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Prática Oral em Língua Inglesa

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Prática Oral em Língua Inglesa
Aula 1
Muito tem sido falado e discutido a respeito da habilidade de fala (speaking). Por isso, o propósito dessa disciplina é auxiliá-lo como aluno e futuro professor de inglês de maneira que você se torne mais consciente sobre o papel dessa habilidade no processo de ensino-aprendizagem.
Para tornar-nos fluentes em uma língua, temos à disposição quatro habilidades comunicativas, a saber: compreensão auditiva – listening; leitura – reading; escrita – writing; fala – speaking.
Segundo Widdowson (1998), o conceito de habilidade pode ser associado a treino, já que exigirá um determinado nível de desempenho. Outros apontam as habilidades como destrezas que requerem uma prática específica.
Vamos procurar exemplificar:
Quando aprendemos a andar de bicicleta, nos deparamos com a dificuldade de adquirir várias habilidades para nos tornarmos um bom ciclista. Temos de dominar nosso equilíbrio, direção, o equipamento em si, e adicionalmente, levar em consideração o entorno, o trânsito e as condições da estrada. Depois de bastante prática, finalmente conseguimos desenvolver tudo isso naturalmente.
Podemos concluir então que habilidades fazem parte de nossa vida. No que tange à comunicação, elas também estão lá, procurando nos auxiliar a completar nossas tarefas... As habilidades comunicativas são estratégias inerentes ao ser humano, as quais requerem uma manifestação receptiva (e.g. leitura, compreensão auditiva) ou produtiva (escrita e fala) de aspectos linguísticos dado um propósito real de comunicação.
O foco em uma determinada habilidade comunicativa geralmente parte da necessidade e objetivo do aprendiz: falar, escrever, ler textos acadêmicos, etc. O fato é que sem praticar nenhuma dessas habilidades, você não irá muito longe...
Talvez a habilidade oral exerça muita influência e provoque tantos desafios por ser a única que exija uma interação ao vivo, pessoal (a não ser que você goste de falar consigo mesmo – o que pode ser perigoso...). 
Mas, afinal, o que é a habilidade oral?
Speaking é uma habilidade ‘produtiva’ oral que envolve mais do que apenas pronunciar palavras.
Muitos alunos brasileiros de inglês como língua estrangeira a consideram como a ‘medida do saber’ de uma língua. Eles igualam a fluência à capacidade de manter uma conversação. Por isso a consideram a mais essencial das quatro habilidades de comunicação. No entanto, paralelamente, muitos afirmam que compreendem inglês, mas não se sentem confiantes o suficiente para iniciar ou manter uma conversação. 
Em geral, as razões para isso são:
A constante tentativa de querer traduzir do português para o inglês;
bloqueio devido à timidez, inibição, ansiedade; 
sensação de medo de cometer erros;
a crença de que não possui vocabulário ativo suficiente;
falta de motivação;
falta de prática de habilidade oral, até mesmo em sala de aula.
O que fazer então?
Primeiramente, há que se dizer que as pesquisas apontam para a necessidade de se reconhecer o fato de que esta habilidade envolve três áreas de conhecimento:
Mecânico (pronúncia, gramática e vocabulário): o uso de palavras certas na ordem certa com a pronúncia correta.
Funções (transação e interação): saber quando a clareza da mensagem precisa ser essencial (troca de informações) e quando a compreensão detalhada não é necessária (interações do cotidiano).
Regras sociais e culturais (tomada de turno, momento para pausas, papel social dos interlocutores): compreensão de quem está falando com quem, sobre o quê, por quê e em que contexto.
Partindo desse entendimento, torna-se de fundamental importância que você queira ser ajudado como aprendiz de língua estrangeira e que professores auxiliem seus alunos a desenvolverem esses conhecimentos. 
Mas de que maneira? Vamos realizar uma atividade para iniciar nossa descoberta...
Colocando de lado características pessoais e sentimentos nesse primeiro momento, a primeira resposta que surge diante de tal pergunta seria: promovendo a prática. Ou seja, o professor de inglês deve sempre promover diferentes formas de prática oral autêntica que preparem os alunos para situações comunicativas coerentes com a realidade (real life). Essas situações gradualmente desenvolverão a habilidade de se produzir uma gramática internalizada correta (accuracy), vocabulário e construção de frases coerentes acompanhadas de uma pronúncia inteligível.
SIM, É POR ISSO QUE É UM DESAFIO!
Mas, antes de sugerirmos algumas dicas e atividades, ainda devemos compreender alguns detalhes como as situações de aprendizagem em que a comunicação oral está envolvida e estratégias disponíveis.
A princípio, podemos dizer que há três tipos de situações comunicativas orais em que podemos nos encontrar:
Interacional: As que incluem conversações face a face, ao telefone ou via internet. Neste tipo de situação, temos a chance de perguntar, solicitar esclarecimentos, repetições, procurando adequar a velocidade e volume de voz.
Parcialmente interacional: As que incluem palestras ao vivo para um público, apresentações de trabalhos acadêmicos, atos de fala em que o público não interrompe o discurso embora o palestrante possa vê-lo e julgar suas expressões faciais para checar a compreensão.
Não interacional: As poucas situações em que podemos, por exemplo, gravar uma fala para ser exibida em programa de TV, rádio ou internet (o que gerará posteriormente uma situação no mínimo parcialmente interacional).
A esta altura, você deve estar pensando: 
Nossa! Que processo complicado! Se depender de tudo isso nunca serei fluente em inglês!
Calma! Essas estratégias servem apenas para nos informar a trajetória ideal. Ao longo do caminho, certamente nos depararemos com ‘aqueles’ empecilhos... Paciência pode ser a palavra chave! Ou seja, nada que a prática cotidiana não resolva!
Sim! Como aprendizes de inglês e futuros professores, precisamos de práticas que nos levem a esses objetivos e situações.
Principalmente para os iniciantes, a tarefa parece demasiadamente desafiadora para professores e alunos. Comumente vemos escolas de línguas utilizando-se de vários métodos e técnicas de prática de produção oral e nos perguntamos: Quem está mais certo ou adequado? Repetições em grupo e individuais são válidas? Drills? Memorizações? Ou só devemos usar trabalho em par? Ou em grupo?
Apesar de não corresponderem à comunicação propriamente dita e não permanecerem muito tempo na memória, as tradicionais repetições, drills e memorizações constituem um pontapé inicial na implementação de formas linguísticas básicas aos iniciantes.
ENTÃO, COMO PROMOVER A FLUÊNCIA?
Você já deve estar pensando: “Haja paciência! É tão complexo assim?”
Nem tanto. Mas enquanto aprendiz e futuro professor você deve conhecer o assunto a fundo. Não é tão absurdo como pode estar pensando... Tampouco é tão simples como a maioria dos brasileiros costuma salientar.
Mas os esforços são apenas do professor?
Não! O aprendiz, mais do que ninguém, deve promover esforços nesse sentido. Ora, você se conhece mais do que qualquer pessoa. Você sabe se é tímido, se tem compulsão por tradução, se é perfeccionista e tem medo de errar, se não tem valorizado a prática da oralidade... Então, reflita sobre suas dificuldades e atitudes. O que tem feito para se aperfeiçoar (improve)?
Então, você pode estar se perguntando: 
“Como? Eu nem sei por onde começar”!
Fingindo acreditar em tal afirmação, diante de um mundo tão virtual e globalizado, a seguir apresentamos algumas humildes sugestões para você enquanto aprendiz se beneficiar mais dessa habilidade comunicativa:
Procure (e encontre!) oportunidades para falar inglês. Onde você menos esperar, elas estarão lá!
Na escola ou curso, fale com seu professor e colegas de classe APENAS EM INGLÊS. 
Participe tão ativamente quanto possível das aulas. Seja respondendo ao professor, realizando leituras e exercícios, interagindo com seus colegas em par ou em grupo, FALE EM INGLÊS o máximo possível!
Não dê a mínima para seus erros. Um dia eles desaparecerão. Não tenha medode falar. APENAS FALE!
Investigue a existência de clubes de conversação próximos a você. Principalmente no centro das grandes cidades há vários. Eles são gratuitos. Se não existe um próximo, INVENTE! Convide amigos na mesma situação. Procure frequentar lugares visitados por turistas, como algumas praias, shoppings, atrações turísticas. Aproxime-se dos turistas e até mesmo dos guias. Inicie uma conversa. Também é de graça!
Há boates, danceterias americanas, britânicas ou australianas em muitas cidades grandes. Pesquise, vá até lá e você verá a quantidade de pessoas falando inglês. Além de praticar o idioma, você ainda poderá conquistar amigos.
Aonde quer que vão, vocês encontrarão linguagem. Observe nomes de lojas, supermercados, produtos, propagandas, ruas, estacionamentos... Há certamente um número considerável de palavras em inglês ao redor. Ao caminhar, tome nota, pratique lendo essas palavras e números para você mesmo. Ao chegar em casa, cheque a pronúncia no dicionário. Embora isto não seja uma conversação, essa prática lhe ajudará a internalizar vocabulário e a estrutura da língua. Faça isso cada vez mais rápido! Mas não fale muito alto!
Adquira (se possível) revistas com CDs interativos, como Speak up, como também cross words. Seu vocabulário vai disparar!
Selecione uma música de que goste. Ouça palavra por palavra. Repita cada palavra para você mesmo. Depois escute a música na íntegra. Tente cantá-la. Repita cada palavra até que ela se torne automática. Volte à música e cante, cante, cante. Cante até mesmo no banheiro... Faça isso ao menos de dez em dez dias.
Selecione um DVD com um seriado de que goste. Escolha uma cena. Desta cena, separe duas frases para repetir. Repita-as até que se torne natural. Além de exercitar sua memória, você estará praticando compreensão auditiva e oralidade.
Selecione um filme favorito em DVD. Comece com a primeira cena. Repita três vezes com legenda. Depois mais três sem legenda. Posteriormente, pause a cada frase e a repita em voz alta. Cheque o vocabulário novo, a pronúncia e entonação. Repita o processo. Faça isso até o final da cena. Tente fazê-lo num prazo de uma semana. A cada semana, uma cena.
Procure sites que proporcionem o contato com a língua inglesa. Dedique-se uma hora ao menos uma vez por semana. Neste curso há várias indicações, principalmente no ícone “Aprenda Mais”. Você poderá navegar em um universo de conhecimento! Participe de chats interativos. Você poderá fazer amigos pelo mundo e praticar simultaneamente!
Essas são apenas 14 dicas, mas você pode descobrir muito mais! Se utilizar ao menos duas delas uma vez por semana, você perceberá grandes resultados! Acima de tudo, a primeira palavra em mente para se praticar uma língua estrangeira oralmente é... MOTIVAÇÃO!
Esqueça os erros e concentre-se nos acertos. Há um ditado em inglês que diz: 
"The person who never made a mistake never made anything” 
(A pessoa que nunca cometeu um erro nunca fez nada). Ou seja, se não tentarmos, nada faremos. Em qualquer área de aprendizagem, os erros fazem parte do processo. 
Pense nos seus erros como algo positivo e útil para sua aprendizagem!
Portanto, não se intimide: FALE, FALE, FALE EM INGLÊS! COMETA TODOS OS ERROS POSSÍVEIS! QUANDO PERCEBÊ-LOS, JÁ ESTARÁ PROGREDINDO! Ou quem sabe até estará fluente!
Como já dissemos, para exercitar a prática de uma habilidade, você terá de se esforçar, planejar seu tempo para desenvolver um bom trabalho – nem que seja apenas no fim de semana! Não deixe de visitar os sites recomendados, realizar pesquisas e as atividades propostas! 
Aula 2 
Bem, retomamos nosso ponto a partir da discussão das habilidades comunicativas.
A finalidade geral de um curso ou escola, no que tange à aprendizagem de inglês como língua estrangeira, é aperfeiçoar as quatro habilidades (listening, speaking, reading e writing), reforçando o conteúdo com doses de gramática, vocabulário e fonética. Embora isso seja demasiadamente importante – já falamos sobre isso na primeira aula – não é o objetivo final.
Então, qual seria o objetivo final?
O principal e final objetivo de se aprender uma língua estrangeira é se tornar capaz de usá-la. Afinal, para que estudamos inglês, por exemplo? Se uma pessoa é ótima na habilidade de escutar e falar inglês, podemos dizer que ela é ótima em inglês? Se um brasileiro lê e escreve bem em português, podemos dizer que ele é bom nesta língua?
Será tudo assim tão ‘Black and White’? 
Quem é bom na fala não deveria sê-lo na leitura, na escrita?
De acordo com estudos (PCNs, 1998), para ser considerado ‘bom’ em uma língua devemos ser capazes de utilizá-la das mais variadas formas, ou seja, se você é um bom falante, mesmo que não goste de ouvir as pessoas, você deve procurar fazê-lo ainda que minimamente. Se você gosta de escutar as pessoas, mas não gosta de ler, estará perdendo chances de se aprimorar.
Muitos aprendizes brasileiros de inglês dizem ser melhores na leitura e escrita do que na fala e compreensão auditiva. Eles conseguem ler e escrever, mas dificilmente conseguem se comunicar oralmente. Raramente conseguem se expressar com suas próprias palavras. Isso se dá em parte pelo nosso sistema de avaliação e pelos métodos de ensino aplicados. Geralmente, como alunos e professores, não podemos modificar o sistema que nos é imposto, ficamos com a responsabilidade de aperfeiçoar a metodologia, técnicas e estratégias utilizadas na aprendizagem de uma língua estrangeira.
A maioria dos professores tende a oferecer aos alunos uma gama significativa de vocabulário, gramática, dicas para isso ou para aquilo. Embora admitamos a importância de um espaço para tal estudo, devemos nos lembrar de que tudo isso de nada vale se não levarmos em consideração o uso da língua. Em outras palavras, não podemos deixar de lado o mais relevante: ensiná-los COMO ESTUDAR e USAR a língua em foco.
É nesse cenário que entra novamente o papel das habilidades comunicativas à nossa disposição. Para ensiná-los como estudar e usar uma língua, fatalmente necessitaremos dessas quatro habilidades. Na verdade, isso se dá porque, no uso da língua em contextos reais do dia a dia, necessitamos delas. Assim, elas são interdependentes, não isoladas.
A habilidade da fala, por exemplo, não pode ser ensinada separadamente. Ela usualmente está conectada à habilidade de compreensão auditiva (daqui para frente chamaremos de listening). Escutar e falar estão intimamente relacionados. Como assim?
Pense nas atividades de prática oral. Com exceção daquelas relacionadas à leitura, para que você produzisse sua fala, precisou escutar algo antes! Seja através de um trabalho em grupo, drills em sala de aula, DVD, rádio etc., você provavelmente utilizou a compreensão auditiva primeiramente e só então pôde produzir algo. Percebeu?
Já falamos que as quatro habilidades comunicativas são importantes no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira. Voltando-se mais diretamente para a habilidade - tema desta aula – podemos dizer que ela é mais amplamente utilizada no dia a dia das pessoas. 
Mas, vamos parar um pouco a nossa conversa para ter uma experiência pessoal.
Mas, então, What is Listening?
Esta habilidade envolve o processo de receber e, ao mesmo tempo, de construir significados a partir de mensagens verbais. Refere-se ao processo de escutar algo com atenção minuciosa. Uma comunicação eficaz depende necessariamente dos processos de fala e escuta.
Antes de continuarmos a discorrer sobre a compreensão auditiva, daremos uma paradinha para refletirmos um pouco sobre os verbos escutar e ouvir em língua portuguesa. Se você consultar dicionários verá que ambos têm o mesmo sentido. Por exemplo, ao consultar o site http://www.dicio.com.br/ e procurar pelo verbete ouvir, você terá como significado:
1 - Entender, perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição.
2 - Atender, escutar. 
3 - Escutar os conselhos, as razões de. (perceba que o verbo escutar aparece duas vezes).
Já para a consulta do verbo escutar, teremos:
1.v.t. Ouvir com atenção;2. Dar atenção a. /Andar indagando. 3. Perceber. 4 v.i. Prestar atenção, para ouvir alguma coisa: pode falar que eu escuto. (Do lat. auscultare).
 Essas definições, associadas ao uso indiscriminado dos dois verbos em nosso dia a dia, nos levam a crer que não há muitas diferenças entre eles.
WHAT ABOUT IN ENGLISH? HOW DOES IT WORK?
Na língua inglesa as coisas não são tão simples no que se refere a esses dois verbos. Se visitar o site www.teclasap.com.br você encontrará as seguintes definições:
HEAR exprime a ação involuntária de captar sons pelo ouvido, trata-se, portanto, de uma habilidade natural. LISTEN, por sua vez, denota esforço para se concentrar ou prestar atenção. Por esse motivo, “LISTEN” descreve uma ação voluntária.
Percebeu? Parece que a única similaridade entre ambos é o uso dos ouvidos...  Vamos exemplificar:
Você está ocupado com mil coisas a fazer, trabalhando no computador e chega um colega seu de trabalho falando algo. Embora você o esteja ouvindo, seu corpo inteiro está voltado para o trabalho e computador, seus olhos na tela, suas mãos no mouse ou teclado e seu cérebro... sabe Deus onde. Sua linguagem corporal está dizendo: “meu trabalho neste momento é mais importante do que sua fala...”
Neste caso, aplicando o conhecimento recentemente construído, podemos dizer que você estava usando apenas a habilidade implícita no verbo ‘hear’ – escutar, captar sons pelo ouvido. É o que mais fazemos no dia a dia!
De acordo com estudiosos, poucos têm a habilidade de hearing desenvolvida, refinada, moldada na ‘arte de listening’. POR QUÊ? Porque, como já dissemos, listening denota esforço para se concentrar ou prestar atenção. Uma ação voluntária!!
Para aperfeiçoar essa habilidade, sugere-se que você sempre retome a fala de seu interlocutor a fim de compreendê-la com mais segurança.  
Parece tão simples, mas não é:
De acordo com pesquisas médicas, de tudo o que escutamos, em 75% do tempo estamos distraídos, preocupados ou esquecidos. Em apenas 25% nós somos capazes de nos lembrar do que ouvimos. Sabe por quê?
Porque é preciso querer participar do processo de listening! Se não, nosso cérebro descarta a concentração
Então, pare para pensar: 
Mais de 35% de negociantes consideram a habilidade de escutar a maior estratégia para se obter sucesso. 
Entretanto, menos de 2% das pessoas têm uma educação formal com treinos de listening.
Parece tão discrepante a necessidade da realidade. Então, primeiramente entendemos que seja preciso compreender alguns pontos como:
Para realizar negociações;
• ser valorizado, reconhecido e lembrado;
• ser respeitado;
• ser compreendido;
• se sentir confortável diante de suas necessidades;
• solidificar relações pessoais e espírito de cooperatividade;
• encorajar o crescimento pessoal e a aprendizagem;
• reduzir o stress e a tensão;
• minimizar confusões ou falta de entendimento;
• dar chances ao outro de se expressar;
• demonstrar uma presença sem ansiedades;
• ser mais escutado.
Como diz um ditado em inglês, “Seek first to understand, then to be understood.”, ou seja, se queremos ser ouvidos e compreendidos, faz-se necessário que ouçamos e procuremos compreender primeiro. Se você perguntar aos alunos para proverem uma descrição de listening em uma palavra, alguns provavelmente diriam ‘escutar’. Todavia, precisamos nos recordar de que a escuta é algo físico. Listening é seguir e compreender o som – é escutar voluntariamente com alguma finalidade.
Uma boa escuta é construída em um tripé de estratégias básicas: 
Atitude
 Atenção
 Ajuste
I DON’T UNDERSTAND! HOW IS IT?
Ora, listening envolve a absorção de significados de palavras e frases pelo cérebro. Ele leva ao entendimento de fatos e ideias. Mas, ao contrário do que muitos pensam, essa habilidade exige atitude e atenção. Se não houver atenção, haverá distração. 
Ela requer concentração e atitude, ou seja, o desejar focar os pensamentos sobre um determinado problema. Uma pessoa que pratica listening com concentração estará escutando ativamente e, consequentemente, encorajando a comunicação. E, para que esta comunicação flua naturalmente, o aprendiz deve realizar constantes ajustes.
É imprescindível dizer que listening é uma habilidade importante até mesmo para professores. Muitos professores costumam falar bastante durante as aulas, o que pode prejudicar o relacionamento no processo de aprendizagem. Ao contrário, professores devem escutar seus alunos ativamente e encorajá-los a se tornar aprendizes ativos.
Sabemos que oferecer total atenção ao aluno é por vezes difícil porque o professor não dispõe de tempo para todos. Contudo, o tempo que esse profissional gasta escutando-os ativamente certamente resultará em uma aula de maior qualidade.
Sem dúvida, fica difícil para um aluno entender o material de listening de língua estrangeira se ele não dispuser de vocabulário suficiente e de certas construções gramaticais. Porém, a falta de prática ainda costuma ser a principal razão para tal dificuldade. Cerca de 43% dos aprendizes pensam que o material é sempre ‘rápido demais’ e, por isso, eles não conseguem ouvi-lo.
Muitos alunos têm seus próprios hábitos de listening. Há aqueles que tentam entender cada palavra ou frase e então encontram dificuldades quando encontram palavras desconhecidas. Outros focam na habilidade como um todo. De acordo com pesquisas em aquisição de segunda língua (ELLIS, 2000), estes aprendizes de língua estrangeira têm resultados bastante positivos ao se concentrar nos pontos mais importantes no momento do listening.
Todavia, no caso da língua estrangeira, o aprendiz limita-se a encontrá-la em locais específicos, ambientes on-line ou aulas presenciais em diversas faixas etárias. É justamente por essa razão que a sala de aula deve propiciar um ambiente agradável e favorável à prática da fala e compreensão auditiva (podemos ler e escrever sozinhos em outro lugar)/ (em inglês) Seus alunos ouvem!
Como professor, sugere-se que você conscientize seus alunos da função dessa habilidade e utilize variadas formas para estimular o interesse dos alunos. Além do mais, listening deve fazer parte de 98% da aula. Como? Naturalmente! Quando você faz perguntas sobre a lição, sobre um texto, cria discussões, checa o trabalho de casa, solicita trabalhos, propõe atividades de listening, etc. – enquanto você fala (em inglês) seus alunos ouvem!
Puxa! Já estou cansado de tanto bla-bla-blá...
I’M FED UP WITH THIS! WHAT I REALLY WANT IS TO KNOW HOW TO PRACTICE!
Essas, com certeza, são apenas algumas dicas para que você desenvolva a habilidade de listening gradual e eficazmente. Mesmo as pessoas que fazem cursos de imersão no exterior ou professores fluentes não abrem mão de tais instrumentos para se aprimorar. 
 Então? O que é que você está esperando? What are you waiting for? Você pode começar com os sites sugeridos nesta aula. Que tal?
Good practice! See you soon.
Aula 3
Aula 4
Já dissemos que as habilidades comunicativas afetam diretamente o desenvolvimento da aprendizagem de línguas. É através delas que expressamos nossos sentimentos, concepções, ideias, trocando, construindo e compartilhando conhecimentos. Por isso paramos um pouco para refletir sobre o poder da linguagem, considerando aqui palavra, gesto, imagem, os quais provocam em nós uma ação/reação interativa infinitamente.
Se parássemos para refletir sobre nossa vida desde o nosso nascimento, a quantas situações cotidianas estivemos submetidos? Certamente nos recordaremos de diversas possibilidades comunicativas... Ou seja: a comunicação estava lá desde o início e continuará até o fim.
No entanto, devemos estar atentos! A mesma linguagem pode estabelecer relações de coesão e ruptura. Além disso, somos todos diferentes (graças a Deus!). Portanto, é essencial que percebamos e aprendamos a fazer uso adequado da linguagem.
Tomemos a interação em forma de um diálogo entre duas pessoas, por exemplo. Enquanto uma fala, a outra escuta. Se alguém lhe diz: “Qualo significado de X?” ou “Posso entrar, professora?”, está provocando ações/reações que modificam o mundo a todo instante. A maioria das frases tem de ser verbalizadas (ou gesticuladas) para que isso aconteça!
Então? Perceberam como a linguagem pode ser decisiva e trazer consequências (boas ou más)?
O processo de evolução dos seres humanos levou bastante tempo ... durante este processo, a comunicação também seguiu seus passos. Tudo contribuiu para tornar nossos relacionamentos mais harmônicos hoje. Você provavelmente já ouviu essa velha frase: ninguém é uma ilha! Todos nós somos diferentes e temos diferentes gostos, desgostos e necessidades. Isso explica nossa necessidade de relacionamentos uns com os outros. É por isso que precisamos da linguagem: para expressar nosso senso e sensibilidade, usando a comunicação.
Yes! Mas não podemos nos esquecer de que, quando falamos de linguagem, a fala exerce um papel de grande dimensão e responsabilidade. When we speak, we act! 
We alter, modify the world!
Mas, nossa disciplina não é oral production?
Quando falamos com outras pessoas, fazemos proposições, compartilhamos nossas inquietações, pensamentos, sentimentos etc.
Geralmente fazemos isso de duas maneiras:
a) Propondo algo para um outro escutar;
b) Perguntando/questionando alguma coisa para alguém responder.
That’s why speaking and listening abilities are so connected. 
Falar por falar, palavras ao vento, solitárias, não têm sentido comunicativo.
Quando em um episódio apenas uma pessoa fala, ou seja, faz proposições, teremos como resultado o prevalecimento da exposição das preocupações desta pessoa, sem abrir espaço para interação ou diálogo. 
Se, ao contrário, predominarem apenas perguntas, teremos como resultado somente as dúvidas e inquietações do outro.
Dessa maneira, concluímos que há necessidade de equilíbrio entre perguntas e proposições com a participação de todos a fim de gerar uma interação proveitosa e respeitosa.
What about the oral interactions in classroom?
Mesmo. Muitas vezes parece que a necessidade de um tipo de equilíbrio nas interações em sala de aula é algo ilusório. Não é difícil para nós lembrarmos que nas muitas classes em que participamos, o protagonista do discurso é ... O PROFESSOR! This is part of the principle of the students are imediatamente aprende. Usando essa desculpa, nós professores falamos mais ...
Mas você acha que todo mundo está ouvindo o professor? Eles podem entender tudo?O que devemos fazer para promover a interação?
Ora, após a escuta de alguém, para que haja interação de fato, seja em que ambiente for, é necessário haver checagem, compartilhamento de ideias e opiniões. No caso da sala de aula, nós professores precisamos oferecer oportunidades para que os alunos dialoguem, criem novas indagações e novos significados. 
Apenas assim poderemos ajustar nossa prática a uma ação eficaz e real para nos comunicarmos com o mundo. Mas... chega de Português!
So, what to do when the speaker has a limited linguistic and cultural knowledge to take part in dialogues, especially if the learner is not in a target tongue environment? 
If you are learning English in an English-speaking country, you may take advantages of this natural environment. However, if you learn it as a foreign language in a non-native country you will need to use strategies (role-plays, listen and repeat dialogues, ask and answer questions, drills, pair work, etc) in order to build communication.
Então, o que fazer quando o falante tem um conhecimento lingüístico e cultural limitado para participar de diálogos, especialmente se o aluno não estiver em um ambiente de língua-alvo?
Se você está aprendendo inglês em um país de língua inglesa, pode aproveitar as vantagens desse ambiente natural. No entanto, se você aprender como uma língua estrangeira em um país não-nativo, você precisará usar estratégias (dramatizações, ouvir e repetir diálogos, fazer e responder perguntas, treinos, trabalho em pares, etc.) para construir comunicação.
One of the first oral interactions to provide the basis for foreign learners is upon the topic ‘Classroom Language”. Having talked about greetings, introductions and personal information in lesson 3, we will skip this part to focus more directly on useful language for interacting in class.
Uma das primeiras interações orais para fornecer a base para os alunos estrangeiros é sobre o tópico "Linguagem da Sala de Aula". Tendo falado sobre saudações, apresentações e informações pessoais na lição 3, vamos pular esta parte para nos concentrarmos mais diretamente na linguagem útil para interagir na aula.
The classroom is an opportune place for students to build relationships and confidence through dialogue. Click here to know some suggestions considered as the most used in classes.
A sala de aula é um local oportuno para os alunos construírem relacionamentos e confiança através do diálogo. Clique aqui para conhecer algumas sugestões consideradas as mais utilizadas nas aulas.
Sem dúvida, embora a linguagem envolva um grande número de possíveis interações em sala de aula, qualquer aluno deve começar construindo a linguagem peça por peça. Uma interação comum é pedir ajuda na aula. É considerado uma ferramenta valiosa para aprender uma língua estrangeira. Se você puder pedir ajuda na aula, será capaz de obter informações quando precisar ou de perguntar coisas que você não entende.
PARA TROCAR INFORMAÇÕES SOBRE MATERIAIS PESSOAIS OU DIDÁTICOS
SARAH: WOW! HOW BEAUTIFUL! WHAT’S THIS?
STEPHAN: IT’S MY BRAND-NEW CELL PHONE/ MP4 PLAYER. DID YOU LIKE IT?
SARAH: OF COURSE! WONDERFUL!
STEPHAN: THANK YOU.
ASHLEY: EXCUSE ME. ARE THESE YOUR BOOKS?
ERICA: UM… NO, NO.
MY BOOKS ARE RIGHT HERE. THANKS
SWAN: ROY! YOU FORGOT YOUR SUNGLASSES ON THE DESK.
PAMELA: OH, THANK YOU. I’M REALLY ABSENT-MINDED.
CARLOS: HEY, LOOK. UNDER THE DESK. WHAT’S THIS?
EVA: UM… THESE ARE SCISSORS*. SOMEBODY HAS FORGOTTEN THEM!
Remember: Some nouns are only plural: jeans, scissors, glasses (óculos).
TEACHER: Maria, go to the map and find North America.
MARIA: Here it is!
TEACHER : Correct. Now class, who discovered America?
CLASS : Maria!
TEACHER : Why are you late, Frank?
FRANK : Because of the sign.
TEACHER : What sign?
FRANK : The one that says, "School Ahead, Go Slow."
TEACHER: John, why are you doing your math multiplication on the floor?
JOHN : You told me to do it without using tables!
TEACHER : Glenn, how do you spell "crocodile?"
GLENN : K-R-O-K-O-D- A-I-L"
TEACHER : No, that's wrong.
GLENN : Maybe it s wrong, but you asked me how I spell it!
TEACHER : Donald, what is the chemical formula for water?
DONALD : H I J K L M N O!!
TEACHER : What are you talking about?
DONALD : Yesterday you said it's H to O!
TEACHER : Winnie, name an important thing we have today, we didn't have 10 years ago.
WINNIE : Me!
TEACHER : Goss, why do you always get so dirty?
GOSS : Well, I'm a lot closer to the ground than you are.
TEACHER : Millie, give me a sentence starting with "I."
MILLIE : I is...
TEACHER : No, Millie..... Always say, "I am."
MILLIE : All right... "I am the ninth letter of the alphabet.".
TEACHER : Can anybody give an example of COINCIDENCE?
TINO: Sir, my Mother and Father got married on the same day, same time."
TEACHER: George Washington not only chopped down his father's cherry tree, but also admitted doing it. Now, Louie, do you know why his father didn't punish him?"
LOUIS : Because George still had the ax in his hand.
TEACHER : Now, Simon, tell me frankly, do you say prayers before eating?
SIMON : No sir, I don't have to, my Mom is a good cook.
TEACHER : Clyde, your composition on "My Dog" is exactly the same as your brother's. Did you copy his?
CLYDE : No, teacher, it's the same dog!
TEACHER: Harold, what do you call a person who keeps on talking when people are no longer interested?
HAROLD : A teacher.
Aula 5
Agora pegue o livro HOT TOPICS 3 (material que você recebeu). Façaa atividade na página 15 (fazendo previsões).
Em seguida, leia os textos nas PÁGINAS 16, 17 e 18. Faça as atividades nas páginas 20, 21, 22 e 23 (sem usar o dicionário).
Depois disso, leia o texto na página 25. Faça as atividades propostas nas páginas 24 (Parte II - fazendo previsões), 26 e 27. Observe o contexto: Crime, punição e justiça.
Depois de ter feito os exercícios no livro, você deve ter sentido a necessidade de praticar o vocabulário. O contexto de "Crime e punição" pode não parecer familiar para você. Você aprendeu alguma nova palavra? Se você restar as suas dúvidas (o que é realmente possível de acordo com o seu nível de aprendizagem), você terá uma aula e, ao final da aula sobre contextos e inferências, retornará à atividade de mão de todas elas.
Ainda assim, não conseguindo compreender o texto como um todo e responder às perguntas, aí sim, sim, gravar o termo para tentar inferir como palavras que você não conseguiu reconhecer.

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