico; e
- Intelectual.
OBS: Existem vários trabalhadores intelectuais com legislação própria.
Ex.: Lei nº 8906/94 – Advogados, Professor – Art. 317/324, CLT.
Empregados em Domicílio ou à Distância. (Art. 6º, CLT e Súmula 428, TST)
Ex. Representantes comerciais.
Empregador - O conceito de empregador assenta sobre o art. 2º, pelo qual se considera empregador “a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação do serviço.
Altos empregados – ocupantes de cargos de confiança – Poderes de Gestão
-Admite
- Assalaria
- Dirige a Prestação Pessoal de Serviço
Art. 62, III e PU, CLT exigência de gratificações de função;
Bancários - Art. 224, 2º, CLT – Gratificação não inferior a 1/3 do salário
Súmula 102 e 257, TST.
Ex.: Diretores, Administradores (CEO), Gerentes com amplos poderes.
Efeitos - Não há rebaixamento na perda do cargo (Art. 468, Parágrafo Único, CLT)
	- Não pode suprimir a gratificação após 10 anos no cargo. (Súmula 372, TST – Princípio da Estabilidade Financeira).
Empregados Eleitos Diretores de Sociedade Anônima (AS) – Súmula 269, TST
Respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando tempo de serviço desse período, salvo permanece vínculo relação jurídica inerente à relação de emprego.
Empresa individual
	A empresa individual ou empresário individual também pode ser considerado microempresa, com a diferença de que não há sociedade e, portanto, não há contrato social. Esse tipo é ideal para algumas atividades, em particular no campo de prestação de serviços onde o profissional pode exercer individualmente a atividade sem precisar estabelecer uma sociedade limitada com outra pessoa.
Sociedade em nome coletivo
	É constituída necessariamente por pessoas físicas. Há igualdade entre os seus sócios, que respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
	A administração da sociedade cabe exclusivamente aos sócios, sendo vedada a nomeação de terceiros para tal função. Seu nome comercial obrigatório é firma ou razão social, composta pelo nome de qualquer sócio, acompanhado da expressão & CIA.
Empregador por equiparação – Profissionais Liberais, Instituições beneficentes, Associação Recreativa, Instituição sem fins lucrativos. (Art. 2º, §1º, CLT)
Grupo Econômico - é necessário haver relação de dominação entre as empresas integrantes do grupo econômico para que este esteja configurado, o que pressupõe a existência de uma empresa controladora e uma, ou algumas, empresas controladas. (Art. 2º, §2º, CLT)
Corrente da Solidariedade Ativa e Passiva(Responsabilidade Solidaria), a mesma sustenta que, além da solidariedade passiva, nos termos expostos acima, há também a solidariedade ativa entre as empresas do grupo. Isso significa que o grupo econômico é o empregador único, ou seja, empregador não é somente a empresa que contratou, mas o grupo. Sendo assim, todas as empresas do grupo atuam ativamente no contrato de trabalho.
Sucessão de Empregadores – Princípio da Continuidade de Relação de Trabalho – (Art. 10º e 440, CLT).
- Empregadores que sucede, são responsáveis pelos empregados;
- Readmissão – 6 meses após.
- IPC: Exceção na RECUPERAÇÃO JUDICIAL – Art. 141, II, Lei nº 11.101/05. – Não se aplica sucessão.
Responsabilidade Subsidiária (Tomadores de Serviços – Responsabilidade de ambos - Público e Privado)
- Primeiro deve se esgotar em uma empresa.
Terceirização Lícita – Súmula 331, II e III, TST – Não pode contratar para atividade fim da empresa.
Requisitos - Ausência de subordinação direta entre Empregado e Tomador
	- Atividades meio do tomador dos serviços.
Obs.: Exceção do Trabalho temporário (Lei nº 6019/74, 2º (Atividade FIM)
- Responsabilidade Exclusiva do Tomador.
- Exceto se for Administração Pública, Direta/Indireta e Fundacional.
Contrato Individual de Trabalho - É o acordo tácito ou expresso correspondente a relação de emprego. (Art. 442, CLT).
Conceito
Uma pessoa física se obrigar a realizar atos, executar obras ou prestar serviços para outra e sob dependência desta, durante um período determinado ou indeterminado de tempo, mediante o pagamento de uma remuneração; quanto à relação de emprego, dar-se-á quando uma pessoa realizar atos, executar obras ou prestar serviços para outra, sob dependência desta, em forma voluntária e mediante o pagamento de uma remuneração, qualquer que seja o ato que lhe dê origem.
Natureza Jurídica (Contratualista x AntiContratualista)
Contratualismo, é a teoria que considera a relação entre empregado e empregador um contrato; o seu fundamento reside numa tese; a vontade das partes é a causa insubstituível e única que pode constituir o vínculo jurídico.
Anticontratualismo, ao contrário, sustenta que a empresa é uma instituição, na qual há uma situação estatutária e não contratual; o estatuto prevê as condições de trabalho, que são prestadas sob a autoridade do empregador, que é detentor do poder disciplinar; a Lei Brasileira define a relação entre empregado e empregador como um contrato, mas afirma que o contrato corresponde a uma relação de emprego (CLT, art. 442). 
* o contrato de trabalho é contrato de direito privado, consensual, sinalagmático (perfeito), comutativo, de trato sucessivo,oneroso e, regra geral, do tipo dos contratos de adesão.
Quanto a Morfologia - Art. 443, CLT
Quanto à forma: 
Verbal - contrato de trabalho sem devido registro no início do pacto;
Forma - contrato devidamente registrado (CT assinada);
Expresso - cláusulas, direitos e obrigações previstas em contrato; e 
Tácito – prestação de serviços contínuos e sem registro, sem oposição do empregador.
Quanto à duração: 
Há contratos por prazo indeterminado e contratos por prazo determinado. (Art. 443, §2º, CLT); 
- A diferença entre ambos depende simplesmente de ver se na sua formação as partes ajustaram ou não o seu termo final; se houve o ajuste o quanto ao termo final, o contrato será por prazo determinado; a forma comum é o contrato por prazo indeterminado. 
Obs.: Existem contratos específicos que a Lei exige que seja expresso e formal como o Menor Aprendiz, atleta de futebol e contratos temporários.
Quanto as características de contrato:
- Bilateral ou sinalagmático: envolve obrigações para ambas as partes. O empregado está obrigado a prestar serviços, o empregador pagar salário;
- Consensual (artigo 443, ‘CAPUT’, CLT): não há forma especial para o contrato de trabalho, podendo ser celebrado de forma tácita ou expressa, conforme o artigo 443, “caput” CLT;
-Trato sucessivo: continuidade no tempo, ou seja, não se esgota em um único ato, como contrato de compra e venda. Na relação de trabalho há um débito permanente, uma parte em prestar serviços e outra em pagar salário;

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